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Bacharelado e Licenciatura em Letras • UEMS/Campo Grande
Mestrado em Letras • UEMS / Campo Grande
ISSN: 2178-1486 • Volume 3 • Número 9 • março 2013
Edição Especial • Homenageada
PROFESSORA DOUTORA MARIA LUIZA BRAGA
RESUMO: Este artigo que se fundamenta nos constructos teóricos da Sociolinguística, especialmente da
Sociolinguística Variacionista, numa interface com a teoria Sociointeracionista, traz à luz uma
investigação focada em dois livros didáticos de língua portuguesa – 9º ano: Araribá Português, obra
coletiva, e Viva Português, de Elizabeth Marques Campos et al., ambos indicados pelo Programa nacional
do Livro Didático – PNLD, com o objetivo de averiguar como esses livros tratam o fenômeno da
variação linguística. Para tanto, buscou-se construir um quadro teórico capaz de dar conta de configurar a
língua em sua natureza heterogênea, bem como estritamente relacionada a aspectos socioculturais,
voltando-se o olhar ao tratamento dessa natureza da língua nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs
(BRASIL, 2000). Utilizou-se, portanto, para o trabalho, a pesquisa bibliográfica e documental; quanto aos
objetivos, a pesquisa descritiva, de cunho qualitativo e quanto à perspectiva teórica, a pesquisa aplicada.
Para análise dos livros, foram selecionados de "Araribá Português" quatro textos, seguidos de suas
respectivas atividades, e uma atividade de gramática, enquanto que do livro "Viva Português",
selecionou-se apenas um exercício. Essas seleções foram feitas tendo em vista referências à variação
linguística nos textos e atividades que, após analisados, permitiram confirmar a hipótese do trabalho: o
estudo da variação linguística não é privilegiado nos livros didáticos de forma significativa.
PALAVRAS-CHAVE: Sociolinguística; variação linguística; livro didático.
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Graduada do Curso de Letras da UEG - Quirinópolis.
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INTRODUÇÃO
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distintos traços linguísticos dos aprendizes, muito embora sem lhes negar o acesso à
variedade preconizada como de prestígio.
O momento e a própria situação implicam, desse modo, na quebra de
centralização do modelo estrutural no ensino da língua, tornando-se inegável a
contribuição de novos estudos linguísticos, dentre os quais os da Sociolinguística que,
ao estudar a relação língua,sociedade, possibilitou/possibilita uma prática pedagógica
norteada por discursos variados, bem como numa visão de língua multiforme, só
possível de ser analisada em situações de uso.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa - PCNs (BRASIL,
2000), documento de suma importância no que se refere à inovação do ensino-
aprendizagem da língua materna, isso por estar em consonância com as pesquisas
linguísticas, ao se remeterem aos estudos sociolinguísticos na sala de aula, reforçam a
importância e necessidade dos mesmos, a fim de propiciar a professor e aluno reflexões
sobre o funcionamento da língua sob as diferentes esferas de circulação.
Frente, pois, às vastas contribuições advindas de estudos linguísticos e dos
próprios PCNs de língua portuguesa, pergunta-se: E o livro didático? Ele se configura
como um documento e/ou material que segue ou se adequa às inovações linguísticas,
contribuindo com o trabalho do professor? Que concepção ou visão de língua ele
veicula? Essas indagações se fazem por se acreditar que, ao se colocar a escola e,
obviamente, o professor de língua portuguesa como responsáveis pelo ensino-
aprendizagem da língua numa visão multifacetada, variável, não se pode deixar de
considerar o papel do LD, ou mesmo, como os conteúdos são nele configurados, em
específico, a variação da língua. Não é um fato novidadeiro dizer que, em meio a tantas
obras e tantos outros meios de o professor lançar mão para preparar suas aulas, o LD se
caracteriza e/ou se constitui como o principal veículo nessa tarefa.
Muitas vezes, observa-se ser ele (o LD), o único material utilizado pelo
professor em sala de aula, e esse material, como qualquer outro, não é capaz de dar
sustentação teórica e metodológica, na sua totalidade, à prática pedagógica docente. Ele
apresenta lacunas, cancelamentos que necessitam ser preenchidos com a utilização de
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outros recursos, bem como traz silenciamentos que precisam ser transformados em
vozes discursivas.
Assim sendo, este artigo, que se fundamenta nos constructos teóricos da
Sociolinguística Variacionista, numa interface com a teoria Sociointeracionista, tem
como objetivo geral “averiguar como o livro didático trata o fenômeno da variação da
língua”. Esse objetivo propiciará, pois, o reconhecimento e compreensão do lugar
ocupado pela fala e, logo, pela Sociolinguística nas aulas de língua portuguesa, isso em
virtude de se levar em conta o lócus privilegiado dos conteúdos inscritos no LD na
prática do professor.
2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
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indivíduo e a ele imposto. Social porque pertence a todos e por tratar a língua como
sistema convencional adquirido pelos indivíduos no convívio em sociedade.
