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1 Introdução 2
2 Caracterı́sticas 2
2.1 Grade horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Coordenadas verticais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.3 Condições iniciais e de contorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.4 Dinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.5 Fı́sica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 LINUX 12
5 FORTRAN 17
5.1 Requisitos para a instalação do FORTRAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.2 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6 MPI 20
6.1 Requisitos para a instalação do MPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6.2 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
8 Considerações finais 22
9 Referências 23
1
1 Introdução
O Eta é um modelo atmosférico de área limitada que foi desenvolvido na Universidade
de Belgrado em conjunto com o Instituto de Hidrometeorologia da Iugoslávia. O modelo se
tornou operacional no National Centers for Environmental Prediction (NCEP) (Mesinger et al.,
1988; Black, 1994). Esse modelo foi instalado no CPTEC em 1996 (Chou 1996) com o fim de
complementar a previsão numérica de tempo que vem sendo realizada desde o inı́cio de 1995
com o modelo de circulação geral atmosférica, o modelo global CPTEC/COLA. O modelo Eta
é designado para pesquisa ou uso operacional em meteorologia, seu nome deriva da letra grega
eta, η, que denota a coordenada vertical (Mesinger 1984), uma das caracterı́sticas do modelo.
O modelo de área limitada se propõe a complementar e a aumentar o detalhamento do
modelo global sobre uma área de interesse. A maior resolução espacial permite prever com
maiores detalhes fenômenos associados a frentes, orografia, brisa marı́tima, tempestades severas,
etc., enfim, sistemas organizados em mesoescala. O modelo Eta tem sido utilizado no INPE
para produzir previsões sobre América do Sul em diferentes escalas temporais, por exemplo
para previsões de curto prazo, alguns dias (Bustamante et al,2005), previsões no prazo de clima
sazonal (Chou et al., 2005; Pilotto et al 2012), e de várias décadas como em estudos de mudanças
climáticas (Pesquero et al., 2009; Chou et al., 2012; Marengo et al., 2012). Atualmente estas
previsões são fornecidas operacionalmente sobre América do Sul duas vezes ao dia em uma
grade regular com resolução de 15 km para previsão de tempo, na resolução de 40 km para
previsão por conjunto, nas escalas de tempo e clima. As variáveis previstas diretamente pelo
modelo são a temperatura do ar, a umidade, a pressão à superfı́cie, o vento horizontal, a energia
cinética turbulenta e a água lı́quida ou o gelo das nuvens.
Os produtos do modelo tem sido utilizado em aplicação em diferentes setores como, por
exemplo, na agricultura (Vieira et al., 2008; Tavares et al., 2011), energia hidrelétrica (Cataldi
et al., 2007; Bravo et al., 2009), energia eólica (Lyra et al., 2006; Chou et al., 2006, eventos
extremos (Seluchi e Chou, 2009; Seluchi et al., 2003); previsão por conjunto (Bustamante et
al., 2010); estudos de impactos ambientais (Rodriguez et al, 2013), etc.
A versão do modelo Eta utilizada no INPE é descrita por Mesinger et al. (2012). Este guia
tem por objetivo descrever resumidamente algumas caracterı́sticas do modelo Eta utilizada no
INPE (Seção 2) e orientar sobre os procedimentos de instalação do modelo e da biblioteca que o
acompanha (Seção 3). O guia inclui também orientação para instalação do sistema operacional
linux (Seção 4), do compilador Fortran (Seção 5), da biblioteca MPI (Seção 6) e do software
gráfico GrADS (Seção 7).
2 Caracterı́sticas
2.1 Grade horizontal
A versão operacional do modelo possui resolução horizontal de 15 km. As equações do modelo
são discretizadas para a grade E de Arakawa. A distância entre dois pontos adjacentes de massa
ou de vento define a resolução da grade. A Fig. 1 mostra a distribuição dos pontos na grade
E. A variável H representa a posição das variáveis de massa e V representa a posição das
componentes horizontais do vento. Esta grade é regular em coordenadas esféricas, tendo o
ponto de interseção entre o equador e o meridiano de 0o transladado para o centro do domı́nio.
