REFINARIAS DA PETROBRÁS
1. RLAM -Ref Landulpho Alves (Mataripe, Bahia)
2. RPBC -Ref Presidente Bernardes (Cubatão, São Paulo)
3. REDUC -Ref Duque de Caxias (Campos Elíseos, R J)
4. REGAP -Ref Gabriel Passos (Betim, Minas Gerais)
5. REFAP -Ref Alberto Pasqualini (Canoas, Rio Grande do Sul
6. REPLAN -Ref de Paulínia (Paulínia, São Paulo)
7. REMAN -Ref de Manaus (Manaus, Amazonas)
8. RECAP -Ref de Capuava (Mauá, São Paulo)
9. REPAR -Ref Presidente Getúlio Vargas (Araucária, Paraná)
10. REVAP -Ref Henrique Lage (São José dos Campos, SP)
11. LUBNOR- Fábrica de Asfalto de Fortaleza (Fortaleza, Ceará)
12. Refinaria Ipiranga- Rio Grande do Sul
REPLAN- Refinaria do Planalto Paulista
• Está localizada em Paulínia, no estado de São Paulo.
• Possui capacidade instalada para 365 mil barris/dia.
• Seus principais produtos são: aguarrás, asfalto,
coque, diesel, gasolina, GLP, nafta e querosene.
• Foi inaugurada em 1971.
• É a maior refinaria de petróleo da petrobras.
Refinaria de Grupo Privado
Torre de destilação
Coluna de destilação
Refino do petróleo – Processamento Químico
Usam-se 3 métodos:
Densidade=massa
volume
Classificação:
• De acordo com o ponto de
ebulição:
Leves
Médios
Pesados
• De acordo com a
finalidade: Energéticos
Não-energéticos
Derivados
Leves: Gás combustível
GLP
Nafta
Gasolina
Médios: Querosene
Óleo diesel
DESTILAÇÃO
CRAQUEAMENTO CATALÍTICO
TRATAMENTOS
.
Processos
• Físicos:
Destilação do petróleo;
Desasfaltação;
Desaromatização;
Desparafinação;
Desoleificação;
Extração de Aromáticos;
Adsorção.
Processos
• Químicos:
Craqueamento;
Hidrocraqueamento catalítico;
Reformação;
Alquilação Catalítica;
Viscorredução;
Coqueamento retardado.
Processos
• Tratamento:
Dessalgação;
Cáustico;
Cáustico Regenerativo;
Tratamento Bender;
Tratamento DEA/MEA;
Hidrotratamento.
Processos
• Auxiliares:
Geração de Hidrogênio;
Tratamento de água;
Geração de vapor e energia;
Tratamento de Efluentes;
Recuperação de enxofre
Há dois grupos de derivados que orientam o
projeto dos esquemas de refino:
• combustíveis e petroquímicos
• lubrificantes e parafinas
Dessalgadoras
• Tem como objetivo a remoção da água, dos sais e
sedimentos.
• O tratamento da água por filtração, carvão ativo, luz
UV e outros pode produzir uma água de aparência
cristalina, até isenta de germes, mas nada poderá
retirar os sais nela dissolvidos, exceto a osmose
reversa.
• Para conseguir a dessalgação é necessário adicionar
água aquecida e desemulsificante ao óleo antes da
introdução do óleo cru na dessalgadora. Os
desemulsificantes incluem um glicol de
poli(tetrametileno) e um copolímero de glicol de
alquileno ligado ao glicol de poli(tetrametileno) por
um agente de acoplamento difuncional.
Osmose é um processo físico em que a água se movimenta
entre dois meios com concentrações diferentes de soluto,
separados por uma membrana semipermeável (permite
somente a passagem das moléculas de água). Neste
processo, a água passa de um meio hipotônico (menor
concentração de soluto) para um hipertônico (maior
concentração de soluto). Na osmose, o processo se finaliza
quando os dois meios ficam com a mesma concentração de
soluto (isotônico).
Dessalgadoras
• A aplicação do calor tem efeito de reduzir a
viscosidade do petróleo e aumentar a
diferença de densidade entre o óleo e a água,
condições essas que facilitam a decantação e,
conseqüentemente, a separação da água
salgada.
Dessalgadoras
Dessalgadoras
Dessalgadora nuclear
Trocadores de Calor
• Trocador de calor é um equipamento onde ocorre
uma troca térmica entre dois fluidos, normalmente
separados por uma parede.
