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ve 1a apresentaao dos presuposos flostcs eda cond es hat cas que posibiltaram determin dlssmanifestasdes artis. OT ‘fo, pois, cem um intuito pare Aiditico, de divulgcto cultura: destina-se aos profesores de cole Bios, aos vestibulandos, 20s alu nos universititos de Lets, a 0 dos os aficionados de litera, © Anwoe da fico e tem como meio essioa linguagem aristica- fe claborada. Esta nossa defi presenta, de uma forma su a aurea 2 ang da ‘comosua diferente fejamos: 0 conceto de literatura "forma de conhecimento tealidade”irmaniza 2 atvida Titeatia como as outta opera 1s do espirco humano, todas ‘voltadas pata a compreensio ‘do mundo em que vivemos. Se ‘4 busca do saber € a caractrist ‘ca fundamental do ser humano, ue 0 distingue dos outros sees ue habitam o univeso, € nawu- tal que qualquer atiidade do bo ‘mo sapiens vise 20 conhecimento ‘de uma ralidade exterior ouince- | ioe, macerial ou espriual Bela radio adeva “gue se serve di figlo', esabelece: mos a diferenca especifica entre Introdugio (lia ds genes dos moviens erin « conhecimentosriico «0 co niece iefleivo ou cent to. Enquanto 0 1saf tanga tmio do pensamento especuat too dent seapéia ta obet Vario sobre os fenbmenos da a Toten sie fcr Sat Taio ana para compres dro mundo Fctice nfo sai taf, nas apenas ioreamen fe netnene 0 que sconce thumromance, uma ela deine Iau de leva, nom goss cri, € um arto a fantasia Ao autor que, elledado sobre a feldadeeisenil s mune {ev imogintio onde 0s raotes ‘eslogies so guestonados. A psomgem de fsa. € muito Mrs veda do ue a peson teal pois ea €obrigada a ocal- tar an vera enc, ses dscos mats rendito, clo Cararmavats que os saa 3 Gil reget, aque, pots fet to ds impinni, pode sbcirse pasa nds cin ssf stent ’ dade, no consrangida por pre- elo uso da “linguagem”, a literatura se diferencia das ou- teas artes, que usam um feren te melo de expreszo: a imagem fica (pineara), a imagem movel (cinema), matmore, ges ot ma Seia (sara etc Masa lin fguagem tem que ser “artista tment elaborada”, part que se Giferenie de ous aividades aque, como a pocsia, também fae {em uso da lingua humane: hiso- Tiograia,jmalismo exe. Aline fragem poeta, peo ws das fie furts de elo — que podematin Biro léxco, 4 sintaxe e a semi tia (mecapaseos, inversdes, me tafors te) —, tende a rupee os atomatismos linguistics, timalando os homens a pensar fas palavas © nos senidos que fdas exprimer, © texto liteitio, portato, lem de fanecee um prazet este fico (@ fim Iadico)€ 4 fone Imai fscinante de conhecimen- to do real. Dai a funezo socal da literatura que, 20 pat da filo- Sofa, piclogia,biologiaede ou tras céncas eartes,embora por Cainlos diferentes, induvz o ho- tem refed sobre os proble nas existencias.E por iso que ftividade iterdia, oral ov est- ta, primi ou evoluda, & con- sobttancil a Sociedade humana, hgexitindo povo sem ters No que di respeto 2 nos. a culeray suas fatzesremontam W'Grecn Amiga, a0 oitavo sécu lo antes de Cristo, A Literatura idenial engloba os lates {fe textos produzidos a0 longo de vintee vito sécules nos conte sea capes © ameiane fm algurmas reps costeras da ‘ae da Attics, excuindose 2s GiilizagBes orientais da. China, Gs fndia, do Japio. ‘ara o estudo das ium veis obras liteatas fi preciso, tridentemente, xtabelecer class Feabes