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Conceitos Básicos
e
Primeira Lei da Termodinâmica
termodinâmico
extensa para poder ser descrita por
parâmetros macroscópicos.
Vizinhança: ar exterior
ao recipiente Parede móvel (êmbolo)
+
Superfície lateral do
cilindro
+
Sistema: gás num
recipiente de parede Base do cilindro
móvel
Fronteira: paredes do
recipiente
Algumas definições
Sistema
aberto Troca matéria com a sua vizinhança.
Algumas definições
Permitem transferência de
energia na forma de trabalho
TERMODINÂMICA – REVISÃO
Paredes móveis
(contrário: fixas) mecânico.
termômetro.
T ( K ) t (º C ) 273,15
SISTEMA C SISTEMA C
1 V
k
V P T
Conceitos importantes
1 P
P T V
Solução:
(a) Uma das equações de estado de um gás ideal é
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
Exemplo 1
1 V
V T P
como
𝑛𝑅𝑇 𝜕𝑉 𝑛𝑅
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 → 𝑉 = → =
𝑝 𝜕𝑇 𝑝
Logo
1 𝑛𝑅 1
𝛼= ∙ =
𝑉 𝑝 𝑇
Exemplo 1
𝛼= = = 0,003661/𝐾
𝑇 273,15
Para este valor de temperatura, o coeficiente de expansão
térmica determinado experimentalmente é o seguinte:
𝛼 = 0,003673/𝐾
A expressão 𝛼 = 1 𝑇 representa muito bem o
comportamento do coeficiente de expansão térmica de um
gás ideal em função da temperatura
𝛽=1 𝑇 𝑘=1 𝑃
Exemplo 2
1 V 1 V 1 P
k
V T P V P T P T V
𝜕𝑉
𝜕𝑃 𝜕𝑇 𝑃 𝛼𝑉 𝛼
=− → 𝛽𝑃 = → 𝛽=
𝜕𝑇 𝜕𝑉 𝑘𝑉 𝑘𝑃
𝑉
𝜕𝑃 𝑇
Estado de equilíbrio termodinâmico
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑁
𝑛=
𝑁𝐴
Teoria cinética dos gases: descrição macroscópica
𝑀𝑎𝑚
𝑛=
𝑀
M= m𝑁𝐴
Lei dos gases ideais
𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
Onde p é a pressão absoluta;
● n é o número de moles;
● T é a temperatura absoluta em Kelvins;
● R é constante Universal dos gases, que em SI vale:
8,31 J/mol.K.
R = 8.314510 0.00026 JK-1mol-1
=1.98722 0.00006 calK-1mol-1
=82.0578 0.0026 atmcm3K-1mol-1
= 62364.0 2.0 (mm Hg)cm3K-1mol-1
Lei dos gases ideais
𝑅
Definindo-se a constante de Boltzman como: 𝑘=
𝑁𝐴
TERMODINÂMICA – REVISÃO
N
PV nRT RT onde N A 6 . 022 10 23
(Nº de Avogadro)
NA
𝑝𝑣 = 𝑁𝑘𝑇
Processo termodinâmico
TERMODINÂMICA – REVISÃO
Processo isobárico
TERMODINÂMICA – REVISÃO
Lei de Boyle-Mariotte:
Leis de Gay-Lussac:
Pv const . P V
cte cte
(hipérboles T
equiláteras)
T
(retas)
Exemplo 3
m = nM = 11,72x16,04 = 188 g.
litros e T = 200 K.
Exemplo 4 - Solução
nCO = pV/RT,
com,
Logo,
nH2 = pV/RT ,
em que:
Portanto,
p = ntRT/V,
Exemplo 5 - Solução
p = ntRT/V,
sendo:
TERMODINÂMICA – REVISÃO
= mt/V,
Exemplo 5 - Solução
𝑚𝑡
= ,
𝑉
TERMODINÂMICA – REVISÃO
Tem-se, então:
a
P (Vm b) RT
2
Vm
a
P 2 Vm RT
Vm
Gás de van der Waals
a
P 2 (Vm b) RT
Vm
Exemplo 6
ou
que vem a ser a equação a resolver. É claro que esta equação pode
ser imediatamente reduzida a um grau inferior, pois o termo
constante (3,82x10-5) é absolutamente desprezível diante dos
outros coeficientes. A equação do segundo grau, resultante, é:
Para o neônio:
Observação:
amoníaco: - 39,4%.
e moléculas
d ' Q mcdT
onde c é o calor específico à temperatura T.
