Você está na página 1de 3

Caso: “Dois que eram três”

(Adaptação da história narrada no


livro “Segredos de Justiça”, da
autora Andréa Pachá)
VERSÃO DE ALINE
Neste ano de 2017, Marcos traiu nosso projeto
de amor libertário de poliamor. Sinto-me
indignada, já que quem levou o Daniel para
nossa casa foi o Marcos. Sou plantonista sim,
mas tenho condições de cuidar do meu filho.
Marcos decidiu sair de casa e eu continuo com
o Daniel, em uma relação comum agora. Não
acredito haver prejuízo ao meu filho, desejo
dar a ele uma educação aberta, diferente da
que os meus pais me deram. Marcos é um falso
moralista!
VERSÃO DE MARCOS
Neste ano de 2017 passei a questionar o
relacionamento a três e a desejar a monogamia com
Aline. Ela não aceitou e colocou em xeque a minha
fidelidade ao projeto de amor libertário que nos uniu os
três. Sinto-me traído, magoado e ressentido, e assim
decidi sair de casa. Quero manter contato com nosso
filho Pedro, pois não me sinto mais com condições de
manter a relação a três. Acredito que a educação de
nosso filho pode ficar comprometida e que Aline, sendo
médica plantonista, não possui a rotina que uma criança
precisa para se desenvolver. Além disso, não desejo que
Daniel tenha mais contato com Pedro, pois ele usa as
imagens do nosso filho em um Blog sobre
“relacionamentos” para fazer apologia ao prazer e ao
poliamor. Quero ficar com o meu filho, dar uma
educação moral e ética, para que quando cresça possa
fazer as escolhas que desejar.

Você também pode gostar