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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE MADEIRA DE

EUCALIPTO EM PROPRIEDADES RURAIS NA REGIÃO DO ALTO


VALE DO JEQUITINHONHA, MG.
Rogger Miranda Coelho; Ângelo Márcio Pinto Leite;

Palavras chave: Silvicultura, rentabilidade econômica, produtor rural.

Resumo

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a viabilidade econômica da cultura do eucalipto em pequenas e
médias propriedades rurais da região do Alto Vale do Jequitinhonha, para quatro diferentes usos da
madeira (carvão vegetal, energia / lenha, construção civil e serraria). Utilizou-se na análise econômica
três métodos de avaliação de projetos comumentemente utilizados no Brasil, os quais consideram a
variação do capital no tempo, a saber: valor presente líquido (VPL), valor periódico equivalente (VPE) e
taxa interna de retorno (TIR) considerando-se três taxas de juros, 6%, 9% e 12% ao ano (a.a.). O projeto
que proporcionou maior retorno financeiro considerando taxa anual de desconto de 6%, foi a produção de
madeira para construção civil (VPL= R$16.965,38/ha; VPE = R$1.825,22/ha/ano; TIR=38,0%) e, o que
apresentou pior viabilidade financeira para a referida taxa de juros foi a produção de tora destinada a
energia / lenha (VPL=R$402,66/ha; VPE=R$43,32/ha/ano; TIR=8,0%), uso este, inviável
economicamente para as taxas de desconto de 9% e 12%.

Palavras-chave: Silvicultura, viabilidade financeira, produtor rural.

Abstract

INTRODUÇÃO

Localizado na porção Nordeste do estado de Minas Gerais, o Alto Jequitinhonha esta


compreendido entre a nascente do rio que o nomeia, no município do Serro, até a foz do rio Araçuaí.
Região marcada historicamente pelo baixo dinamismo econômico era denominada desde os anos 1960
como, “região problema” um “bolsão de pobreza” (CALIXTO & RIBEIRO, 2007).
Apesar dos problemas sociais agravados pelo clima semiárido, o Alto Vale do Jequitinhonha se
destaca nacionalmente na atividade de reflorestamento com eucalipto, representando a maior área
contínua com esta espécie do mundo, em torno de 600.000 hectares (AMS, 2003).
A implantação de maciços florestais nesta região iniciou a partir da década de 70, fruto da
disponibilidade de mão de obra, terras a baixo preço, bem como à política de incentivos fiscais
concedidos pelo governo federal através da Lei 5.106 (SOUZA, 2012).
De acordo com Calixto (2006), a mecanização favorecida pelo relevo plano (chapadas), a
facilidade de aquisição de terras adequadas a projetos florestais em detrimento à agricultura, viabilizou a
consolidação de distritos florestais no Alto Vale do Jequitinhonha, principalmente por parte de grandes
empresas, proporcionando grande crescimento dos mesmos na região.
A consolidação dos plantios de eucalipto em larga escala trouxe consigo impactos negativos,
sobretudo na estrutura fundiária, resultando na formação de latifúndios pelas empresas reflorestadoras.
Segundo Oliveira et al. (2006), a formação de latifúndios ocorrido no setor florestal poderia ser mitigada
caso as políticas de incentivos fiscais fossem associadas a subsídios para produtores rurais, através do
fomento florestal, contigenciando desta maneira, o processo de concentração de terras.
Embora a ocupação territorial do vale do Jequitinhonha tenha resultado em grandes
monocultivos de eucalipto, nos últimos anos, plantios florestais têm contado também com uma
participação significativa de produtores rurais, que têm visto nesta atividade uma excelente fonte de renda
alternativa aos projetos agropecuários. Além disso, a inserção de pequenos e médios produtores na
atividade florestal representa fundamental importância na garantia de desenvolvimento socioeconômico
de comunidades, bem como na promoção da sustentabilidade nos empreendimentos florestais e industriais
(CORDEIRO et al., 2010).
Apesar da importância da eucaliptocultura na região, estudos relacionados à produção de
madeira em pequenas propriedades são pouco freqüentes, particularmente que tratam da viabilidade
econômica e de outros benefícios desta atividade.
Neste contexto, objetivou-se analisar a viabilidade econômica da produção de madeira de
eucalipto, por produtores rurais da região do Alto Vale do Jequitinhonha, bem como obter o valor
presente líquido (VPL), valor periódico equivalente (VPE) e, taxa interna de retorno (TIR), para quatro
diferentes usos da madeira.

