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Manual Básico de
Bombeiro Militar
Vol. 01
CONHECIMENTOS MILITARES
Revisto e Atualizado
Rio de Janeiro - 2017
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Diretoria Geral de Ensino e Instrução
Manual Básico de
Bombeiro Militar
Volume 01
Manual Básico de
Bombeiro Militar
Volume 01
Equipe de apoio
Subten BM Renilton Dias dos Santos
1º Sgt BM Rodrigo da Silveira Marins
2º Sgt BM Alexandre Barbosa de Oliveira
2º Sgt BM Ricardo Patrocínio de Oliveira
ORDEM UNIDA.................................................................77
4.1. Introdução à Ordem Unida................................................. 77
4.1.1. Elementos Básicos da Ordem Unida..................... 77
4.1.1.1. Continência................................................... 77
4.1.1.2. Apresentação individual.......................... 78
4.1.1.3. Para adentrar em um recinto.................. 78
4.1.1.4. Para retirar-se de um recinto.................. 78
4.1.1.5. Sinais de Respeito..................................... 78
7.3.2. Quanto à sua Segurança, Natureza ou Grau de 8.2.11. Atitudes do Participante de um Grupo............ 153
Sigilo...................................................................................... 144 8.2.12. Os Grupos Sociais................................................. 154
É com grande satisfação que apresento a nova edição do Manual Básico de Bombeiro Militar
do Estado do Rio de Janeiro. Esse trabalho, que está estruturado em três volumes, traz em si uma
grande relevância para a atualização e aprimoramento do Ensino e Instrução de nossa Corporação.
Às vésperas de completar duas décadas da última revisão oficial de nosso manual, contamos
com uma versão que abarca diversos saberes atinentes às atividades ligadas ao exercício da missão
dos Soldados do Fogo.
Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandei-
a meia adriça. Nesse caso, no hasteamento ou arriamen- ra de modo que o lado maior fique na horizontal e a es-
to, deve ser levada inicialmente até o topo. Quando con- trela isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo
duzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe parcialmente por pessoas sentadas em suas imediações.
atado junto à lança. A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.
Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguin-
tes situações, desde que não coincidam com os dias de Do Hino Nacional
festa nacional: Será o Hino Nacional executado:
• Em todo o País, quando o Presidente da República de- • Em continência à Bandeira Nacional e ao Presidente
cretar luto oficial; da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo
Tribunal Federal, quando incorporados; e nos demais
• Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, casos expressamente determinados pelos regula-
estaduais ou municipais, quando determinado pelos mentos de continência ou cerimoniais de cortesia
respectivos presidentes, por motivo de falecimento internacional;
de um de seus membros;
• Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional;
• No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Federais
de Recursos e nos Tribunais de Justiça Estaduais, • A execução será instrumental ou vocal de acordo com
quando determinado pelos respectivos presidentes, o cerimonial previsto em cada caso;
pelo falecimento de um de seus ministros ou desem- • Será facultativa a execução do Hino Nacional na aber-
bargadores; tura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas a
• Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Ter- que se associe sentido patriótico, no início ou encer-
ritórios, Distrito Federal e Municípios por motivo do ramento das transmissões diárias das emissoras de
falecimento do Governador ou Presidente, quando de- rádio e televisão, bem assim para exprimir o regozijo
terminado luto oficial pela autoridade que o substituir; público em ocasiões festivas;
• Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as nor- • Nas cerimônias que se tenha de executar o Hino Na-
mas e usos do país em que estão situadas. cional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder
o Hino Nacional Brasileiro.
