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FLEXÃO SIMPLES
$ = M/W< fy $ = fy $ = fy $ = fy
Para a seção retangular da figura 4.2 pode-se obter os valores de Mpi e Mp da seguinte
forma:
C bd @ 2 bd 2
M pi ' A f y > d ' f y ' Wx f y
B 4 ?3 6
2
C bd @ d bd
Mp ' A fy > ' f y ' Zxf y
B 2 ?2 4
Portanto,
Z x ' 1,5 Wx
Nota: Perfil I fletido em torno de y é essencialmente uma seção retangular.
Analogamente, para a seção I com flexão em torno de x (ver figura 4.3) tem-se:
53
C CA @ @
M p ' N f h 1 - N w h 2 ' AA A f h 1 - A w > h 2 >> f y ' Z x f y
B B 2 ? ?
=b J t3 Cd t @ ; t
2
2 J < f f - b f J t f J A + f > : - w J 6d + 2 J t f 7
3
< 12 B 2 2 ? 3: 12
' x fy ' 4
I
M pi f y ' Wx f y
d d
2 2
Nota:A maior parcela do momento fletor resistente concentra-se nas mesas. Assim sendo,
as conexões para resistir a M devem transmitir o esforço para as mesas.
Para perfis formados por chapas com esbeltezes inferiores aos valores apresentados na
tabela 4.1, o efeito da instabilidade local (casos a e c da figura 4.4) pode ser
desconsiderado, caso contrário, ele deve ser levado em conta na determinação do momento
fletor resistente, conforme formulação apresentada na NBR 8800:2008. A tabela 1 é válida
para seção I bissimétrica e seção U não-sujeitas a momento de torção, fletidas em relação
ao eixo de maior momento de inércia.
54
E
3,76 107 98 91,6
fy
A força cortante também pode ser causa de instabilidade local (figura 4.5). A verificação
deve ser feita conforme item 4.3.
V
bf
tf
Kmáx
tw
Lembrando que:
VS
.'
bI x
b = tw , no perfil I, e desprezando-se a contribuição da alma para cálculo de S e Ix, ou seja,
2
h Ch@
So & 6b f t f 7 e I x & 26b f t f 7A > ,
2 B2?
resulta:
V V
. max & '
h tw Aw
Caso VSd e VRd, este determinado da forma apresentada, estejam muito próximos,
recomenda-se empregar método mais preciso de cálculo de VRd fornecido pela NBR 8800.
Nota: A maior parcela da força cortante resistente vertical concentra-se na alma, dessa
forma, as conexões para resistir a força cortante devem transmitir o esforço para as almas.
V V A
Nota: Para seção retangular (figura 4.8): . max ' 1,5 ' 2 A weq '
dt t d 1,5
1,5
56
Kmáx
d
t
Figura 4.8 - Efeito de V- Seção retangular
4.4.1 INTRODUÇÃO
A flambagem lateral, conforme ilustrado na figura 4.9, envolve flexão do perfil na direção
y, torção e empenamento da seção.
Seja a viga de seção retangular (ou seção caixão), esbelta, simplesmente apoiada, sob
flexão pura (ver figura 4.11).
Y
M M
X
b
!b t
Neste caso, desprezando-se a rigidez ao empenamento ECw, o valor de Mcr é dado por:
)
M cr ' EI y GI t
!b
Em que:
E Iy – rigidez à flexão em torno de “Y”
E
G It – rigidez à torção ( G ' , L = 0,3)
261 - / 7
!b - distâncias entre seções contidas lateralmente (torção e deslocamento lateral impedidos)
b) Vigas de seção tranversal em forma de “I” com flexão pura em torno de “X”
M M X
!b
Em que:
E Iy – rigidez à flexão em torno de “Y”
b t3
G It – rigidez à torção ( I t ' * )
3
apoiada com seção tranversal qualquer, desde que sujeita a momento fletor uniforme
(Goodier, 1942).
Na presença de forças transversais, o momento crítico pode ser determinado pela seguinte
expressão:
= ;
C
<
<
A C @ 2 @>> ::
)2 EI y C< 2 CA
A GI K y ! b
A
A
>
> >:
M cr ' C + AACp a - C k @>> -
<
<
C
A
A
Cp a - C k @>> - w 1-
A
A
t B ? >:
>:
bC @2
<
<
B k ? B k ? Iy
A ECw ) 2 >:
AK ! > A >:
A
B
y b?> <
<
A
B
>:
?:
4 3
Onde:
Ky – parâmetro de flambagem em torno de y (depende das condições de vínculo no plano
da flambagem lateral)
Cb – fator de equivalência de momentos fletores
Cp a – efeito da posição da força (a = 0 quando a força aplicada no centro de torção –
figura 4.13 ) - A posição do carregamento influi no deslocamento lateral, conforme se
observa na figura 4.14.
