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MANUAL DE UTILIZAÇÃO
1a Edição
ISBN
CDU-69:658.5
EQUIPE DO PROJETO
Autores
Dayana Bastos Costa, M.Sc, Doutoranda do NORIE/UFRGS
Colaboradores
Rodrigo Cremonesi Bortolazza, Mestrando do NORIE/UFRGS
Representantes Institucionais
Jane Klein, Eng. Civil, Vice-presidente do IGEC
Arquisul Engenharia
CONCEITOS FUNDAMENTAIS............................................................................... 01
Introdução..................................................................................................... 02
Definição da Medição de Desempenho.................................................................... 04
Papel da Medição de Desempenho......................................................................... 05
Alinhamento dos Indicadores com as Estratégias da Empresa......................................... 06
Requisitos para Definição dos Indicadores............................................................... 09
Tipos de Indicadores......................................................................................... 10
Implementação do Sistema de Indicadores............................................................... 11
Processo de Benchmarking e seus Benefícios............................................................ 13
Tipos de Benchmarking...................................................................................... 14
Requisitos para Realização de Benchmarking............................................................ 15
PROCEDIMENTOS............................................................................................. 16
Definição do Sistema de Indicadores para Benchmarking.............................................. 17
Indicadores para Benchmarking............................................................................ 18
Ficha de Caracterização da Empresa...................................................................... 19
Ficha de Caracterização de Empreendimentos Imobiliários e Habitação de Interesse Social.... 20
Ficha de Caracterização de Empreendimentos Públicos e Privados.................................. 22
Desvio de Custo da Obra.................................................................................... 23
Desvio de Prazo da Obra.................................................................................... 24
Percentual de Pacotes Concluídos......................................................................... 25
Índice de Boas Práticas em Canteiro de Obras.......................................................... 31
Taxa de Freqüência de Acidentes......................................................................... 43
Índice de Satisfação do Cliente Usuário.................................................................. 44
Índice de Satisfação do Cliente Contratante............................................................. 51
Velocidade de Vendas....................................................................................... 55
Índice de Contratação....................................................................................... 56
Avaliação de Fornecedores de Serviços................................................................... 57
Avaliação de Fornecedores de Materiais.................................................................. 61
Avaliação de Fornecedores de Projetos................................................................... 64
Índice de Não Conformidades em Auditorias............................................................ 66
Índice de Não Conformidades na Entrega do Imóvel.................................................... 68
Índice de Satisfação do Cliente Interno na Obra........................................................ 71
Índice de Satisfação do Cliente Interno na Sede........................................................ 77
Índice de Treinamento...................................................................................... 81
Percentual de Funcionários Treinados.................................................................... 82
ANEXOS...........’............................................................................................. 83
Anexo 1: Referências Bibliográficas....................................................................... 84
Anexo 2: Siglas................................................................................................ 86
Anexo 2: Sistema de Indicadores On-line................................................................. 87
Anexo 3: Valores de Referência............................................................................ 90
Anexo 4: Resumo dos Períodos de Envio dos Indicadores para o Banco de Dados.................. 91
Nas últimas décadas, o setor da construção civil vem buscando a elevação dos seus
patamares de qualidade de produtos e serviços, enfatizando a sua conformidade, a
confiabilidade, a durabilidade e, sobretudo, o atendimento das necessidades dos clientes,
através de ações integradas voltadas à inovação, redução de prazos e custos e também
melhoria do ambiente de trabalho.
Buscando alcançar esses novos desafios, muitas empresas construtoras estão engajadas
em iniciativas de melhoria de desempenho, principalmente através da obtenção de
certificação com base na série de normas NBR ISO 9000 e do seu engajamento no PBQP-H
(Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat), bem como pela busca de
prêmios voltados ao reconhecimento de nível de excelência na gestão, como o PNQ (Prêmio
Nacional da Qualidade) e o PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade).
Em março de 2004, foi firmada uma parceria entre SINDUSCON-RS, IGEC (Instituto
Gaúcho de Estudos na Construção) e o NORIE/UFRGS visando a desenvolver e implementar
um sistema de indicadores para benchmarking no âmbito de Porto Alegre-RS, estabelecendo,
assim, o arranjo institucional para o desenvolvimento do Projeto SISIND-NET. Nessa parceria,
foi formado um grupo de 18 empresas de construção que atuam na região de Porto Alegre
para que as mesmas participassem do processo de desenvolvimento e implementação do
sistema de indicadores, bem como iniciassem o compartilhamento de práticas, formando o
primeiro Clube de Benchmarking desta iniciativa.
Informação
PROCESSA-
GERÊNCIA AVALIAÇÃO MENTO
Decisão Dados
INTERVENÇÃO COLETA
Ação Medidas
PROCESSO
Fornecedor Cliente
Visibilidade
Neste caso, as medições são utilizadas para realizar um diagnóstico inicial,
antecedendo a realização de intervenções para melhoria de processos da empresa. Têm por
objetivo identificar pontos fortes e fracos ou disfunções a partir das quais são priorizadas
ações de melhoria, bem como medir o desempenho atual. Esta avaliação pode ser realizada
por comparação com dados médios do setor ou dados semelhantes de concorrentes.
Controle
Os processos só podem ser controlados a partir do momento que a empresa consegue
definir padrões de desempenho para os mesmos. A medição de desempenho é utilizada na
identificação de problemas - existe um problema sempre que o indicador mostrar um desvio
em relação a um padrão estabelecido. Com a detecção do problema, podem ser propostas
ações para a sua correção. Esta avaliação é principalmente baseada na comparação dos
resultados com padrões adotados, os quais são normalmente expressos através de médias e
de limites de controle superior e inferior.