MATERIAIS E MÉTODOS

Área de estudo
Realizou-se esta pesquisa perante produtores rurais do Alto Vale do Jequitinhonha - MG,
englobando os municípios de Angelândia, Carbonita, Datas, Diamantina, Gouveia, Itamarandiba, Minas
Novas, e Turmalina (Figura 1).
Localizada entre os paralelos 17° e 18° e os meridianos 41° e 42°, a região é caracterizadas pela
predominância de latossolos distróficos e totais pluviométricos anuais compreendidos entre 600 e mais de
1.600 mm, irregularmente distribuídos ao longo do ano (SOUZA, 2012b). A temperatura média anual
varia de 21 a 24ºC com evapotranspiração situando-se na faixa dos 800 a mais de 1200 mm
(GONÇALVES, 1997).

Figura 1: Localização dos municípios amostrados no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.
Figure 1: Location of sampled counties in the Upper Valley Jequitinhonha, Minas Gerais.

Coleta dos dados


Realizou-se levantamento prévio de produtores rurais detentores de florestas de eucalipto por
meio de indicações da Empresa Técnica e Extensão Rural (EMATER-MG), do Instituto Estadual de
Florestas (IEF-MG) e mediante informações de terceiros. Posteriormente, efetuou-se amostragem
aleatória para coleta de dados perante os produtores pré-selecionados. Foram entrevistados somente
produtores rurais que já haviam plantado e comercializado florestas de eucalipto.
A coleta de dados ocorreu em julho de 2011 por meio da aplicação de questionário estruturado in
loco. O questionário continha questões abertas e fechadas abordando características das propriedades tais
como: área total, área com reflorestamento, tipos de culturas agrícolas e suas respectivas áreas,
perspectivas de plantio de florestas, comercialização e preços de produtos e subprodutos florestais, custos
e receitas provenientes dos reflorestamentos.
Procedeu-se análise tabular dos dados em planilha eletrônica do Microsoft Excel.

Análise econômica
Avaliação econômica consiste no conjunto de técnicas e critérios de análise que comparam os
custos e receitas de um projeto, distribuídos ao longo do seu horizonte de planejamento, com objetivo de
auxiliar a decisão de implementação, ou não, do empreendimento (REZENDE & OLIVEIRA, 2008).

Análise econômica florestal


Para análise econômica dos projetos florestais, consideraram-se quatro possibilidades de uso da
produção madeireira, sendo elas: carvão vegetal, energia/lenha, construção civil e serraria.
Resultado da carbonização, no projeto destinado a produção de carvão, a madeira é convertida e
vendida sob esta forma (carvão). A venda da madeira em tora para energia/lenha e construção civil,
corresponde à queima direta do material lenhoso para fins energéticos, e, ao sortimento dos fustes para
aplicações na construção civil (vigas, caibros, entre outros), respectivamente. A madeira destinada a
serraria é comercializada em toras com diâmetros compatíveis para seu processamento.
Estabeleceu-se horizonte de planejamento de 14 anos para os projetos de produção de carvão
vegetal, madeira para energia e para construção civil, efetuando-se o corte raso da floresta no sétimo e no
décimo quarto ano. Adotou-se horizonte de planejamento de 24 anos para a madeira destinada a serraria,
com prescrição de corte raso aos 12 e 24 anos.
Considerou-se valores médios para os custos de produção, a produtividade dos plantios e os
preços praticados na comercialização dos produtos florestais pelos produtores rurais na região, para fins
de análise econômica. A produção final dos plantios no primeiro corte foi definida pelos produtores e, o
incremento do segundo ciclo foi estimado considerando decréscimo de 20% do total produzido no
primeiro corte. A condução dos reflorestamentos (segundo ciclo) foi pelo regime de talhadia. Não foi
considerada a prática de desbaste por esta ser pouco comum na região de estudo.
Para avaliação da viabilidade financeira do plantio de eucalipto, consideraram-se três taxas de
juros, 6%, 9% e 12% ao ano (a.a), como parâmetros de desconto. De acordo com Lima Júnior (1995),
taxas de juros comumente utilizadas no setor florestal variam de 6 a 12% a.a. Efetuou-se simulação da
rentabilidade financeira dos projetos florestais, para cada taxa de juros empregada.
O custo anual da terra para reflorestamento foi determinado pela multiplicação das taxas de juros
(6%, 9% e 12% a.a.), pelo valor médio desta na região de estudo (R$/2.315,00ha), obtendo-se três valores
de custo da terra, R$138,9/ha/ano; R$208,3/ha/ano e 277,8R$/ha/ano.
Verificou-se a viabilidade econômica dos quatro usos da madeira, pelos métodos de avaliação de
projetos florestais segundo critérios de acordo com Rezende e Oliveira (2008b) e Silva et al. (2008):

