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RESERVADO COMANDO DA AERONAUTICA. DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONAUTICA CENTRO DE INSTRUCAO E ADAPTAGAO DA AERONAUTICA ARMAMENTO, MUNICAO E TIRO - AMT CFOE, EAOF, EAOT, EIAC, CAMAR CADAR, CAFAR E EAOEAR RESERVADO RESERVADO PREFACIO A presente apostila foi elaborada pelo Maj. Esp. Arm. Marcos Juarez Lopes dos Santos € pelo Ten. Esp. Arm. Alex Luis de Aradjo, instrutores da disciplina Armamento, Munigao e Tiro — AMT, ministrada nos diversos Cursos ¢ Estigios do Centro de Instrugao e Adaptagao da Acrondutica ¢ possui classificago RESERVADA. Tem como finalidade oferecer aos instruendos nog6es bisicas de armamento ¢ teoria de tiro para condiciond-los aos exercicios préticos de tiro, bem como apresentar as principais armas ¢ munigdes empregadas nas atividades de servico da Forga Aérea Brasileira. Os assuntos sio desenvolvidos de maneira simples ¢ objetiva, o que permite uma ripida assimilagio. Os capitulos, breves e estanques, facilitam a compreensio do todo, uma vez que proporcionam claro centendimento aos instruendos. RESERVADO RESERVADO Indice Capitulo I - Introdugao ~ Capitulo II — Regi je Segurang, Capitulo TIT - Conceituagoes: Capitulo IV - Generalidades Capitulo V — Formas de indenizagdo para Armas e/ou Munigdes avariadas, extraviadas ‘ow inutilizadas (Portaria R-288/GM3, de 4 de setembro de 1981) Capitulo VI- Pistola Taurus PT-92 9 mm — Capitulo VU - Pistola Imbel M973 9 mm - Capitulo VIII - Fuzil Automdtico HK-33 5,56 mm -. Capitulo IX — Espingarda Gaugio 12 ~ Capitulo X ~ Programas de Instrugao Capitulo XT- Instrugao Geral e Preparatéria para 0 Tivo (IGT / IPT)~ Capitulo XII - Armamento de uso particular e de uso restrito no ambito do Comando da Acrondutica (NSCA 136-1) ~ RESERVADO RESERVADO I - Introdugaio Arma. Qualquer instrumento ou objeto, criado pelo homem, com a finalidade espect ou defesa (para ferir, matar ou causar dano) ade ataque Exemplos: armas convencionais ; de choque de corte de fogo Qualquer outro instrumento ou objeto utilizado para a prética de um delito, que origine os efeitos de morte, ferimento ou outro dano, sera considerado “utilizado como arma” e niio como uma amma propriamente dita, pois sua utilidade original nfo esté ligada 2 utilidade de uma arma. Sob esta 6tica, uma faca de cozinha, por exemplo, nio seria uma arma, pois a finalidade de sua construgio eria a de matar, apesar de poder ser, eventualmente, utilizada como arma em um delito. nilo Arma de Fogo. E um instrumento que emprega a forga expansiva dos gases gerados pela combustao da pélvera de um cartucho, para langar projéteis por meio de um cano, Pistola Imbel M973 9 mm Exemplos -~ Pistola Taurus PT-92 9 mm. Fuzil HK-33 5,56 mm. II - Regras Basicas de Seguranca com Armas de Fogo Todo aquele que porta ou manuseia uma ama, ou que se dirige a um Estande de Tiro, tem a obrigago de conhecer as Regras de Seguranca, que sio de observiincia indispensiivel: > Jamais aponte sua arma para alguém se nio pretender atirar. > Esteja carregada ou nfo, imagine que a qualquer momento um tiro poder > Até que voc? mesmo faga a inspecHo, considere toda arma como carregada, > Jamais pergunte a alguém se uma arma esté carregada ou descarregada, mesmo. Sempre inspecione arma antes do manuseio ou transporte, Jamais inspecione uma arma pela boca do cano. Inspecione, pela parte posterior, © cano da arma ¢ procure eventuais obstrugdes. Conhega o funcionamento da arma que for manusear. Mantenha a arma em perfeitas condigdes de uso. Evitar quedas da arma, Mantenha a arma fora do alcance de criangas e de pessoas nao habilitadas. Jamais deixe uma