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Christian / Franksuell / Jonathan / Renan nºs: 04 / 09 / 15 / 27 – 2ºA

Sadi Carnot

Físico francês, Nicolas Léonard Sadi Carnot nasceu em Paris em 1º de junho de


1796, filho do matemático Lazare Carnot. Estudou na Escola Politécnica e, em 1827,
assumiu o posto de capitão de engenharia no Exército francês.

Deixou-o no ano seguinte, para dedicar-se às pesquisas científicas. Em 1824


publicou sua famosa tese Réflexions sur la puissance motrice du feu et sur les
machines propres à développer cette puissance (Reflexões sobre a potência motriz
do fogo e sobre as máquinas apropriadas ao desenvolvimento dessa potência), na
qual estabeleceu as características ideais de uma máquina térmica, que funciona
num ciclo térmico particular, conhecido como ciclo de Carnot.

Embora básica para o progresso da termodinâmica, a obra de Carnot permaneceu


ignorada por seus contemporâneos durante cerca de dez anos, quando Émile
Clapeyron a divulgou no Jornal da Escola Politécnica.

Carnot morreu vitimado pela cólera, a 24 de agosto de 1832, em Paris.

O CICLO DE CARNOT

Em 1824, o cientista Carnot idealizou uma máquina térmica que proporcionaria um


rendimento máximo de 100%.

O Ciclo de Carnot consiste de duas transformações adiabáticas alternadas com


duas transformações isotérmicas, sendo que todas elas seriam reversíveis.

Devemos conceber uma máquina térmica onde o gás sofra expansões e


compressões segundo o Ciclo de Carnot e onde T 1 seja a fonte quente e T2 a fonte
fria.

Partindo de A, o gás realiza uma expansão isotérmica AB, recebendo calor de Q 1


(fonte quente). A seguir, ocorre a expansão adiabática BC, durante a qual não há
troca de calor. A compressão isotérmica CD se verifica a temperatura T 2 da fonte fria,
e nesta etapa o gás “rejeita” a quantidade Q2 que não foi transformada em trabalho.
A compressão adiabática DA se completa sem a troca de calor.

É possível, para este experimento constatar que: Q1/T1 = Q2/T2

assim como o rendimento pode ser descrito como n = 1-(Q 2/Q1)

Então para o Ciclo de Carnot temos que o rendimento é função exclusiva das
temperaturas absolutas das fontes quentes e fria.

n = 1-(T2/T1), este é o rendimento máximo de uma máquina térmica, e como nunca


podemos ter T1 = 0 e |T2| > |T1| constatamos que uma máquina térmica jamais terá
rendimento de 1, ou seja, transformar todo o calor fornecido em trabalho.

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