Melhoria
Quando as empresas decidem intervir no processo, devem ser estabelecidas metas por
meio dos seus indicadores (por exemplo, utilizando benchmarks como referência). Neste
caso, a medição é utilizada para verificar o impacto das ações de melhoria sobre o
desempenho do processo. A avaliação é feita comparando o desempenho da variável medida
em relação à meta estabelecida.
Envolvimento de Colaboradores
O desenvolvimento de sistemas de medição pode também contribuir para aumentar a
participação das pessoas no gerenciamento dos processos, na medida que as informações
referentes aos indicadores sejam amplamente disponibilizadas na empresa. Desta forma, as
medições podem ser utilizadas como facilitadores do processo de aprendizagem nas
organizações, motivando as pessoas a analisarem seu desempenho e a buscarem a realização
de ações de melhoria. Seu sucesso depende da existência de um clima organizacional
positivo.
Essa situação não é diferente nas empresas de construção civil, na medida em que as
muitas destas enfrentam dificuldades em definir e explicitar sua estratégia competitiva de
uma forma coerente. De fato, em diversas empresas de construção não há sequer a
formalização da estratégia para a seleção das medidas mais adequadas, visando ao
monitoramento e ao controle dessas estratégias. Com freqüência, as medidas são
selecionadas em função da facilidade de coleta dos dados e a partir da identificação da
necessidade de monitoramento de processos específicos (COSTA, 2003).
Outro problema comum neste setor é a insuficiente análise dos indicadores de modo a
utilizar as informações fornecidas para auxiliar na tomada de decisão, seja gerencial ou
estratégica. Nesse sentido, é importante definir o fluxo das informações necessárias para
implementar esses indicadores, desde a identificação de quem coleta, processa e analisa os
dados até quem necessita dessas informações para a tomada de decisão.
Assim, o entendimento das estratégias é uma das etapas mais importantes para a
concepção dos sistemas de indicadores, pois a partir desses elementos a empresa de
construção pode definir o alcance dos negócios e os alvos a serem perseguidos, além de
estabelecer os resultados que precisam ser alcançados.
PERSONALIZAÇÃO DE
PRODUTOS MELHORAR FLUXO DE FINANCIAMENTO COM PROGRAMAS DE
CAIXA DO INVESTIDORES AVALIAÇÃO E
EMPREENDIMENTO PRIVADOS RECOMPENSAS
AUMENTAR A VELOCIDADE
DE VENDAS
AUMENTAR A INVESTIMENTO NAS CAPACITAÇÃO
MELHORAR A GESTÃO
SATISFAÇÃO DO PESSOAS TÉCNICA
DIMINUIR A ASSISTÊNCIA DE CUSTOS DO
USUÁRIO GERENCIAL
TÉCNICA EMPREENDIMENTO
CONTROLAR E TREINAMENTO DA
MANTER MÃO DE OBRA
MELHORAR O PROGRAMAS DE
USO DE
PLANEJAMENTO QUALIDADE
TECNOLOGIAS
DO PROJETO
CONSTRUTIVAS
MELHORAR O INOVADORAS
DESENVOLVIMENTO
DO PRODUTO MELHORAR A
DESENVOLVER SATISFAÇÃO DO
PARCERIA COM DESENVOLVER
PARCERIAS COM CLIENTE INTERNO
AUMENTAR PROJETISTA
FORNECEDORES
RENTABILIDADE
Critérios Competitivos
São definidos como sendo um conjunto consistente de prioridades que a empresa deve
valorizar para competir no mercado (BARROS NETO, 1999). Estes critérios permeiam toda a
organização, porém podem ser identificados mais intensamente em uma ou outra função da
empresa. São selecionados em função das competências internas da empresa, do tipo de
mercado, do grau de concorrência deste mercado e do tipo de produto que ela produz.
Estratégia de Marketing
Refere-se à observação das necessidades do consumidor e a busca da sua satisfação,
auxiliando na identificação das oportunidades de mercado, de modo a utilizar o potencial da
empresa para obter vantagem competitiva. Essa função estratégica focaliza a participação,
desenvolvimento e crescimento de mercado, produto, preço, comunicação e distribuição
(KOTLER, 1995).
Estratégia de Pessoas
Está relacionado à maneira como os recursos humanos podem contribuir para o alcance
dos objetivos da organização e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos
objetivos individuais dos funcionários. Destaca-se, nessa função, a análise dos fluxos de
MANUAL DE UTILIZAÇÃO | CONCEITOS FUNDAMENTAIS 7
trabalho, admissão e desligamento de funcionários, treinamento, recompensas e avaliação de
desempenho (CHIAVENATO, 1998).
Estratégia Financeira
Refere-se ao modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados e como
esses contribuem para o atingimento dos objetivos da organização. O plano financeiro
estratégico focaliza dispêndios de capital, investimentos, estrutura de capital, fontes de
financiamento, reembolso e amortização de dívidas. Já o plano financeiro operacional
focaliza a previsão de vendas, orçamentos operacionais e fluxo de caixa, bem como
demonstrações financeiras (GITMAN, 1997).
Estratégia de Produção
Diz respeito ao perfil de comportamento da organização no processo de produção,
incluindo instalações, capacidade, tecnologia, integração vertical, organização e
planejamento, força de trabalho e suprimentos. Tais fatores determinam a capacidade do
sistema e especificam como este irá operar para atingir os objetivos estratégicos
(WHEELWRIGHT, 1984).
Estratégia de Projeto
Está relacionada às decisões quanto ao tipo de contratação do projetista, etapa de
contratação, conteúdo de projeto, planejamento do projeto e parceria com projetistas e
fornecedores.
Considerando a situação específica a que for aplicado, pode-se apontar uma série de
requisitos básicos para a seleção de um indicador (BERLINER; BRIMSON, 1988; TIRONI et al.,
1992; NEELY et al., 1996).
