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Luls Guilherme Gomes Winther Neves -' Mauricio Nicacio + Fabricio Sarmanhe Eduardo Mumz Machado Cavalcanti « Edgard Ant6nio Lemos Alves Ernant Pimentel + José Almir Fontella Oornelies + Luzia Pimente Jélio Locks + Marcelo. Andrade * Sepastiao Faustino APOSTILA PREPARATORIA INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Técnico do Seguro Social NIVEL MEDIO conhecimentos gerais e especificos Etica no Servitn Publics + Reaime Juridica Unica’ + Nocdes de’ Direito Constitucionat - Nogaes de Direite Administrative = Lingua Portuguesa Raciocinio Logica - Nocaies te Informatics + Canhecimentas Especificas © que é uma apostila preparatéria? E uma apostila elaborade antes da publicacdo do eeital com base nos concurses anteriores: ou ne vikimo edital para.permitir eo aluno antecpar seus estudos Comece agora-a se preparer” we Vestcon Impressao Abril/2015 © 2015 Vesteon Edltora Leda. Todos os direitos autorsis desta obra 88d reservados e protagidas pela Lair 9.610.de 19/2/1998, Proibida ‘a reprodugéo de qualquer parte deste material, ser autorwag&e prévia expressa nor escrito do autore da ‘egitora. por quaisauer meios empregados, sajam eletrénicos, mecanicos videografices, fnagraficos. reprO~ agrafices. microfimicos. fotografi0s. oréficos ou wutros. Essas proibigdes aplicam-se também editoragao, dde-obra. bem comads suas caracteristicas graficas Titulo da dbra: Instituto Nacional do Segura Social ~ INSS - Preparatéria Conhecimentos Gerais & Especticos ~ Nhe nédio Tecnico do Segura Soctal ‘Atualizada em 03/2015 (AIO) IBaseadis no Editel n° 172011 - FCC) Eves no Serviga Pablico + Regime Juridica Unico - Nodes de Direito Consticucional Noches de Direico Adminstrative Lingua Portuguesa - Raciocinia Logreo Nogées de Informatica Conhecimentos Especiicos Autores: Luts Guilherme Gomes Winther Neves » Mauricio Nicécio - Fabra Sarmenha Enuarde Mune Machado Cavalcant!« Edgar Antonia Lemos Alves Emany Prmnentel « Jose Almir Fontella Dornelles - Luzia Pimente vido Lociks.+ Marcelo Andrade « Sebastiea Faustino Gestio DE CONTEUDOS PROIETO GRAFICO ‘Welma Mata Clicktire Design PRODUGKO EDITORIAL EDITORAGAO ELETROWICA Dineiva Fernandes Bruna Rodrigues ‘Wolney Nunes ‘CAPA/ILUSTRACAO ‘Anderson Lases de Moraes Binaiva Fernandes PARABENS. VOCE ACABA DE ADQUIRIR' UM PRODUTO QUE SERA DECISIVO NA SUA APROVAGAG. Corn 2s apostias da Vestcon Eitara,voc® tem acesso a0 contetido mais atual «& rietodologia mais eficiente,Entenda por que nossas apostlas:s80 lteres de preferénoia entre os consumicores + Todos os nossos contetdas 820 preperadas de acordo com 0 edital de coda concursa, ou sea. vocd recebe um conketido customrizeda, direcionado para os seus estudos, + Nai folha de roste. votB pede conferir os tomes dos nosscs autores. Desva forms, comprayemos que! os textos usados em nossas apostlas 80 escritos exclusivamente pars nés. 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O resulado & um centedda ‘wwe constantemente atwalizado © sintonizedo com/as principais bancas organizadoras, Coniveca, também, nosso catslogo complete de apastilas, nossos livres e CUTsos.anine no site wwemwestcon.com.br Todos essas ferramentas esto 2 uma pagina de'voc A Vestcon Eultora deseya sucesso nas seus estudos SIMPLIFICANDO A ORTOCRAFIA Parnicine da movimenta que defend a simpliicagéo da ortagrafa da iingua portuguesa. Acesse 6 site ‘www.simplificandoaortografia.com. informe-se @ assine o abawxe-assinado. SUMARIO Etica no Servico Publico Cédligo de ftica Profissional do Servidor Publica Civil do Poder Executivo Federal Decreto n? 1.171/1994 Decreto n® 6.029/2007 ETICA NO SERVICO PUBLICO INTRODUCAO ‘Atvalmente, na sociedade contemporanes, ha um ques- tionamento muito grande sobre o que ¢ essencial eo que & sacundirio para o convivio social, levando a sociedade, por diversas vezes, a uma Inverséo de valores e sentimentos. Embora esses questionamentos paregam mais latentes ‘emrnossa época, na verdade eles nasceram no momentoem que o homem passou a viver em sociedade e, para tanto, comecou a perceber a necessidade de “regras” que regula -mentassem esse convivio, Dentro dasse mundo de normas e regras, para obterse 9 bom relacionamento social, destaca-se sobremanelra a Gtica ~ objeto de nosso estudo. ‘A ética é uma ciéncia de estudo da filosofia e, durante toda a hist6ria, varios pensadores se ocuparam de enten- dé-la, visando melhoria nas relages sociais, Asnormas.