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Manual do Usuário

Fluxo de Caixa

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Índice

MACRO-PROCESSOS DO FLUXO DE CAIXA 3

MANUTENÇÃO DO SISTEMA 4

CONFIGURAÇÃO DO LIQUIDITY PLANNER 4

I TEM DE L IQUIDEZ 4

A TRIBUIÇÃO DE C ONTAS B ANCÁRIAS 7

MANUTENÇÃO DO LIQUIDITY PLANNER 8

ATRIBUIÇÃO ATRAVÉS DE CONTAS CONTÁBEIS 8

ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÃO DE UMA CONSULTA 11

ATRAVÉS DE CODIFICAÇÃO DE FUNÇÃO EXIT 13

PROCESSAMENTO DOS DADOS PREVISTOS 15

LIMPAR DADOS DE MM E SD 15

PROCESSAR PREVISTO DE MM 16

PROCESSAR PREVISTO DE SD 19

PROCESSAR PREVISTO DE FATURAS 21

PROCESSAMENTO DOS DADOS REALIZADOS 26

IMPORTAÇÃO DOS EXTRATOS 26

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA 35

CAPTURA DOS DADOS DE FI PARA LP 37

ATRIBUIÇÃO DOS EXTRATOS PARA LP 39

ATRIBUIÇÃO DOS DADOS DE FI PARA LP 42

ATRIBUIÇÃO DOS DADOS DE MM E SD PARA LP 46

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MACROPROCESSOS DO FLUXO DE CAIXA
O Fluxo de Caixa no SAP é composto por três macroprocessos:

 Planejamento: dados que não constam no SAP, mas que possam de alguma forma
predizer as entradas e saídas de valores futuros no sistema. O Planejamento é feito
com base em dados históricos e previsões de crescimento da empresa a curto, médio
e longo prazo.
 Dados Previstos: dados já inseridos no sistema SAP e que representam um
compromisso de desembolso ou expectativa de recebimento em um futuro próximo.
São dados mais reais que os dados planejados, pois já representam faturas de MM e
SD ou títulos provisionados.
 Dados Realizados: dados relevantes para a tesouraria que já tiveram sua realização
bancária. Em outras palavras, representam a efetiva entrada ou saída de dinheiro de
qualquer uma das contas bancárias da empresa.

Podemos visualizar melhor esse intercâmbio de dados através da figura abaixo:

Dividiremos esse manual em seções distintas para operação de cada um dos processos. Todos
eles deverão ser executados pelo usuário para garantir que os dados do Liquidity Planner estejam
corretos, pois, os mesmos serão extraídos para o BW no momento oportuno, para a geração do
Fluxo de Caixa.

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MANUTENÇÃO DO SISTEMA
O Fluxo de Caixa, como todo o sistema, estará sujeito a melhorias e modificações durante a sua
existência. Para dar manutenção no Fluxo de Caixa, sem a necessidade de apoio da Consultoria,
preparamos essa seção, que explicará os princípios básicos e configurações básicas do Liquidity
Planner. Não vamos aqui citar todas as configurações do sistema, mas sim, comentar aquelas que
podem ser feitas pelo usuário no dia a dia, caso ocorra a necessidade de manutenção do
sistema.

CONFIGURAÇÃO DO LIQUIDITY PLANNER


A configuração do Liquidity Planner, ao contrário da maioria das configurações do SAP, é feita no
menu da aplicação e não no SAP IMG (transação SPRO). Para acessar a configuração do LP
devemos acessar a transação FLQCUST.

Um novo menu de aplicação é mostrado ao usuário, onde temos as principais configurações do


sistema.

Na pasta Configurações Básicas temos como configurações mais importantes a manutenção dos
Itens de Liquidez e a ativação das empresas que fazem parte do Fluxo de Caixa.

I TEM DE LIQUIDEZ
Um item de liquidez representa uma origem real ou uma utilização de um pagamento ou um
recebimento (por exemplo, uma entrada em caixa devido ao faturamento, um desembolso para
salário). Os itens de liquidez formarão toda a base de atribuições do sistema SAP e do
Planejamento quando for montada a hierarquia de planejamento no BW.