• A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no
território nacional, ocupa lugar de honra, compreen-
dido como uma posição: Das Armas Nacionais
• Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, É obrigatório o uso das Armas Nacionais entre outros
quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandar- locais:
tes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças • Nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legisla-
semelhantes; tivo e Judiciário dos Estados, Territórios e Distrito
• Destacada à frente de outras bandeiras, quando con- Federal;
duzida em formaturas ou desfiles; • Nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
• À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou • Nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e
de trabalho. das Polícias Militares, e seus armamentos, bem assim
Do Selo Nacional
Bandeira do Estado do RJ
Selo Nacional
ÂÂEXÉRCITO
ÂÂOFICIAIS GENERAIS
ÂÂOFICIAIS SUPERIORES
ÂÂOFICIAIS INTERMEDIARIOS
Capitão
ÂÂOFICIAIS SUBALTERNOS
ÂÂPRAÇAS OU GRADUADOS
ÂÂMARINHA DO BRASIL
ÂÂOFICIAIS GENERAIS
ÂÂOFICIAIS SUPERIORES
ÂÂOFICIAIS INTERMEDIARIOS
Capitão-Tenente
ÂÂOFICIAIS SUBALTERNOS
ÂÂPRAÇAS OU GRADUADOS
ÂÂOFICIAIS GENERAIS
ÂÂOFICIAIS SUPERIORES
ÂÂOFICIAIS INTERMEDIARIOS
Capitão
ÂÂOFICIAIS SUBALTERNOS
ÂÂPRAÇAS OU GRADUADOS
ÂÂ OFICIAIS SUPERIORES
ÂÂ OFICIAL INTERMEDIÁRIO
Major PM Major BM
Capitão PM Capitão BM
ÂÂ OFICIAIS SUBALTERNOS
ÂÂ PRAÇA ESPECIAL
ÂÂ PRAÇA
Subtenente PM Subtenente BM
1º Sargento 2º Sargento 3º Sargento Cabo Soldado 1º Sargento 2º Sargento 3º Sargento Cabo Soldado
Hino Nacional II
Letra: Joaquim Osório Duque estrada Deitado eternamente em berço esplendido
Música: Francisco Manuel da Silva Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, Ó Brasil, florão da América,
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas Iluminado ao sol do Novo Mundo!
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Do que a terra mais garrida
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
Se o penhor dessa igualdade “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, Ó Liberdade, Ó Pátria amada,
Desafia o nosso peito a própria morte! Idolatrada,
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada, Brasil, de amor eterno seja símbolo
Salve! Salve! O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido - Paz no futuro e glória no passado
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Mas, se ergues da justiça a clava forte,
A imagem do cruzeiro resplandece. Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso, Terra adorada
E o teu futuro espelha essa grandeza! Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Terra adorada, Ó Pátria amada!
Entre outras mil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
És tu, Brasil, Pátria amada,
Ó Pátria amada! Brasil!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!
Maj. João B. de Castro Maj. Antônio Pedro M. Ten. Cel. Joaquim José
Cap. João Ignácio da Cunha Maj. Juvênio Manuel C. Menezes
Moraes Antas de Drumond de Carvalho
01 out 1857 à 20 set 1859 20 set 1859 à 20 jun 1865
26 jul 1856 à 01 out 1857 20 jun 1865 à 01 set 1866 01 set 1866 à 12 jan 1876
Cap. Benevenuto
Ten. Cel. Conrado Jacob Niemeyer Maj. João Soares Neiva Maj. Antônio G. de Souza Aguiar Ten. Cel. Antônio E. G. Carneiro
de S. Nascimento
12 jan 1876 à 10 mar 1877 10 mar 1877 à 09 dez 1891 09 dez 1891 à 01 jan 1892 08 jan 1892 à 28 out 1893
01 jan 1892 à 08 jan 1892
Cel. Marciano de Oliveira e Ávila Cel. João L. de Oliveira Lírio Maj. Manoel Tenreiro Correia Ten. Cel. Ernesto de Andrade Cel. Maximino Barreto
07 jul 1921 à 27 jul 1923 27 jul 1923 à 15 nov 1926 15 nov 1926 à 16 nov 1926 16 nov 1926 à 08 jan 1927 08 jan 1927 à 08 fev 1930
Cel. BM José Albucacys Manso Cel. BM Rubens Jorge Cel. BM Paulo Gomes
Cel. BM Edier de Souza Soares Cel. BM José Halfeld Filho
de Castro Ferreira Cardoso dos Santos Filho
18 mar 1988 à 08 abr 1988 15 mar 1991 à 01 jan 1995
08 abr 1988 à 15 mar 1991 01 jan 1995 à 01 jan 1999 01 jan 1999 à 06 abr 2002
Cap BM Gabriel à frente de sua tropa - Imagem da Ilha do Braço Forte nos dias atuais
Edifício Andorinhas
“Tragédia do Bateau Mouche”
1.2.10. Naufrágio do Bateau Mouche
Durante as comemorações da passagem do ano, uma fato, o qual chocou profundamente a opinião pública. Fi-
embarcação de turismo naufragou aproximadamente cou registrada, entretanto, a correção com que atuou o
às 23h e 45min, do dia 31 de dezembro de 1988. Imedia- Grupamento Marítimo na “Tragédia do Bateau Mouche”,
tamente acorreram ao local todas as embarcações do nome da embarcação. Durante os dez dias subseqüen-
GMar, que juntamente com outras embarcações particu- tes, os mergulhadores do GMar e do GBS, juntamente
lares, que por ali passavam, salvaram das águas revoltas com os da Marinha, continuaram a procura de corpos no
dezenas de vítimas. A embarcação naufragou com cer- interior da embarcação, que foi rebocada posteriormen-
ca de 140 passageiros, deixando um saldo trágico de 53 te para os estaleiros da Marinha, onde tiveram seqüência
mortos. Houve ampla repercussão na imprensa sobre o os procedimentos de praxe.