Valor presente líquido – VPL


Determina a viabilidade econômica de um projeto pela diferença positiva entre benefícios e
custos, atualizados de acordo com determinada taxa de desconto. O projeto torna-se economicamente
viável se seu VPL for positivo. Quanto maior o VPL, mais atrativo será o projeto.
𝑛 𝑛
−𝑗 −𝑗
𝑉𝑃𝐿 = 𝑅𝑗 1 + 𝑖 − 𝐶𝑗 1 + 𝑖
𝑗 =0 𝑗 =0

Onde: VPL = valor presente líquido; Rj = receita no ano j; Cj = custo no ano j ; i = taxa de
desconto; j = período de ocorrência do custo, ou da receita; n = duração do projeto, em anos.

Valor periódico equivalente – VPE


É a parcela periódica e constante necessária ao pagamento de uma quantia igual ao VPL da
opção de investimento em análise, ao longo de sua vida útil. Um projeto será economicamente viável se
apresentar VPE positivo. Quanto à seleção de projetos, deve ser escolhido o que apresentar maior VPE
para determinada taxa de desconto. A relevância deste critério encontra-se na possibilidade de
comparação de projetos com diferentes durações. Os valores equivalentes obtidos corrigem,
implicitamente, as diferenças de horizonte.

𝑉𝑃𝐿 ∗ 𝑖
𝑉𝑃𝐸 =
[ 1 − ( 1 + 𝑖)−𝑛 ]

Onde: VPE = valor periódico equivalente; VPL = Valor Presente Líquido; i = taxa de desconto.

Taxa interna de retorno – TIR


Corresponde a taxa de desconto que iguala o valor atual das receitas futuras, ao valor atual dos
custos futuros. Ainda, pode ser entendida como taxa média de aumento investimento ao longo do tempo,
com base nos recursos requeridos para produzir o fluxo de receitas. O projeto é economicamente viável se
sua TIR for maior que a taxa de desconto correspondente à taxa de remuneração alternativa do capital,
usualmente denominada de taxa mínima de atratividade (TMA). Assim, o projeto que fornecer maior TIR
será considerado o melhor.
𝑛 𝑛
−𝑗
𝑇𝐼𝑅 = 𝑅𝑗 (1 + 𝑖) = 𝐶𝑗 (1 + 𝑖)−𝑗
𝑗 =0 𝑗 =0

Onde: TIR = taxa interna de retorno; as demais variáveis já foram definidas.

De posse dos cálculos feitos, passou-se a fase de análise de sensibilidade.

Análise de sensibilidade
A produtividade das florestas varia entre produtores, devido fatores edáfoclimáticos, práticas
diversas de implantação e condução de reflorestamentos, fatores intrínsecos a produção de mudas
oriundas de sementes (REZENDE et al., 2006b), material genético, incidência de pragas, doenças, entre
outros. Além disso, os preços dos produtos florestais estão sujeitos a flutuações de acordo com o
mercado. Desta maneira, tanto a produtividade dos plantios quanto o preço praticado na comercialização
da produção florestal são determinantes na lucratividade de reflorestamentos de eucalipto.
A análise de sensibilidade tem sido muito utilizada atualmente para estudar o efeito das
incertezas inerentes a produção e comercialização rural no decorrer do tempo, sob a renda dos produtores
(DOSSA et al., 2000). A simulação de cenários com variação de fatores determinantes na produção
florestal, bem como na viabilidade financeira dos reflorestamentos, podem subsidiar a tomada de decisão
sobre a melhor alternativa de uso da madeira, principalmente visando maiores retornos financeiros.
Neste contexto, submeteu-se a variação de 10% para mais e para menos nos valores da produção
florestal (m³/ha), e no preço dos produtos florestais, para todos os projetos avaliados. Posteriormente,
verificou-se o efeito desta variação no VPE destes projetos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Características gerais dos produtores rurais