Todavia, contrapondo-se a essa visão estrutural de linguagem e de língua, em
que ambas são excluídas de contingências sócio-históricas, culturais e ideológicas,
busca-se na teoria sociointeracionista uma nova/outra dimensão para se caracterizar a
língua(gem) como fato social. Isso se faz não somente por compreender a língua e a
linguagem como meios de comunicação, mas também de interação e como práticas que
propiciam ao homem o agir social. Segundo Maingueneau (1996, p.19), “[...] a
linguagem não é mais concebida como meio de os locutores exprimirem seus
pensamentos ou até transmitirem informações, mas antes como uma atividade que
modifica uma situação [...]”.
Para Orlandi (1996, p. 82) “A linguagem está estendida como mediação
necessária, não é instrumento, mas é ação que transforma. Desse modo, não podemos
estudá-la fora da sociedade [...]”. E, nesse sentido, em sendo o homem um ser social e a
sociedade constituída por diferentes comunidades, classes de pessoas, diferentes serão
seus usos linguísticos. Para Sapir (1969, p. 26), “a língua é, antes de tudo, um produto
cultural, ou social, e assim deve ser entendida”. Já para Bakhtin (2006) a língua é
constituída por signos ideológicos, construidos sócio-historicamente e que refletem as
mudanças ocorridas na sociedade. Razão de língua, linguagem e sociedade serem
inseparáveis.
Logo, ao se atribuir relevância à relação entre língua e sociedade, toma-se como
necessário um ensino-aprendizagem que prime por essa relevância, bem como se espera
que o livro didático contribua com professor e aluno nessa visão de língua e na
construção do sujeito social.
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(2008 p. 21) “(...) o modo como se concebe a natureza fundamental da língua altera em
muito o como se estrutura o trabalho com a língua em termos de ensino. A concepção
de linguagem é tão importante quanto à postura que se tem relativamente à educação”.
Portanto, o professor precisa estar atento e aberto ao desenvolvimento dos estudos
linguísticos para que possa, então, alterar e/ou mudar o seu trabalho com a língua,
optando-se não pela concepção que melhor lhe convém, mas por aquela que responda,
satisfatoriamente, ao desenvolvimento da competência comunicativa do aluno.
Desta feita, dentre as três concepções, toma-se aqui a concepção de linguagem
como expressão do pensamento, a qual trata a língua como um sistema idealizado, de
forma tal a privilegiar o ensino da gramática normativa e conceber que as leis da língua
são regidas pelas leis do pensamento. Sobre isso, afirma Travaglia (2008, p.21) “a
expressão se edifica no interior da mente e sua exteriorização funciona como uma
espécie de tradução do pensamento”.
Nesse modelo teórico, não há espaço para a interação entre os indivíduos por
meio da língua(gem), e assim, ela é refletida por meio da enunciação monológica,
concordando com Bakhtin (2006, p. 114), ao postular que “a língua se apresenta como
um ato puramente individual, como uma expressão da consciência individual, de
seus desejos, suas intenções, seus impulsos criadores, seus gostos, etc”.
Contrapondo-se em partes a essa concepção, tem-se a concepção de linguagem
como instrumento de comunicação que toma a língua(gem) como um objeto autônomo,
pois ignora o papel dos interlocutores, o processo de produção da língua, bem como os
fatores de ordem sócio-históricos, culturais e ideológicos indissociáveis da mesma. A
indissociabilidade acontece para privilegiá-la como um sistema de códigos imutáveis que
transmite mensagens de um emissor para um receptor, todavia, tomando a língua
isolada de suas situações de uso. A função da língua é, por conseguinte, tão somente de
prestar-se como meio de comunicação entre os indivíduos.
Diferentemente das outras duas concepções, tem-se a concepção de linguagem
como interação, a qual se volta à interação humana, ao diálogo, visto que a língua(gem)
tem natureza interacional e dialógica. De acordo com o PCN de língua portuguesa do
Ensino Médio (BRASIL, 2000, p. 5) “não há linguagem no vazio, seu grande objetivo é
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3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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Texto 1 (p.90)
– Me disseram...
– Disseram-me.
– Hein?
– O correto é "disseram-me". Não "me disseram".
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te”? - O quê?
– Digo-te que você...
– O "te" e o "você" não combinam.
– Lhe digo?
– Também não. O que você ia me dizer?
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a
cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
– Partir-te a cara.
– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
– É para o seu bem.
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Por uma destas coincidências fatais, várias personalidades brasileiras, entre civis
e militares, estão no avião que começa a cair. Não há possibilidade de se salvarem. O
avião se espatifará - e, levando-se em consideração o caráter dos seus passageiros,
"espatifar" é o termo apropriado - no chão. Nos poucos instantes que lhes restam de
vida, todos rezam, confessam seus pecados, em versões resumidas, e entregam sua alma
à providência divina. O avião se espatifa no chão.
São Pedro os recebe de cara amarrada. O porta-voz do grupo se adianta e, já
esperando o pior, começa a explicar quem são e de onde vêm.
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ULISSES TEIXEIRA
Caindo na real. São Paulo. Brasiliense. 1984
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Atividade de nº 6 (idem)
Assinale a única oração que está de acordo com a variedade padrão em relação à
regência verbal.
Esqueci de que você está me devendo dinheiro.
Ele não me pagou a quantia de que me devia.
O aluno visou ao gol e chutou forte.
Prefiro acima de tudo sua amizade do que qualquer vantagem material.
4.1 Análise
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3. Explique por que as demais frases estão de acordo com as normas urbanas de
prestígio da língua.
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5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006
BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.
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