A Resolução nº 210, de 26 de setembro de 1977 regula- Posteriormente, em 2007, o órgão máximo de Defesa
mentou a estrutura do DGDC. Civil estadual passou à condição de Subsecretaria da
Secretaria de Saúde, dando continuidade assim ao seu
A estrutura do Corpo de Bombeiros foi aproveitada
histórico de serviços prestados à população fluminense.
pelo DGDC para a criação das coordenadorias regionais
de Defesa Civil (REDEC), sendo ativadas através da Por- Através do DECRETO Nº 43.017 DE 09 DE JUNHO DE
taria CBERJ nº 1, de 5 de fevereiro de 1981. A finalidade 2011, o Governador do Estado do Rio de Janeiro elevou a
era manter um contato permanente com todos os muni- Defesa Civil do Estado novamente à condição de Secre-
cípios, ficando o Comandante da Unidade de Bombeiros taria, deixando de estar vinculada à Secretaria de Saúde
da região, com o cargo de coordenador da REDEC. do Estado.
Operador: “Atenção a rede bravo, prioridade para Bra- h. Operação dos Rádios transceptores Digitais MÓ-
vo Angra”. (Citar o prefixo rádio do solicitante da priorida- VEIS E FIXOS (MDT 400 e DT 400) Teltronic:
de) e imediatamente a mensagem prioritária. 1º) Ligar: Pressione por 2 seg. o botão 06; para DESLI-
GAR: mesmo procedimento;
3.8. Condicionamento
Neuromuscular
Os mesmos princípios básicos devem ser respeitados
quando queremos desenvolver o sistema neuromuscu-
lar, dando ênfase aos importantes grupos musculares:
membros superiores, membros inferiores, abdominais,
peitoral e dorsais.
Podem ser usados exercícios como a barra, flexões,
abdominais, agachamento, subida de corda, trabalho com
peso livre ou em aparelhos. Quando trabalhando com peso
livre ou em aparelhos, a freqüência semanal deve ser de
no mínimo 2 dias/semana, o peso inicial de trabalho deve
• A utilização de vestimentas ou apetrechos (plástico, Quando o corpo chegar ao seu limite não será a raça, a
cinta, etc) visando aumentar a sudorese, buscando adrenalina, o sentimento de dever a cumprir que resgata-
o emagrecimento é um erro grave, pois, a perda de rá uma dívida deixada durante os treinamentos, o que se
água reduzirá o peso corporal sem retirar a gordura, tem a fazer é aumentar os seus limites, preparar-se, pois,
podendo ainda causar desidratação e em casos ex- do seu treinamento dependerão vidas.
tremos até a morte.
• Alinhamento
• Fileira
É a disposição de
É a formação de uma uma tropa, cujos
tropa cujos elemen- elementos ficam
tos estão colocados em linha reta, volta-
na mesma linha, um dos para a mesma
ao lado do outro, vol- frente, de modo que
tados para a mesma um elemento fique
frente. exatamente ao lado
do outro.
É a disposição de
uma tropa, cujos
elementos ficam vol-
tados para a mesma
frente, de modo que
• Intervalo um elemento fique
exatamente atrás do
É o espaço outro.
entre dois ele-
mentos coloca-
dos na mesma
fileira.