Foram entrevistados um total de 15 produtores rurais, que plantaram e colheram eucalipto para
alguma das quatro finalidades da madeira avaliadas (carvão, energia, construção civil e serraria). Todos
os produtores entrevistados são do sexo masculino com idade média de 47,7 anos, variando de 28 a 70
anos. Quanto ao nível de escolaridade, 60,0% dos entrevistados possuíam ensino médio, 20,0% cursaram
somente o ensino fundamental, 13,3% o ensino superior e 6,67% curso técnico.
Quanto à ocupação e fonte de renda, 33,3% dos entrevistados trabalham somente em sua
propriedade e, 66,7% trabalham também em outro local, nos quais 90% são autônomos e 10%
assalariados. Com relação à fixação do homem no campo, 86,7% das propriedades apresentaram
residentes fixos. O número de moradores nas propriedades oscilou entre 0 a 30, resultando no valor médio
de sete residentes por propriedade.
De acordo com Canto et al. (2009), estudando aspectos sociais de um programa de fomento
florestal no estado do Espírito Santo, a mão de obra familiar (membros da família, residentes ou não na
propriedade, que desenvolvem algum tipo de trabalho referente à atividade florestal) empregada no
cultivo de eucalipto, igualou-se à mão de obra empregada em outras atividades produtivas da propriedade.
Ainda, segundo o mesmo autor, em outras regiões de estudo, o cultivo do eucalipto absorveu mais mão de
obra familiar que outras atividades. Destaca-se a eucaliptocultura como agente contribuinte na
manutenção da mão-de-obra no campo, minorando o processo de êxodo rural.
Ainda, Soares et al. (2006), ressaltam a importância da silvicultura na composição da renda
familiar de produtores rurais, na viabilização de investimentos na propriedade, aquisição de máquinas e
equipamentos, no pagamento de dívidas e no lazer e educação dos produtores e familiares envolvidos,
através das receitas provenientes da atividade. Este fato respalda os reflorestamentos como alternativa de
diversificação e incremento de renda para pequenos produtores rurais.

Caracterização da atividade florestal


O tamanho médio das propriedades equivaleu a 530,3 hectares (ha), variando de 20ha a 3.800ha.
Todas as propriedades estudadas apresentaram áreas destinadas ao plantio de eucalipto, onde 33,3%
destas têm o reflorestamento como única atividade produtiva. A área média de reflorestamento
correspondeu a 208,41ha, sendo cinco (5) e 1.200ha a ocupação territorial mínima e máxima,
respectivamente, com a atividade. Culturas agrícolas como o milho, alho, morango, café, horticultura e
pastagem para criação extensiva de gado, também fazem parte do uso e ocupação do solo das
propriedades amostradas.
O eucalipto foi a única espécie florestal cultivada, onde 60,0% dos produtores plantam duas ou
mais espécies deste gênero, com destaque para o Eucalyptus cloeziana F.Muell, presente em 73,3% das
propriedades avaliadas. De acordo com Souza (2012c), o Eucalyptus cloeziana corresponde à principal
espécie plantada por produtores rurais da região do Alto Jequitinhonha. Ainda, segundo o mesmo autor,
as propriedades físico-mecânicas adequadas à produção de carvão, bem como sua resistência,
durabilidade, forma e cor, favorecerem o emprego desta espécie na construção civil.

Levantamento dos custos


Os custos utilizados para os cálculos estão relacionados aos dispêndios médios incorridos nas
atividades de implantação, colheita, carvoejamento, transporte, além do custo da terra. Os custos relativos
à manutenção dos plantios foram obtidos através de pesquisas em literatura e em sites como Embrapa
Florestas e Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), visando refletir a realidade da maioria
dos produtores rurais.
Discriminaram-se os custos dos reflorestamentos conforme as seguintes atividades:
- Implantação: envolve o preparo do solo, combate a pragas, controle de mato-competição, plantio,
adubação, aquisição de mudas e insumos. O dispêndio médio para implantação de um hectare de
eucalipto no Alto Vale do Jequitinhonha corresponde a R$2.289,00/ha, variando de R$1.000,00 a
R$5.000,00/ha.
- Custo anual da terra: resultaram-se da multiplicação do preço médio da terra (R$2.315,00/ha) pelas
taxas anuais de desconto 6%, 9% e 12%, obtendo os seguintes valores R$138,90, R$208,35 e
R$277,80/ha/ano, respectivamente.
- Custo de manutenção: dispêndios com as atividades de combate a formiga, adubações de cobertura,
confecção e manutenção de aceiros, capina e, ou, roçada. Estes custos incorrem a partir do segundo ano,
correspondendo ao valor de R$413,5/ha/ano, e, R$161,75/ha/ano nos demais anos (a partir do 3° ano) no
horizonte de planejamento dos projetos florestais.
- Condução de rebrota: recursos alocados na atividade de desbrota, após o primeiro corte raso da floresta.
Na produção de madeira para serraria, ocorre no 12o ano, nos demais projetos, incorre no 7o ano,
equivalendo a R$210,00/ha, para todos os projetos.
Os custos de implantação, manutenção, condução de rebrota e custo da terra, foram semelhantes
para todos os projetos analisados. No entanto, os custos de colheita, carvoejamento e transporte, devido à
variação de acordo com a produtividade dos plantios e com o uso da madeira, estão representados na
tabela 1.