Q mcdT
T1
Quantidade de calor Q
Q mcT
Qfrio Qquente
Calorimetria
ma ca T Ta mx cx T Tx
ca - calor específico da água Ta - temperatura inicial da água
cx - calor específico do corpo Tx - temperatura inicial do corpo
ma c a T Ta
cx
m x Tx T
Resposta: 50 ºC
Exemplo 10
Resposta: 1472 g
Exemplo 11
substância pura é
Q mL
vaporização ou calor de Lv
condensação vaporização
Calor Latente
Resposta: 13,5 ºC
Trabalho e Calor em Processos Termodinâmicos
dW Fdy PAdy
TERMODINÂMICA – REVISÃO
ou
dW PdV
Vf
W PdV
Vi
W
Trabalho num processo quase-estático
p cte p1 p 2
V2 V1
V2 V2
dV P1V1 ln V2 / V1
cte
W pdV
V1 V1
V
W nRT ln V 2
nRT ln
p
1
V 1 p
2
Processo politrópico.
cte
pV cte p V p2V2
n n n
1 1 p n
V
TERMODINÂMICA – REVISÃO
V2 V2
dV 1 n 1 V 2
W pdV cte n cte V
V1 V1
V n 1 V1
W V2 V11n
cte 1n
1 n
1 1 n n 1 n n p2V2 p1V1 p1V1 p2V2
W p2V2 V2 p1V1 V1
1 n 1 n n 1
Processo politrópico.
V2 V2
dV P1V1 ln V2 / V1
cte
W pdV
V1 V1
V
W nRT ln V 2
nRT ln
p1
V 1 p2
1 n n 1
AB Isobárico n = 0
AC Isotérmico n = 1
AE Isométrico n =
cP
AD Isoentrópico n
cV
Expansão Livre
𝑾=𝟎
Exemplo 14
V2
V2 0,1
W P1V1 ln 200000 0,04 ln 7,33 kJ
V1 0,04
Exemplo 15
𝑉1 𝑝1 0,1 ∙ 1000
𝑝1 𝑉1 = 𝑝2 𝑉2 → 𝑉2 = = = 1𝑚3
𝑝2 100
𝑉2 1
𝑊 = 𝑝1 𝑉1 𝑙𝑛 = 1000 ∙ 0,1𝑙𝑛 = 230,3 𝑘𝐽
𝑉1 0,1
O trabalho realizado pelo gás depende da trajetória
seguida entre os estados inicial e final
TERMODINÂMICA – REVISÃO
W2
W3
W1
Vf
W1 Pf V f Vi W2 Pi V f Vi W3 PdV
Vi
W1 W3 W2
Exemplo 17
a) Um gás à temperatura Ti se
expande lentamente absorvendo
energia de um reservatório à
mesma temperatura
membrana é rompida
Expansão Livre W = 0
U Q W
dW
dU dQ dW
dQ
Convenções de Sinais: Trabalho
Em termodinâmica,
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑉𝑓 𝑉𝑓
𝑤= 𝑝𝑑𝑉 = 𝑝 𝑑𝑉 = 𝑝 𝑉𝑓 − 𝑉𝑖
𝑉𝑖 𝑉𝑖
U Q W
Sendo,
U if U f U i U fi U i U f
Assim,
U fi U if 30cal
Logo,
Q fi U fi W fi 43cal
Aplicações do Primeiro Princípio da Termodinâmica
Processo adiabático
Todas as superfícies do pistão são isolantes perfeitos,
de maneira que a transferência de energia pelo calor
não existe
Q=0
Aplicando o primeiro princípio da termodinâmica
U Q W 0 W U W
expansão adiabática: a
temperatura e a pressão
TERMODINÂMICA – REVISÃO
diminuem.
compressão adiabática:
a temperatura e a pressão
aumentam.