• Formação
É a disposição regu-
lar dos elementos
de uma tropa em
linha ou em coluna. A
formação pode ser
• Homem-base normal ou emassa-
da. Normal, quando
É o militar pelo a tropa estiver for-
qual a tropa regula mada, conservando
sua MARCHA, sua as distâncias e os
COBERTURA e seu intervalos normais
ALINHAMENTO. Em entre os homens.
coluna, o homem-ba- Emassada, quando
se é o da testa da independer das
coluna base, que é distâncias, sendo
designada confor- essas menores que
me a necessidade. as normais.
Quando não houver
especificação, a
coluna base será a
da direita.
É o espaço, em largu-
• Testa ra, ocupado por uma
tropa em linha.
É o primeiro elemen-
to de uma coluna.
• Escola
É um grupo de ho-
mens constituído
para melhor apro-
veitamento da ins-
trução. Seu efetivo,
extremamente va-
riável, não depende
• Profundidade do que está previsto
nos regulamentos.
É o espaço com-
preendido entre a
testa e a cauda de
qualquer formação.
Olhar à direita/esquerda
Posição de descansar
Apresentar-arma
Descansar arma
Descansar-arma
Cruzar-arma
x) “Ombro-arma”, partindo da posição de “CRUZAR-
viii) “Cruzar-arma”, partindo da posição de “OMBRO- -ARMA”
-ARMA” • 1º tempo – Idêntico ao 3º Tempo do “Ombro-Arma”,
• 1º tempo – Idêntico ao 1º Tempo do “Descansar-Ar- partindo da posição de “Sentido”.
ma”, partindo da posição de “Ombro-Arma”. • 2º tempo – Idêntico ao 4º Tempo do “Ombro-Arma”,
• 2º tempo – Idêntico ao 2º Tempo do “Descansar-Ar- partindo da posição de “Sentido”.
ma”, partindo da posição de “Ombro-Arma”.
Ombro-arma
Cruzar-arma
xiii) Ao solo-arma
Quando se deseja que uma tropa saia de forma, dei-
xando as armas no local em que se encontrava formada,
o comando de “Fora de Forma, Marche!” será precedido
pelo de “Ao Solo-Arma!”. Este comando será dado com a
tropa na posição de “Sentido” e executado em dois tem-
pos.
• 1º tempo – O homem dará um passo em frente com
o pé esquerdo e se abaixará, colocando a arma sobre
o solo, ao lado direito do corpo, com o cano voltado
para frente, alavanca de manejo para baixo e chapa da
soleira na altura da ponta do pé direito. A mão esquer-
da, espalmada, colocar-se-á sobre a coxa, imediata-
mente acima do joelho esquerdo. O homem, durante
Arma suspensa todo este movimento, olhará para a arma. O joelho
direito não toca o solo.
xii) Arma na mão • 2º tempo – O homem larga a arma e volta à posição
a) Partindo da posição de “SENTIDO”, ao comando de de “Sentido”.
“ARMA NA MÃO, SEM CADÊNCIA!”, o homem fará o De preferência, depois do comando de “Ao Solo-Ar-
movimento de “ARMA NA MÃO” em três tempos:
ma!”, a tropa deverá realizar um pequeno deslocamen-
• 1º tempo – Idêntico ao 1º Tempo do “Ombro-Arma”, to no passo sem cadência, a fim de que o comando de
partindo da posição de “Sentido”.
“FORA DE FORMA, MARCHE!” possa ser dado fora do
• 2º tempo – A mão direita larga a arma, segurando-a local em que foram deixadas as armas.
pelo centro de gravidade;
• 3º tempo – A mão direita dará um giro na arma para fi- Para apanhar as armas, será dado o comando de “Apa-
car na horizontal, com o cano ligeiramente elevado, ao nhar-Arma!”, na posição de “Sentido”. A este comando, o
mesmo tempo, a mão esquerda largará a arma e virá, homem executa o movimento em dois tempos, na ordem
rente ao corpo, colando-se à coxa, com uma batida. inversa da acima descrita.
b) À voz de “MARCHE!”, o homem romperá a marcha no A tropa entrará em forma, de preferência, em local
passo sem cadência. próximo daquele em que as armas foram deixadas. Exe-
c) Ao comando de “ALTO!”, o homem fará alto e, em se- cutará, a seguir, um deslocamento no passo sem cadên-
guida, voltará à posição de “SENTIDO”, realizando cia. Cada homem fará “ALTO!” ao atingir o local em que se
os movimentos de “DESCANSAR-ARMA” em quatro encontra sua arma. E, na posição de “SENTIDO!”, aguarda-
tempos: rá o comando de “APANHAR-ARMA!”.