Tabela 1: Custos médios da colheita, carvoejamento, carregamento e transporte, para os projetos de produção de carvão, madeira
em tora para energia, construção civil e serraria.
Table 1: Average costs of harvesting, charcoal production, loading and transportation projects for coal production, roundwood for
energy, construction and sawmill.
Coeficiente Técnico 1o Ciclo 2o Ciclo
Operações Florestais
(R$/m³) (R$/ha)
Carvão Vegetal
Colheita e carvoejamento 38,62* 4.269,82 3.415,93
Carregamento 5,71* 631,29 505,04
Transporte 25,00* 2.764,00 2.211,45
Total 69,33 7.665,11 6.132,42
Energia e Construção Civil
Colheita 6,61 1.131,03 904,84
Carregamento 4,00 684,44 547,56
Transporte 10,00 1711,10 1.368,9
Total 20,61 3.526,57 2.821,30
Serraria
Colheita 6,61 1322,00 1057,60
Carregamento 4,00 800,00 640,00
Transporte 10,00 2000,00 1.600,00
Total 20,61 4.122,00 3.297,60
*R$/Metro de carvão (mdc).

- Custo de colheita: decorre das operações de corte e extração da madeira. Em todas as propriedades
amostradas o método de corte empregado é o semimecanizado, sendo a motosserra o equipamento
utilizado. A extração refere-se à retirada da madeira do talhão, sendo esta efetuada com auxilio de
caminhões, tratores e, em alguns casos, por meio de tração animal. O custo de colheita varia de acordo
com a produção e ciclo de corte dos plantios, e, seus valores estão representados na tabela 1.
- Custos de colheita e carvoejamento: referem-se às operações de corte e extração da madeira, transporte
para carvoaria, enchimento dos fornos de carbonização e, posteriormente, a retirada do carvão. Os custos
de carvoejamento incorrem somente no projeto de produção de carvão vegetal.
- Custo de transporte: para o projeto de produção de carvão, correspondeu a R$25,00/mdc. Considerando
a capacidade de carga de um caminhão “truck” de 70 metros de carvão (mdc) (REZENDE et al., 2006c),
o custo total de transporte foi de R$1.750,00 por carga. Na atividade de carvoejamento, também foi
considerado o custo de confecção da carga correspondente a R$400,00/carga. Para projetos de venda da
madeira em tora (construção civil, energia e serraria), o custo de transporte correspondeu a R$10,00/m3.
Dada a capacidade de carga de um caminhão “truck” de 30 metros estéreos (mst) de madeira, e
considerando um fator de conversão volumétrico de estéreo para metro cúbico de 1,5, o custo total de
transporte correspondeu a R$200,00/carga . Nos projetos de venda da madeira em tora foi considerado o
preço de carregamento do caminhão equivalente a R$80,00 por carga. A grande variação nos preços do
transporte se deve a venda da madeira em tora ocorrer nas proximidades onde a mesma é produzida, em
detrimento a comercialização de carvão, cujo destino final é voltado para pólos siderúrgicos de Minas
Gerais.
O custo total de produção para os diferentes usos da madeira de eucalipto, considerando duas
rotações e excluindo o custo da terra, equivaleu a R$18.651,69, R$13.890,60 e, R$11.201,37/ha
respectivamente, para a produção de carvão vegetal, madeira para serraria, e, energia / construção civil.
Maiores dispêndios são observados no projeto destinado à produção de carvão vegetal, tal fato decorre do
processo de carbonização e transporte onerar demasiadamente este uso da madeira. Os projetos de
comercialização de madeira para energia e para construção civil, ambos apresentaram mesmo valor de
custo total (R$11.201,37/ha). A produção de madeira para serraria representou maior valor de alocação de
recursos para sua implantação/operacionalização, comparativamente a produção de madeira em tora para
energia e construção civil. Tal fato é explicado pelo horizonte de planejamento superior (24 anos),
consequentemente o ônus com manutenção é maior, comparativamente aos demais projetos.

Produção final e comercialização dos plantios


A produção volumétrica dos povoamentos de eucalipto (1ª e 2ª rotação), bem como o preço
praticado na comercialização da madeira para os diferentes usos, na região do Alto Jequitinhonha são
apresentados na tabela 2.

Tabela 2: Produção volumétrica e preços praticados na comercialização produtos florestais, carvão, madeira em tora para energia,
construção civil e serraria de eucalipto para diferentes usos.
Table 2: Production volume and prices in the marketing of various wood products.
Produção
Projeto Preço (R$/m³)
1ª rotação (m³/ha) 2ª rotação (m³/ha)
Carvão 110,5* 88,4* 148,0**
Energia 171,1 136,8 52,5
Construção Civil 171,1 136,8 147,5
Serraria 200,0 160,0 170,0
*Metros de carvão (mdc)/hectare (ha); **R$/mdc.