em genetos e epocas. O primeiro estadioso da Uieratura, Artes. no sa I a G apresemou a primeita visio dis fbumas ltrs até entdo prod zidas,langando os fundamentos da Teoria dos generar. Confor tne sua concepeto de are como Imimese da realidade, distingui {obras pelo “objeto” da imi (lo: poesia Epica © tegiea ( liam ayoesnobres) poesia mica, saea, Trea, oeasional {que imitam aghes corequeias): tlpelo “moda da imitaci 3) 6 poeta assume a personalidad {outro e fala em teeta pessoa {poesi Epicn ou enero #arat sob oro le nome pio (poesia lia; €) 0 poeta Frzaavés de todos 05 persona fens (genero deamaico. Aistelesapresena, asim, awipatgie genie, que S tou tadiional, baseada 22s df fentes formas de comunicacio en- treo pocta € 9 pablico: 0 gemas parraroum, constivuide pelo tpovoa "a palvranateada!” por fn taps pera um audi ios genus frum, que €2 "Pa" lava cantada’” pelo proprio poe ta, expresso de sua subjetvide de; 0 genus dramaticum, ou se ‘a palavra representada” por ‘ores para espectadores. Esa diviso teve muito su Inascentistae neocasica, e se cor ‘nou ofulto das disingbes fuuras. ‘Apdeo movimento do Stwrm und Drang, 0 Rormantsmo insur esse contra a estéica clissica ¢ fevolta golpeia quase mortal mente « antiga teoria dos géne~ {08 literérios. O principio da li Ibecdade, impregnando codas as “dtvidades do esprito, atinge a “isco litesiria, ibertando 0 es ffitor da fidelidade aos canones ide composicio pottica. A tradi- ional divisio dos géncros bem- © demarcados, com a lei das és Wnidades (de aczo, de tempo © lugar), « norma de mo-misc- aga0 de assuntos ¢ esilos ou ppireza dos géneros, o princ fda coerénciafabulare caracte- sgica, 0 da conveniéncia e do ito sensibilidade do pabli je outtasregras que consttuem fesbocia da estérca clissica, sto jerados empecilhos a livre inaco ctiadora. ‘A concepeto arstrélica do ca “artifice, 0 que projets oaserdi a obra Seguindo as nor festruturas de cada género, “mediante tama elaboracio formal jente e apurada, € substitu concepsao platénica do ‘inspitado”, 0 que preci- ide “engenho" do que tice dcabeda artic exe =m cee , 2 Emil Staiger * ds substantivos “epics”, eNarama", usidos tradicional: tnemte pela data exolar para tim matrongruparento dos tenes pos de obras de ito, (ped determinadascarcteri- Err formas (pica = uma longs ur pornacor sma pega eat So adjetivesepicotco rami", conectes da én Ga da lteracta que express {% vircalidades fundamestais do ser amano, correspondents tespecivamené, 20 dominio do Figurative, do enocional edo a Aeiparigto gents lito épicodtamitica cotesponde 2 thningoestabeleida, pelo fl fo aemio Casirer', entre os tres plans da linguagem: a lin fgungem na fase da expresso ser some ade pues) linguager> fa fase da expresso figuatire Govertude)¢3linguagem na fi eda expresso coneciual (a de aduts. Nese sentido, 0 nko € tum cnado de alma (e no dee plo, pois ee implica em car- Fidentia), uma dsposigo animi ta em que o pasado eo presen- (testoconfundidos, Accord Glo (e no a memocia, poise thadmite dstancamentotempo- ae ea © me it Seager sa para indicat a fala de distancia ene 0 sui die percin eo rnc J Nos poera lic, o subjet- fo eorebjetvo, © mundo ime _— le sior eo mundo ettioe nto esto Separadon, so oma cosa 6: € i no exlo dpico etfce se disanciamenco enue» poe: Co mundo representado. A realidade