No projeto do Fluxo de Caixa temos dois tipos de Itens de Liquidez:

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 Totalizadores – que servem para agrupar e fazer o somatório de itens de liquidez de níveis
inferiores
 Operacionais – itens que recebem os lançamentos do planejamento, do previsto e do
realizado e que estão no nível mais baixo da hierarquia, organizados abaixo de um item
totalizador.

Na transação de Itens de Liquidez devemos criar os itens totalizadores e os itens operacionais.

Apesar de permitir a entrada livre de um código alfanumérico, criaremos os itens de liquidez com
códigos numéricos sequenciais, para organizar melhor e de maneira mais intuitiva o relatório do
Fluxo de Caixa.

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Para criar um Item de Liquidez é só clicar no Botão .

Informar o código do Item no campo Item de Liquidez, a Denominação (que irá aparecer no
relatório do Fluxo de Caixa) e a descrição do que é o Item de Liquidez no campo Descrição.

Para salvar o Item de Liquidez clicar em .

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A TRIBUIÇÃO DE C ONTAS B ANCÁRIAS
Nesta transação deverão ser mantidos todos os “Banco Empresa” de todas as empresas
relevantes para o Fluxo de Caixa.

Isso permite que o extrato bancário seja importado para o tratamento dos dados realizados. Em
caso de abertura de novo Banco Empresa, incluí-lo nesta transação. Todas as entradas novas
deverão ser associadas à sequência de consultas EXTRATOS_01.

Para criar uma nova atribuição de Banco Empresa é só clicar no Botão .

Informar a Empresa para consulta, Banco da Empresa, ID da Conta e Sequência de Consultas


EXTRATOS_01. Para salvar a atribuição de conta bancária clicar em .

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MANUTENÇÃO DO LIQUIDITY PLANNER
A manutenção do Liquidity Planner é feita através da transação FLQMAIN.

Os processos das pastas Atribuição e Transferência serão mais bem detalhados na seção
Processamento dos Dados Realizados.

O objetivo do Liquidity Planner é determinar o Item de Liquidez a partir de alguma característica


dos documentos associados que possam de alguma maneira, identificar univocamente, esse item
de liquidez. A determinação de Itens de Liquidez pode ser feita de três maneiras:

ATRIBUIÇÃO ATRAVÉS DE CONTAS CONTÁBEIS


É a maneira mais simples de determinar um Item de Liquidez. Neste caso, associamos uma conta
contábil ou range de contas contábeis diretamente ao item de liquidez. A atribuição é feita
através da transação FLQINFACC.

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A configuração desta transação é bem simples e é utilizada tanto para os dados previstos, como
para os dados realizados.

Para criar uma nova associação de conta contábil com item de liquidez é só clicar no Botão

Deverá ser informado o Plano de Contas PLAN, a Empresa (somente em caso de uma conta
contábil ter diferente significado em empresas distintas). A Conta Contábil (ou o range de contas
de-até) e o Item de Liquidez a ser determinado.

Para salvar a atribuição de conta contábil ao item de liquidez clicar em .

Devemos atentar para utilizar nessa configuração sempre a conta contábil de contrapartida do
lançamento e não a conta da partida onde temos a linha de liquidez (por exemplo, partida do
cliente ou fornecedor).

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No exemplo abaixo vemos mais claramente que a conta a ser configurada na transação
FLQINFACC é conta de contrapartida da receita.

Para pedidos que envolvam materiais, os itens de liquidez são determinados a partir da classe de
avaliação do dado mestre do material. A contabilização de estoque ocorre no lançamento da
entrada de mercadoria (MIGO). Essa contabilização é automática e determinada contas de
estoque configuradas na chave BSX da transação OBYC (clicar 2x sobre o item).

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Para estas contas devemos marcar o FLAG avançar, para que o item de liquidez seja
corretamente determinado.

ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÃO DE UMA CONSULTA


Algumas determinações são feitas através da configuração de consultas. Um exemplo são os
adiantamentos, que são realizados normalmente creditando ou debitando as contas de banco
diretamente contra as contas de cliente ou fornecedor. Para criar uma consulta em atribuição
de FI utilizamos a transação FLQQC1.

Os Itens de Liquidez são atribuídos diretamente na consulta. Dentro de uma consulta podemos
informar critérios referentes aos dados de cadastro dos parceiros, campos do cabeçalho e dos
itens dos documentos contábeis. Esses critérios são chamados Condições.