Expansão Livre
Expansão Livre
A expansão livre é um processo adiabático único,
TERMODINÂMICA – REVISÃO
U 0 U f Ui 0 U f Ui
Não há variação na
temperatura
durante uma expansão
livre adiabática
Processo isobárico
W PV f Vi
U Q W
Processo isométrico (ou isocórico)
No processo isométrico, o volume é constante e é criado
segurando-se o pistão de maneira que ele não se mova.
TERMODINÂMICA – REVISÃO
W=0
Aplicando o primeiro
princípio da termodinâmica
U Q W Q 0
U Q
Isoterma
U Q W 0 Q W W Q
nRT ln V f ln Vi
Vf Vf Vf
nRT 1
W PdV dV nRT dV nRT ln V
Vf
Vi
Vi Vi
V V V
i
Vf
W nRT ln
Vi
Processo cíclico
U f Ui U 0
U Q W 0 Q W
Q W
V
A energia adicionada ao sistema na forma de calor,
deve ser igual ao trabalho realizado sobre o sistema
durante o ciclo.
Os processos cíclicos são muito importantes na
descrição das máquinas térmicas.
Exemplo 20
∆𝑈 = 𝑄 − 𝑊
Exemplo 20
∆𝑈 = 𝑄 − 𝑊
𝑇 = 𝑐𝑡𝑒 → 𝑈 = 𝑐𝑡𝑒 → ∆𝑈 = 0 → 𝑄=𝑊
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑊 = 𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑉𝑓 − 𝑉𝑖 = 𝑃𝑒𝑥𝑡 𝑉𝑖
1
𝑇 = 𝑐𝑡𝑒 → 𝑃~ → 𝑉𝑓 = 2𝑉𝑖 → 𝑃𝑖 = 2𝑃𝑓 = 2 𝑎𝑡𝑚
𝑉
𝐿
𝑛𝑅𝑇 1𝑚𝑜𝑙 ∙ 0,082(𝑎𝑡𝑚 ∙ 𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾) ∙ 300𝐾
𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 → 𝑉𝑖 = = = 12,3 L
𝑃𝑖 2 𝑎𝑡𝑚
𝑄 = 𝑊 = 1,25 ∙ 103 𝐽
Exemplo 20
𝑃𝑖 𝐽 2𝑃𝑓
𝑊 = 𝑛𝑅𝑇𝑙𝑛 = 1𝑚𝑜𝑙 ∙ 8,31 300𝐾 ∙ 𝑙𝑛 = 1,7 ∙ 103 𝐽
𝑃𝑓 𝑚𝑜𝑙 ∙ 𝐾 𝑃𝑓
𝑄 = 𝑊 = 1,7 ∙ 105 𝐽
Exemplo 20
4
O sistema está inicialmente num estado onde P = 0,2 Mpa e V = 0,01
m3. Este estado é representado pelo pontos A da figura. O sistema é
levado através de um ciclo por meio de três processos (A B, B C
e C A) como mostra a figura. Calculu Q e W para cada um dos três
processos.
Exemplo 21
Solução: retirando os dados, temos
𝑃𝐴 = 0,2 𝑀𝑃𝑎 = 2 ∙ 105 𝑃𝑎 → 𝑉𝐴 = 0,01 𝑚3
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑃𝐵 = 2 ∙ 105 𝑃𝑎 → 𝑉𝐵 = 0,03 𝑚3
𝑃𝐶 = 5 ∙ 105 𝑃𝑎 → 𝑉𝐶 = 0,01 𝑚3
𝑊𝐶𝐴 = 0
10
∆𝑈𝐶𝐴 = 𝑉𝐴 𝑃𝐴 − 𝑃𝐶 = 2,5 ∙ 0,01 ∙ 2 ∙ 105 − 5 ∙ 105 = −7500𝐽
4
Primeira lei:
TERMODINÂMICA – REVISÃO
dU d Q d W
V
dU nCdT PdV
cte P
cte dU a d QV nCV dT
𝐶𝑃
𝛾= → 𝐶𝑃 > 𝐶𝑉 , 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝛾 é 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 1.