Desta forma a convergência entre os paralelos e meridianos são minimizados na região central
do domı́nio. O domı́nio da atual versão operacional na resolução de 15 km do modelo cobre
aproximadamente a região compreendida entre as longitudes de 19o W a 86o W e as latitudes de
16o N a 58o S.
2
H V H V
d
V H V H
y
H
H V H V
V
η = 0.8
H
H
H
V
∆y
V
V
V
H
η = 0.9
H
∆x
H
V
V
V
V H V H
V
H
V
H
H
η = 1.0
H
H
V
V
V
V
H
x
V
H
H
H
V
V
y
x
Coordenadas
600 hPa η
η = σ = 0.6
σ
700 hPa
η = σ = 0.7
800 hPa
η = σ = 0.8
900 hPa
η = σ = 0.9
3
onde pref (z) é a pressão de uma atmosfera de referência expressa em função da distância
acima do nı́vel do mar; z é uma altitude. Veja que as coordenadas σ e η são iguais em regiões
sem topografia, pois ambas possuem como referência a superfı́cie do mar (zs = 0).
Assim como a coordenada σ, η é a pressão normalizada, isto significa que ambos comparti-
lham as vantagens matemáticas da modelagem das equações governantes da atmosfera em uma
forma relativamente simples.
2.4 Dinâmica
As variáveis prognósticas do modelo são: temperatura do ar, componentes zonal e meridional
do vento, umidade especı́fica, pressão à superfı́cie, energia cinética turbulenta e água lı́quida ou
gelo da nuvem. A integração no tempo utiliza a técnica de ’split-explicit’ (Gadd, 1978) onde
os termos devido ao ajuste pelas ondas de gravidade inerciais são integrados separadamente
dos termos devido à advecção. Um esquema ’forward-backward’ modificado por Janjić (1979)
trata dos termos responsáveis pelo ajuste, enquanto o esquema ’Euler-backward’ modificado
trata dos termos de advecção horizontal e vertical. O passo de tempo fundamental do modelo
é o do cálculo dos termos de ajuste, que equivale à metade do passo de tempo dos termos da
advecção.
O esquema de diferenças finitas no espaço emprega o método de Janjić (1984) que controla
o falso escoamento de energia para as ondas mais curtas. A discretização é na forma de volume
finito nas 3 dimensões e todas variáveis. Um amortecimento na divergência combinado com
uma difusão horizontal não-linear de 2a ordem mantém os campos suaves.
2.5 Fı́sica
O modelo utiliza um esquema de Betts-Miller modificado para parametrizar a convecção cúmulos
(Janjić, 1994). Uma outra versão do modelo dispõe do esquema Kain-Fritsch (Kain, 2004). Mo-
dificações do esquema de Kain-Fritsch foram introduzidas no INPE por Gomes e Chou (2010)
e Bastos et al. (2008). A precipitação explı́cita é produzida pelo esquema de microfı́sica de
nuvens, que pode ser o esquema de Zhao (Zhao et al., 1997)) ou de Ferrier (Ferrier et al., 2002),
este último inclui mais hidrometeoros na nuvem. Os processos turbulentos na atmosfera livre
são tratados através do esquema de Mellor-Yamada nı́vel 2.5 que calcula a energia cinética tur-
bulenta e os fluxos verticais turbulentos. O esquema de Monin-Obukhov, utilizando as funções
4
de estabilidade de Paulson (1970), é empregado na primeira camada do modelo para represen-
tar a turbulência na camada superficial sobre o continente. O esquema de parametrização de
radiação de ondas longas (Fels e Schwarzkopf, 1975) e curtas (Lacis e Hansen, 1974) foi de-
senvolvido pelo Geophysical Fluid Dynamics Laboratory. O esquema de superfı́cie continental
utiliza o NOAH (Ek et al., 2003) com 4 camadas no solo.
• Sistema Operacional Linux com Korn Shell (ksh) e C Shell (csh) instalados,
• Biblioteca MPI - Message Passing Interface (Para máquinas com 2 ou mais processadores)
3.2 Instalação
3.2.1 Descompactando o arquivo de instalação
Vá ao diretório dir=/scratchout/grupos/curso/home/alunoN/modelo (onde N = 1, ..., 20
e modelo = tempo ou sazonal ou mudanca climatica). Neste diretório(dir) se encontra o
arquivo worketa.tgz. Extraia o conteúdo do arquivo com o seguinte comando:
Isto irá extrair o conteúdo deste arquivo em um diretório chamado worketa. O diretório
indicado dir/worketa dependerá do diretório de cada máquina.