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Ao clicar em temos aberta a tela dinâmica de seleções que pode ser
configurada livremente e tem um grande número de campos para formação dos critérios.

Caso os critérios selecionados sejam confirmados, o item de liquidez é determinado pelo sistema.

Todas as consultas criadas ficam agrupadas em uma sequência de Consultas, configurada na


transação FLQQC5.

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O sistema permite a livre criação de quantas consultas e sequências de consulta sejam
necessárias.

A determinação dos itens de liquidez ocorre na ordem em que for determinada a sequência de
consultas. No caso abaixo serão determinados os itens de adiantamento antes da determinação
dos Itens Buffer.

Os Itens Buffer são dois tipos de itens especiais e essenciais ao funcionamento do Liquidity Planner.
Devemos imaginar que a determinação correta dos itens de liquidez funciona em três etapas:

 Etapa 0: Determinação através do Extrato.


 Etapa 1: Determinação através do Lançamento Contábil.
 Etapa 2: Determinação através das Faturas de MM e SD.

Para determinação da etapa 2 nós necessitamos desses dois itens buffer, pois eles serão
parâmetros de seleção da última execução do liquidity planner antes de transferir os dados para
o BW (isso será melhor explicado na seção Processar Faturas no processamento de dados
realizados)

ATRAVÉS DE CODIFICAÇÃO DE FUNÇÃO EXIT


Em casos de processamento onde não é possível determinar os itens de liquidez por via consulta,
nem através de atribuição direta da conta de contrapartida. Nós ainda temos a alternativa de
utilizar funções EXIT, através de codificação ABAP. Esse trabalho é mais técnico e muitas vezes
necessário. Durante a validação e treinamento, ou mesmo durante o processamento dos dados
do Fluxo de Caixa, o usuário pode identificar alguma determinação de itens de liquidez que não
esteja correta. Neste caso, o consultor deve avaliar se é possível resolver utilizando consulta ou

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atribuição de contas, se nenhuma destas alternativas for possível, temos que desenvolver uma
codificação para fazer a atribuição correta do item de liquidez.

Essas funções já serão padrão na execução dos programas do LP. E estarão associadas às
variantes de execução diárias, como no exemplo abaixo.

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PROCESSAMENTO DOS DADOS PREVISTOS
O Fluxograma abaixo mostra como executar os processos para obtenção dos dados previstos,
preenchimentos das tabelas do Liquidity Planner.

LIMPAR DADOS DE MM E SD

Assim que a Ordem de Venda ou Pedido de Compra gerar seus faturamentos (MIRO e VF01) o
item de liquidez deixa de ser determinado no processamento do Previsto de MM e no Previsto de
SD. Para evitar duplicidade dos dados, fazemos sempre, antes de qualquer processamento dos
dados previstos essa limpeza. Se as ordens ou pedidos ainda não geraram suas faturas, eles serão
novamente inseridos nas tabelas nos processamentos seguintes.

Para executar esse processo acessar a transação ZFIFC (programa )e executar


o Passo 1 dos Dados Previstos

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Essa transação irá eliminar tudo que estiver relacionado a pedidos de compra, requisições e
ordens de venda.

PROCESSAR PREVISTO DE MM

Neste processamento estamos determinando os itens de liquidez para todos os Pedidos e


Requisições de Compra que ainda não tiveram seus faturamentos (MIRO) gerados.

Para executar esse processo acessar a transação ZFIFC (programa )


e executar o Passo 2 dos Dados Previstos

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Os parâmetros devem ser preenchidos como no exemplo abaixo, com exceção da data de
planejamento, que pode variar com o tempo, conforme a data de execução.

Clicar em para executar a transação. Ao fim do processamento irá mostrar um relatório com
os itens de liquidez determinados, para cada documento de compra.

Com um duplo clique na linha do pedido é possível analisar a determinação do item de liquidez.

A Data de Planejamento (ou data efetiva de pagamento) é determinada com base na data de
remessa do pedido, combinada com a condição de pagamento do cabeçalho do pedido. No
exemplo abaixo vemos que a data de remessa é 22.12.2010. Que irá determinar o dia 27.12.2010,
pois a condição de pagamento escolhida no pedido é de 5 dias.

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Neste processamento devemos ter todos os itens de liquidez determinados. Em caso de não
determinação, o sistema irá definir um item de liquidez padrão, chamado INIT_OUT.