Coleta
O planejamento da coleta de dados deve ser realizado buscando-se reduzir os custos e
simplificando o processo de coleta. O planejamento deve considerar:
Processamento
As principais diretrizes para o planejamento desta etapa referem-se à forma de
representação da informação a fim de torná-la acessível e de fácil compreensão e análise
para as várias pessoas interessadas. Nesta etapa deve-se considerar:
Avaliação
A avaliação deve privilegiar a análise sistêmica dos resultados, ou seja, deve-se buscar
entender as relações de causa e efeito entre as variáveis que influenciam os seus resultados,
e não somente buscar justificativas ou culpados. Deve-se considerar:
Benchmark pode ser definido como qualquer item tomado ou usado como referencia
para comparação, algo que serve como um padrão a se seguir ou buscar, ou seja, qualquer
item que seja comparativamente melhor (MOHAMED, 1995).
a) realizar comparações dos processos utilizados pela empresa com relação a outras
práticas internas, ou realizar comparações de práticas de competidores diretos,
de empresas de outras regiões, ou até mesmo, de empresas de outros setores
industriais;
c) fixar metas realistas com base na visão conjunta do ambiente interno e externo, e
priorizar áreas de melhoria;
e) criar uma cultura que valoriza a melhoria contínua para alcance da excelência.
Benchmarking Interno
Está relacionado à análise interna da empresa, em que o foco está nas práticas
existentes nas diversas unidades de produção (por exemplo, no caso da construção civil, os
canteiros de obra). Em geral, esse tipo de benchmarking é a primeira etapa a ser realizada
antes de buscar informações externas, pois existe a necessidade da empresa conhecer a si
própria antes de tentar se comparar com as demais. Nesse tipo de benchmarking os dados e
as informações podem ser facilmente obtidos, pois não há problemas de confidencialidade.
Benchmarking Competitivo
Refere-se à busca externa para o entendimento de como outros competidores
desempenham a mesma tarefa. Geralmente é utilizado para a formulação de estratégias,
posicionamento em relação ao mercado, bem como para priorização de melhorias. Nesse tipo
de benchmarking há uma dificuldade de obtenção de informações a respeito das operações
dos concorrentes diretos em produtos, pois muitas dessas informações são confidenciais, por
se constituírem na base da vantagem competitiva do concorrente. Estas dificuldades podem
ser superadas através da formação de Clubes de Benchmarking que visam ao
compartilhamento de dados e conhecimentos.
b) real entendimento das práticas e indicadores para que seja possível transferir
essas práticas do contexto original para a organização;
g) observação do código de ética que deve ser firmado entre as partes que estão
realizando benchmarking;
Foi também realizada uma reunião para discussão da implementação piloto dos
indicadores pelo Clube de Benchmarking em 26/08/2004. Essa implementação teve como
objetivo testar os indicadores definidos nas reuniões buscando identificar a sua adequação a
realidade das empresas. Por fim, foi realizado um treinamento com as empresas do Clube no
dia 14/09/2004, visando a capacitar os envolvidos das empresas para a implementação do
Sistema de Indicadores para Benchmarking. Nesse evento foi distribuída a primeira versão do
presente Manual.
Desvio de Prazo da Obra (Prazo real – prazo previsto / prazo previsto) x 100 Resultado
Resultado
Cliente Usuário / Total do conjunto de itens
100
Avaliação de
Somatório de notas de um conjunto de itens com notas de 0 a 10
Fornecedores de Processo
/ Total do conjunto de itens
Materiais
Conformidades em Processo
Auditorias Número de não conformidades encontradas em auditorias externas
Índice de Não
Conformidade na Entrega (Número de não conformidade / Número de verificações) x 100 Resultado
do Imóvel
Percentual de
(Número de funcionários treinados / Efetivo médio) x 100 Processo
Funcionários Treinados
Nome da Empresa:
Endereço: Cidade:
Estado: CEP: Fax: Fone:
Responsável: Cargo: E-mail:
Distribuição aproximada das atividades da empresa em termos de faturamento nos últimos 2 anos
1. Incorporação e construção de edificações residenciais
2. Incorporação e construção de edificações comerciais
3. Obras residenciais para clientes privados
4. Obras industriais para clientes privados
5. Obras comerciais para clientes privados
6. Obras públicas (Edificações)
7. Obras públicas (Infra-estrutura)
8. Obras públicas (Habitação de interesse social)
9. Outros tipos de Obra
PBQP-H
Desde quando:
Nome da Obra:
Nicho de Mercado:
Endereço: Cidade:
Estado: CEP: Fax: Fone:
Engenheiro Responsável: E-mail:
Data de início prevista: Data de fim prevista: Custo orçado (R$)
Característica da Obra
Escolha a categoria que melhor representa
NATUREZA DO EMPREENDIMENTO
Se o seu empreendimento é uma combinação de naturezas, escolha a categoria que você gostaria que seu
empreendimento fosse comparado
Ampliação Construção Nova Manutenção
Reforma Outros
FAIXA DE VALOR
Selecione a faixa de valor do seu empreendimento
Abaixo de 90 CUBs Entre 90 e 130 CUBs Entre 131 e 220 CUBs
Entre 221 e 330 CUBs Entre 331 e 430 CUBs Entre 431 e 780 CUBs
Mais que 780 CUBs
TIPO DE EDIFICAÇÃO
Marque a alternativa que melhor representa seu imóvel
Edificação Vertical Casa Comercial
Loteamento de casas Loteamento de prédios
TIPOLOGIA
Marque a tipologia que melhor representa seu imóvel
1 Dormitório 2 Dormitórios 3 Dormitórios
Kitnet (JK) Loft Casa
Sala Loja Outros
COMPLEMENTOS
Marque os complementos que existem no seu imóvel
Cobertura Garagem Dependência
Não se aplica Outro:
ÁREA DE USO COMUM
Marque os itens existentes na área de uso comum
Piscina Web space Salão de festas
Sala de ginástica Sauna Churrasqueira
Quadras esportivas Praça de recreação Outros:
Detalhes da Obra
No de blocos ou prédios
Nome da Obra:
Nicho de Mercado:
Endereço: Cidade:
Estado: CEP: Fax: Fone:
Engenheiro Responsável: E-mail:
Data de início prevista: Data de fim prevista: Custo orçado (R$)
Característica da Obra
Escolha a categoria que melhor representa
FAIXA DE VALOR
Selecione a faixa de valor do seu empreendimento
R$ 500.000,00 até R$ 1.000.000,00 até
Abaixo de R$ 500.000,00
R$ 1.000.000,00 R$ 2.500.000,00
R$ 2.500.000,00 até R$ 5.000.000,00 até
Acima 10.000.000,00
R$ 5.000.000,00 R$ 10.000,00
TIPO
Marque a alternativa que melhor representa seu imóvel
Nova Reformada
Detalhes da Obra
No de pavimentos por bloco
Área real do pavimento m2
Área de construção global m2
(Nomenclatura conforme NBR 12721/92)
Particularidades
Descreva alguma particularidade que você acha relevante ou que diferencie seu empreendimento dos demais
(convencionais).