ét- cas revelama melhor forma de o homem agir durante 0 seu relacionamento com a sociedade e em relagao a si mesmo. Sécrates, considerado o pai da flosofia relaciona o agir moralcoma Sabedoria,afrmando que sé quem tem conhec- ‘mento pode ver com ciarexa.o melhor modo de agir em cada situacdo. Assim coma a teoria socrética, virias outras foram formuladas por meio da histéria, contribuindo de alguma forma para a methoria doagir humanoe, consequentemente, para o convivio social. Como atual censrio politice-social que vivemos, perce- be-se que o estudo e aplicagio de normas éticas se fazem cada ver mais frequentes enecessérios 20 desenvolvimento do pals. ETICA E MORAL Etica ética€ 2 parte da flosofa que se ocupa do estudo do comportamento humane e investiga osentido que ohomem dia suas agbes para ser verdadeiramente feliz e acangar, como ditiam os greB0s, 0 "Bem vier" A étia far parte do nosso dia a da, Em todas as nossas telagdes estos, em algum grav, uilizamos nossos valores éticos para nos aul mum sentidomaisampo,aéticaengloba um conjunto de regras eprecetor de ordem valoratva, que esti igadoe 4 prtica do bem edo justia, aprovando ou ceseprovando a ago dos homens de um grupo social ou de uma sociedad. ‘A paavraética deriva do grego ethos, «significa “com- portamento”. Heidegger 68 ao termo ethos o significado de Forage do ser ‘A etiea pode ser dvidida em duos partes: tea normativa metattica, A primeira propée 0s princiios da conduta corre, enquanto a segunda investiga o uso de conceitos como bem e mal, certo errado ete ‘Destudoda ees demonstra que aconsciénla moral nos incna para caminho davrtude, que seria uma qualidade propria da naturezahumana. Logo, umhomem paraserétco reeks necessariamente er virtuoso, ousje,praticaro bem ‘anda aliberdade com responsabildade constantemente. Nesse aspecto percebe-se que “o air” depende do se. Opis dave escrever,& de sua natureza escrever alampada deve iuminar, de sua natureza lluminar e ela deve agit dessa forma is Guilherme Gomes Winther Neves ‘A inica obrigagio do homem € ser virtuoso, 6 de sua natureza ser virtuoso e agir como homem. Infelizmente um mal que tem aumentado é 0 de homens que ndo agem como homens. Os preceitos éticos de uma sociedade so baseados em seus valoras, principio, ideais e regras, que se consolidam Comentério: “Todo ato administrative deve seguir principio da publi- cidade, que pode-se observar com transparéncia no inciso Vi, disposto acima, Um fom exemplo no que se refere & ‘excegio citada nesse incisofoiocasode 0 Governo Federal se negara divulgar as InformagGes sobre os gastos dos cartées ccorporativos, alegando para tanto o comprometimento da segurana nacional. Vill Toda pessoa tem direito a verdade, O servidor nao pode omitila ou falseé-fa, ainda que contraria aos interesses da prépria pessoa interessada ou da Administrac3o Pabiica, Nenhum Estado pode crescer ou estabilzar-se sobre o poder corruptivo do habite do erro, da opressio, ou da mentire, que ‘sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto ‘mais a de urna Nasio. 