A determinação do item INIT_OUT indica que falta alguma configuração no LP para a


determinação do Item de Liquidez.

Para determinar o item de liquidez, é necessário utilizar uma das alternativas de configuração.
Para isso consultar a seção Manutenção do Liquidity Planner na página 8.

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PROCESSAR PREVISTO DE SD

Neste processamento estamos determinando os itens de liquidez para todas as Ordens de Venda
que ainda não tiveram seus faturamentos (VF01) gerados.

Para executar esse processo acessar a transação ZFIFC (programa )


e executar o Passo 3 dos Dados Previstos

Os parâmetros devem ser preenchidos como no exemplo abaixo, com exceção da data de
planejamento, que pode variar com o tempo, conforme a data de execução.

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No SAP configurado no Brasil, normalmente, as condições que determinam as Ordens de Venda,
não possuem a conta contábil associada. Por esse motivo, quase toda a determinação dos Itens
de Liquidez, neste processamento é realizada na Função Exit ZFLQ_ASSIGN_SDSO.

A determinação da Exit tem que estar alinhada com a configuração, pois no próximo passo, que
a determinação dos Itens de Liquidez a partir das faturas, o mesmo item que foi determinado pela
Função Exit, deverá ser determinado pela configuração do LP.

Clicar em para executar a transação. Ao fim do processamento irá mostrar um relatório com
os itens de liquidez determinados, para cada Ordem de Venda.

Com um duplo clique na linha da Ordem é possível analisar a determinação do item de liquidez.

A Data de Planejamento (ou data efetiva de pagamento) é determinada com base na data
desejada de remessa, combinada com a condição de pagamento. No exemplo abaixo vemos
que a data desejada de remessa é 17.08.2010. Que irá determinar o dia 14.09.2010, pois a
condição de pagamento escolhida no pedido é de 28 dias.

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Neste processamento devemos ter todos os itens de liquidez determinados. Em caso de não
determinação, o sistema irá definir um item de liquidez padrão, chamado INIT_IN. A determinação
do item INIT_IN indica que falta alguma codificação na Função Exit ZFLQ_ASSIGN_SDSO. Neste
caso, é necessário contatar o suporte para ajuste da função Exit.

PROCESSAR PREVISTO DE FATURAS

Neste processamento estamos determinando os itens de liquidez para todos os faturamentos


(MIRO e VF01) que foram lançados no sistema. Neste passo, as ordens de venda e pedidos de
compra que já geraram os faturamentos são ignoradas.

Para executar esse processo acessar a transação ZFIFC (programa ) e


executar o Passo 4 dos Dados Previstos.

Os parâmetros devem ser preenchidos como no exemplo abaixo, com exceção da data de
planejamento, que pode variar com o tempo, conforme a data de execução.

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Clicar em para executar a transação. Ao fim do processamento irá mostrar um relatório com
os itens de liquidez determinados, para cada Fatura (MM e SD).

No campo ID Consulta podemos ver qual foi o critério utilizado para determinar o Item de
Liquidez. Por exemplo, na linha 1 temos o valor abaixo.

Isso significa que o item 311200 foi determinado a partir da configuração da determinação
através da Conta Contábil (transação FLQINFACC).

Pela navegação dos itens, com duplo clique, podemos analisar com mais detalhe o porquê desta
atribuição.

Duplo clique no Documento Contábil 5100499474.

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Aparecerá a lista de determinação do Liquidity Planner.

Novamente Duplo Clique no Documento Contábil 5100499474.

Vimos que a fatura foi lançada com crédito no fornecedor e débito na conta transitória EM/EF.
Essa conta é ignorada pelo LP, que irá buscar a classificação contábil do pedido de compra.
Para checar o pedido devemos ir para o documento original, através do seguinte Menu.

Duplo Clique no Pedido de Compra.

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Vemos que o item do pedido está associado a um Material, ou seja, a classificação contábil é
determinada pela chave BSX na transação OBYC, conforme a classe de avaliação do Material.

Duplo Clique no Código do Material para ir ao dado mestre.

Na visão Contabilidade 1 temos a Classe de Avaliação do Material a 1100.

Essa classe de avaliação está associada à conta 111080020.