• As temperaturas de entrada e saída de um fluido
num trocador de calor, chamadas de temperaturas
terminais (nos extremos do trocador), dependem das
exigências do processo.
• A velocidade de escoamento influi em quatro
aspectos fundamentais: a eficiência de troca térmica,
a perda de carga, a erosão e o depósito de sujeira.
Trocadores de Calor
Há diversos tipos construtivos:
• Casco
– É um dos mais usados industrialmente. Constituído por um
conjunto de tubos, feixe tubular, envolto por um casco. Um
dos fluidos circula no interior dos tubos e o outro fluido
escoa no lado externo.
• Placas
– Neste tipo de trocador de calor cada um dos líquidos escoa
por lados opostos de cada uma das placas sem se
misturarem entre si.
Trocadores de Calor – Casco e Tubo
Trocadores de Calor – Casco e Tubo
Trocadores de Calor – Casco e Tubo
Trocadores de Calor – Casco e Tubo
Trocadores de Calor – Casco e Tubo em
paralelo
Trocador de calor casco-tubo de passagem única
Trocador de calor casco-tubo de duas passagens
pelos tubos e duas passagens pelo casco – fluxo
em contra-corrente
Trocador de calor casco-tubo de duas passagens
pelos tubos – fluxo em contra-corrente
Trocadores de Calor de Placa
DESTILAÇÃO
DESTILAÇÃO
• Destilação é uma operação unitária que visa separar
os componentes de uma fase líquida através de sua
vaporização parcial.
• A separação dos constituintes está baseada nas
diferenças de volatilidade.
• Os vapores produzidos são normalmente mais ricos
nos componentes mais voláteis do que o líquido, o
que possibilita a separação de frações enriquecidas
nos componentes desejados.
• O líquido e o vapor contêm, em geral, os mesmos
componentes, mas em quantidades relativas
diferentes.
DESTILAÇÃO
• Destilação é um processo de separação dos
componentes de uma mistura de líquidos miscíveis.
Baseado na diferença de pontos de ebulição dos seus
componentes individuais.
• A destilação não pretende obter produtos puros e
diferentes entre si. Os produtos da Unidade de
Destilação são frações, misturas ainda complexas de
hidrocarbonetos e contaminantes, diferenciadas por
suas faixas de ebulição.
DESTILAÇÃO
• É o primeiro processo do refino.
• Único que tem como entrada o petróleo
• Todos os processos da refinaria dependem,
direta ou indiretamente, de alguma saída da
Destilação.
COLUNA
DE
DESTILAÇÃO
Coluna de Destilação
• Geralmente faz-se uso de bandejas ou pratos
que propiciam o enriquecimento do vapor
produzido. Os pratos são empilhados em
sequência e distribuídos num casco cilíndrico,
formando uma coluna.
Coluna de Destilação
• Bandejas ou Pratos são equivalentes em se
tratando da denominação das partes internas
de uma coluna de destilação.
• Existem muitos tipos de pratos, mas os mais
comuns são os apresentados a seguir:
Pratos
Pratos com borbulhadores
• Esse prato tem orifícios onde se erguem pequenas
"chaminés" cobertas, cada uma, com um "capacete".
• O capacete é montado de tal modo que existe um
espaço entre a chaminé e o capacete de modo a
permitir a passagem do vapor. O vapor ascende na
chaminé e é dirigido para baixo, escapando pelos
orifícios verticais do capacete. esse movimento faz
com que o vapor entre em contato com o líquido que
está represado no prato.
Prato com Borbulhador
Borbulhador expandido
Borbulhador montado
Pratos
Pratos com Válvulas
• Nos pratos com válvulas os orifícios são
cobertos com válvulas que são capacetes
presos ao pratos por uma presilha dando-lhes,
assim, mobilidade.
• O fluxo de vapor levanta o capacete fazendo
com que exista o contato vapor-líquido.
Prato com válvulas
Válvula
Pratos
• Projeto dos Pratos- Cada prato atua, essencialmente, como uma pequena
coluna, cada um deles realiza uma parcela da tarefa total que é a
separação dos componentes da mistura líquida inicial (alimentação).
• Desse modo pode-se deduzir que quanto mais pratos existirem em uma
coluna, melhor será a separação a qual dependerá significantemente do
projeto dos pratos.
• Esse projeto visa maximizar o contato líquido-vapor e esse contato é
influenciado pelas distribuições do líquido e do vapor em cada prato (tipo
de escoamento e caminhos que o líquido e o vapor percorrem nos pratos).
