Sequencial
Primeira fase: Levantamento quantitativo
Segunda fase: Entrevistas e triangulação qualitativa
Paralela
Fase única: Levantamento enquanto faço a triangulação
qualitativa dos dados secundários.
Análise de Dados
Qualitativa Quantitativa
● IBGE;
● Mosaic;
● E-mail marketing;
● Facebook Audience Insights;
● Google Analytics;
● Google Forms, Qualtrics, SurveyMonkey etc;
● NVivo;
Como estruturar a sua pesquisa?
A construção da sua persona é bastante parecida com uma pesquisa
qualitativa de campo. Para isso, é preciso que você siga alguns passos para
que ela seja bem feita.
Em seguida, adicione as suas principais dúvidas sobre este público. Como eles
interagiriam com os dados que você encontrou na primeira fase?
Depois, crie suas hipóteses e/ou questões de pesquisa. Use-as como guia na
hora de conversar com seus clientes atuais ou representantes de um grupo
de possíveis clientes.
Como estruturar a sua pesquisa?
1. Observe sua audiência
Use suas redes sociais e/ou CRM para começar a ter uma ideia sobre quem são
as suas personas. Comece a procurar por padrões, isso ajuda a ter uma ideia
inicial.
2. Utilize os padrões
Em geral, utiliza-se dois ou três perfis que você identificou na primeira
observação para serem transformados em personas. Estes serão seus pontos
de partida para entender melhor seu público.
● Geográfica
● Demográfica
● Psicográfica
● Comportamental
Segmentação Geográfica
● As necessidades e desejos dos consumidores, assim com preferências por marcas, varia conforme
características demográficas
● São mais fáceis de ser medidas
Psicológicas
● Estilo de vida
● Personalidade
● Valores
Comportamental
● Ocasiões de compra: manhã, inverno, Natal …
● Benefícios: tipo de benefício que os clientes buscam …
● Status do usuário: usuário, não-usuário, ex-usuários …
● Índice de utilização: heavy-users …
● Estágio de prontidão: diferentes níveis de interesse …
● Status de fidelidade: fidelidade à marca …
● Atitude em relação ao produto: entusiastas, positivas, indiferente, negativa,
hostil.
Estilo de Vida x Dados Demográficos
SONHO
Bronca do cliente Quer se tornar uma autoridade
Não conseguir mostrar valor Ter um método de produção
Investir e não ter retorno escalável
Resultados em vendas p/ clientes
Envolvimento e Tomada de
Decisão
Envolvimento e Tomada de Decisão
Todos os dias precisamos tomar decisões quanto aos
produtos e serviços que consumimos. Algumas dessas
decisões são bem mais simples do que as outras. Um
dos motivos para que isso aconteça é o nível de
envolvimento que aquele produto, serviço ou
segmento de mercado exige de nós.
Um exemplo bastante simples: é mais fácil comprar um
carro ou uma pasta de dente?
Envolvimento ePouca
Tomada
Busca de Informaçõespesquisa
de
Informações processadas
Decisão
Muita pesquisa
Informações processadas
passivamente ativamente
Provável decisão na loja Várias fontes consultadas antes das
visitas às lojas
Avaliação alternativa Crenças fracas Crenças fortes
Somente os critérios mais Muitos critérios são usados
relevantes são usados Diferenças significativas percebidas
Alternativas são basicamente entre as alternativas
semelhantes
Compra Tempo de compra limitado; Compras em muitas lojas
preferência pelo autoatendimento Contato constante com vendedores
Escolha influenciada pelas vitrines
Pesquisa pré-compra Pesquisa contínua
Determinantes Determinantes
Envolvimento na compra Envolvimento com o produto
Ambiente do mercado Ambiente do mercado
Fatores situacionais Fatores situacionais
Motivos Motivos
Construir um banco de informações para uso futuro
Tomar melhores decisões de compra Experimentar alegria e prazer
Resultados Resultados
Maior conhecimento do produto e do mercado Maior conhecimento do produto e do mercado leva a:
Melhores decisões de compra ● Futura eficiência de compra
Maior satisfação com o resultado da compra ● Influência pessoal
Maior impulso para compra
Maior satisfação com a pesquisa e com outros resultados
Como tomamos nossas decisões?
Além desses fatores que falamos há pouco, nosso
cérebro também usa das heurísticas para simplificar
a tomada das decisões. As heurísticas nada mais são
do que atalhos que o nosso cérebro utiliza para
economizar tempo nas tarefas que tem que tomar
diariamente. É quase um “piloto automático” para
certas coisas que nós já conhecemos.
Como tomamos nossas decisões?
Para Daniel Kahneman, existem tarefas que são
ativadas automaticamente pelo nosso Sistema 1,
responsável pelas respostas mais imediatas; e
aquelas que demandam maior processamento, são
delegadas ao Sistema 2. Por isso, as decisões
rápidas que tomamos se baseiam em padrões que já
aprendemos pelo S2 e agora são utilizadas como
atalhos para o S1.
Como tomamos nossas decisões?
Alguns atalhos que geralmente utilizamos para processarmos nossas decisões rapidamente
são:
Sinais do Produto
Limpeza, design, tempo do fabricante no mercado, país de origem, preço e lojas que vendem o
produto.
Crenças de mercado
Também tendemos a acreditar que um produto é melhor porque custa mais caro ou que
propagandas que forçam a venda estão associadas a produtos de menor qualidade.
País de origem
Vinhos franceses, hambúrgueres americanos, carros alemães e roupas italianas.
Como o consumidor se percebe?
Buscar compreender como o consumidor percebe e entende a si
mesmo é um passo nem sempre muito fácil, mas importante para a
elaboração de uma persona completa.