arma carregada ao alcance de alguém. Jamais utilize uma arma ou munigio descaracterizadas, use apenas a munigiio adequada para cada arma, ‘Ao entregar uma arma para alguém, execute a verificagio de seguranga, mantenha a arma aberta e gire-a de forma que © cano fique voltado para si, no ato da entrega. Enquanto permanecer no Estande de Tiro, quando néo estiver atirando, mantenha o rev6lver com tambor aberto, a pistola com o ferrolho aberto e sem o camegador, o fuzil com a culatra aberta e sem 0 carregador. ir do cano. verifique voce Viv VOY RESERVADO RESERVADO > Mantenha a arma perfeitamente limpa. Veri desobstruido, seco e sem residuos de dleo. > Atire em alvos apropriados e nunca em objetos que possam causar ricochete. > Quando for praticar “tiro em seco” nao se esquega de inspecionar a arma e obedecer as demais regras de seguranga, > Quando um grupo de atiradores estiver executando tiro real, deve haver alguém (instrutor de tiro), encarregado do controle dos mesmos, por mais experientes que eles sejam. > No posto de tiro, mantenha sempre o cano da arma, voltada para 0 plano de tiro (diregao dos alvos). que, antes de executar 0 tiro, se 0 cano esté TI — Conceituagées 1) CANO E um tubo inteirigo de ago especial que tem a finalidade de conter o cartucho, resistir & deflagragio e as pressdes da carga propulsora, dirigir convenientemente o projétil da camara até a boca do cano da arma e orientar © projétil em seu movimento de rotagao (nos canos raiados), proporcionando uma maior estabilidade na trajetria até atingir 0 alvo. 2) BOCA DO CANO E a parte anterior do cano. 3) ALMA Parte interna da arma (cimara + cano), podendo ser lisa ou raiada (a cAmara € sempre lisa), 4) CANO LISOS - Os canos lisos nao tém raiamento e geralmente sao utilizados em armas de caga. RATADOS - Canos raiados sao aqueles que utilizam 0s projéteis se encaixam e deslizam. A esse conjunto de ranhuras m seu interior um conjunto de ranhuras, nas se 0 nome de raiamento, RESERVADO RESERVADO 5) RAIAS Sao sulcos helicoidais que se desenvolvem para a direita (estrégiras) ou para a esquerda (sinistrégiras) guardando uma inclinagao constante com a geratriz do cano, Possuem a finalidade de imprimir ao projétil um movimento girat6rio, proporcionando um maior poder de penetragdo e uma maior estabilidade durante sua trajet6ria. 6) CHEIOS Sio os espagos compreendidos entre duas raias. 7) CALIBRE ss CALIBRE E 0 didmetro do cano tomado entre dois cheios opostos. ‘cHEIO RAIA, 8) GAUGIO OU ADARME E o ntimero de esferas de chumbo, de didmetro igual ao didmetro do cano e que perfazem 0 peso de uma libra (453.6 g). Considerando-se a arma de Gaugio 12, isto significa que, se tomarmos 12esferas de chumbo de didmetro igual ao difimetro do cano dessa arma, elas pesario, em conjunto, uma libra, RESERVADO RESERVADO 9) FORCAMENTO E a diferenga entre o didmetro do projétil e o calibre da arma, 10) MUNICAO, E todo item bélico, cuja utilizagio implica no seu consumo. Para armas de fogo, normalmente apresenta-se sob a forma de cartucho, com as dimensdes variando de acordo com 0 calibre ou giiugio. ‘Tipos: convencionais, quimicas, biolégicas e radiolégicas. MUNICOES CONVENCIONAIS 10.1 - CARTUCHO REAL - é 0 conjunto de componentes necessérios para completar a cadeia do fendmeno do tiro, reunidos em uma tinica unidade. F a unidade de contagem da municao integral Divide-se, basicamente, em quatro partes distintas: projétil, carga propulsora. , estojo, capsula ou espoleta & a) Projétil ou projetil: é a parte do cartucho que, no tiro, é impulsionada em diregio ao alvo. E chamado desta forma quando possui 0 micleo inerte; quando explosive, quimico ou