Ao solo-arma
Armar baioneta
xiv) “Armar baioneta” na posição de “CRUZAR-ARMA” xv) ”Desarmar baioneta”
a) Os comandos “ARMAR (DESARMAR) – BAIONETA!”
• 1º tempo – ao comando de “DESARMAR-BAIONETA-
deverão ser dados com a tropa na posição de “CRU-
ZAR-ARMA”. Sua execução processar-se-á às vozes TEMPO UM!”, o homem levará a mão direita ao guar-
de “TEMPO UM!”, “TEMPO DOIS!” e “TEMPO TRÊS!”, da-mão, imediatamente abaixo da mão esquerda,
ou mediante três toques breves de corneta nos três enquanto esta, com as costas da mão voltada para
tempos a seguir descritos. Estando com a baioneta a esquerda, pressionará com o polegar e o indicador
armada, uma tropa não deve usar o intervalo reduzido o retém da baioneta, soltando-a com uma pequena
(“SEM INTERVALO”). torção. O homem olhará para a baioneta.
• 1º tempo – Idêntico ao 1º Tempo do “Ombro-Arma”, • 2º tempo – ao comando de “TEMPO DOIS!”, o homem
partindo da posição de “Sentido”. com um movimento natural, retirará a baioneta do que-
• 2º tempo – A mão direita larga a arma, segurando-a bra-chamas e irá introduzir a sua ponta na bainha, acom-
pelo centro de gravidade; panhando este movimento com olhar e a inclinação da
• 3º tempo – A mão direita dará um giro na arma para fi- cabeça. O homem permanecerá olhando a baioneta.
car na horizontal, com o cano ligeiramente elevado, ao • 3º tempo – ao comando de “TEMPO TRÊS!”, o homem
mesmo tempo, a mão esquerda largará a arma e virá,
introduzirá completamente a baioneta na bainha e re-
rente ao corpo, colando-se à coxa, com uma batida.
tornará à posição de “CRUZAR-ARMA”.
b) “ARMAR-BAIONETA”
• 1º tempo – Ao comando de “ARMA-BAIONETA, TEM-
PO UM!”, o homem levará a mão direita ao guarda-
mão, imediatamente abaixo da mão esquerda, en-
quanto esta irá segurar o punho da baioneta, com as
costas da mão voltada para frente, permanecendo a
arma cruzada à frente do corpo. O homem permane-
cerá olhando para frente.
• 2º tempo – Ao comando de “Tempo Dois!”, o homem,
com a mão esquerda, retirará a baioneta da bainha
num movimento natural, colocando-a no quebra-cha-
Armar baioneta
PERFIL
TRONCO-CÔNICO COM
CILÍNDRICO TRONCO-CÔNICO GARGALO CILÍNDRICO
Fonte: CBC
ii) Forma:
Pode ser ogival, pontiagudo ou bi-ogival.
5.10. Posições de Tiro Fonte: C 23-1 - Tiro das Armas Portáteis, 2010
Para definir as posições de tiro é importante conceber
a ideia de posição estável. Posição estável é aquela posi-
ção que dá ao conjunto atirador-arma a menor oscilação 5.10.2. De Joelho Baixo
possível. Neste conceito engloba a empunhadura, a posi- Esta posição é cômoda, porém não oferece boas con-
ção de tiro, o equilíbrio do atirador e a respiração. dições de pronto-emprego. Nela o atirador irá sentar so-
A posição estável é determinante para a precisão do bre o calcanhar do lado da mão que atira. Sua vantagem
tiro. E dentre as possíveis existentes abordaremos neste se apresenta no tiro de combate, pois reduz a exposição
manual somente três posições: em pé frontal, de joelho ao fogo inimigo. O tronco se inclina ligeiramente para
baixo e deitado. Existem variações destas posições, po- frente, mantendo a cabeça ereta e com visada sobre o
rém não é objeto deste manual o tiro de combate, mas o aparelho de pontaria. É uma variação da posição do su-
tiro de precisão. bitem 5.10.1 com a diferença da posição das pernas, que
estarão flexionadas.