Objetivo
Esse cálculo deve ser realizado pela gerência da obra ou pelo setor de orçamentos da
empresa.
Fórmula
C real − C orçado
DC = × 100
C orçado
Variáveis Critérios
O resultado deste indicador indica se a obra tem custos acima (quando o resultado for
positivo) ou abaixo (quando o resultado for negativo) em relação ao planejado. Esse
indicador deve ser analisado em conjunto com os indicadores de custo parciais da obra.
A análise do indicador, em geral, deve ser realizada tanto pela gerência da obra quanto
pela diretoria da empresa.
Objetivo
Esse indicador deve ser coletado ao final da obra, e em geral, deve ser calculado pela
gerência de produção.
Fórmula
Preal − Pprevisto
DP = × 100
Pprevisto
Variáveis Critérios
O resultado deste indicador indica o tempo que a obra está atrasada (quando o
resultado for positivo) ou adiantada (quando o resultado for negativo) em relação ao
planejado. Esse indicador deve ser analisado em conjunto com os indicadores de prazo
parciais da obra.
A análise do indicador, em geral, deve ser realizada tanto pela gerência da obra quanto
pela diretoria da empresa.
Objetivo
Este indicador também pode ser utilizado também para avaliar o grau de
comprometimento dos sub-empreiteiros através do controle dos pacotes de trabalho que
foram executados, por cada um deles em relação ao planejado.
Esse indicador pode ser coletado ao longo de toda a obra, ou em períodos pré-
estabelecidos pela empresa, em função da fase e do ritmo de execução da obra. Os dados
necessários ao seu cálculo devem ser coletados na planilha do plano de curto prazo da obra.
Caso a empresa julgue pertinente, a planilha de planejamento de curto prazo pode ser
personalizada. Em geral, esse indicador deve ser calculado por estagiários, mestre-de-obras
ou gerente da obra.
Fórmula
PT100%
PPC = × 100
PTtotal
Variáveis Critérios
Obs: mais detalhes a respeito da sistemática deste indicador estão descritos na página 26 e 27.
Para que o resultado deste indicador seja eficaz, deve-se buscar o estabelecimento
consensual de metas; a discussão e análise de causas e a verificação dos requisitos
necessários à elaboração dos planos, objetivando-se proteger a produção em relação às
incertezas.
O Planejamento de Curto Prazo tem por objetivo orientar a execução da obra, a partir
da designação de pacotes de trabalho às equipes de produção. O planejamento neste nível
deve ter forte ênfase no engajamento das equipes com as metas estabelecidas, sendo por
isto denominado de planejamento de comprometimento.
Para os pacotes de trabalho serem considerados bem definidos, deve-se explicitar três
elementos (MARCHESAN, 2001):
PPC
100%100%
100% 95%
87%
81%
78% 75%
80% 75%
68% 70% 71%
57%
PPC (%)
60% 50%
40%
20%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
PERÍODO (SEMANAS)
Atraso na tarefa
24%
antecedente
Falta de material 5%
Absenteísmo 5%
CAUSAS
Condições adversas
18%
do tempo
Mudança de
19%
planejamento
OCORRÊNCIAS (%)
P
E
MÃO-DE-OBRA
1. Absenteísmo
2. Falta de comprometimento do empreiteiro
3. Baixa produtividade (mesma equipe)
4. Modificação da equipe (decisão gerencial)
5. Afastamento por acidente
6. Falta de programação de mão-de-obra
7. Superestimação da produtividade
8. Interferência entre equipes de trabalho
9. Falta de dados sobre a produção de um novo serviço
MATERIAIS
10. Falta de programação de materiais
11. Falta por perda elevada (acima da estimada)
12. Falta de materiais do empreiteiro
EQUIPAMENTO
13. Falta de programação de equipamento
14. Manutenção de equipamento da construtora
15. Mau dimensionamento
PROJETO
16. Falta de projeto
17. Má qualidade do projeto
18. Incompatibilidade entre projetos
19. Alteração do projeto
20. Falta de conferência do projeto
PLANEJAMENTO
21. Modificações dos planos
22. Má especificação da tarefa
23. Atraso da tarefa antecedente
24. Pré-requisito do plano não foi cumprido
25. Falha na solicitação do recurso
26. Problema não previsto na execução
27. Problema na gerência do serviço
INTERFERÊNCIA DO CLIENTE
28. Solicitação de modificação do serviço que já estava sendo executado
29. Solicitação de inclusão de pacote de trabalho no plano (diário ou semanal)
30. Solicitação de paralisação dos serviços
31. Indefinição por parte do cliente (projeto e/ou execução)
32. Liberação de serviços extras
PROBLEMAS METEOROLÓGICOS
33. Condições adversas do tempo
FORNECEDORES
34. Fornecedor
35. Atraso na entrega
36. Manutenção de equipamento do fornecedor
P
E
Objetivo
A coleta de dados deve ser realizada através de uma Lista de Verificação de boas
práticas em: (a) instalações provisórias; (b) higiene, segurança e bem-estar do trabalhador;
(c) transporte e armazenamento de materiais, e (d) gestão de resíduos de construção.