Ck k – efeito da assimetria da seção ( k = 0 para seção bissimétrica)
Figura 4.14 - Influência da posição do carregamento no deslocamento lateral: (a) carregamento na mesa
superior (b) carregamento na mesa inferior
60
Admitindo-se que:
- no plano de flambagem a viga é simplesmente apoiada – Ky = 1 (portanto, a favor da
segurança para engastes, por exemplo)
- a seção seja bissimétrica – k = 0
- o carregamento esteja aplicada no centro de torção – a = 0 (portanto, contra a segurança
para forças aplicadas acima do centro de torção)
Resulta:
) 2 EI y = C w C G I t ! 2b @ ;
M cr ' Cb 2 < AA1- >:
! b < I y B EC w ) 2 >? :
4 3
Resultando:
M cr ' C b M cr1
2
- M cr2
2
Onde:
0,65 E Wx ) 2 E Wx
M cr1 ' e M cr2 ' 2
!b d C!b @
A r >
Af B T?
e
I y /2
rt ' ( raio de giração em torno de y de uma peça em T comprimida com
A f - A w /6
seção hachureada indicada na figura 4.15)
h/6
comprimento destravado;
MA é o valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a um
quarto do comprimento destravado, medido a partir da extremidade da esquerda;
MB é o valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, na seção central do
comprimento destravado;
MC é o valor do momento fletor solicitante de cálculo, em módulo, na seção situada a três
quartos do comprimento destravado, medido a partir da extremidade da esquerda;
Rm é um parâmetro de monossimetria da seção transversal, igual a 1,00 para seções em I
bissimétricas
O expressão para a determinação de Mcr é a mesma da viga com seção em “I”. O valor do
Cw para seção em forma de “[“ vale:
Cw '
6d + t f 72 SMI + x 2 A =CA A6d + t f 72 @> + 1; PM
R y G <A > :O
4 MQ <4B 4I x ? :3 MN
0,65EWx
Nota: Por simplicidade, pode-se considerar M cr & M cr1 ' .
!b d
Af
M1 < M2 M2 M1
M2 ! !
M1 ! M 2
M1
M1
M2
3M 1 - M 2
M2
M 1 - 3 M2 4
M 1 - M2 M1 - M 2
3 M 1 - M2 4 2
2 M 1 - 3M 2 Sinal
4 contrário
4
12,5 12,5
Cb ' Cb '
7,5 - 5 CA 1 @
M M1 M1
> 17 - 11 -3 3 -1
B M 2?
M2 M2
2,5 -
4
! !
p p
! !
Seção “I”
A expressão de Mcr, por ter sido deduzida para o regime elástico-linear, é válida apenas
para
M cr
! fy + !r
Wx
Onde $r é a tensão residual do perfil, admitida igual à 0,3 fy pela NBR 8800. Portanto, a
esbeltez limite vale:
) 2 G I t EI y 1- 1- b2 1,38 E I y I t 1- 1- b2
'r ' =
2 Wx 6f y + ! r 7 ry Wx 6f y + ! r 7 ry
Com
b'
2,6 Wx
6f y + ! r 76d + t f 7
E It
O gráfico da figura 4.15 relaciona, para um dado perfil, o momento resistente MRk com o
parâmetro de esbeltez 9.
MRk
Mp = Zx fy
Mr = (fy - $r) Wx
9p 9r !b
9'
ry
E
' p ' 1,76
fy
Incluindo-se o fator de equivalência de momentos Cb tem-se a relação MRk x 9 apresentado
na figura 4.16. Lembra-se que 9r é uma característica geométrica da seção tansversal e do
tipo de aço, independe de !b.
MRk
C
A
M ' C M + CA M + M r @>
A
9 +9 p 6 7 @
>
>
6 7
A >
A >
Rk b p! B p!
A ? 9r + 9 p >
A >
Mp! = Zx fy B ?
2 C @2
C C
A
A
Mcr @>> - AAA M >>>
b B 1? B cr2 ?