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Neste processamento devemos ter todos os itens de liquidez determinados. Em caso de não
determinação, o sistema irá definir itens de liquidez padrão, INIT_OUT, INIT_IN, INIT_TRANS ou os itens
buffer (BUFFER_FOR e BUFFER_CLI).

A determinação do item alguns dos itens acima indica que falta alguma configuração no LP para
a determinação do Item de Liquidez. Para determinar o item de liquidez, consultar é necessário
utilizar uma das alternativas de configuração. Para isso consultar a seção Manutenção do Liquidity
Planner na página 8.

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PROCESSAMENTO DOS DADOS REALIZADOS
O ponto de partida (como podemos ver no fluxograma abaixo) é a importação dos Extratos. Isso
significa que o setor financeiro deve estabelecer como procedimento obrigatório a entrada dos
extratos no sistema, seja de forma eletrônica pela transação FF.5, seja de forma manual, pela
transação FF67. Depois disso deve-se seguir uma série de passos do Liquidity Planner, até que os
dados possam ser enviados ao BW. A cada passo o usuário será orientado a verificar os dados e
resolver os problemas encontrados, como por exemplo, falta de conciliação bancária.

IMPORTAÇÃO DOS EXTRATOS

A importação dos extratos pode ser feita de maneira eletrônica ou manual.

Importação dos Extratos Manuais

Para os bancos que não possuem extratos eletrônicos disponibilizados via arquivo, devemos entrar
os extratos de forma manual. Antes de entrar o extrato manual devemos conferir os seguintes pré-
requisitos:

 Ter o extrato bancário em mãos


 Conferir se o saldo atual contábil é o mesmo do saldo Inicial do extrato

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Para entrar um extrato manual, realizar os seguintes procedimentos:

1) Executar a transação FF67.

OBS: As predefinições abaixo já devem estar conforme a tela de exemplo. Em princípio


não deve aparecer esta tela, pois, já está configurada.

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2) Entrar os dados da Conta Bancária

3) Verificar o Saldo do Banco a ser entrado o Extrato, esse deve ser o Saldo Inicial da conta.
Se não for, é porque falta fazer alguma conciliação, verificar as pendências de
conciliação antes de iniciar a entrada do Extrato. Neste exemplo utilizaremos o Banco
Fibra, conta contábil 111020044.

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4) Entrar dados do Banco, saldo inicial e saldo final. Todos os campos abaixo são obrigatórios.

5) Selecionar as operações e entrar os dados do extrato.

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6) O saldo Inicial e final é validado no final da tela

7) Após a entrada dos dados clicar em Salvar . O sistema exibe a mensagem "Extrato
Gravado."

8) Para contabilizar o Extrato, é só executar o seguinte Menu.

O sistema mostra um relatório dos lançamentos efetuados.

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9) Após o lançamento, o Saldo da Conta pode ser verificado na transação FS10N.

`
A movimentação foi contabilizada com sucesso e agora é possível partir para a
Conciliação Bancária das contas de entrada e saída.

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Importação dos Extratos Eletrônicos

A importação dos Extratos Eletrônicos já é feita atualmente pela Imcopa. Ela é realizada
principalmente para os bancos que possuem maior movimentação nas contas, como, por
exemplo, HSBC e Banco do Brasil.

Antes de entrar o extrato eletrônico devemos conferir os seguintes pré-requisitos:

 Ter o arquivo eletrônico do Extrato em um diretório da Rede


 Conferir se o saldo atual contábil está conforme o saldo Inicial do extrato e o saldo da
conta bancária
1) Entrar na transação FF_5 (ou FF.5)

2) Preencher as informações conforme a tela abaixo

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3) Selecionar o arquivo eletrônico do extrato a ser processado.

4) Clique em .

5) O sistema irá mostrar uma mensagem informativa. Clique em

6) Ao final do processamento, o sistema irá mostrar um relatório do Extrato. Neste momento da


importação, já houve os lançamentos contábeis.

7) O sistema irá mostrar alguns relatórios de conferência. Se possível, guarde estes relatórios para
posterior validação.
8) Para conferir a entrada do Extrato pode utilizar a transação FF_6 (ou FF.6)

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Duplo clique na linha abaixo

Preencher a tela de seleção do Extrato.

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CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

A Conciliação bancária deverá ser totalmente feita antes de executar as transações do Liquidity
Planner. Em outras palavras, não devemos ter nada “em aberto”, nas contas de “Banco Entrada”
e “Banco Saída”.