vista como "objet 6 poeta ed dftonte coisa ob Serada.O oatado,geralmente falando em tere peso, € fim obserador smmpatcal que tha 0 mundo creundance 08 thar ap presente para dante de ows olhos um mundo pasado, Iarmihoso imutéel. A vide E va como tanparencia tom tesa, em que Pedomina 0 ep to apolac. Se a tecordao lt ext sesentenp eet eve dome vin fi. te despite as plena mat. fidade itll, oa ramd- tea pos sempre uma final de angi: Ses tema Eons tudo por un problema arse! vet Ea explo de um mundo Sevconfio,aferande ee conf to um homem, uma chs, um povo ou» humanidade inci Erle um jaar sabre 35 ‘eagoesenteohomem e divin Gade ou ene ohomemea soe dade A fnaliade ds obra di iit € sempre queer modi Ga gn, mene ea. ‘onto pelo menos a0 momen to presente, €inolvel A eses- ide won reside no disidio fouteafatalidad eoliwe abo a ee ‘glo da predominancia das caracte- F licito falar, portanto, de ere ee fico hierirquica da dramatici- le, da natraividadee da li Be et ran, : sul tis fungoes. © ma ‘do homem, que € um Her plusfactado, For css su Tio, a podtica anunciase co- no contibsisio importante pi Pe tantiopologia gral, visto aue fob de ace Inertia apresenta feos fundamentals da pro tia humana. Roman Jakobson (p 118-162), celaionando as funds da linguagem com os fatores da Comunicagio inte-humana, vé 0 principio diferenciador da pocsia tea na predomindncia da fungeo mtiva”, orientada para 2 ex pressio do subjetvismo do emis- for, 0 do género narrativo na pre feréncia para a funcio "refeten- cial", oftentada pura 0 contexto objectaal; 0 da poesia dramitica ha marcasio da funcio “conat- ta orientada para destinatiio. Tal distingdo estd baseada no fa to de_que algumas espécies de ‘obras ites focalizam a pessoa {que fala, o eu” do narrador (for tas is) ours 4 pene 2 quem se destina a mensagem, 0 ‘tu do receptor (formas dram tieas, outras a pesioa de quem Se fala,0 “ele” do enunciado (fr mas épicas e romanescas) sa tipartiio, evidente mente, no é exclusiva e monopo. Tizadora, pois sempre encontra mos a piesenca de Fungbes dite rentes uma mesma obra ltt Como ji dissemos, apenas uma questo de hierarquia: 0 s0 ace tad determina a fungio domi: hhante que subordina as outrss © fonfere 3 obra a caacterttica do enero, Como a funsi0 pottica, fesmo tio send uma eschsiv= dade da linguagem licerdra, € 0 tlemento fundamental para dife fenciar um produto lingtisico fle arte de outro que nZ0 0 €, a- sim a predomindncia do uso da fatividade de um texto, a dase- “ quoda pessoa sua "dramatcida de" a da primeim pessoa sua “lseidad Nontbrop Frye ®, enquan co na “ertica arquetipica” es fs 0 génetos litertios pela teo- fia dos mitos,encontrando anal. gas entre a comédia e 0 "mito dda primavera", 0 romance © 0 “mito do ver20", a tagédia € 0 “mito do outona’”e a sti € 0 “mito do inverno”, na “critica retética” estuda a teria dos ge eros em seu aspecto formal, di idindo a lreratuea em quate ge ‘eros principas: 0 eps, caractet ado pelo ritmo da "eepetisio 4 prota, caractetizada pelo ritmo 43 “continuidade”", o drama, ca taceetizada pelo timo do "deco a lie, caracterizada pe To viumo da “associaglo" Mibhail Bakbrine* ve oa hiseria da literatura a aleenén- tia de dois principiosesétcos, x {a qual enformando determina das obras lteritias: 0 monologi ‘mo © 0 dialogisma. As obras de estratuae de contetido