• Resumindo: melhor contato em cada prato significa melhor separação
neles e, em termos globais, melhor desempenho da coluna e, assim,
menor número de pratos. Menor número de pratos significa coluna menor
e, principalmente, menores custos de energia e material (carcaça, pratos,
componentes internos, etc.).
Torre ou Coluna de Destilação
Coluna de Destilação
• Cada coluna tem dois condutores, um de cada lado, chamado de canal de
descida.
• O líquido cai por gravidade, de um prato para o outro, localizado
imediatamente abaixo dele.
• É assegurada no prato uma altura adequada de líquido para permitir que o
vapor que passa pelos borbulhadores ou válvulas entre em contato íntimo
com o líquido.
• A área disponível para a passagem do vapor em cada prato é chamada de
área ativa do prato.
• O vapor (mais quente) transfere calor ao líquido (mais frio) e, com isso,
parte do vapor condensa - justamente os componentes com pontos de
ebulição maiores e é incorporado ao líquido - e parte do líquido evapora -
aquela formada dos componentes com pontos de ebulição menores a
qual passa para a fase vapor que sobe. Este contato contínuo líquido-
vapor ocorre em cada prato e promove a separação entre os componentes
menos voláteis dos mais voláteis que é, em suma, o objetivo da destilação.
Coluna com Recheio
• Randômicos
– São aqueles colocados dentro da seção sem a preocupação
no arranjo que eles formarão, ou seja, eles são lançados ao
acaso dentro da torre.
• Estruturados
– São aqueles que podem ser colocados na torre de uma
forma ordenada ou arrumada
Coluna com Recheio
• As colunas de recheio são carcaças contendo um
número muito grande dessas peças.
• O recheio ocasiona um bom contato líquido-vapor
mas, por outro lado, a seção da coluna preenchida
com as peças experimenta perda de carga
considerável pois dificulta a passagem dos fluídos.
• No projeto desse tipo de coluna é desejável que esse
fator seja minimizado pois grandes perdas de cargas
significam altos custos de energia para fazer com que
o vapor flua ascendentemente na coluna.
Recheio X Pratos
• Colunas de pratos são chamadas de "colunas com contatos
em estágios" e as de recheio "colunas com contato contínuo"
devido ao tipo de contato líquido-vapor que acontece nessas
duas diferentes colunas. Algumas vantagens entre colunas de
recheio frente as de pratos são as seguintes:
• o recheio tem contato líquido-vapor mais eficiente do que os
pratos;
• a eficiência da separação é maior para mesma altura de
coluna;
• colunas de recheio são mais baixas do que as de pratos.
• Em compensação as perdas de carga nas colunas de recheio
são maiores do que as observadas em colunas de pratos
Coluna de Destilação
No esquema de uma coluna de destilação
convencional encontramos os seguintes
equipamentos acessórios:
– Condensador
– Tambor de refluxo
– Refervedor
Coluna de Destilação
Refervedor
Condensador
• O vapor ascende a coluna e, na medida em que
chega ao topo introduz-se no condensador, onde é
resfriado e condensa.
• O líquido condensado flui para o vaso (ou tambor) de
refluxo.
• Parte do líquido é reciclado, voltando ao topo da
coluna e esse fluxo chama-se refluxo.
• O líquido retirado do sistema, pelo tambor de
refluxo, é o produto de topo.
Coluna de Destilação
TORRES
DE
DESTILAÇÃO
Tipos usuais de Torres de Destilação de
Petróleo
• Torre de pré-fracionamento.
• Torre de destilação atmosférica.
• Torre de retificação ou torre retificadora.
• Torre de destilação a vácuo.
• Torre debutanizadora de nafta.
• Torre de fracionamento de nafta.
Torre
de
Pré-fracionamento
Torre de Pré-fracionamento
• Também conhecida como Coluna Pré-Flash.
• A instalação deste tipo de torre é prevista
quando se deseja projetar unidade de grande
capacidade, em geral acima de 20.000m3/dia.
• Esta torre retira, pelo topo e no estado
líquido, os cortes mais leves: GLP e Nafta leve.
Torre
de Destilação
Atmosférica
Torre de Destilação Atmosférica
• É a principal torre da unidade.
• É retirada a maior parte dos produtos
• Opera com pressão próxima da atmosfera. Em
torno de 118Kpa no topo da torre e 178Kpa na
zona flash.