Podendo ser assinaladas as seguintes opções para cada um dos itens “sim”, “não” ou “não se
aplica”, conforme se apresentem no canteiro. Seu cálculo deve ser realizado pela gerência
de produção.
Fórmula
PO PO PO PO
Iip = × 10 Im a = × 10 Is = × 10 Igrc = × 10
PP PP PP PP
Iip + Is + Im a
Nota de boas práticas =
3
Onde: Iip: nota das instalações provisórias; Is: nota de segurança do trabalho; Ima: nota de armazenamento
e movimentação de materiais; Igrc: nota do gerenciamento de resíduos de construção.
Variáveis Critérios
Empresa:
Obra:
Nº de
Totais: Na fase atual da obra:
pavimentos:
Nº de operários: Pico máximo: Na fase atual da obra:
A1.2) Os painéis são unidos com parafusos, grampos ou solução equivalente que facilite
o processo de montagem e desmontagem
A1.7) Existe alguma espécie de mural para a divulgação de informações, tais como
resultados de indicadores, gráficos, metas...
Obs:
A2) TAPUMES
Obs:
A3) ACESSOS
A3.4) Existe caminho, calçado e coberto, desde o portão até a área edificada
A3.6) Caso a obra localize-se em uma esquina, o acesso de caminhões é pela rua com
trânsito menos movimentado
A3.7) Junto ao portão de entrada existe cabideiro ou caixa com capacetes para os
visitantes
Obs:
A4.1) Tem chaveiro, com as chaves das instalações da obra e dos apartamentos
Obs:
A5) ALMOXARIFADO
Obs:
A6.6) As mesas são separadas de forma que os trabalhadores agrupem-se segundo sua
vontade
Obs:
A7.3) Tem armários individuais dotados de fechadura e dispositivo para cadeado (NR-
18)
Obs:
A8.7) Há banheiros volantes nos andares (somente para prédios com 5 ou mais
pavimentos)
A8.8) Há papel higiênico e recipientes para depósito de papéis usados no banheiro (NR-
18)
A8.9) Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou estrado
de madeira (NR-18)
A8.13) As paredes internas dos locais onde estão instalados os chuveiros são de
alvenaria ou revestidas com chapas galvanizadas ou outro material impermeável
A8.14) Caso o lavatório e o mictório sejam do tipo calha, cada 60cm na horizontal
corresponde a 1 peça.
Obs:
A9.1) O refeitório ou outro local é aproveitado como área de lazer, possuindo televisão
ou jogos
Obs:
B1.2) Há escada ou rampa provisória para transposição de pisos com desnível superior
a 40 cm (NR-18)
B1.3) Os corrimãos, caso sejam de madeira, estão isentos de qualquer pintura que
encubra nós e rachaduras na madeira e estão em bom estado de conservação
B1.4) Existem lâmpadas nos patamares das escadas (caso a alvenaria já esteja
concluída)
Obs:
B2.2) As escadas de mão estão fixadas nos pisos, superior e inferior, ou são dotadas de
dispositivo que impeça escorregamento (NR-18)
Obs:
B3.3) Há assoalhamento com painel inteiriço dentro dos poços para amenizar eventuais
quedas (no mínimo a cada 3 pavimentos) (NR-18)
Obs:
• Há andaime fachadeiro?
B4.1) Há proteção efetiva, constituída por anteparo rígido com guarda-corpo e rodapé
revestido com tela (NR-18)
Obs:
B5.1) Todas as aberturas nos pisos de lajes têm fechamento provisório resistente
Obs:
• Se apesar da atual fase da obra requisitá-las, mas elas não estiverem sendo utilizadas, marque não para todos
os itens;
• Caso a fase atual ou o número de pavimentos da obra não exijam o uso de bandejas, marque não se aplica
para todos os itens
B6.4) Os painéis das bandejas são fixados com parafuso, borboletas ou solução
equivalente
B6.5) A fixação das treliças é feita através de furo na viga, espera na laje ou solução
equivalente
Obs:
Obs:
B8) EPI’s
B8.5) É utilizado o cinto limitador de espaço durante a elevação até 1,20m de altura.
Obs:
B9.1) Circuitos e equipamentos não têm partes vivas expostas, tais como fios
desencapados (NR-18)
B9.3) Todas as máquinas e equipamentos elétricos estão ligados por conjunto plugue e
tomada (NR-18)
Obs:
B10.1)É revestido com tela e constituído por uma travessa superior a 1,20m de altura e
intermediária a 0,70m e rodapé de 0,20m de altura. (NR-18)
B10.2) Existe tela de arame, náilon ou outro material de resistência equivalente presa
no guarda-corpo e rodapé (NR-18)
B10.5) Caso o andaime simplesmente apoiado seja apoiado sobre cavaletes, o piso de
trabalho tem altura máxima de 2,0 m e largura superior a 0,90 m.(NR-18)
Obs:
Obs:
B12) GUINCHO
B12.8) Nas concretagens são deixados ganchos de ancoragem nos pavimentos para
atirantar a torre do guincho
Obs:
B13) GRUA
B13.1)A grua está aterrada, com a ponta da lança afastada no mínimo 3 metros de
obstáculos e da rede de alta tensão.
B13.5)A grua possui alarme sonoro que é acionado pelo operador quando há
movimentação de carga (NR-18).