A produção final média para os projetos de venda da madeira em tora para energia e construção
civil correspondeu a 171,11 m3/ha (1º ciclo), com variação de 100 - 270 m3/ha. O estoque volumétrico da
madeira para serraria foi de 200m³/ha aos 12 anos. O volume médio de carvão produzido ao final do
primeiro ciclo correspondeu a 110,56 mdc/ha, variando 100,00 - 150,00 mdc/ha. A produção de madeira
em tora para energia e construção civil, madeira em tora para serraria, e, carvão vegetal no segundo ciclo
correspondeu a 136,89, 160m³/ha e 88,45mdc/ha, respectivamente (tabela 2).
Guimarães et al. (2007), estimaram a produtividade de reflorestamentos de eucalipto em Minas
Gerais baseando nas características edafoclimáticas, fisiológicas, bem como níveis tecnológicos
empregados nos plantios. Para região do Alto Jequitinhonha, os autores encontraram produtividades entre
17 a 21m³ ha-1 ano-1 para uso de médio nível tecnológico, comumente utilizado por pequenos produtores
rurais e, 35 a 45 m³ ha-1 ano-1 quando adotado alto nível tecnológico, tratos culturais comumente
empregados por grandes empresas do setor de florestas plantadas.
A produtividade média dos plantios destinados para energia/lenha e serraria correspondeu a 24,4
e 16,6 m³ ha-1 ano-1, respectivamente. Ainda, estes níveis de produtividade decrescem quando analisado o
segundo ciclo do reflorestamento, onde ocorre decréscimo de 20% da produção (19,5 e 13,3 m³ ha-1 ano-1,
madeira em tora e para serraria).
O baixo incremento médio anual dos plantios de eucalipto respalda a precariedade dos
reflorestamentos em grande parte das pequenas e médias propriedades rurais no Alto Jequitinhonha. A
falta de assistência técnica acessível aos produtores é principal fator responsável pelo baixo desempenho
da silvicultura, quando analisado a produtividade dos plantios. Entretanto, esta análise reflete grande
potencial para melhorias, sobretudo com a difusão de técnicas adequadas de cultivo do eucalipto.
O preço médio da madeira em tora para energia e construção civil (aos 7 anos) foi de R$52,5/m³
e R$147,5/m³, respectivamente. O valor médio de comercialização da madeira para serraria (aos 12 anos)
foi de R$170,00/m³, e o preço médio pago pelo metro de carvão foi de R$148,00/mdc.
Analisando o preço médio da madeira para os quatro usos avaliados, maiores valores (R$/m³)
foram obtidas com o uso para construção civil, em detrimento a venda para as outras finalidades. Tal fato
decorre do preço praticado pela venda da madeira em peças (caibros, moirões, entre outros) após
convertido unidade metro cúbico (m³), ser superior aos valores da madeira para as demais atividades.

Análise econômica
Dentre os projetos avaliados, o que proporcionou maior retorno financeiro correspondeu ao uso
da madeira para construção civil, seguido da destinação para serraria, carvão vegetal e, por ultimo, uso
para energia, que nas condições analisadas não se mostrou economicamente viável para as taxas de
desconto de 9% e 12%a.a segundo os indicadores VPL, VPE e TIR. (tabela 3).
A produção de madeira para serraria e carvão vegetal foi viável economicamente para as três
taxas de juros empregadas, apresentando VPL positivo para as mesmas. Porém, o uso da madeira para
serraria apresentou melhor desempenho financeiro em detrimento a produção de carvão vegetal. A análise
comparativa entre estes dois projetos é possível por meio do VPE, sendo este indicador superior para uso
da madeira para serraria em 65%, 73% e 91%, em relação à produção de carvão vegetal, para as taxas de
6%, 9% e 12%a.a., respectivamente.
Ainda, o VPE ratifica o uso da madeira para construção civil como opção de maior retorno
financeiro, para todas as taxas de juros em análise. Por meio do VPE, verifica-se a inviabilidade do uso da
madeira para energia/lenha para taxas de juros de 9% e 12%. Os produtores que investiram nesta opção
acumularam prejuízos da ordem de R$110,35 e R$262,01/ha/ano para as referidas taxas de desconto.