• make.inc em dir/worketa/dprep/src/configure
• make.inc em dir/worketa/eta/src/configure
• comp.com em dir/worketa/libraries/bacio.source
• Makefile.linux em dir/worketa/libraries/dummyMPI
Exemplos apropriados para certas máquinas estão contidas no diretório onde os arquivos
make.inc e comp.com estão localizados.
5
• ./make all libs
• ./build dprep
• http://www.emc.ncep.noaa.gov/mmb/wrkstn eta/topo.html
Por exemplo, você pode renomear o arquivo como: set parmeta imXjmXlm, onde im,jm e
lm são os números de pontos na direção x(lon), y(lat) e z(vertical).
3.3.1 Os parâmetros
Abra o arquivo set parmeta "nome do experimento" com algum editor de texto, assim você
poderá editar os seguintes parâmetros:
6
JM - Número de pontos em y (sempre ı́mpar)
Fctexec - nome do arquivo executável do modelo: por ex. etafcst all.x (tempo e
sazonal), etafcst kf.x (tempo), etafcst kfmx.x (tempo), etafcst zhao.x (sazonal e
mudanças climáticas)
Fct - Número de horas de previsão. Recomenda-se rodar primeiro apenas 6 horas (Fct=6)
para verificar se a configuração está adequada, se está cobrindo a área desejada.
FInitBC - (Formato dos arquivos de condição inicial e de contorno lateral, por ex. Fl-
nitBC=cpteta15, cpteta40 ou avn)
TInitBC - Utiliza nas condições de contorno lateral uma previsão do mesmo horário da
rodada (TlnitBC=1) ou utiliza uma previsão iniciada 12h ou 6h antes (TlnitBC=0).
vegflag - Utiliza um novo mapa de vegetação (por ex. de Sestini et al. (2002) (Veg-
Flag=.true.)
INPES e JNPES - As variáveis INPES e JNPES devem ser alteradas de forma que
a multiplicação INPES×JNPES defina o número de CPUs desejada. Atualmente está
definido 6 processadores. Em uma máquina com único processador, ambos devem ser =
1(nesse caso será utilizada a biblioteca dummyMPI).
7
3.4 Compilando as rotinas do modelo
Em dir/worketa/eta/install execute seguinte comando:
8
Y DEF 553 LIN EAR -60.874046 0.15
IM OU T *I5* : (00779)
JM OU T *I5* : (00553)
9
3.8 Configuração da versão para estudo de mudanças climáticas
A versão do Modelo Eta para estudo de mudanças climáticas está pronta para utilizar as
condições de contorno do modelo HadCM3, do modelo Eta40km e das reanálises ERA-Interim.
Um conjunto de parâmetros devem ser definidos para utilizar cada uma destas condições,
que estão disponı́veis para o perı́odo de 1989010100 a 1991010100.
1. HadCM3
set parmeta
Calendário: calendar=360 day
Condição de Contorno: mod glob=hadcm
Formato da Condicao: FinitBC=avn
Atualização de CO2? co2=no
Start.ksh
Tempo de Integração: Fct=17280
Nome do arquivo SST: data sst=$Eta home1/data/grib/sst.aenwh 1x1 LE.dat
Tempo SST: tempo init sst=361
Tempo CO2: tempo init co2=131
2. Eta40km
set parmeta
Calendário: calendar=360 day
Condição de Contorno: mod glob=eta40km-hadcm
Formato da Condição: FinitBC=cpteta
Atualização de CO2? co2=no
Start.ksh
Tempo de Integração: Fct=17280
Nome do arquivo SST: data sst=$Eta home1/data/grib/sst.aenwh 1x1 LE.dat
Tempo SST: tempo init sst=361
Tempo CO2: tempo init co2=131
3. Era-Interim
set parmeta
Calendário: calendar=gregorian
Condição de Contorno: mod glob=erainterim
Formato da Condicao: FinitBC=avn
Atualização de CO2? co2=no
Start.ksh
Tempo de Integração: Fct=17280
Nome do arquivo SST: data sst=$Eta home1/data/grib/sst.CLARIS 1x1 LE.dat
Tempo SST: tempo init sst=12
Tempo CO2: tempo init co2=131
10
3.8.1 Visualização dos dados
Para rodadas com calendário gregoriano utilizar o comando: grads
Para rodadas com calendário 360 dias utilizar o comando: grads30d
11
4 LINUX
Você pode baixar o Linux no seguinte site: http://software.opensuse.org/122/pt BR
1. Escolha uma distribuição Linux. Há várias opções. Este guia de instalação refere-se ao
OpenSuse 12.2 completo (DVD 4.7GB), veja Fig. 3.
