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Como elaborar
Entendendo a proposta do seminário...
• Um trabalho de análise crítica do discurso...
• O que é a Análise Crítica do Discurso?
• A ACD é uma abordagem democrática sensível ao
contexto, que assume uma postura ética acerca das
questões sociais com o objetivo de discutir a
sociedade.
• Considera que textos autênticos são produzidos e lidos
(ou ouvidos) em algum contexto com toda a sua
complexidade. Leva em consideração, portanto, os
fatores textuais e extratextuais (situacionalidade,
intencionalidade, intertextualidade, conhecimento
prévio, aceitabilidade, ...)
• Propõe uma análise em três níveis:
1. nível textual
2. nível das práticas discursivas
(escrever / falar – ler / ouvir)
3. nível das práticas sociais (o
contexto social no qual as práticas
discursivas acontecem)
• Ao examinar os textos escolhidos, os
praticantes da ACD fazem um exame em
que especial atenção é dada às relações
de poder em desequilíbrio, às
desigualdades sociais, às práticas não-
democráticas e a outras injustiças.
• A ACD assume uma visão socioconstrucionista do
discurso:
Gênero Textual
FALANDO FRANCAMENTE
Por Fernando Henrique
Cardoso, publicado na excelente seção
“Opinião” de O Estado de S. Paulo
Bom dia pra você que, assim como eu,
acordou linda e maravilhosa na primeira
segunda-feira do mês pro desespero
dos inimigos!
Beijinho no ombro pra tucanada!
VEM QUE VEM, SETEMBRO!!!
oral e publicamente;
Gênero expositivo;
A organização
2º passo: Introdução
- Contextualização: qual assunto selecionei? Por quê? Em que meios? Por quê?
Qual o posicionamento destes meios? O público alvo?
3º passo: Desenvolvimento
- Apresentação das notícias: leitura, quando breve, ou apresentação dos pontos
principais. Uma leitura acrítica, como um leitor desavisado.
- Análise das notícias segundo as categorias de análise apresentadas (Ver Protocolo
de Análise Textual). Vocês podem optar pela leitura de todas elas primeiramente,
e, logo após, as análises; ou pela leitura de cada uma delas, seguida de suas
respectivas análises.
OBS.: preciso colocar aquele monte de perguntas e ir as respondendo ao longo
da minha fala? Não, não faça isso! Sabe o que você fará? Depois de analisar
todas as perguntas, junte as informações obtidas em categorias de análise, ou
seja, em blocos com tópicos do que seja relevante de você demonstrar em sua
explicação.
4º passo: Conclusão
- Apresentação das conclusões e/ou considerações finais do trabalho: o que se
pôde observar? Aprender? A que conclusões pudemos chegar?
- Trata-se da parte mais molezinha. Basta sintetizar as ideias principais/mais
importantes, com uma retomada bem geral e breve.
- É interessante ressaltar a importância do trabalho de análise realizado.
- Na conclusão você também pode abrir espaço para depoimentos pessoais dos
componentes sobre a confecção do seminário.
5º passo: Referências Bibliográficas
- Insira referência de todo material
consultado para o trabalho. Já chega de
Wikipédia! Fontes mais seguras são as
plataformas: Google Acadêmico; plataforma
Scielo; além de revistas científicas (periódicos)
indexadas pelo sistema de qualificação de
periódicos Webqualis, da Capes.
- Formate as referências e citações
segundo normas da ABNT.
COMO SERÁ A AVALIAÇÃO DOS SEMINÁRIOS?
A apresentação dos seminários valerá 6,0 pontos.
Seguem os critérios de avaliação para o grupo:
Análises 3,0
Categorias de análise e qualidade das explicações
(1,5 de avaliação do grupo; e 1,5 de avaliação
individual)
Obs.: os seminários terão duração entre 40 e 50 min. Procure
respeitar o horário. Apresentações abaixo do tempo previsto
serão penalizadas.
• Quanto à forma da apresentação:
• Linguagem: quem é meu público-alvo? Tenho de compartilhar com
ele determinados valores que dele me aproximem e me
possibilitem “vender” o meu produto. Se é um público jovem,
então, no ambiente de sala de aula, posso utilizar uma linguagem
mais informal. Entretanto, se apresento um seminário em um
congresso, devo prezar pela formalidade linguística.
• Interação: diálogo, perguntas. Um seminarista conta com o
conhecimento do outro, a opinião do outro para produção do seu
pensamento. Essa é uma das características básicas de um
seminário.
• Apresentação oral: Posso ler a minha parte? Devo saber só minha
parte? NÃO E NÃO! O seminário é um gênero oral e portanto exige
a fluência na oralidade. O que devo fazer, então, se sou tímido?
Treinar, ensaiar. É permitido e desejável (porque ninguém consegue
lembrar de tudo o que planejou) um esquema sucinto, roteiro
pessoal, sem aqueles textos enormes, parágrafos gigantes, todos
lidos apenas.
• Apresentação em grupo: Enquanto apresento, meu grupo pode
ficar sentado? NÃO! Todos em pé, e sem conversas paralelas
enquanto o colega apresenta. Demonstra desrespeito.
Postura do apresentador:
1.
O apresentador deve, preferencialmente, falar em pé, com o roteiro nas mãos, olhando para a sala
2.
como um todo (não deve focar seu olhar, no caso do seminário a ser apresentado, em amigos ou no
professor);
A fala deve ser alta, clara, bem articulada, com variações de entonação;
3.
seminarista conta com o conhecimento do outro, a opinião do outro para produção do seu
pensamento. Essa é uma das características básicas de um seminário.
Postura corporal: há problemas quanto a gestualizações? Não, desde que moderadas. Às vezes
7.
É importante redigir um roteiro que permita visualizar não apenas o conjunto das informações que
serão apresentadas, mas também a sequência em que isso vai ocorrer.
O roteiro deve conter informações-chave.
Preparação do local:
Não se deve ler o roteiro integralmente durante o seminário.
O local deve ser preparado com antecedência: iluminação, disposição das cadeiras e dos recursos
audiovisuais. Deve-se organizar e dispor sobre a mesa os materiais que serão utilizados durante a
exposição. Os recursos disponíveis devem ser utilizados com equilíbrio e harmonia, para tornar o
evento mais agradável e facilitar a transmissão de um volume grande de informações.