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28/08/2014

Mecânica dos Sólidos I

Equilíbrio de um Corpo Rígido


Prof. Marcos Honorato
Mecânica dos Sólidos I – Aula 05 Prof. Marcos Honorato

Mecânica dos Sólidos I

CONTEÚDO:
1. Condições de Equilíbrio para um Corpo Rígido.
2 Diagramas de Corpo Livre
2.
3. Equações de Equilíbrio
4. Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões
5. Equações de Equilíbrio – Três Dimensões
6. Momento de uma força em relação a um eixo específico
7 Momento de um Binário
7.
8. Resultantes de um Sistema de Forças e Momentos de Binários
9. Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momento

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1- Condições de Equilíbrio para um Corpo Rígido.

Corpo
p rígido
g em repouso
p ou movendo‐
Di
Diagrama de Corpo Livre
d C Li
se em velocidade constante

Partícula em equilíbrio, aplicando a 1° lei de Newton:

Generalizando a cada uma das partículas do corpo:

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1- Condições de Equilíbrio para um Corpo Rígido.

Conforme 3° lei de Newton, o somatório das forças


internas é igual
ig al a zero:
ero

Considerando os momentos da forças atuantes na i‐ésima partícula em relação


ao ponto O arbitrário. Fazendo o equilíbrio das partícula e propriedade
distributiva do produto vetorial:

Generalizando:

Conforme 3° lei de Newton, o somatório das forças


internas é igual a zero:

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1- Condições de Equilíbrio para um Corpo Rígido.

Equações de equilíbrio para um corpo rígido:

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2- Diagramas de Corpo Livre.


• É um esboço da forma do corpo, representando “isolado” ou “livre” dos elementos
vizinhos, isto é, como um “corpo livre”.
• No esboço é necessário mostrar todas a forças e momentos que as vizinhanças exercem
sobre o corpo para que esses efeitos seja levados em consideração quando as equações
de equilíbrio forem aplicadas.

Apoios para corpos rígidos (sistema de forças bidimensionais):

Cabo

Haste e vínculo sem peso

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Rolete

Rolete ou pino confinado


com uma guia sem atrito

Balancim

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Superfície de contato
sem atrito.

Elemento em forma
de cavilha conectado
ao colar deslizante
por uma barra sem
atrito.

Pino sem atrito ou


articulação

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Elementos fixo a um
colar deslizante sobre
uma barra sem atrito

Apoio fixo ou engaste

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Reações de Apoio

Apoio móvel (1º gênero)


Ex: rolete ou cilindro

Apoio fixo (2º gênero)


Ex: pino

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Engaste (3º gênero)


Ex: apoio fixo

DIGRAMA DE CORPO LIVRE: retiram-se os vínculos da


estrutura e desenha a estrutura indicando todas as
forças externas atuantes e as reações incógnitas
R yA RyE R yB

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2- Diagramas de Corpo Livre.


Exemplos

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2- Diagramas de Corpo Livre.

Modelo Analítico

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3- Equações de Equilíbrio

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3- Equações de Equilíbrio
Classificação Estática

ESTRUTURA ISOSTÁTICA (Nº de reações incógnitas = Nº de equações de equilíbrio)

O nº de vínculos que a estrutura possui, é apenas


aquele necessário para impedir seu movimento ( a
estrutura não se movimenta)

ESTRUTURA HIPOSTÁTICA ( N
Nº de reações incógnitas < N
Nº de equações de equilíbrio)

O nº de vínculos que a estrutura possui é Movimento


menor que aquele necessário para impedir horizontal não
está impedido!
seu movimento ( a estrutura se movimenta)

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3- Equações de Equilíbrio
ESTRUTURA HIPERESTÁTICA (Nº de reações incógnitas >Nº de equações de equilíbrio

O nº de vínculos que a estrutura possui é maior


que aquele necessário para impedir seu movimento
( a estrutura não se movimenta)

ATENÇÃO: pode acontecer do nº de vínculos ser igual ao nº de equações de


equilíbrio, porém eles não serem suficientes para impedir que a estrutura se
movimente. Nesse caso, diz-se que a estrutura está vinculada de forma ineficaz
(alguma das equações de equilíbrio não é satisfeita).
satisfeita) Exemplo:

A equação ∑ Fx =0 não é satisfeita (a menos que


a soma das componentes em x das forças externas
aplicadas se anulem). A treliça pode se movimentar
horizontalmente. Uma das reações verticais não
poderá ser determinada.
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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Cabo

Apoio de superfície lisa

Rolete

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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Junta Esférica

Mancal radial simples

Mancal simples com eixo de


seção transversal quadrada

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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Mancal axial ou de encosto

Pino sem atrito ou articulação

Dobradiça simples

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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Apoio fixo ou engaste

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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Mancais radias concorrentes alinhados em A, B e C

Pino em A e cabo BC

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4- Diagramas de Corpo Livre – Três Dimensões

Mancal radial em A e dobradiça em C corretamente alinhados. Rolete em B.

Mancal de encosta em A e cabo em BC.

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5- Equações de Equilíbrio – Três Dimensões

• Em um determinado ponto de uma estrutura tridimensional, pode‐se ter 6


movimentos: 3 de translação nas direções x, y e z e 3 rotações em torno dos eixos x, y e
z.
• O nº de reações incógnitas em um vínculo pode variar de 1 a 6, dependendo de
quantos desses 6 movimentos estiverem impedidos. Terá uma reação incógnita na
direção de cada movimento impedido. Por exemplo, em engaste (todos os movimentos
são impedidos), têm‐se como reações: Rx, Ry, Rz, Mx, My, Mz.
• Equações de Equilíbrio:

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6- Momento de uma força em relação a um eixo específico.


Quando o momento de uma força é calculado em relação a um ponto, seu eixo
é sempre perpendicular ao plano contendo a força e o braço do momento. Em
alguns problemas é importante encontrar o componente desse momento ao
longo de um eixo específico que passa pelo ponto.

Análise Escalar

M O = (20 N )(0,5m) = 10 N ⋅ m

Direção e sentido definido pela


regra da mão direita.
Giro em torno do eixo Ob.

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6- Momento de uma força em relação a um eixo específico.

Análise
A áli Escalar
E l

My =
3
(10 N ⋅ m) = 6 N ⋅ m
5

Solução Direta: encontrar a distância perpendicular entre a linha de ação de F e o


eixo y

M y = 0,3(20 N ⋅ m) = 6 N ⋅ m

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6- Momento de uma força em relação a um eixo específico.

Análise Vetorial

M O = rA × F = (0,3i + 0,4j)× (− 20k ) = {− 8i + 6j}

A projeção no eixo y é determinada pelo produto escalar.

M y = M O ⋅ u a = (− 8i + 6j) ⋅ j = 6 Nm

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6- Momento de uma força em relação a um eixo específico.

Análise Vetorial

Processo Generalizado: produto escalar triplo.

Momento Resultante de uma


série de Forças em aa’

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7- Momento de um Binário
Um binário é definido como duas forças paralelas de mesma intensidade,
sentidos opostos e separados por uma distância perpendicular d.
Efeito de um binário: produzir rotação ou tendência de
rotação numa determinada direção (força resultante é
nula).
Determinação: soma dos momentos das forças que
compõem o binário em relação a qualquer ponto
arbitrário.

M = (rB − rA ) × F
rA + r = rB
O momento de um binário é um
vetor livre. r = rB − rA

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7- Momento de um Binário

Formulação Escalar

M = Fd

Momento de um Binário Resultante

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8- Resultantes de um Sistema de Forças e Momentos de Binários

= =

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9- Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momento

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9- Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momento

Sistema de Forças Concorrentes

Sistema de Forças Coplanares

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9- Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momento

Sistema de Forças Paralelas

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9- Reduções Adicionais de um Sistema de Forças e Momento

Redução
ç de um Torsor

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O Conteúdo desta aula é referente aos Capítulos 4 e 5 do livro


Estática – Mecânica para Engenharia – Hibbeler 12ª Edição

Leiam os capítulos de referência e resolvam os exercícios.

Não acumulem a matéria, estudem periodicamente.

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