monolé- gicos sio otientadas pela aceita {0 dos cones estéticos tradicio tise pela conformacao 3 ideolo gia dominance; as obras de ese {ura ede conteddo dialdgicos ex- presam a revolea conta a ead fo estécio-cultural, centradasco- ‘mo estio no “polimorfisma"” « ‘na "poifonia", Nesas obras im: possivel encontrar a univocidade que caractrizao género de litera ‘ura -monoldgica: predominam as formas oximércas, os parado: Nos, a irevertncia, 2 relatvide de, a descrenca nos valoresreligio so-éico-sociais. Tambérm aqut, 2 distngae ene literatura “ideo ica” ¢ literaura "‘camavaliza dda” pode ser considerada como ‘uma divisto macrogenérica, gue posibilta subdivisto em expécie 04 tipos diferentes Wellek © Warren” (p. 287), eliminando 2 distingao tex dicional entre" poesia” “pro 1", apresentam a seguinte pparticho genérice da literatura: Fieeao (épica, conto, romance), (drama (quer em prosa, quer em verso) © poesia (rlativamente 2 poesia litica). Ao nosso ver, ess divisdo,além de ser pouco coeren- tee insrisatéria, pode induair 4 equivocos. Em primeiro lugar, ‘nao. se anulz a distingzo entre prose poesia, como se preten de, mas se limita o uso do ter ‘no “poesia” apenas & uma esp ce poética, que os antigos chama- vam de “lirica”. Por essa divisto, fonde encaixariamos as formas poéticas nto especificamente lit ‘as, como a poesia satiica, a pa Udi, 4 encomifstica ete? Em segundo lugar, o txmo "fi no € uma especifiidade da épi ‘exou do romance. A ficionalida de € uma caracersica comum qualquer obra literiria. Nao hha arte, onde no baja fisio! Em verdade, qualquer divi sto da literatura em géneros es Ui sueica a crteas, pois € impos: ‘vel encontra um cteétiorigoco 0 capaz de dar conta da enor ime vatiedade das obra litritas ‘existentes, De outro lado, do *- "se pode escamotear © problema ees cre ed ‘dos géneros litcrarios esta presen- ere ee des birbaras, Contos fluminen- gs), 00 subtitulo (‘‘romance”’, i: es 308"), 0 re- Das rsa, impor ‘um escrito, pot mais. 0 jue queira ser, nao 2dap- in imaginasio.ciadoet 2 fim esquema preexistene. Ble Slberdade de ewolher en: os itis generosliertios ais qual € 0 de 8 prefe- is, pode modific-lo. quer resco (miseurando vtios 2). aur por redo (de Woo de elementos

(pH), a historia mo aparece ois todas as pac esto presentes contempo- fancamente A flosoia exten Gals ensina que na obea de a tea existence genuina € possvel fo como evolugzo, mas apenas ome repetigio: os grandes expt tos rade ois se cnendem 42 mao acima dos tempos e, no fondo diz codoss mera coi. E preciso slientar também jue © conceto de "lteratieda: le" de um texto € demasiado te ete. Ate decEnis tris nio exis tina questo de diferencia 4 at te da eultra. Someace apes os tmodernosestdos sobre a ature: zacspetia da obra lier trait sobre 3 fun poet Hinguagem), stat carcteritias (fesoralidade, noida, conor so), sua fungio principal (a ite fata, como fésemos,€ uma forma peculiar de conhecimento da vide, proporionado peo at faujo etetico do material lings tio. utlizado), € que estamos eo condito de tetar dicen oie € propdamence rerio ice mais fc, assim, rasta 8 cvolucao das Formas sts. ‘Um perio lterro€ cone tiuldo por um conjunte de abs, “spac ecemporalmente del to, que eect, no no da expresio, por um sistema 42 omnes e inane etic , no plano do coneeido, por um comple