12
2. Após ter feito o download e gravado em um DVD, esta será a primeira imagem do boot,
ver Fig.4. Para tal: Tecle F2 para a escolha do Idioma, F3 para Resolução de Tela e
finalmente tecle F4 para opções do Kernel. Caso não carregue com o Kernell normal,
Opte por Configurações Segura, veja Fig. 4.
3. Tela de Bem-vindo, escolha o Idioma. Veja que o teclado também mudará para português
do Brasil. Clique em Next, veja Fig. 5.
13
4. Tela de localização. Mesmo que mostre São Paulo no mapa observe que o Horário não
estará configurado corretamente. Clique em Change, veja Fig. 6.
14
6. Tela do particionamento do dı́sco rı́gido. ATENÇÃO, normalmente o OpenSuse mostrará
as melhores opções em vermelho. A tela mostrará as partições que serão montadas, já
dividindo em Home e Raiz ”/”. Neste exemplo será mantida a partição NTFS para ter o
Windows em dual boot, veja Fig. 8.
15
8. Esta tela mostra que sua senha é muito simples, deve aceitar ou não, Fig. 10.
9. Tela de configuração geral. Esta parte mostra tudo que será instalado com o sistema
(pacotes, softwares padrão), você tem a opção de adicionar alguns pacotes e também de
remover, veja Fig. 11.
16
10. Confirmando antes de instalar. É algo parecido com aqueles termos de responsabilidade
que se assina antes de algum procedimento, veja Fig. 12.
11. Inı́cio da instalação, leva em torno de 20 minutos, dependendo de seu sistema, Fig. 13.
http://pt.opensuse.org/SDB:Ajuda de download
5 FORTRAN
5.1 Requisitos para a instalação do FORTRAN
1. Os pacotes gcc, gcc+ e gfortran, devem estar instalados na máquina com a instalação do
linux.
17
2. Caso não estejam, escolha: Iniciar - Software - Gerenciador de Software.
3. Instale as opções necessárias
Obs: A descrição da instalação a seguir é a versão 7.0, porém já existem versões mais atuais.
5.2 Instalação
1. Baixe o PGI FORTRAN do site http://www.pgroup.com.support/downloads.php
2. Descompacte o pacote no seu diretório, digitando o seguinte comando:
• tar -zxvf <nome do arquivo>
3. Será criado um diretório com o arquivo descompactado (por exemplo, pgroup64).
Este diretório conterá os arquivos necessários para instalação do FORTRAN.
O arquivo INSTALL.txt contém os passos para a instalação. Para visualizar o arquivo no
diretório ./pgroup64 digite o seguinte comando: more INSTALL.txt.
4. No mesmo diretório do item anterior execute o install da seguinte maneira:
• ./install
Neste momento inicia a instalação do Fortran. Alguns passos serão mostrados:
5. Termo de Aceitação. Leia-o e aceite, digitando: accept
6. Em seguida aparecerá o modo de instalação do software, contendo as opções:
1-Apenas local
2-Rede
Escolha a opção desejada e digite o número correspondente (1 ou 2)
Obs: Preferencialmente o número 1
7. O próximo passo pergunta sobre a instalação da biblioteca ACML, que é empregada em
computadores com processador AMD64 para melhorar o desempenho. Se este for o caso,
instale a biblioteca digitando y (yes).
