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MATERIAIS E MÉTODOS
Bastão de vidro;
Béquer de 50 ml;
Bureta de 50 ml;
Conta gotas;
Erlenmeyer de 250 ml;
Frasco de rolha esmerilhada, com capacidade de 250-300ml;
Placa de Petri;
Pipeta graduada de 5 ml;
Pisseta;
Proveta graduada de 100 ml;
Suporte para bureta;
Encubadora;
Capela de Exaustão
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir dos dados obtidos viu-se que durante o período de 5 dias houve a redução
da concentração de OD na água passando de 5,45 mg/L para 3,35 mg/L, isso se deve ao
consumo por microorganismos aeróbios nas reações bioquímicas de decomposição de
compostos orgânicos biodegradáveis.
E a partir daí, pode-se classificar a água em análise de acordo com a RESOLUÇÃO
N° 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005, como Classe 2 - Águas Doces, uma vez que a
Resolução estabelece DBO 5 dias a 20°C até 5mg/L de O2 e o obtido foi 1,57 mg/L. Já para
OD, onde fez-se a determinação imediata da amostra e obteve-se 5,45 mg/L de OD e em
qualquer amostra deve obter um valor não inferior a 5mg/L.
Assim, os resultados mostram uma DBO dentro dos padrões, indicando que não
será preciso grandes taxas de OD para oxidar a matéria orgânica, e os peixes ali presentes
terão oxigênio suficiente para sua respiração.
CONCLUSÕES
Podemos concluir que, a aula teve seu objetivo alcançado, uma vez que,
conseguiu-se determinar no dia 0 (dia posterior a coleta) a concentração de oxigênio
dissolvido(OD) obtido da amostra que foi de 5,45 mg/L, e após 5 dias com a amostra
mantida fechada, incubada a uma temperatura constante de 20°C, encontrou-se a nova
concentração(DBO) de 1,57 mg/L, onde nota-se redução devido ao consumo de oxigênio
durante este período.
Conforme a análise da concentração de OD e DBO conclui-se que a água pode ser
classificada como Classe 2, Seção 2- Águas Doces, e que a mesma está dentro dos limites
de qualidade de acordo com a RESOLUÇÃO N° 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005, uma vez
que o permitido para esta classe de DBO 5 dias a 20°C é até 5mg/L O2, e o OD em qualquer
amostra não inferior a 5mg/L O2. Ressaltando que as práticas realizadas são passíveis de
erros.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Resolução CONAMA n°357, de 17 de março de 2005. Classificação de águas,
doces, salobras e salinas do Território Nacional. Publicado no D.O.U. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf> Acesso em: 20 Out. 2017.
PINTO, Daniel Brasil Ferreira et al. Qualidade da água do Ribeirão Lavrinha na região Alto
Rio Grande-MG, Brasil Water quality on Lavrinha Stream in Alto Rio Grande region, Minas
Gerais State, Brazil. Ciência e Agrotecnologia, v. 33, n. 4, p. 1145-1152, 2009.
VALENTE, José Pedro Serra; PADILHA, Pedro Magalhães; SILVA, Assunta Maria Marques.
Oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de
oxigênio (DQO) como parâmetros de poluição no ribeirão Lavapés/Botucatu-SP. Eclética
Química, p. 49-66, 1997.