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Este ensaio é para determinar a resistência na carga máxima ao rasgamento de uma manta

asfáltica.

7.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a seguinte:

a) guilhotina;

b) dinamômetro capaz de registrar a carga aplicada com precisão de 0,1 N, que possa
medir com

tolerância ± 5%;

c) dispositivo para perfuração da manta, gabarito e pistão;

d) dispositivo para rasgamento;

e) máquina de ensaio de tração, com as seguintes características:

a máquina de ensaio deve ser acionada a motor e provida de dinamômetro capaz de


indicar ou registrar

a carga aplicada com exatidão de ± 1%;

as garras da máquina devem ser do tipo autocentrantes, de forma a exercer pressão


uniformemente distribuída sobre toda a largura do corpo-de-prova, pressão essa que deve
aumentar com a carga à tração, impedindo qualquer deslizamento;

a velocidade de afastamento das garras deve ser ajustada para (100 ± 5) mm/min;

o cursor das garras deve permitir afastamento mínimo de 220 mm;

a escala de força deve ser de no mínimo 250 N;

o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura


com exatidão

de ± 1 mm.

7.10.2 Preparação do corpo-de-prova

7.10.2.1 Utilizando-se da amostra de produto e com auxílio da guilhotina, confeccionar


10 corpos-de-prova retangulares nas dimensões aproximadas de 50 mm x 250 mm, sendo
cinco corpos-de-prova no sentido longitudinal e cinco corpos-de-prova no sentido transversal.

7.10.2.2 Com auxílio do dispositivo para perfuração (figura 13), realizar um furo em
cada corpo-de-prova, utilizando o gabarito para perfuração (figura 14).

Dimensões em milímetros

Figura 13 — Dispositivo para perfuração dos corpos-de-prova


Dimensões em milímetros

Figura 14 — Gabarito para perfuração dos corpos-de-prova

7.10.3 Procedimento

7.10.3.1 Fixar o dispositivo para rasgamento (figura 15) na garra inferior do


dinamômetro.

Dimensões em milímetros

Figura 15 — Dispositivo para ensaio de resistência ao rasgo

7.10.3.2 Inserir o pino do dispositivo no furo do corpo-de-prova e fixá-lo na garra


superior do dinamômetro.

7.10.3.3 Realizar cinco medidas para cada direção, calculando em seguida a média
aritmética.

7.10.4 Expressão dos resultados

Os resultados devem ser expressos em Newton (N).

7.10.5 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve conter:

a) número desta Norma;

b) referência ao ensaio específico;

c) nome comercial do produto;

d) informações contidas na etiqueta do produto;

e) descrição da amostra;

f) todos os demais detalhes para identificação do material;


g) condições de coleta da amostra;

h) detalhes de quaisquer fatos ou desvios observados durante a amostragem e preparo


dos corpos-de-prova.

8 Marcação

A bobina de manta asfáltica deve ser fornecida com as seguintes identificações:

a) nome do fabricante;

b) nome comercial do produto;

c) dimensão dos rolos, em metros;

d) tipo da mantas asfálticas, conforme a tabela 1;

e) espessura;

f) número de lote e data de fabricação;

g) condições de armazenagem.

A norma ABNT NBR 9952:2014 Manta asfáltica para impermeabilização estabelece

os requisitos mínimo necessários para aceitação de mantas asfálticas, bem como

estabelece os métodos de ensaio para verificação destes requisitos.

As mantas asfálticas são classificadas de acordo com a tração e alongamento em Tipos

I, II, III e IV e flexibilidade a baixa temperatura como Classe A, B e C.

A norma ABNT NBR 9952:2014 - Manta asfáltica para impermeabilização

prescreve no item 5.2.3 que o ensaio de tração executado sobre a emenda deve

apresentar resultado igual ou superior ao especificado na tabela 1 da norma, para o tipo

de manta asfáltica utilizada.

A norma ABNT NBR 9952:2014 - Manta asfáltica para impermeabilização

prescreve no item 5.2.3 que o ensaio de tração executado sobre a emenda deve

apresentar resultado igual ou superior ao especificado na tabela 1 da norma, para o tipo

de manta asfáltica utilizada.

A norma ABNT NBR 9952:2014 - Manta asfáltica

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