1K A cortesla, a boa vontade, o culdado e 0 tempo dedicades ao servizo pablico caracterizam o esforco pela 0) dar 0 seu concurso a qualquer insituigdo que atente conta @ moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; p) exercer atividade profissional aética ou ligar 0 seu nome a empreendimentas de cunho duvidoso, Comentario: servidor pode ser sécio de empresa particular, desde que nio exersa funcdo de geréncia nem pertengaanenhum ‘empreendimento de cunho duvidoso. capiruto Das Comissées de Etica XVI~ Em todos os 6rgios e entidades da Administracao Pablica Federal direta, indireta autérquica e fundacional, ‘ou em qualquer 6rgdo ou entidade que exerca atribuices delegadas pelo poder piblico, deverd ser eriada uma Co- missdo de ética", encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com {as pessoas @ com 0 patriménio piblico, competindo-the conhecer concratamente de imputarao ou de procedimento susceptivel de censura.* 5 Capen a Gin Tenooga 2032. * fssunacabradg a prva de Cespe/CA Aaa i201, 2 Ceapeinap/beenlediniagsetpaiaAdinitatvo/2008. 2 fasunto curds suns roves Cese/intaro da Cnc, Tenaga ‘heoroae/sseree em cancae Tecra apa Adinsrabo/2012¢ Fecineperto dio Prevcenciria/200, ‘isnt cobrado nu prow: Cespe/MPE Anais Miniseries ‘enon ‘sera corado mas sepnts prow essere p/ico Niner rea ‘aint to(2002 Cerpe/hnen/TenclReminiaielapo Aan eoa03 falvea dni XVII~ (Revogado pelo Deereton® 6.028, de 19/2/2007) Xulll~ A Comissdo de fica incumibe fornecer, 305 orga- nismas encarregados da execucéo do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta tice, para efito de instruire fundamentar promagBese para todos osdemals procedimentos préprios da careira do servidar piiblico. XIK~ (Revogado pelo Decreto n° 6.029, de 19/2/2007) XX (Revogado pelo Decreto n° 6.029, de 19/2/2007) JX (Revogodo pelo Decreto n? 6.029, de 18/2/2007) XKIl~-A pena aplicavel ao servidor publico pela Comis- so de Etica 6 a de censura e sua fundamentagSo constard dorespectivo parecer, assinado por todos ose ts, com ciéncla do faltoso.* Comentério: Se afalta cometida por servidor for passivel de penalida- de maior que a censura, deverd a Comissao de Etica encami- rihar cOpia do proceso a ComissSo de Processo Disciplinar Para as providéncias cabivels, no acarretando, com isso, prejuizo a0 pracesso na comissao de ética. Xl ~(Revogadi pelo Decreto n° 6.029, de 12/2/2007) XXIV~Para fins de apuragdo do comprometimento ético, centende-se por servidor piiblico todo aquele que, por forca de lei, contrato ou de qualquer ato juridico, peste servigos de natureza permanente, temporaria ou excepcional, ainda ‘que sem retribuicSo financeira, desde que ligado direta ou Indiretamente 2 qualquer 6rgio do poder estatal, como as autarquias, as fundagSes piblicas,as entidades paraestateis, {as empresas publicase as sociedades de economia mista, ou ‘em qualquer setor onde prevaleca o interesse do Estado. A titulo de exemplo: Jodo, servidor paiblico federal, é membro de Comissio de Etica de determinado érgao do Poder Executivo Federal e foi acusado do cometimento de Infragéo de natureza ética, Nesta hipdtese, ainfracdo ética ‘seré opurada pela Comisstio de Etica Publica.” XXV- (Revagado pelo Decreto n? 6.029, de 1°/2/2007) DECRETO N2 6.029, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 Insttui Sistema de Gestéo da Etica do Poder Executivo Federal, 6 outras providencias. ( PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuigio que Ihe confere o art. 84, inciso VI, alinea 0, da Constitulcgo, decreta: Art. 19 Fica instituido 0 Sistema de Gestéo da Etica do Poder Executivo Federal com a finalidade de promover ati- vidades que disp3em sobre a conduta ética no mbito do Executivo Federal, competindo-the: | integrar os érgdos, programas e acGes relacionadas com a ética publica; |N~contribuir para a implementagao de politicas pub cas tendo a transparéncia e 0 acesso a informagao como [aaa ebr nas segues prov Cespaare-yéeico Ministery ‘driest 2012 FeiMSS/erta Valeo Previeneae/2032 " FCChASS Meena do Segre S012 g 2 | = 9 2 ETICA NO SERVICO PUBLICO Instrumentos fundamentais para o exercicio de gestiio da {tica piblica;* l= pramover, com apoio dos segmentos pertinentes, ‘a compatibilizacdo € interacio de normas, procedimentos tecnicos e de gest relativos a ética pcibica; IV articular ages com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento ao desempenho institucional na gestdo da ética pilblica do Estado brasileiro. ‘Act. 22 Integram o Sistema de Gestdo da Etica do Poder Exacutivo Federal: =a Comissao de Etica Publica ~ CEP, instituida pelo Decreto de 26 de mato de 1999; lias Comissdesde Erica de que trata oDecreton? 