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Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva

NPOR 19 BC

CRIPTOGRAFIA E DECRIPTOGRAFIA

Ten Taveira
 Criptografar e Decriptografar uma
Mensagem aplicando diversos métodos.

CRIPTOGRAFIA E DECRIPTOGRAFIA Ten Taveira


 I – INTRODUCÃO

 II – DESENVOLVIMENTO
 Conceitos Básicos
 Preparação das mensagens
 Criptografia/Decriptografia

 III – CONCLUSÃO
 Exercícios

CRIPTOGRAFIA E DECRIPTOGRAFIA Ten Taveira


 A segurança das comunicações é a
proteção que resulta de todas as
medidas destinadas a não permitir ou
dificultar a obtenção de informes de
valor militar, procedentes das
comunicações, pelo inimigo ou por
pessoas não autorizadas.

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 A segurança das comunicações tem por
finalidade a preservação do SEGREDO,
impedindo que pessoas inidôneas obtenham
informes de valor militar que venham a ser
deduzidos de nossas comunicações, uma vez
que nenhum meio de comunicações é
absolutamente seguro. Portanto, todos eles
são suscetíveis de interceptação pelo inimigo.

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 CRIPTOGRAFIA
 Método que utiliza sistemas, processos e normas
criptotécnicas a fim de transformar o texto
inteligível de uma mensagem escrita em um texto
ininteligível (criptograma).

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 MENSAGEM
 Idéias ou sinais inteligentes, isto é, com um
significado próprio, são sintetizados no termo
mensagem, que abrange desde o mais
instantâneo impulso eletromagnético ou “bit”, até
todos os documentos, tais como instruções,
dados , ordens, partes, cartas, esboços,
fotografias, fitas gravadas, filmes, etc, enviados
por um meio de comunicação.

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 CRIPTOGRAMA
 É a mensagem cujo texto não apresenta ideia
inteligível em qualquer idioma, ou esconde o
verdadeiro sentido da ideia que apresenta.
 LETRA MORTA
 É aquela incluída no texto de uma mensagem ou
criptograma, sem nenhum valor representativo,
com a finalidade, apenas, de atender a certas
convenções criptográficas.

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 INDICADORES DE PROCESSO
 São letras usadas p/ dificultar a compreensão da
mensagem são acrescentadas no criptograma
após a mesma ser criptografada.

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 Devido às restrições de emprego do rádio,
convencionou-se a divisão de um texto
criptografado em grupos de cinco letras, para a
transmissão. Portanto , a preparação de mensagens
para serem criptografadas, também envolve a
complementação do número de letras dessa Msg.
Assim, “ANTES” de iniciarmos a criptografia de uma
Msg, devemos nos certificar de que ela tenha um
número de letras múltiplo de 05 (cinco),
acrescentando letras mortas, se for o caso.

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 DEFINIÇÃO
 Documento dinâmico, elaborado pelo O Com, que
regula, nos diversos escalões, a exploração dos
meios de Com na sua parte técnica. Essas
instruções contêm todos os elementos variáveis
necessários à exploração das comunicações e,
normalmente, são documentos CONFIDENCIAIS
e de distribuição restrita.

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 CHAVE SIMPLES
 A criptografia é baseada numa chave ( única)
preestabelecida.
 As chaves poderão ser:
▪ Numérica (ordenada ou misturada)
▪ Literal (Sempre uma chave literal será transformada em
numérica)

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Seja a seguinte mensagem:
 COTA MIKE CAPTURADA

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 Passo 1 - Contar o número de letras e
completar o texto com letras mortas (se for o
caso), a fim de permitir que a mensagem
possua um número de letras múltiplo de
cinco menos duas ( que são os indicadores de
processos).

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 Passo 2 - Consultar a IECom e retirar a chave
e o indicador de processo.
 Chave - 4-9-1-5-8-3-6-2-7
 Indicador de Processo
▪ I = 5ª LETRA 1º GRUPO
▪ W = 2ª LETRA 2º GRUPO

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 Passo 3 - Construir o quadro e inscrever a
mensagem segundo a convenção da IPCom.
 Escrever a mensagem na horizontal, da esquerda
para direita e de cima para baixo
4 9 1 5 8 3 6 2 7
C O T A M I K E C
A P T U R A D A W

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 Passo 4 - Retirar o criptograma segundo a convenção da
IPCom.
 Vertical de CIMA para BAIXO na ordem numérica crescente;
 Ao final dividir em grupos de cinco letras e colocar o Indicador
de Processos no final;
 CRIPTOGRAMA – TTEAI IWACA AUKDC WMROP
 A criptografia deverá ser feita, consultando - se as IECom ou
seu EXTRATO.
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Seja o seguinte Criptograma:
 PPDBO RVENE AOZUI XSTTT EORRM

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 Passo 1 - Em função do indicador de
processo, BV, consulta-se as IECom e retira-
se a chave e o processo usados na
criptografia.
 BV – INDICADOR DE PROCESSO Chave Simples
▪ B = 4ª Letra 1º grupo
▪ V = 2ª Letra 2º grupo
 CHAVE - 2-3-6-7-8-5-4-1

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 Passo 2 - Construir o quadro e escrever o
criptograma segundo a convenção da IPCom.
 PPDBO RVENE AOZUI XSTTT EORRM
2 3 6 7 8 5 4 1
D E S T R U A P
O N T E R I O P
R E T O M X Z -----

 Msg - DESTRUA PONTE RIO PRETO

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 CHAVE DUPLA
 A criptografia é feita, tendo como base, duas
chaves preestabelecidas. Uma na horizontal e a
outra na vertical.
 Seguir os dois primeiros passos da criptografia
chave simples

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 Passo 1 - Contar o número de letras e
completar o texto com letras mortas (se for o
caso), a fim de permitir que a mensagem
possua um número de letras múltiplo de
cinco menos duas ( que são os indicadores de
processos).

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 Passo 2 - Consultar a IECom e retirar a chave
e o indicador de processo.
 Chave
▪ Vertical: GERADOR
▪ Horizontal: 4 – 1 – 6 – 5 – 2 – 3
 Indicador de Processo
▪ A = 5ª LETRA 1º GRUPO
▪ W = 5ª LETRA 2º GRUPO

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Msg - ANULE AS CASAS EM BRANCO MSW
 Passo 3 - Retirar o criptograma segundo a convenção
 O texto em claro deverá ser inscrito na horizontal, de cima para baixo,
da esquerda para direita
 A cifra deverá ser retirada no sentido Coluna fileira, ordem numérica
crescente
---- ---- 4 1 6 5 2 3
4 G A N U L E A
3 E S C A S A S
6 R E M B R A N
1 A C O M S W ---
2 D --- ---- ---- ---- ---- ---
5 O ---- ----- ----- ----- ----- ----
7 R ----- ---- ---- ---- ---- -----
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CRIPTOGRAMA

OCNMA WAEAW SANCS AESSL RMAUB

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 Palavra - chave
 Vertical: GERADOR
 Horizontal: 4 – 1 – 6 – 5 – 2 – 3

 Indicador de Processo
 A = 5ª LETRA 1º GRUPO
 W = 5ª LETRA 2º GRUPO

 OCNMA WAEAW SANCS AESSL RMAUB

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CRIPTOGRAFIA E DECRIPTOGRAFIA Ten Taveira
 OCNMA WAEAW SANCS AESSL RMAUB

Msg - ANULE AS CASAS EM BRANCO MSW

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BRASIL, ACIMA DE TUDO!
FÉ NA MISSÃO!

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