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1.desejo nacionalista de fazer o melhor pelo seu país, em face da ameaça estrangeira
O apoio à restauração imperial foi pelo fato de acharem o melhor para si e para o país
naquele momento, elementos que mais os importavam.
*Constituição Meiji
*Caminho à modernização
-Ministro das finanças enviado aos Estados Unidos para estudar sistemas monetários.
*Ocidentalização da sociedade
-Ocidentais eram convidados ao Japão para ensinar (o emprego dos estrangeiros), assim
como japoneses visitavam o Ocidente para aprender (por exemplo a missão Iwakura,
onde foram enviados cerca de 50 membros oficiais e outros, sobretudo estudantes.)
-Desejava-se construir uma nação forte porém não o suficiente para abalar a autoridade
do governo; “numa época em que tantas ideologias diferentes competiam entre si, não
era necessariamente fácil levar todas as pessoas a pensar da mesma maneira”
*Nacionalismo
-O movimento democrático não era simples; era motivado por grandes visões e ideais e
também expressava um elemento de frustração em relação a oligarquia expressa no país
onde os líderes governamentais mantinham o poder em suas mãos em nome do
imperador.
-O direito de votar só era concedido aos adultos do sexo masculino que pagassem pelo
menos 15 ienes por ano de impostos, o que correspondia a 2% da população adulta.
A democracia dava um passo a frente mas ainda deixavam aos oligarcas, que agiam em
nome do imperador, o poder dominante.
Durante os anos seguintes, os oligarcas recorreram até a métodos ilegais para impor as
suas políticas.
O cenário político estava tenso na luta entre o autoritarismo e a democracia.
Na década de 90, o Japão se envolveu na guerra Sino-japonesa, luta contra a China pela
posse da Coreia. O Japão se mostrou superior em sua tática naval, que seguia o modelo
britânico. Desta forma, a China foi derrotada e além de pagar uma alta indenização ao
Japão, ainda teve que ceder territórios. O autor diz que este foi o primeiro passo
importante na construção do grande império japonês. Porém o Japão renunciou a parte
do território para países ocidentais para manter sua boa vontade. Isso criou uma
instabilidade política interna.
-O Japão fez uma história aliança com a Grã-Bretanha – o primeiro pacto militar
concluído em igualdade de condições entre uma nação ocidental e outra não-ocidental.
Esta aliança garantia que a Grã-Bretanha atuaria ao lado do Japão caso este entrasse em
guerra com a Rússia visto que estavam tendo problemas quanto a partilha dos
territórios.
A Guerra se iniciou em 1904. O Japão saiu vitorioso embora tenha pedido ajuda a
Roosevelt para agir como mediador. Porém, a Guerra desencadeou grandes dívidas
pelos empréstimos tomados dos EUA e da Grã-Bretanha, pois a Rússia não ofereceu
indenização e sim territórios. Apesar do impacto financeiro, a guerra proporcionou ao
Japão grande reconhecimento internacional. Era a primeira vitória de uma nação não
ocidental sobre uma ocidental.
Pela carência de empresários no setor privado nos anos iniciais o governo tivera de
formar ele mesmo, muitas empresas; uma coisa foi certa durante esse período “o
governo tinha relutância em deixar o desenvolvimento econômico entregue apensas às
forcas do mercado.
O seu objetivo era construir uma nação forte que pudesse equiparar-se ao Ocidente, ou
mesmo talvez ultrapassa-lo. Para começar, era preciso fazer com que as potencias
ocidentais levassem o Japão a sério, pelo menos suficientemente a ponto de as dissuadir
de qualquer ideia posterior de colonização e para as levar a revogar os tratados
humilhantes do fim do período Tokugawa. Isto significava modernização, o que, por sua
vez, significava uma grande ocidentalização, um processo que não só contribuiria para o
seu reconhecimento pelo Ocidente, mas permitiria ao Japão adotar os pontos fortes das
potências ocidentais para se tornar ele mesmo mais forte e competitivo.
Porém não se tratava apenas de aprender com o Ocidente, em alguns casos havia
politicas uteis no próprio passado do pais. Entre as primeiras reformas incluíram-se a
relocalização do capital imperial e a nacionalização dos domínios feudais, substituindo-
os por prefeituras, com a finalidade de centralizar o poder.
O restritivo sistema feudal foi abolido, incluindo a classe dos samurais, da qual tinham
vindo os próprios lideres governamentais. (Rebelião dos Satsuma)
A ocidentalização politica revelou-se mais difícil e teve de ser realizada com grandes
cautela. As reformas foram feitas com uma impressionantes exibição de democracia
para efeitos externos, especialmente com a aprovação de uma nova constituição e de um
parlamento, mas estes foram invariavelmente contrabalançados por restrições. O
executivo dos oligarcas permaneceu numa posição “transcendental” e as liberdades
estavam muito limitadas.
Em apenas meio século, o Japão deixou de ser praticamente ignorado pelo Ocidente
como um país obscuro e bastante atrasado, passando a ser reconhecido como uma
importante potencia mundial. Este efeito é considerado, na historia mundial, a
realização mais notável, num período tão curto, por parte de qualquer nação.