Obs:
Obs:
Obs:
D3.1) Há equipamento adequado para trituração dos resíduos na obra, que elimine a
possibilidade de contaminação do resíduo
Obs:
Objetivo
Fórmula
N × 10 6
TF =
H
Variáveis Critérios
Objetivo
O questionário está dividido em quatro partes: (a) atendimento prestado pela empresa;
(b) qualidade da edificação como um todo; (c) qualidade do apartamento; e (d) assistência
técnica. Esse questionário pode ser aplicado por um representante da empresa construtora
ou por profissional contratado para este fim.
Fórmula
( N FI × 0) + ( N I × 2,5) + ( N N × 5) + ( N S × 7,5) + ( N FS ×10)
ISCU n =
( N FI ) + ( N I ) + ( N N ) + ( N S ) + ( N FS )
Variáveis Critérios
n sub-índice de 1 a 18;
A análise de seu resultado deve ser feita pelo(s) diretor(es) da empresa, setor de
vendas, gerência de produção e projetistas envolvidos.
Folha 1/4
Dados gerais:
01. Nome do prédio:
02. Data: 03. Tempo de moradia: _______meses
04. O imóvel é habitado pelo proprietário: sim ( ) locatário ( ) outros ( )
05. O Sr(a) é o primeiro morador deste imóvel: sim ( ) não ( )
06. Sexo do entrevistado: feminino ( ) masculino ( )
07. Forma de coleta terceirizada ( ) pela própria empresa ( )
FI I N S FS NA
Nem satisfeito
Nível de Fortemente Fortemente
Insatisfeito nem Satisfeito Não se Aplica
Satisfação Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito
20. Comparada com a moradia que você está vivendo agora, a anterior era:
Muito pior Pior Nem pior nem melhor Melhor Muito melhor
21. Comparando com imóveis de padrão semelhante, construído por outras empresas
construtoras, você considera seu imóvel:
Muito pior Pior Nem pior nem melhor Melhor Muito melhor Não sabe
150
ISCU doitem 1 = = 6,25
24
Objetivo
O questionário está dividido em duas partes: (a) relacionamento com o cliente; e (b)
serviços técnicos. Pode ser aplicado por um responsável da empresa construtora ou por
profissional contratado para este fim.
O cálculo do índice de satisfação é feito para cada um dos 7 itens distribuídos pelas
Partes A e B do questionário, considerando o somatório das respostas de cada sub-item.
Fórmula
( N FI × 0) + ( N I × 3,3) + ( N S × 6,7) + ( N FS × 10)
ISCC n =
( N FI ) + ( N I ) + ( N S ) + ( N FS )
Variáveis Critérios
n sub-índice de 1 a 7;
A análise de seu resultado deve ser feita pelo(s) diretor(es) da empresa, setor de
vendas, gerência de produção e projetistas envolvidos.
Folha 1/2
Dados gerais:
Nome da obra:
Data: Tempo de conclusão da obra: meses
FI I S FS NA
Nível de Fortemente Fortemente
Insatisfeito Satisfeito Não se Aplica
Satisfação Insatisfeito Satisfeito
6. Competência:
Objetivo
Avaliar a eficácia com que a empresa realiza seus negócios no mercado imobiliário,
sendo uma medida indireta da atratividade do produto oferecido. Também avalia a eficácia
do setor de vendas da empresa.
Fórmula
NU vendidas
Vvendas = × 100
NU à venda
Variáveis Critérios
A análise do resultado deve ser feita pelo diretor comercial da empresa. Existem
diversos fatores que podem exercer influência sobre o resultado deste indicador. Entre os
principais fatores pode-se citar a adequação do padrão do empreendimento ao terreno, a
demanda de mercado, o preço e as condições de pagamento, entre outros.
Objetivo
Este indicador deve ser calculado pelo setor de orçamentos da empresa. Deve ser
considerado o cálculo de duas fórmulas, conforme indicado abaixo.
Fórmula
NOganhas R $ contratos
IC1 = × 100 IC 2 =
R $ orçados
× 100
NP
Variáveis Critérios
Objetivo
Deverão ser avaliados os 25 serviços controlados estabelecidos pelo PBQP-H para o sub-
setor Edificações. A empresa deverá monitorar e avaliar aqueles serviços, dentro desse
escopo, que julgar pertinente e que estiverem sendo executados no empreendimento. A lista
destes 25 serviços é apresentada na página 59. A coleta deve ser realizada pela gerência da
obra através da Planilha de Avaliação de Fornecedor de Serviços.
Fórmula
AFS 1 + AFS 2 + AFS 3 + AFS 4
AFS =
∑ N º AFS avaliados
Variáveis Critérios
Folha 1/1
FI I N S FS NA
Nem
Nível de Fortemente satisfeito Fortemente
Insatisfeito Satisfeito Não se Aplica
Satisfação Insatisfeito nem Satisfeito
insatisfeito
Serviços preliminares
1. Compactação de aterro
2. Locação de obra
Fundações
3. Execução de fundações
Estrutura
4. Execução de fôrma
5. Montagem de armadura
6. Concretagem de peça estrutural
7. Execução de alvenaria estrutural
Vedações verticais
8. Execução de alvenaria não-estrutural e de divisórias leves
Execução de revestimento interno de área seca, incluindo produção de
9.
argamassa em obra
10. Execução de revestimento interno de área úmida
11. Execução de revestimento externo
Vedações horizontais
12. Execução de contrapiso
13. Execução de revestimento de piso interno de área seca
14. Execução de revestimento de piso interno de área úmida
15. Execução de revestimento de piso externo
16. Execução de forro
17. Execução de cobertura em telhado
18. Execução de impermeabilização
Esquadrias
19. Colocação de batente e porta
20. Colocação de janela
Pintura
21. Execução de pintura interna
22. Execução de pintura externa
Sistemas prediais
23. Execução de instalação elétrica
24. Execução de instalação hidrossanitária
25. Colocação de bancada, louça e metal sanitário
Folha 1/1
AFS 1 + AFS 2 + AFS 3 + AFS 4 7,5 + 7,5 + (( 2,5 + 2,5 + 5,0 + 7,5) / 4) + 7,5
AFS = = = 6,72
∑ N º AFS avaliados 4
Objetivo
A lista dos materiais a serem avaliados é baseada na “Cesta Básica” estabelecida pelo
SiAC do PBQP-H para o sub-setor Edificações (página 63). O indicador deve ser coletado
através da Planilha de Avaliação de Fornecedores de Materiais. O cálculo da avaliação de
fornecedores de materiais é similar ao cálculo da avaliação de fornecedores de serviços (ver
exemplo apresentado na página 60).