𝐶𝑉
TERMODINÂMICA – REVISÃO
3
Para um gás monoatômico, 𝐶𝑉 = 𝑅
2
3 5
𝐶𝑃 = 𝐶𝑉 + 𝑅 = 𝑅 + 𝑅 = 𝑅
2 2
Logo,
5
𝐶𝑃 2 𝑅 5
𝛾= = = = 1,67
𝐶𝑉 3
𝑅 3
2
Relação entre os calores específicos
5
Para um gás diatômico, 𝐶𝑉 = 𝑅
2
TERMODINÂMICA – REVISÃO
5 7
𝐶𝑃 = 𝐶𝑉 + 𝑅 = 𝑅 + 𝑅 = 𝑅
2 2
Logo,
7
𝐶𝑃 2
𝑅 7
𝛾= = 5 = = 1,4
𝐶𝑉 𝑅 5
2
Relação entre os calores específicos
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝐶𝑃 𝐶𝑉 + 𝑅 𝑅
𝛾= = =1+
𝐶𝑉 𝐶𝑉 𝐶𝑉
𝐽
𝑅 8,314 20,79𝐽
𝐶𝑉 = = 𝑚𝑜𝑙𝐾 =
𝛾−1 1,400 − 1 𝑚𝑜𝑙𝐾
20,79𝐽
∆U = n𝐶𝑉 ∆𝑇 = 2500𝑚𝑜𝑙 ∙ ∙ 11,6°𝐶 − 23,9°𝐶
𝑚𝑜𝑙
∆𝑈 = −6,39 × 105 𝐽
Processos adiabáticos no gás ideal
d Q 0
dU d W
Processos adiabáticos no gás ideal
𝑑𝑈 = −𝑑𝑊
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑛𝑅𝑇
𝑛𝐶𝑉 𝑑𝑇 = −𝑃𝑑𝑉 → 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 → 𝑃 =
𝑉
𝑛𝑅𝑇
𝑛𝐶𝑉 𝑑𝑇 = − 𝑑𝑉
𝑉
𝑑𝑇 𝑅 𝑑𝑉 𝐶𝑃 𝑅 𝐶𝑃 − 𝐶𝑉
+ =0→𝛾= → = =𝛾−1
𝑇 𝐶𝑉 𝑉 𝐶𝑉 𝐶𝑉 𝐶𝑉
𝑑𝑇 𝑑𝑉
+ 𝛾−1 =0
𝑇 𝑉
Processos adiabáticos no gás ideal
𝑑𝑇 𝑑𝑉
TERMODINÂMICA – REVISÃO
+ 𝛾−1 =0
𝑇 𝑉
𝑇𝑉 𝛾−1 = 𝑐𝑡𝑒
Processos adiabáticos no gás ideal
1 1 1
TV const. T2V2 TV 1 1
ou ou
PV const. 2 2 PV const .
PV 1 1
Processos adiabáticos no gás ideal
Adiabáticas 𝑃𝑉 𝛾 → 𝛾 > 1
TERMODINÂMICA – REVISÃO
Curva adiabática
Isoterma sempre mais inclinada
s que curva isotérmica.
PV cte
Ciclo de Carnot
Processos adiabáticos no gás ideal
dU W ncv dT W
P cv
W ncv (T1 T2 ) W ( PV
1 1 PV
1 1)
R
V 1 1 PV
( PV 2 2)
W12
Vi Vf 1
Exemplo 23
1
volume igual a do seu volume inicial. Sabendo que a pressão
15
inicial é 1,01 ∙ 105 Pa e que a temperatura inicial é 27 ºC, calcule
a temperatura final e a pressão final depois da compressão.
Considerar o ar um gás ideal diatômico com 𝛾 = 1,40.
Exemplo 23
𝛾−1
𝑉1 1,40−1
𝑇2 = 𝑇1 = 300 ∙ 15 = 886 𝐾 = 613 °𝐶
TERMODINÂMICA – REVISÃO
𝑉2
𝛾
𝑉1
𝑃2 = 𝑃1 = 1,01 ∙ 105 15 1,40 = 44,8 ∙ 105 𝑃𝑎 = 44 𝑎𝑡𝑚
𝑉2
adiabático:
1
𝑃1 𝑉1 − 𝑃2 𝑉2 1,01 ∙ 105 × 1,0 ∙ 10−3 − 44,8 ∙ 105 × ∙ 10−3
𝑊= = 15
𝛾−1 1,4 − 1
𝑊 = −494 𝐽