Leia e aceite o segundo termo, digitando:
• accept
8. Em seguida pergunta-se em qual diretório se deseja instalar o compilador fortran. O
diretório da instalação pode ser qualquer um, desde que na especificação do caminho
(PATH) no arquivo .bashrc seja informado. Como exemplo, vamos seguir a instalação
no diretório ./pgi.
Obs: Caso o diretório não seja especificado, será instalado no diretório padrão opt/pgi,
mas para isso a instalação deve ser iniciada como root do sistema.
A instalação iniciará.
9. O compilador na versão trial tem duração de uso de 15 dias. O próximo passo pergunta
se deseja que a licença seja criada. Se a resposta for não (no ou n) a instalação terminará
e uma licença deverá ser inserida manualmente para que o compilador funcione.
Caso contrário, digite y (yes) e em seguida aceite os termos digitando:
• accept.
18
10. Escolha um nome, um usuário e um e-mail para criar a licença trial
nome:curso
usuário:curso
e-mail:curso
13. Vá ao seu diretório home e confira se o diretório pgi foi criado
14. Use um editor de texto para abrir o .bashrc e modifique-o, conforme mostra o INSTALL.txt.
O arquivo .bashrc encontra-se no diretório home do seu usuário. Caso o arquivo não
exista, deve-se criar um com o mesmo nome. As seguintes informações devem ser grava-
das neste arquivo:
15. Depois de alterar o arquivo .bashrc, deve-se utilizar o comando abaixo para atualizar as
definições e comandos:
source .bashrc
E para que não existam problemas, aconselha-se que as demais telas de terminais sejam
fechadas e reabertas.
• pgf90
Caso apareça a mensagem abaixo, sua instalação foi realizada com sucesso.
19
17. Caso queira ter certeza de que a instalação funcionou, execute um programa em Fortran
Exemplo:
Program Teste
print*,"Funcionou!!!"
End Program Teste
Salve-o com uma extensão do Fortran (Teste.f90) e em seguida compile-o:
• pgf90 Teste.f90
6 MPI
6.1 Requisitos para a instalação do MPI
1. O comando make deve estar instalado na máquina
6.2 Instalação
1. Entre no site:
http://www.mcs.anl.gov/research/projects/mpich2/downloads/tarballs/1.3a2/
Faça o download do arquivo mpich2-1.3a2.tar.gz
20
7. Para a instalação dos comandos MPICH2,digite
• make install 2>&1 | tee mi.txt
9. Em seguida crie um link simbólico do arquivo mpiexec, para que não ocorra erros em
MPICH2
Vá ao diretório ./mpich2-install/bin e digite o seguinte comando:
• ln -s mpiexec mpirun
Para conferir se o mesmo foi criado digite o seguinte comando no diretório
./mpich2-install/bin:
• ls -ltr
Você verá o arquivo mpirun
10. Use um editor de texto para abrir ./bashrc e modifique-o, conforme mostra o README.
As seguintes informações devem ser gravadas neste arquivo:
PATH=./mpich2-install/bin:$PATH
export PATH
Depois que o arquivo .bashrc foi alterado, deve-se utilizar o comando abaixo para atua-
lizá-lo:
• source .bashrc
E para que não existam problemas, aconselha-se que os demais terminais sejam fechados
e reabertos.
21
3. Vá ao diretório /usr/local/bin
Obs: Se você não tem permissão de gravação nesse diretório, você pode descompactar no
subdiretório ∼/bin do seu diretório home.
• PATH = /usr/local/bin/grads-1.8sl11/bin:$PATH
Obs: O local que o arquivo for descompactado deverá ser indicado no arquivo./bashrc.
8 Considerações finais
Note que no decorrer da instalação do Fortran, MPI e GrADS foi necessário definir o caminhos
onde os executáveis dos programas foram criados. Para isso estes três programas utilizam a
variável de ambiente $PATH declarada no arquivo oculto .bashrc que se encontra no diretório
home dos usuários. Para que esse arquivo seja visualizado é necessário utilizar o comando ls
-a (que mostra arquivos ocultos). Porém como os três programas utilizam essa variável, não é
possı́vel declarar três caminhos em três variáveis diferentes (um para cada programa), deve-se,
então informar os três caminhos separados por ”:”, como mostra o exemplo abaixo:
22
9 Referências
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