• Nunca consuma bebidas alcoólicas ou drogas antes • Nunca abusar da utilização da arma, para fins distin-
ou durante a realização do tiro; tos da realização de tiro (real/“em seco”);
• Utilize sempre óculos de proteção e protetores de • NÃO LEIA apenas estas regras básicas!, PRATIQUE-
ouvidos durante o tiro; -AS e obrigue quem estiver junto a si a fazê-lo.
• Nunca premir o gatilho ou colocar o dedo no guar- • Pense sempre que o primeiro e mais importante aspec-
da-mato, se não tiver em condições de apontar a um to da segurança de qualquer arma é o atirador. Todos
alvo e fazer fogo;
Nossa forma de Governo é a República, o governo II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
do povo e para o povo. Nossos representantes, tanto o
chefe do Poder Executivo como os integrantes do Legis- Esse inciso é muito importante. O agente público não
lativo têm investidura temporária, por meio de eleições. pode impor sua vontade ao particular se essa vontade
É, então, diferente da Monarquia, que é outra forma de não estiver respaldada em lei. Exigir uma postura do par-
governo e que se caracteriza pela vitaliciedade do rei, rai- ticular que não esteja prevista na lei pode configurar-se
nha, imperador ou príncipe no poder. como abuso de poder, como será visto na unidade do Di-
reito Administrativo.
Agora que você entendeu a importância e o papel da
Constituição, vamos avançar para uma de suas partes III - ninguém será submetido à tortura nem a tra-
mais importantes, os direitos e garantias fundamentais tamento desumano ou degradante;
dos indivíduos. O dispositivo tem endereço certo: as autoridades pú-
Esses direitos e garantias são tão importantes, que são blicas e seus agentes. A Lei Federal nº 9.455/1997 define
considerados como cláusulas pétreas. Mas o que é isso? os crimes de tortura. Qualquer prática de tortura é crime
e deve ser punida.
Bem, as cláusulas pétreas, previstas na Constituição
Federal em seu artigo 60, parágrafo quarto, são aqueles IV - é livre a manifestação do pensamento, sen-
do vedado o anonimato;
artigos da Constituição Federal que não podem ser mo-
dificados. Ou seja, nossos atuais representantes eleitos, Exteriorizar o pensamento por meio de palavras, ima-
nem por unanimidade, não podem eliminar um desses di- gens, símbolos, gestos, fotografias e desenhos é garanti-
reitos ou garantias. do pela Constituição Federal.
b) servidores públicos do Estado, seu regime jurí- Quanto ao nosso efetivo, a Lei Estadual RJ nº. 250, de
dico, provimento de cargos, estabilidade e apo- 02 de julho de 1979, disciplinou que o Pessoal do Corpo
sentadoria de civis, reforma e transferência de de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro encon-
militares para a inatividade; tra-se em uma das seguintes situações:
... I – Pessoal da ativa;
d) criação e extinção de Secretarias de Estado e a) Oficiais BM constituindo os seguintes Quadros:
órgãos da administração pública, observado o
disposto o art. 145, caput, VI, da Constituição; 1 – Quadro de Oficiais BM Combatentes (QOC);
Então, a Lei Estadual que regulamentou o Corpo de 2 – Quadro de Oficiais BM de Saúde (QOS);
Bombeiros Militar é a Lei Estadual RJ nº. 250, de 02 de 3 – Quadro de Oficiais BM Especialistas (QOE);
julho de 1979, que dispõe sobre a organização básica do
4 – Quadro de Oficiais BM de Administração (QOA);
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
5 – Capelães (Cpl).
Por outro lado, a Lei que fixou o efetivo do Corpo de
Bombeiros Militar é a Lei Estadual RJ nº. 5175, de 28 de b) Praças Especiais BM;
dezembro de 2007, alterada pela Lei Estadual RJ nº. 6170,
c) Praças BM;
de 05 de março de 2012.
d) Pessoal civil.