1) Para fazer a conciliação executar a transação F-03.

2) Selecionar os lançamentos da conta a ser conciliada e algum critério para facilitar a


compensação.

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Entrar critério de seleção e clicar em “Processar PA”.

3) Neste caso é um lançamento de tarifas, então é necessário dar baixa às diferenças

O lançamento acima é compensado contra a conta de despesas bancárias.

4) Clicar em Salvar

5) O lançamento foi compensado e o lançamento bancário foi conciliado.

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CAPTURA DOS DADOS DE FI PARA LP

Para capturar os dados do FI para o LP:

1) Executar a transação ZFIFC.

2) Selecionar a opção “Passo 1: Buscar Dados SAP” e clicar em . Essa opção irá executar a
programa do Liquidity Planner que faz a carga inicial de dados do FI para o LP, para posterior
tratamento. Os parâmetros devem ser preenchidos como no exemplo abaixo, com exceção
da data de lançamento, que irá variar com o tempo.

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3) Clicar em para executar a transação. Ao fim do processamento o sistema irá mostrar
uma tela com os documentos que foram transferidos para o cálculo de liquidez.

OBS: Quando esta etapa é executada todos os itens de liquidez são determinados como INIT_IN e
INIT_OUT. São os itens de liquidez padrão para esta execução do processo. Eles não são
visualizados neste momento.

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ATRIBUIÇÃO DOS EXTRATOS PARA LP

A atribuição dos dados dos Extratos para p Liquidity Planner é necessária para mapear as
entradas e saídas dos extratos e permitir a execução do próximo passo. Neste momento também
é possível já determinar alguns itens de liquidez que tenha sua contabilização direta através dos
Extratos.

Para processar os Extratos para LP:

1) Executar a transação ZFIFC.

2) Selecionar a opção “Passo 2: Processar Extratos” e clicar em . Essa opção irá executar a
programa do Liquidity Planner que faz a interpretação dos dados de Extratos. Os parâmetros
devem ser preenchidos como no exemplo abaixo, com exceção da data de lançamento,
que irá variar com o tempo.

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Recomenda-se que a primeira execução seja de teste. Assim é possível analisar possíveis
problemas que possam ocorrer sem inserir nenhum dado indevido nas tabelas do Liquidity
Planner.

3) Clicar em para executar a transação. Ao fim do processamento o sistema irá mostrar


uma tela com os documentos que foram tratados pelo Liquidity Planner..
No nosso exemplo foram identificadas as duas entradas no Extrato e o Item de Liquidez foi
determinado.

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4) O mais importante nesta etapa é ver se todos os itens de liquidez que estavam com INIT_IN e
INIT_OUT foram reclassificados. No exemplo acima INIT_IN e INIT_OUT viraram EXTRATO_IN e
EXTRATO_OUT. Para verificar toda a determinação de Itens clicar na coluna “Item novo” e no
botão de filtro .

Verificar se ainda persistem itens INIT_IN e INIT_OUT. Se todas as reclassificações estiverem


corretas pode-se seguir em diante com a execução.

Abrir o
Matchcode
(F4) Verificar a lista de
itens de liquidez
determinados

OBS: Nesta etapa é incomum termos algum item sem reclassificação do item de liquidez. Se
ocorrer é necessário solicitar o suporte da consultoria, através de um chamado ou e-mail para
resolução.

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ATRIBUIÇÃO DOS DADOS DE FI PARA LP

Para processar os dados de FI para o LP:

1) Executar a transação ZFIFC

2) Selecionar a opção “Passo 3: Processar FI” e clicar em . Essa opção irá executar a
programa do Liquidity Planner que faz o tratamento e a determinação dos dados de FI para o
LP, para posterior tratamento. Os parâmetros devem ser preenchidos como no exemplo
abaixo, com exceção da data de lançamento, que irá variar com o tempo.

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Recomenda-se que a primeira execução seja de teste. Assim é possível analisar possíveis
problemas que possam ocorrer sem inserir nenhum dado indevido nas tabelas do Liquidity
Planner.
3) Nesta transação já podemos começar a tratar os erros de determinação de itens de liquidez.

