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Ouro Branco – MG
Setembro/2015
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RESUMO
1. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Um béquer de 100 mL foi pesado seis vezes, duas vezes vazio, duas vezes
contendo um volume de 20,0 mL de água medido em uma proveta e duas vezes
contendo um volume de 20 mL medido em uma pipeta volumétrica. Os resultados
obtidos se encontram na Tabela 1, abaixo:
Tabela 1. Massas do béquer vazio e com água medida por diferentes vidrarias e desvio
padrão dos resultados.
Conteúdo do béquer 1ª replicata 2ª replicata Desvio Padrão
Vazio 52,8380 g 52,8365 g 1,12 x 10-6
20 mL provenientes da proveta 72,1012 g 72,1292 g 3,92 x 10-4
20 mL provenientes da pipeta
72,7375 g 72,7600 g 2,54 x 10-4
volumétrica
peso já se encontra na primeira casa decimal. Pode-se notar também que, devido ao
baixo valor do desvio padrão, as medidas apresentaram boa precisão (ABNT, 2003).
O béquer de 100 mL no qual se mediu 50 mL de água é uma vidraria não
volumétrica (exatidão e precisão de suas medidas são extremamente baixas). Sua
incerteza é de ±5 mL e como o volume aferido foi de 50 mL, o erro relativo dessa
medida é de 10%. Um valor alto, o que acarreta em um erro enorme, tornando o béquer
inviável para quantificações quanto a volumes. Ao transferir esse volume para o
Erlenmeyer (também não é volumétrico) verificou-se que o volume medido foi maior
que 50 mL. A diferença de volume encontrada pode ser atribuída ao uso de vidrarias
não volumétricas e à aderência do líquido às paredes internas do béquer e do
Erlenmeyer, por não serem vidrarias TD.
A proveta na qual se mediu os 50,0 mL de água é uma vidraria TD, ou seja, uma
vidraria precisa. Como metade da sua menor escala é 0,05, o erro relativo no volume
aferido é de 0,1%, portanto sua medida é considerada confiável, sendo mais exata que o
Erlenmeyer e o béquer.
Da mesma forma, a pipeta graduada na qual se pipetou 10,00 mL de água é uma
vidraria TD com erro relativo de 0,05%. Sendo mais exata do que a proveta –
apresentou um erro relativo maior em um volume maior.
O balão volumétrico no qual se mediu 50 mL é uma vidraria TC (to contain),
logo, ao transferir a água, que continha, para a bureta, foi observado uma pequena
diferença no volume. A aderência do líquido às paredes internas do balão volumétrico e
erro intrínseco a graduação da bureta são responsáveis pela diferença encontrada.
2. CONCLUSÃO
VOGEL, A. I. Química Analítica Quantitativa, 5. ed., São Paulo: Mestre Jou, 1981,
665 p.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER F. J.; CROUCH S. R. Fundamentos de
Química Analítica, 8. ed., 2007, 999 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Guia para a Expressão da Incerteza
de Medição. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT, Inmetro, 2003. 120 p.