Em geral, o setor de suprimentos é responsável pela avaliação do atendimento na
compra, bem como o preço e forma de pagamento. A gerência da obra é o responsável pela
avaliação da qualidade intrínseca do material, bem como a qualidade na entrega. Por fim, o
setor de assistência técnica é responsável pela avaliação da assistência técnica. A empresa
pode adequar a coleta dessas informações de acordo com a sua disponibilidade e estrutura
organizacional. Essa separação de itens por áreas funcionais da empresa é uma sugestão.
Fórmula
AFM 1 + AFM 2 + AFM 3 + AFM 4 + AFM 5
AFM =
∑N º AFM avaliados
Variáveis Critérios
Os resultados devem ser analisados pela gerência da obra, setor de suprimentos e pela
diretoria da empresa. As informações devem ser repassadas para os fornecedores,
objetivando contribuir para a melhoria de desempenho dos mesmos.
04. Período de coleta: Data de início: ____ / ____ / _______ Data final: ____ / ____ / _______
SETOR DE SUPRIMENTOS:
AFM1. Preço e Forma de Pagamento
1.1. Preço
1.2. Forma de pagamento
AFM2. Atendimento na Compra
CANTEIRO DE OBRA:
AFM3. Qualidade na Entrega
4.1. Conformidade da nota fiscal em relação à ordem de compra
4.2. Conformidade do material em relação às especificações de compra
4.3. Pontualidade na entrega
4.4. Qualidade na operação de descarregamento
AFM4. Qualidade Intrínseca do Material
Cite os principais problemas encontrados na qualidade do material, caso tenham sido identificados:
ASSISTÊNCIA TÉCNICA:
AFM5. Assistência Técnica
5.1. Durante a obra
5.2. Após a entrega
Avaliação do Fornecedor de Material
Objetivo
Fórmula
AFP1 + AFP 2 + AFP 3 + AFP 4 + AFP 5
AFP =
∑ N º AFPavaliados
Variáveis Critérios
Desempenho do fornecedor em relação ao cumprimento do prazo de
AFP1
entrega.
Desempenho do fornecedor em relação à captação e atendimento aos
AFP2
requisitos do cliente.
AFP3 Desempenho do fornecedor em relação à qualidade da solução adotada.
AFP4 Desempenho do fornecedor em relação à qualidade do processo.
AFP5 Desempenho do fornecedor em relação à apresentação do projeto.
FI Fortemente Insatisfeito 0,0
Expressão Numérica I Insatisfeito 2,5
do N Nem satisfeito, nem insatisfeito 5,0
Nível de Satisfação S Satisfeito 7,5
FS Fortemente Satisfeito 10,0
Os resultados devem ser analisados pelo setor de projetos, gerência da obra e diretoria
da empresa. As informações devem ser repassadas para os projetistas, objetivando contribuir
para a melhoria de desempenho.
Periodicidade de Coleta Periodicidade de Envio
Unidade de Análise
na Empresa ao Banco de Dados
A coleta pode ser por período e Envio da média dos resultados ao
Por projeto e por obra
por empreendimento término da etapa de projeto
Folha 1/1
FI I N S FS NA
Nem satisfeito
Nível de Fortemente Fortemente
Insatisfeito nem Satisfeito Não se Aplica
Satisfação Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito
Objetivo
Na auditoria interna a empresa define um auditor, que não deve estar inserido no
processo a ser auditado. Já na auditoria externa, a mesma é realizada pelo Organismo
Certificador Credenciado (OCC). Se a auditoria for realizada em partes, deve-se considerar
um ciclo completo de auditorias.
Variáveis Critérios
Folha 1/1
Dados gerais
Nome da empresa:
Data da auditoria: Número de auditorias já realizadas:
Tipo da auditoria: ( ) interna
( ) externa Organismo Certificador Credenciado:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Objetivo
Este indicador deve ser coletado através da aplicação de uma matriz sugerida que
indica os serviços e os ambientes das unidades a serem avaliadas, que podem ser residenciais
ou comerciais. Caso a empresa julgue pertinente, a matriz de avaliação pode ser
personalizada, ampliando-se ou substituindo-se sub-itens, de acordo com as suas práticas
usuais, desde que a natureza dos itens seja respeitada.
A partir das verificações efetuadas, deverá ser calculado o índice de não conformidade
para a obra. Para o seu cálculo utiliza-se uma expressão numérica descrita a seguir.
Fórmula
INC =
∑N NC
× 100
∑N V
Variáveis Critérios
Os resultados devem ser analisados pela gerência da obra e pela diretoria da empresa.
As informações devem ser repassadas para os empreiteiros para a sua correção, bem como
serem utilizadas para ações preventivas e retroalimentação em futuros empreendimentos.
Essa avaliação pode indicar que os principais problemas identificados estão
relacionados com falhas no processo de produção. Nesse sentido, deve-se ter um maior rigor
nas verificações de conformidade ao longo do processo de produção.
Folha 1/1
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Número total de itens Número total de itens não-
Índice de Não Conformidade
verificados conformes
AVALIAÇÃO QUALITATIVA:
Qual foi o n° de verificações e não-conformidades identificadas em cada serviço?