DESCRIÇÃO
DO
FLUXO
Destilação
Etapas do processo:
Pode ser:
– Combustão parcial
– Combustão total
PROCESSOS DE
TRATAMENTO
DE DERIVADOS
Tratamento de Derivados
• O objetivo dos tratamentos é retirar
compostos que trazem aos derivados efeitos
indesejáveis.
• Impurezas:
– Compostos de enxofre
– Nitrogênio
– Oxigênio
Tratamento de Derivados
Os processos de tratamento de derivados são
divididos em dois grupos:
• Dessulfurização:
Lavagem com DEA
Lavagem cáustica de GLP e nafta
• Adoçamento:
Tratamento MEROX para nafta
Dessulfurização
• Usado quando ocorre a remoção dos
compostos sulfurados.
Adoçamento
• DEA- dietanolamina
• Regeneração da soda:
• Tipos:
– Esponja
– Favo-de-mel ou shot
– agulha
Coque Esponja
• É o coque que possui mais baixa qualidade
• Apresenta poros pequenos e paredes espessas
• Não são úteis para fabricação de eletrodos
• Provém de cargas com elevado percentual de
resinas e asfaltenos.
Coque Favo-de-mel
• É o coque de qualidade intermediária
• Apresenta poros em forma elipsoidal
• Tem tendência a aglomeração
• Provém de cargas com baixo percentual de
resinas e asfaltenos.
Coque Agulha
• É o coque que possui maior qualidade
• Apresenta poros finos elípticos e
unidirecionais
• É o mais indicado para fabricação de eletrodos
• Provém de cargas muito aromáticas.
COQUE
• Hidrodesnitrogenação
– Compostos de N + H2 N2S
• Hidrodesoxigenação
– Compostos de O + H2 SO2
Reações:
• Saturação de olefinas
– C=C + H2 CH-CH
• Saturação de aromáticos
– C6H6 +3H2 C6H12
• Hidrocraqueamento
– C-C +H2 CH + CH
Hidrotratamento
• As unidades de hidrotratamento têm como
finalidade melhorar as propriedades de um
produto, ou remover contaminantes, tais
como enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais.
CATALÍTICA
Reforma Catalítica
• A demanda atual por gasolina automotiva de
alta octanagem tem estimulado o uso da
reforma catalítica.
• A reforma gera a partir da nafta direta da
destilação uma corrente com alto teor de
aromáticos que possuem um alto poder
antidetonante.
Reforma Catalítica
• A reforma catalítica utiliza um catalisador (platina,
mistura platina-rênio) para transformar nafta de
baixo peso molecular em
compostos aromáticos, usados na fabricação de
produtos químicos e para misturar na gasolina.
• Um subproduto importante dessa reação é o gás
hidrogênio, usado para o hidrocraqueamento ou
vendido.
Reforma Catalítica
Benzeno
Nafta
Tolueno
Xileno
ALQUILAÇÃO
CATALÍTICA
Alquilação Catalítica
• A Alquilação é um processo utilizado para produzir
gasolina de alta octanagem.
• Ocorre em altas temperaturas e altas pressões.
• A única unidade instalada no Brasil é na Ref.
Presidente Bernardes (RPBC).
• Esse processo fornece uma nafta de alta octanagem
e com possibilidade de ser isenta de enxofre, ou seja,
uma gasolina de alta qualidade.
Alquilação Catalítica
• Este processo não é muito usado no Brasil
porque a sua carga é o GLP, cujo país é
deficitário.
• Pode ser usado o GLP proveniente da
destilação ou do craqueamento.
Alquilação Catalítica
• A Alquilação é um processo que tem como objetivo a
reunião de duas moléculas, usualmente uma
oleofina e uma isoparafina, a fim de originar uma
terceira, de peso molecular mais elevado e mais
ramificada.
• Essa síntese pode ser feita por uso de energia
térmica ou por meio de catalisadores, normalmente
ácido sulfúrico ou ácido fluorídrico.
Alquilação Catalítica
• Uma unidade de alquilação é constituída de
duas seções principais: uma seção de reação e
uma de recuperação dos reagentes e
purificação do catalisador.
• Os produtos da alquilação são
hidrocarbonetos ricos em octanas, usados em
tipos de gasolina para reduzir o poder
de detonação.
• O octano é um dos hidrocarbonetos presentes em
qualquer tipo de gasolina e sua importância está
relacionada com uma das principais propriedades do
combustível: o poder antidetonante.