O exemplo acima nos mostra que o item em que houve a conciliação bancária foi
determinado com sucesso, enquanto que o item em que esta não foi feita, nos mostra uma
mensagem de erro “Cadeia de Documentos incompleta”. Essa mensagem ocorre sempre que
não há conciliação bancária.
Com um duplo clique no documento contábil 5400041402 podemos analisar a cadeia de
documentos e como o item de liquidez foi determinado.

Vemos que a cadeia de documentos encontrou na seqüência de execução mais um


documento que foi a origem da saída de caixa. Duplo clique no item com informação de
liquidez para visualizar o documento contábil 100483544.

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Esse documento é documento em FI que corresponde ao lançamento da tarifa bancária.

O item de liquidez, com atribuição através da Conta Contábil de contrapartida está


configurado na transação FLQINFACC.

Essa etapa é importante para determinação dos Itens Buffer de clientes e fornecedores,
BUFFER_CLI e BUFFER_FOR, respectivamente.

Esses itens são relativos a faturas e seus itens de liquidez serão determinados no próximo passo
de execução.

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Outro erro comum que ocorre é quando o sistema não encontra um item de liquidez para a
partida.

Neste caso a mensagem “Nenhum item de liquidez” é mostrada.


Com um duplo clique no documento contábil podemos visualizar a tentativa de
determinação do item de liquidez, que não foi bem sucedida.

Na tela acima vemos que existe uma linha sem informação de liquidez, que acusa como
parceiro a conta contábil 4110800050. Essa conta contábil, ainda não foi inserida na
transação FLQINFACC. No momento em que a inserirmos o sistema passará a determinar o
item de liquidez.

Após o ajuste, o item de liquidez é determinado.

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ATRIBUIÇÃO DOS DADOS DE MM E SD PARA LP

Para processar os dados de fatura de MM e SD para o LP:

1) Executar a transação ZFIFC

2) Selecionar a opção “Passo 4: Processar Faturas” e clicar em . Essa opção irá executar a
programa do Liquidity Planner que faz o tratamento e a determinação dos dados de MM e SD
para o LP, para posterior tratamento. Os parâmetros devem ser preenchidos como no
exemplo abaixo, com exceção da data de lançamento, que irá variar com o tempo.

Recomenda-se que a primeira execução seja de teste. Assim é possível analisar possíveis
problemas que possam ocorrer sem inserir nenhum dado indevido nas tabelas do Liquidity
Planner.

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3) Nesta transação devemos tratar todos os erros de determinação de itens de liquidez, onde os
itens finais serão determinados pelos dados das faturas. Nesta transação temos a
determinação dos itens de liquidez na segunda etapa, ou seja, os itens buffer, BUFFER_CLI e
BUFFER_FORN deverão determinar os itens de liquidez definitivos.

Devemos filtrar os itens e verificar se ainda existem itens BUFFER na listagem, se isto ocorrer
existe alguma falha na determinação, seja através de Conta, Consulta ou Função EXIT.

4) Vamos analisar os itens determinados a partir de uma saída no Extrato Bancário.

Com um duplo clique no número do documento podemos analisar individualmente as


atribuições dos itens de liquidez.

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A saída no extrato para este documento foi de R$ 1.250.664,18.

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Para entender melhor o processamento vamos analisar a determinação do item de liquidez
320220 – OUTROS MATERIAIS OPERACIONAIS.

Temos um montante determinado de R$ -90.352,91.

Um duplo clique no documento irá nos levar para a análise da determinação.

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Temos agora lista de pagamentos que determinaram este item de liquidez (320220 – OUTROS
MATERIAIS OPERACIONAIS). Note que eles foram determinados na Segunda Etapa, a partir do
processamento do Item BUFFER_FOR.

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Um duplo clique no documento 5100494334 irá nos levar ao documento de pagamento.

Clicar na síntese do documento

Visualizar o Documento Original através do seguinte menu:

Duplo clique no número do pedido:

Pedido foi lançado contra material, neste caso a classificação contábil fica na atrelada à
classe de avaliação do material (chave BSX da OBYC). Duplo Clique no material:

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Na visão, Contabilidade 1, temos a classe de avaliação 1200.

Que determina, através de customização a conta 111080010 - ESTOQUE INSUMOS.

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Essa mesma conta é a conta configurada na transação FLQINFACC, para determinação do
item de liquidez 320220 – OUTROS MATERIAIS OPERACIONAIS.

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