N° de Verificações N° de não-conformidades Percentual de não-
Serviço
por serviço por serviço conformidades
Pintura
Revestimento de parede
com azulejo
Piso áreas molhadas
Piso áreas secas
Forro
Esquadrias externas
Portas
Ferragens
Rodapé
Tomadas, Interruptores e
pontos telefônicos
Tampos
Louças
Metais
Instalações de incêndio
Outros
Total
Objetivo
Fórmula
( N FI × 0) + ( N I × 2,5) + ( N N × 5) + ( N S × 7,5) + ( N FS × 10) ISCI O 1 + ISCI O 2 + ISCI O 3
(1) ISCI n = ( 2) ISCI O =
( N FI ) + ( N I ) + ( N N ) + ( N S ) + ( N FS ) ∑ N º ISCI O
Variáveis Critérios
n sub-índice de 1 a 3;
Folha 1/2
Ficha de Caracterização
01. Nome da Obra:
02. Tempo de trabalho na empresa (anos/meses):
03. Função que exerce na empresa:
FI I N S FS NA
Nem satisfeito
Nível de Fortemente Fortemente
Insatisfeito nem Satisfeito Não se Aplica
Satisfação Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito
Considerando que a obra Condomínio Jardim das Margaridas tenha em seu quadro 20
funcionários da empresa. Os resultados obtidos são apresentados a seguir:
627,5
ISCI 01 = = 6,28
100
237,5
ISCI 02 = = 4,00
60
872,5
ISCI 03 = = 6,23
140
Objetivo
Fórmula
( N FI × 0) + ( N I × 2,5) + ( N N × 5) + ( N S × 7,5) + ( N FS × 10) ISCI S 1 + ISCI S 2 + ISCI S 3
ISCI n = ISCI S =
( N FI ) + ( N I ) + ( N N ) + ( N S ) + ( N FS ) ∑ N º ISCI S
Variáveis Critérios
n sub-índice de 1 a 3;
Folha 1/2
Ficha de Caracterização
01. Tempo de trabalho na empresa (anos/meses):
02. Função que exerce na empresa:
03. Departamento onde trabalha:
FI I N S FS NA
Nem satisfeito
Nível de Fortemente Fortemente
Insatisfeito nem Satisfeito Não se Aplica
satisfação Insatisfeito Satisfeito
insatisfeito
Objetivo
Fórmula
NHT
IT =
EM
Variáveis Critérios
Objetivo
Fórmula
NFT
FT = × 100
EM
Variáveis Critérios
Este indicador deve ser analisado juntamente com o Índice de Treinamento. Desta
forma, é possível avaliar não só o número de horas de treinamento por funcionário, mas
também a distribuição destas horas de treinamento pelo número total de funcionários da
empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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edificações com ênfase na função produção e suas contribuições para a melhoria da
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ROM.
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construction. Benchmarking: An International Journal, v. 11, n. 1, p. 93-117, 2004.
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CAM-I conceptual design. Boston: Harvard Business School, 1988.
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GITAMAN, L.J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: HARBRA, 1997.
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WHEELWRIGHT, S. C. Manufacturing strategy: defining the missing link. Strategic
Management Journal, Sussex, v. 5, p. 77-91, 1984.
SIGLAS
Os resultados fornecidos pelas empresas para o banco de dados serão gerenciados pela
equipe de pesquisadores do NORIE/UFRGS através de códigos individuais por obra. Para a
divulgação dos dados serão mantidas confidenciais e confiáveis as informações das empresas
participantes do projeto.
Acesso ao Sistema
Para acessar o Sistema de Indicadores On-line, o usuário deve estar conectado à
internet e possuir um login e uma senha habilitados previamente pelo Moderador do Sistema
ou Administrador da Empresa. No navegador instalado em seu computador é necessário
digitar o seguinte endereço
www.cpgec.ufrgs.br/norie/benchmarking
para iniciar o Sistema.
VALORES DE REFERÊNCIA
Essa seção apresenta um resumo dos resultados obtidos ao longo do projeto SISIND-
NET, aproveitando também dados de estudos já realizados pelo NORIE/UFRGS. As
informações mais detalhadas serão fornecidas através de relatórios setoriais, bem como no
Sistema de Indicadores On-line, disponível para empresas cadastradas no projeto.
1 Desvio de Prazo da Obra (%) 19,0 0,0 2,7 -18,0 - 23 obras 2003-2005
2 Desvio de Custo da Obra (%) 10,0 2,1 -1,3 -11,7 - 15 obras 2003-2005
Percentual de Planos
3 39,0 71,0 68,0 91,0 17% 90 obras 1996-2005
Concluídos (%)
Índice de Boas Práticas em 2,8 5,7 6,0 8,6 24% 37obras 2003-2005
4
Canteiros de Obra (Nota) 3,5 5,4 7,6 19% 25 obras 1997
Índice de Satisfação do
5 7,4 8,0 7,8 8,6 5% 7 obras 2001-2004
Cliente Usuário (Nota)
Avaliação de
1 2,3 6,9 6,5 8,3 21% 21 avaliações 2004-2005
Fornecedores de Serviços
Avaliação de
2 Fornecedores de 3,3 8,2 7,7 10,0 18% 49 avaliações 2004-2005
Materiais
Avaliação de
3 5,3 8,5 8,4 10,0 20% 10 avaliações 2004-2005
Fornecedores de Projetos
PERIODICIDADE
INDICADORES UNIDADE DE ANÁLISE
DE ENVIO
PRODUÇÃO E SEGURANÇA
12 meses após
CLIENTE
Ao término do
Avaliação de Fornecedores de Serviços Por Obra e por Serviço
FORNECEDORES
serviço
Ao término do
Avaliação de Fornecedores de Projetos Por Obra e por Projeto
projeto
QUALIDADE