de ids que anesen tac. na dare desreverum perodo impor- {3 poranto, em conbeee es temadenormareseseSigoideo- loge, raejando sos ongem (o partic de relapio com Irediatamentanttion), aun evo logge sua randormagao(elao- ‘adacom oped imedisamen- te posterion. © periodo literirio Suge em oposgho a0 imedias meat comand we oamtriorao anor. O Roman tam por exempl, surge em ‘pong a0 Clas, ftom irmotios artic eespiis ddo Medieval. Como 4 pode pee pron itis possum zona de inerpeneagio 2 dam domaradons nao mn Sem valor abla, mass spe ‘as baliaas indicaivas da pass trem de um perfodo para out. © processo de evolucio da licraeara€ lento © gradativo, e- guindo um ritmo dialtio: a “ve- fe" € constituida pelo nascimen- ode formas novas,aptasa expres sar uma diferente visto da ealids fey 2 “antivese” € 2 aftmacio onscient, 0 essigio de macurida- de desse novo sentir, expresso por tum sistema de normas etétieas, fem oponigio 20 cidigo artistco € ideol6gio do peviodo ancesior, a aston decimal ae magio nium novo petiodo: as formas liceratias de uma época, thegando ao apogea, cistalizam: tance repetisio de esereeipos s- téticos e espittoas prvam as pro- flacdes antsticas de seu carter te originalidade ¢ de novidade: fe fase dos epigonos de um petfo- do conjuga-se com a fase dos pre fursores do perfodo seguinte A. margem das variedades de extlos ¢ de sigaificades que faracterizam cada periodo liters fio, podemos discernir, odavi, tas constantes que ligam virios momentos entre si, 20 longo da histia.lcerdtia do Ocidente Gam. fundamenco a oposgio hietzschiana entce 0 espito "a -palinco’” € 0 espiivo dionis 7G ereponiensonperone tiene e subcoascientefreudiano, jemos verficat a alterndncia fe formas © contesdos apreens- eis pelo cidigo “cultura” e for mas ¢ contetidos felativos 20 «6+ digo “eatutera". Alcernincia se Inelhance jf fora incuida pelo fle , sofo napolitano Gianbanista Vi ou que asia obtaA dncis mo te, publeada em 1725, apres faa ese dos “euros eYecusos Vitis Sond ea hi fin dos pows nao progtde de Sins fn, i, Dosando da idade “diving, pe Fogo priv, fanstio, para aidade “human fase derelle Xo, de raconalidsde, podendo Tetorar ura vee 3 fae primi ta, Tso expicaria por que nagbes Ee apurada cliagao volta vbatare © eédigo cual caacter- za um upo de ierta que Mi hai Bakine*chama deol rout monoigicapor sera expres So dos anselo de um grupo so {al que acredita nos toes bu tmangs ¢ a possibidade do co Tecmo da verdade, bem eo Iho no atunfo do complexo de ‘udes que compaem 2 idole i soci (onder, lee, just EE amor ce} cédigo natu sa Yer, caactetza Um UpO Eeliceratursdilopica, camaval ‘ada, expresso darevole do in- {ivi tonta afer dos no tes etéicot¢ a opresto das in- jangesreligioss © mors ‘Asm, espeiandoadivisto em period, ja tadiional, are SEnimos.o seginte eqema de evolugto ds ltertur iden tal, indiando 1 predomindneia altemada ora do espiioapolneo ora do esptto dione, sem Pehao da pose! presensh de Ersmentos do primeto um cor teat de hers caroavalizada ‘sho owcRONCR on ureRaTURa ocoENAL aRcADSHO lots metse | | Gostete Xi ensscenga (seus XV 0 enaios cnc noin ‘aco (eoséesoVinue ‘eitese Vee) fowanrsuo reoonndncis ‘oan wo apaoco beans as snisousto mosemnropawsiaco |—=| ia seu sea em sic HV pera vcenseo a0) Tessa tae sale) ae

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