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Conselho Norueguês da Pesca

Endereço: Rua Lauro Muller, 116/salas 2206 e 2207


Botafogo22290-160 – Rio de Janeiro, Brasil
Tel: + 55 21 2586-7500
norge.br@seafood.no

Quem somos?

A exportação do bacalhau é a segunda maior atividade econômica da Noruega, ficando atrás apenas
da exploração e comercialização do petróleo.
Para representar essa ativa indústria pesqueira no resto do mundo, o Ministério Norueguês da Pesca
criou, em 1º de julho de 1991, o Conselho Norueguês da Pesca (CNP).
Com escritórios de representação em dez países, o CNP é responsável por todo o trabalho de
marketing dos produtos do mar da Noruega e é financiado pela indústria pesqueira norueguesa.
Além de monitorar o mercado, organizando estatísticas de exportação e analisando as condições de
negócios para o pescado no mercado externo, o CNP cuida de toda a parte de comunicação do
Bacalhau da Noruega.
Com sede em Tromsø, na costa norueguesa, o Conselho Norueguês da Pesca tem escritórios de
representação no Brasil, Espanha, França, Alemanha, Japão, China, Itália, Portugal, Cingapura, Suécia,
Inglaterra, EUA. No Brasil, onde o Conselho atua desde 1993, o escritório de representação fica no
Rio de Janeiro.

Nosso propósito

Nós acreditamos que “Os melhores frutos do mar vêm da Noruega” e é isto que o Conselho
Norueguês da Pesca (Norwegian Seafood Council - NSC) quer que todas as pessoas ao redor do
mundo acreditem também. Para conquistar o mundo em relação aos Frutos do Mar noruegueses, nós
promovemos os frutos do mar em todos os grandes mercados e damos suporte às atividades de
marketing em mais de 140 países.

A Norge - Conselho Norueguês da Pesca, aproveita a data sazonal da Páscoa para lançar uma
campanha direcionada aos consumidores de bacalhau seco salgado, com o objetivo de melhorar a
imagem e sugerindo novas receitas.

Público-alvo. são mulheres e homens de 35 a 45 anos, classe A/B, da cidade de São Paulo.

Desenvolver ideias de um anúncio Revista, um spot 30” para Rádio e um Outdoor.

Obs. Entregar os rafes, com o nome dos elementos do grupo no final da aula.

Um pouco da História da Páscoa no Brasil e no Mundo.

Depois do carnaval e dos 40 dias da Quaresma, chega ao calendário litúrgico, a páscoa. Entre o
Domingo de Ramos e o Domingo de Ressureição, o Cristianismo celebra a semana mais importante
do ano: a Semana Santa, que comemora a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

No Brasil, um país de grande tradição católica, a Sexta-feira Santa (morte) e o Domingo de


Páscoa (ressurreição) são as datas mais festejadas, com grande conteúdo simbólico. Procissões,
missas, rituais, peças de teatro, muitas manifestações rendem homenagem à data, tanto nas grandes
cidades, como nos povoados mais remotos.

A Páscoa, além de uma data religiosa, é também um dia lúdico para as crianças. O costume no Brasil é
de presentear ovos de chocolate ou ovos pintados a mão, recheados com doces. Na verdade, esses
ovos são trazidos pelo coelhinho da Páscoa. O coelho é um animal com capacidade de gerar grandes
ninhadas, o que simboliza a vocação da Igreja em produzir novos discípulos. Mas para os pequenos, a
imagem está relacionada com diversão. Os ovos são deixados em “ninhos” ou cestos, e a busca desse
“tesouro” é uma verdadeira festa.

Além da troca de ovos de Páscoa, as famílias se reúnem no domingo para celebrar um almoço, com
direito a pratos especiais, mensagens de Páscoa e inclusive, músicas de Páscoa.

Na época da Idade Média, os cristãos deveriam obedecer os dias de jejum, excluindo de sua dieta
alimentar as carnes “quentes”. O bacalhau era uma comida “fria” e seu consumo era incentivado pelos
comerciantes nos dias de jejum. Com isso, passou a ter forte identificação com a religiosidade e a
cultura do povo português.
O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos sendo desfeito, mas a tradição do bacalhau se mantém
forte nos países de língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente na Páscoa, uma data
expressiva da cristandade, quando se celebra a Ressurreição de Cristo.

A cultura do bacalhau é milenar. Existem registros no Século IX do processamento do bacalhau na


Islândia e na Noruega no Século IX. Os vikings, aqueles navegadores guerreiros e conquistadores, são
considerados os pioneiros na pesca da espécie “cod gadus morhua” e na adoção do processo de
secagem do peixe ao ar livre. Lembrem-se, a temperatura média anual é baixa e os ventos são fortes
na região Escandinava. Na secavam o peixe perdia até a quinta parte de seu peso e, assim, eram
conservados para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.

A história do bacalhau aponta para o pioneirismo dos escandinavos, porém o reconhecido chef de
cuisine francês Auguste Escoffier decretou: “devemos aos portugueses o reconhecimento por terem
sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e
apreciado”.

Os portugueses realmente disseminaram a culinária do bacalhau desde o século XV, quando na


corrida das descobertas, através das grandes navegações gerou a necessidade de produtos
alimentares para suportar as longas travessias marítimas.

O bacalhau foi uma revolução na alimentação, porque na época os alimentos estragavam pela
precária conservação e tinham sua comercialização limitada, observem que a geladeira surgiu no
século XX. O método de salgar e secar o alimento, além de garantir a sua perfeita conservação
mantinha todos os nutrientes e apurava o paladar. A carne do bacalhau ainda facilitava a sua
conservação salgada e seca, devido ao baixíssimo teor de gordura e à alta concentração de proteínas.

Os portugueses desembarcaram o hábito de comer bacalhau no Brasil já na época do descobrimento.


Mas com a chegada da corte portuguesa, no início do século XIX, ocorreu uma difusão natural. Em
1843, a Noruega oficialmente exportou a primeira carga de bacalhau para o Brasil.

Os intelectuais da época, liderados por Machado de Assis, sempre aos domingos, reuniam-se em
restaurantes do centro do Rio de Janeiro para degustar um autêntico “Bacalhau do Porto” e discutir
os problemas brasileiros. Ainda hoje são muitos os restaurantes especializados em preparar e servir
um autentico bacalhau, marca da união do homem à mesa em torno de longas conversas.

Na Páscoa a renovação da vida, no bacalhau o estímulo à celebração através dos seus sabores.
Experimente os deliciosos pratos feitos com esta tradicional iguaria aqui na Vila don Patto.

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