Self ideal
Corresponde às projeções e vontades que temos. Geralmente
ajuda a compreender motivações.
Self social
Está associado às expectativas dos outros. O círculo social ao
qual pertencemos ajuda a moldar a ideia que fazemos de nós
mesmos e como assumiremos nosso papel na sociedade.
Motivação e Valores
Outro fator relevante passa pelas motivações e valores pelos
quais os indivíduos que ajudarão a compor as personas são
estimulados a tomar uma ação. Entender o que funciona como
gatilho para isso é a missão do pesquisador.
2. Utilize os padrões que você observou para criar hipóteses (dores/ganhos) iniciais da sua persona.
● têm clientes e funcionários que se sentem deslocados da sociedade ou se identificam com valores
que discordam do status quo;
● cuja a função do produto é destruir alguma coisa (literalmente como máquinas ou virtualmente
como videogames);
● têm produtos que não fazem lá muito bem à saúde (como o cigarro);
● são pioneiras em atitudes novas, rompem a normalidade;
● tem preços baixos a moderados.
● MasterCard (campanha “Não tem preço” atenta para a consciência dos momentos valiosos);
● Sony (produtos contemporâneos e tecnologia user friendly);
● Reebok (executar coisas difíceis e precisas com graça e continuidade).
O Cara Comum
Ideal para marcas que:
● fazem com que as pessoas se sintam incluídas ou sentirem que pertencem a um grupo definido;
● têm uso na vida comum;
● têm preços baixos ou moderados;
● querem se diferenciar de marcas elitistas e premium;
● Geek Squad (serviço da Best Buy que presta suporte técnico aos clientes da loja);
● Campbell’s (sopa pronta, oferece praticidade ao cotidiano de várias famílias);
● Wallgreen’s (rede de farmácias nos EUA que são praticamente “mercados”).
O Criador
Ideal para marcas que:
● têm produtos de alto prestígio, utilizado por pessoas poderosas para aumentar o próprio poder;
● têm produtos que ajudam as pessoas a serem mais organizadas;
● oferecem garantia para toda a vida;
● procuram se diferenciar de marcas mais populares (Cara Comum);
● têm preço médio a alto.
● Microsoft (marca líder de mercado, sabe jogar o jogo da política industrial, impôspadrões na
indústria);
● Ralph Lauren (produtos voltados para a elite, exclusivos pelo preço);
● Cartier (celebridades usam as jóias para manterem seu “poder”).
Atitudes & Persuasão
Atitudes e Persuasão
A atitude é uma das principais variáveis quando
falamos sobre o comportamento do consumidor. De
acordo com a teoria funcional das atitudes, de Daniel
Katz, cada atitude tem sua função correspondente e
que podem ser formadas de maneira antecipada. As
funções são:
Atitudes e Persuasão
● Utilitária: base em punição ou recompensa, a atitude se forma
caso o produto ofereça prazer ou dor a quem o consome.
Outra forma de compreender as atitudes que tomamos de acordo com o estímulo que recebemos. O
Modelo de Hierarquia de Efeitos resume bem esta ideia. Observe:
Atitudes e Persuasão
A persuasão surge como maneira de “mudar” as atitudes
que os consumidores possam ter em relação à marca,
produto ou serviço que estamos oferecendo. A base da
persuasão é encontrar mecanismos psicológico que
facilitam este processo de influência.
São eles:
Atitudes e Persuasão
1. Reciprocidade
Fazer algo por alguém cria a sensação de que há um favor a ser retornado. A reciprocidade como
elemento de influência deve ser significativa, inesperada e personalizada.
2. Escassez
O medo de perder uma oferta ou a raridade dela faz com que esta se torne praticamente irresistível.
Usar contagens regressivas ou argumentos de exclusividade podem ajudar.
3. Autoridade
A opinião de um especialista no assunto tem muito mais peso para auxiliar tomadas de decisão. A
confiança transmitida é a chave deste elemento.
Atitudes e Persuasão
4. Consistência
Ser coerente com o que você já fez ou disse cria boas sugestões de como serão as suas ações futuras.
Este comprometimento depende da atividade, publicidade e voluntariedade dessas ações.
5. Provas Sociais
As pessoas tendem a tomar como referência o comportamento das outras. Lembre-se, quem é visto,
é lembrado. Ter boas avaliações de usuários e autoridades é um bom recurso.
6. Afinidade
Somos mais inclinados a abrir concessões às pessoas de quem gostamos e que são parecidas conosco.
Geralmente, os elogios (quando sinceros) ajudam a criar esta empatia.
Adequação da mensagem ao
digital
Voz & Tom
Voz: É a expressão da personalidade da marca. Deve ser um reflexo da missão, visão e valores da
empresa. Precisa estar presente em todos os canais de comunicação que a marca utiliza.
Tom: É a maneira com que a voz é dirigida ao público. Pode-se usar o humor, a informalidade ou então a
formalidade para comunicar. A voz precisa estar muito bem definida para que o tom seja estabelecido.
Tendências na Produção de Conteúdo
● conteúdo em tempo real;
● co-participação;
● personalização de conteúdos;
● reforço de formadores de opinião online;
● vídeos (curtos ou um pouco maiores) são uma nova realidade;
● distribuição inteligente de conteúdo;
● dados fornecem insights para o cotidiano.
Atividade - Parte 2
● Definir até 5 arquétipos para a marca;
● Um parágrafo descrevendo a marca: como ela seria se fosse uma pessoa?
● Em quais canais em que a buyer persona está?
● Descrever quais assuntos e formatos de conteúdo serão abordados em cada canal.
Dúvidas?
luisa@motdigital.com