Tabela 3: Análise econômica de projetos florestais para diferentes usos da madeira de eucalipto, para três taxas de desconto (6, 9 e
12%a.a.)
Table 3:
Método de Avaliação 6% 9% 12%
Carvão Vegetal
VPL (R$/ha) 3.702,78 1.688,14 258,89
VPE (R$/ha.ano) 398,36 216,81 39,06
TIR (%) 17,0 15,0 13,0
Madeira para Energia
VPL (R$/ha) 402,66 - 859,21 -1.736,67
VPE (R$/ha.ano) 43,32 - 110,35 - 262,01
TIR (%) 8,0 5,0 2,0
Madeira para Construção Civil
VPL (R$/ha) 16.965,38 11.924,65 8.277,46
VPE (R$/ha.ano) 1.825,22 1.531,52 1.248,83
TIR (%) 38,0 36,0 35,0
Madeira para Serraria
VPL (R$/ha) 14.649,21 7.819,63 3.576,19
VPE (R$/ha.ano) 1.167,23 805,60 459,41
TIR (%) 21,0 20,0 18,0

Analisando a TIR pode-se comprovar a inviabilidade econômica da produção de madeira em tora


para energia para as taxas de 9% e 12% a.a., pois, TIR < TMA. Entretanto, os produtores que optaram por
este projeto de investimento, obtiveram retornos sob o capital investido, ainda que pouco expressivos,
TIR = 5,0% e 2,0%, para as taxas de desconto 9% e 12% (tabela 3). A produção de madeira para
construção civil merece destaque apresentando TIR de 38%, 36% e 34% a.a. para preços da terra de
R$138,90, R$208,35 e R$277,80/ha/ano, correspondentes às taxas de 6, 9 e 12% a.a., respectivamente.
Todos indicadores de análise econômica de projetos florestais (VPL, VPE e TIR) apresentaram
relação inversa com o aumento da taxa de juros, ou seja, à medida que a taxa de juros aumentou, houve
redução nos mesmos. Tal fato demonstra a importância de subsídios para atividade de reflorestamento,
sobretudo com redução da taxa de juros, garantindo maiores receitas para pequenos produtores rurais, e,
mitigando o efeito de longo tempo de maturação dos projetos florestais.

Análise de Sensibilidade
Por meio da análise de sensibilidade constatou-se a influencia da produtividade dos
reflorestamentos, bem como o preço pago pela madeira, sob indicador econômico Valor Periódico
Equivalente (VPE) dos projetos florestais. Utilizou-se o VPE para efeito de comparação de projetos com
diferentes horizontes de planejamento.

Efeito da produção florestal


De acordo com Guimarães et al. (2007b), a produtividade de reflorestamentos de eucalipto em
pequenas e médias propriedades no Alto Jequitinhonha varia de 17 a 21m³/ha/ano, para utilização de
médio nível tecnológico, comumente empregado por pequenos produtores rurais. Desta maneira,
submeteu-se variação de 10% na produção dos plantios, verificando sua influência no VPE dos projetos.
O projeto destinado à produção de madeira para energia/lenha tornou-se inviável
economicamente, com decréscimo da produtividade em -10%. Os VPE correspondentes a essa opção
foram de - R$16,64, - R$165,59 e 312,83R$/ha/ano para as taxas de juros de 6%, 9% e 12% (tabela 4). O
projeto cujo uso da madeira é para produção de carvão vegetal, tornou-se inviável economicamente
quando reduzido a produção (-10%), juntamente com taxa de desconto de 12%a.a., apresentando VPE
negativo (- R$ 41,72/ha/ano).

Tabela 4: Efeito da variação da produção (m³/ha) dos plantios no VPE (R$/ha.ano), para diferentes usos da madeira de
eucalipto paras taxas anuais de desconto de 6, 9 e 12%.
VPE (R$/ha/ano)
Produção Taxa (%)
Carvão Energia Construção Civil Serraria
6 303,09 - 16,64 1.586,64 1.001,89
-10% 9 129,02 - 165,59 1.311,74 665,03
12 - 41,72 - 312,83 1.046,63 353,22
6 398,36 43,32 1.825,22 1.167,23
Real 9 216,81 - 110,35 1.531,52 805,60
12 39,06 - 262,01 1.248,83 459,41
6 543,38 102,96 2.062,53 1.332,58
+10% 9 344,79 - 33,49 1.812,14 946,16
12 152,14 - 172,44 1.575,28 590,71
Real* = Produção média dos reflorestamentos obtida pela aplicação do questionário aos produtores rurais