Mr = (fy - $r) Wx
9p 9r !b
9'
ry
Figura 4.16 - Gráfico MRk x 9
65
M Rk
M Rd '
#a
)a = 1,1
9 ! 9p M Rk ' M p
C ' + 'p @
9p < 9 ! 9r M Rk ' C b A M p + 6M p + M r 7 >
A ' + ' >
B r p ?
9 > 9r 2
M Rk = M cr = C b M cr1 - M cr2
2
Onde:
M p ' Zx f y
M r ' Wx 6f y + ! r 7
! r ' 0,3 f y
E
' p ' 1,76
fy
1,38 E I y I t 1- 1- b2
'r '
Wx 6f y + ! r 7 ry
b'
2,6 Wx
6f y + ! r 76d + t f 7
E It
E Wx
M cr1 ' 0,65
d
!
bA
f
E Wx
M cr2 ' ) 2
2
C! @
A b >
A r >
B t ?
66
Para o cálculo do deslocamento (flecha) não se usam os coeficientes de majoração ()) das
ações normalmente empregados para o ELU, mas, sim fatores redutores (T) fornecidos
pela NBR 8800. A favor da seguranca, pode-se considerar apenas os valores característicos
das ações.
67
Dimensionar a viga abaixo esquematizada utilizando perfil tipo VS e aço ASTM A36
(fy = 25 kN/cm2, fu = 40 kN/cm2) para as seguintes condições:
a) viga continuamente travada lateralmente;
b) viga travada nos apoios e no ponto de aplicação da carga;
c) viga travada apenas nos apoios.
Fd = 280 kN
7000 mm 7000 mm
1400
M d ' 280 0 ' 98000 kNcm
4
280
Vd ' ' 140kN
2
Momento fletor:
Zx f y 98000 0 1,1
M d ! M Rd ' . Zx " ' 4312 cm 3
1,1 25,0
Força cortante:
0,6 AW f Y 0,6 0 25,0 0 66,8 0 0,8
Vd ! VRd ' VRd & ' 729 kN FF Vd ' 140 kN (OK)
1,1 1,1
# # " máx F !2 200 . 1400 2 1 "
Flecha: máx ! lim ! ' & ' lim (OK)
! ! ! 48 E I x 48 20000 139665 350 !
68
Cb = 1,67
Adotando-se, inicialmente, o perfil VS 700 x 122 (ry = 7,49 cm; rt = 8,53 cm):
! 700
'y ' ' ' 93
ry 7,49
M p! ' Z x f y ' 4395. 25 ' 109875 kNcm
M r ' WX 6f y + ! r 7 ' 3990 . 60,7 . 257 ' 69825 kNcm
b'
2,6 W
6f y + ! r 76d + t f 7 = 2,6 .3990 60,7 . 257670 + 1,67 = 6,27
E It 20000. 99,1
1,38 E I y I t 1- 1- b2 1,38 . 20000 . 8741.99,1 1 - 1 - 6,27 2
'r ' = = 133
W 6f y + ! r 7 ry 3990 . 60,7 . 257. 7,49
(133,15)
E
9 p ' 1,76 ' 50
fy
2 9 p ' 50 ( 9 ' 93 ( 9r ' 133
portanto:
' + 'p
M p + 6M p + M r 7 109875 + 6109875 + 698257
93 + 50
'r + 'p 133 + 50 =
M Sd ! M Rd ' C b = 1,67 .
1,1 1,1
135310 kNcm > M p&/1,1 = 109 875/1,1 = 99 886 kNcm, portanto: MRd = Mp&/1,1
Cb = 1,32
M cr
M Rd ' = 47841 kNcm
1,1
MRd = 47841 kNcm < Md = 98 000 kNcm (não OK)
2a. tentativa
3a tentativa
b'
2,6 W
6f y + ! r 76d + t f 7 = 2,6 .6112 60,7. 2576100 + 1,257 = 20
E It 20000. 68,9
1,38 E I y I t 1- 1- - 2 1,38 . 20000 . 13337 . 68,9 1 - 1 - 20 2
'r ' = = 131
W 6f y + ! r 7 ry 6112 . 60,7 . 257.8,66
9 y ' 162 F 9r ' 131
70
M cr
M Rd ' = 85303 kNcm
1,1
MRd = 85303 kNcm < Md = 98 000 kNcm (não OK)