1.171, de 22 de junho de 1984; ¢ Ill = as demais Comissées de Etica e equivalentes nas entidades e drgaos do Poder Executivo Federal. ‘Art. 3° A CEP serd integrada por sete brasileiros que preencham os requisites de idoneidade moral, reputagio illbada e notéria experiéneia em administracio piblica, designados pelo Presidente da Repiblica, para mandatos de trés anos, no coincidentes, permitida uma dnica re- conduszo.* §§ 18 A atuagio no Ambito d2 CEP no enseja qualquer cemuneracdo para seus membros € 0s trabalhos nela desen- voluidos sdo considerados prestagao de relevante servic pico. § 22.0 Prasidente terd 0 voto de qualidade nas delibe- rages da Comissio, § 38 Os mandatos dos primeiros membros serdo de um, dois ¢ trés anos, estabelecidos no decreto de designasao. ‘art, a2 A CEP compete: | ~atuar como instancia consultiva do Presidente da Re- pblica e Ministros de Estado em matéria de ética piblica;”” i1--administrar a aplicacdo do Cédigo de Conduta da Alta ‘Administragio Federal, devendo: a} submeter ao Presidente da Republica medidas para seu aprimoramento; ) dirimir dividas a respeito de interpretocéo de suas normas, deliberando sobre casos omissos”; c)apurar, mediante dentincia, oude oficio, condutas em desacordo comasnormasnele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele submetidas; lil= drimir dbvidas de interpretagio sobre 2s normas do CCédigo de EticaProfisional do Servidor Pablico Civildo Poder Executivo Federal de que trata o Decreto n? 1.172, de 1994; 1V = coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestio da Etiea Piblica do Poder Executivo Federal,” \V—aprovar 0 seu regimento interno; e Vi~ escolher o seu Presidente. Pardgrafo dnico. A CEP contard com uma Secretaria-Exe- ‘cutiva, vinculada & Casa Civil da Prasidéncia da Repdblica, {a qual competiré prestar o apoio técnico e administrative 05 trabalhos da Comissao.”” ‘Act. 58 Cada Comisslo de ttica de que trata 0 Decreto 1? 1.171, de 1894, sersintegrada por trés membros titulares ce trés suplentes, escolhidos entre servidores e empregados, do seu quadro permanente, e designados pelo dirigente maximo da respectiva entidade ou érgio, para mandatos 1a coiacidentes de trs anos. 5 Cpa inap Riana Risse 208. © Ceape/tep/ecco[edinsssa/apis Admini s90/208, © Cope/rep/tecnca[adineasa/ pio hit) 2008, 1 feimse/prte ageoPregoesescarD(3 ® Gaapefinepecnca/naminae agape 2005, * Ceipeinepieenca/Ramaseagzo/pai Ans ate /208. Art. 68 € deverdo titular de entidade ou 6rgio da Adm: ristragdo Piblica Federal, deta e indireta: | assegurar as condigdes de trabalho pare que as Co- rmiss6es de Erica eumpram suas fungbes, inclusive para que do exercicio das atrbuigdes de seus integrantes néo les resulte qualquer prejuzo ou dano: | conduzir em seu Smbito a avaliagSo da gestio da ética conforme processo coordenado pela Comissio de Etica Pili. ‘Art. 72 Compete as Comissdes de ica de que trata os incisos I etl do art. 2 1 atuar como instancta consultva de dirigentes e servi- dores no émbito de seu respective érgio ou entidade; 1 aplcar 0 Cédigo de Etca Profssional do Servidor Publico Civil do Poder Executvo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, devendo: ‘o)submeter &Comissao de éticaPiblicapropostas para seu aperfeioamento; ») dirimir ddvidas a respeito da interpretagao de suas normase deliberar sobre casos omissos;* ©) apurar, mediante denincia ov de off, conduta em desacordo com as normas éticas partinentes; €

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