Mesmo com decréscimo da produção (-10%), os usos da madeira para serraria e construção civil
foram economicamente viáveis para todas as taxas de desconto empregadas, sendo o último, detentor de
maior retorno financeiro. Dentre os usos da madeira, os que sofreram maior influência da variação (-10%)
da produção florestal em seu VPE, correspondem a produção de carvão vegetal (-206,81%) e para energia
(-138,41%), para as taxas de 12% e 6%, respectivamente.
O aumento da produção resultou no incremento no VPE de 36,40%; 137,67%; 13,0% e 14,16%,
respectivamente, para os projetos de carvão, energia, construção civil e serraria a uma taxa anual de juros
de 6%.
A madeira destinada à construção civil apresentou retorno líquido 36,97% maior que a venda
para serraria e, 81,05% superior que a comercialização para carvão vegetal, quando analisado a taxa de
6% (tabela 4). Comparativamente à madeira para energia, o VPE do projeto para construção civil, é
9.635,09% superior a queima do material lenhoso para fins energéticos (considerando a taxa de 6%). O
alto valor (R$147,5) obtido pelo metro cúbico da madeira para construção civil, associado ao ciclo de
corte (7 anos) podem ser causadores da superioridade financeira deste projeto em detrimento aos demais.

Efeito do preço
Quando verificado a influência da variação do preço (-10%) no VPE dos projetos florestais, mais
expressivos são os resultados A redução neste indicador corresponde a 227,35%, 45,0% 16,12% e 15,16%
para os usos da madeira para energia, carvão, serraria e construção civil, respectivamente, considerando a
taxa anual de desconto de 6% (tabela 5). Ainda, esta redução é mais acentuada quando analisada a taxa de
12%a.a, correspondendo a queda no VPE de 389,2% (carvão), 31,88% (energia), 18,8% (construção civil)
e 26,68% (serraria).

Tabela 5: Efeito da variação do preço dos produtos madeireiros no VPE (R$/ha/ano) dos projetos para as taxas anuais de
desconto de 6, 9 e 12%.
Table 5:
Taxa (%) VPE (R$/ha/ano)
Preço
Carvão Energia Construção Civil Serraria
6 219,08 -55,17 1.548,48 979,07
-10% 9 51,62 -201,10 1.276,52 645,64
12 -112,96 -345,53 1.014,18 336,84
6 398,36 43,32 1.825,22 1.167,23
Real 9 216,81 - 110,35 1.531,52 805,60
12 39,06 - 262,01 1.248,83 459,41
6 577,75 141,77 2.101,78 1355,39
+10% 9 382,11 -19,64 1.786,34 965,56
12 191,16 -178,54 1.483,31 607,10
O percentual de queda acentuado apresentado no uso para energia, tanto no decréscimo da
produtividade como no preço, deve-se à inviabilidade do projeto nestas condições, gerando valores de
VPE negativos. O preço mínimo pago pelo metro cúbico (m³) da madeira para lenha deve ser de R$49,31,
R$57,57 e R$67,24/m³, respectivamente, para as taxas de 6%, 9% e 12%a.a, não incorrendo em prejuízos
(VPE = 0).
Cordeiro et al. (2010b), estudando o efeito da elasticidade das variáveis preço, produtividade,
taxa de juros, custo de colheita e implantação sobre o VPL de projetos florestais destinados a produção de
carvão e madeira para celulose, afirmam que o preço e produtividade são nesta ordem, componentes de
maior importância na viabilidade financeira destes projetos. Ainda, segundo os mesmos autores, o preço e
a produtividade possuem relação direta com o VPL, ou seja, o incremento nestes, resulta em um maior
retorno financeiro.

CONCLUSÕES
Para as condições em que se desenvolveu este estudo, conclui-se:
A eucaliptocultura foi responsável por grande parte do uso e ocupação do solo nas propriedades
amostradas da região do Alto Jequitinhonha, sendo de fundamental importância na inserção de fatores
produtivos em áreas degradadas e, ou, com baixa aptidão agrícola.
Os reflorestamentos com eucalipto são alternativa para diversificação da renda, absorção de
mão-de-obra, bem como para melhoria das propriedades rurais por meio da receitas advindas com a
venda da madeira.
Dentre os projetos florestais avaliados, o destinado à produção de madeira para construção civil
foi o que obteve melhor desempenho financeiro, seguido pelo projeto de produção de madeira em tora
para serraria.
A variação na taxa anual de juros apresentou relação inversa com o resultado dos indicadores
econômicos (VPL, VPE e TIR), sendo, quanto menor a taxa de juros, maior a lucratividade dos projetos
florestais, exceto para a venda da madeira para energia/lenha, que apresentou inviabilidade econômica
para as taxas de desconto de 9 e 12% a.a..
A variação do preço da madeira influenciou em maior grau o VPE dos projetos florestais,
comparativamente ao aumento e redução da produtividade dos plantios.
A comercialização da produção florestal para diferentes usos da madeira é determinante na
lucratividade dos produtores rurais que praticam a eucaliptocultura.

AGRADECIMENTOS
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio
financeiro, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM pela infraestrutura.

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