Mas há situações em que a Constituição Federal ou Es-
tadual ou a própria lei permite ao Governador tratar de as- II – Pessoal Inativo:
suntos por Decreto, meio mais fácil e ágil, para acompanhar a) Na Reserva Remunerada;
a dinâmica das mudanças sociais. Essa permissão é apenas
para a alteração da organização de órgãos já criados, des- b) Reformados;
de que não aumente despesa, desde que não necessite de c) Aposentados.
novos fontes de custeio. Ou seja, se der para resolver com
nossa arrecadação da Taxa de Incêndio, não precisa de lei. Observar que as especialidades dos Oficiais já estão
Art. 145 CERJ - Compete privativamente ao Governa- na Lei Estadual nº. 250/79, com cinco quadros distin-
dor do Estado: tos de Oficiais. Já as especialidades das Praças não foi
A escala hierárquica se subdivide em círculos, ou âm- Os deveres, especificados em lei, emanam de um con-
junto de vínculos racionais e morais, que ligam o bombei-
bitos de convivência. São dois os principais círculos: de
ro-militar à Pátria, à comunidade e à segurança, enume-
Oficiais e de Praças. Em escala descendente, o círculo de
rados no art. 27 do EBM. Já os direitos estão elencados
oficiais abrange o círculo de Oficiais superiores, o círculo
no art. 45 do EBM.
de Oficiais intermediários e o círculo de oficiais subalter-
nos; o círculo de Praças se subdivide em círculo de subo- Em razão do rígido sistema de hierarquia e disciplina,
ficiais, subtenentes e sargentos e o círculo de cabos. às obrigações e deveres correspondem severos regimes
b. Confidenciais – São os documentos oficiais cujo Os documentos oficiais expedidos pelo CBMERJ
conhecimento e divulgação possa ser prejudicada seguem basicamente a mesma padronização dos docu-
aos interesses da autoridade ou ponham em risco
mentos oficiais da Administração Pública Estadual.
a segurança da sociedade.
1º) Crise: Uma situação anormal provocada por Quando estamos ansiosos, porém, sentimo-nos ame-
uma ocorrência específica. açados sem saber o que fazer para enfrentar o perigo. A
2º) Reação Circular: Fase de intensa excitação, em ansiedade é a sensação de estar “agarrado”, “oprimido” e,
que o comportamento de cada indivíduo se re- em vez de tornar mais aguda a percepção, em geral, tor-
flete na conduta dos que lhe são próximos, re- na-a mais enfraquecida.
tornando com efeito ampliado.
A ansiedade desorienta, afastando temporariamente o
3º) Ação de Um ou Vários Líderes: Costumam sur-
conhecimento nítido do que e de quem ele é obscurecen-
gir durante a fase de reação circular, arrastando
a multidão e levando-a a agir de forma violenta e do a realidade que o rodeia. Causa reações físicas como:
descontrolada. transpiração excessiva, palpitações, opressões na região
do estômago, alterações respiratórias, etc. Por isso, em sua
8.2.6. O Líder Negativo no Comporta- atividade fim, o Bombeiro-Militar deve evitar a ansiedade.
mento Coletivo
No comportamento coletivo a comunicação é de im- 8.2.8. A Formação e a Importância Do
portância primordial. Foi comprovado que há um “marca Grupo
passo” durante um considerável período de tempo, antes A formação em grupo ocorre, a princípio, pela própria
de começar a agir. O “marca passo” é a ação dos membros tendência natural do homem a se agrupar, é o que cha-
individuais, tentando apurar primeiro o que os demais mamos de instinto gregário ou afiliativo, que advém da
pretendem fazer. própria razão de suprir as necessidades fisiológicas e as
Nestas condições há uma hipersensibilidade às pistas. psicológicas (proteção e afeto).
Qualquer ação realizada por um indivíduo pode fornecer
Na adolescência este instinto afiliativo se transforma
uma pista orientadora, que precipitará o comportamento
num centro de interesse social (interesse econômico,
dos demais. A primeira pessoa a fazer estas coisas deve
amizade, etc.).
ter um aspecto independente, um tanto imune à influên-
cia social e indiferente ao comportamento ou opiniões A importância da convivência em grupo está na ajuda
dos outros. e apoio, sem os quais, na realidade, não poderíamos so-