biolégico, denomina-se obus ou granada. O projétil € constituido de um nicleo com um revestimento de metal amarelo (camisa de forgamento ou jaqueta). So classificados como: inertes, explosivos, quimicos e biolégicos. b) Estojo: é um recipicnte de latdo especial com formato préprio, onde os demais componentes do cartucho se retinem, Oferece protecdo estanque & carga propulsora, ¢, quando deflagrado, dilata-se na cimara, fazendo a obturagio da culatra, isto é, impedindo o retorno de gases. Culote: ¢ a parte inferior do estojo, onde so impressas as iniciais do fabricante, ou ano de fabricagio. Possui, também, a seguinte subdivisio: > Alojamento da edpsula - ¢ 0 orificio central do culote, ® Gola - rebaixo que contoma o culote por onde as garras extratoras se fixam, para retirar o cartucho ou estojo da cdimara. RESERVADO RESERVADO > Eventos - sio orificios existentes no alojamento da cpsula, por onde as chamas do misto fulminante provocam a inflamagao da carga propulsora. > Bigorna - € o ressalto metalico coniforme, existente no alojamento da eépsula, sobre © qual © percussor vai provocar 0 atrito necessario & explosao da capsula ¢) Cépsula ou Espoleta: é o ignitor da carga propulsora. Aloja-se no culote, no alojamento da cApsula e compde-se de um recipiente de metal ¢ um misto fulminante. 4) Carga propulsora: & a porgiio de pélvora sem fumaca, misturada com grafite e outros componentes. Fica dentro do estojo, sem enché-lo completamente; pode ser granulada ou em blocos, em geral hé dois tipos de carga propulsora para munigio de armas de porte e portéteis. A de base simples (nitrocelulose) ¢ a de base dupla (nitrocelulose e nitroglicerina). CARTUCHO DE FOGO CENTRAL. ‘RANHUIRA DE LUBRIFICAGAO. POLVONASEmFumaca "LUBRICANT GROOVE. ‘SMOKELESS POWDER esT000 98 tan isTuea nucaoona Tprass cate? une Witton CARTUCHO DE FOGO CIRCULAR Rants oe wusmicicacdo _— eutter L venient nent CARTUCHO DE CACA ar er = RESERVADO RESERVADO 10.2 - CARTUCHO DE FESTIM — ¢ 0 cartucho utilizado para simulagio do tiro real. Contém todos os elementos do cartucho real, exceto o projétil. 10.3 - CARTUCHO LANGA GRANADA - € 0 cartucho utilizado para langamento de granadas através de fuzil. Contém todos os elementos do cartucho real, exceto o projétil. 104 - CARTUCHO DE MANEJO - ¢ 0 cartucho utilizado para treinamento de manuseio (municiamento, carregamento, extragio ¢ ejecHo). Contém todos os elementos do cartucho real, exceto a carga propulsora ¢ a capsula ou espoleta, 11) FENOMENO DO TIRO e em fri Quando 0 cartucho é percutido, dé-s Jio de segundos o seguinte processo: a) O percussor se choca contra a espoleta; b) A espoleta é prensada contra a bigorna; ¢) A espoleta detona produzindo uma chama que passa através dos eventos; 4) A chama vai de encontro a pélvora/carga propulsora, iniciando a sua deflagrac io; ¢) Os gases produzidos pela combustio da pélvora/carga propulsora atuam em todas as diregdes no interior do cartucho, gerando presses; f) As presses evoluem até o valor conhecido como Pressiio de Forgamento ~ PO, atuando na base do projétil, forgando-o a iniciar seu movimento; g) O projétil se engraza nas ranhuras do ‘cano em diregao a boca do cano. aiamento e inicia seu movimento de rotagdo no interior do 12) CADENCIA DE TIRO E 0 ntimero de disparos dados por uma arma automética em um minuto de tempo. 13) VELOCIDADE DE TIRO Eo ntimero de disparos dados por uma arma semi-automitica, de repetigfo, de tiro simples ou mecdnico em um minuto de tempo, incluindo 0 tempo gasto em colocar e retirar 0 carregador, caso seja necessdrio, ¢ carregar. RESERVADO RESERVADO 14) QUOTA E 0 niimero total de cartuchos destinados ao exercicio de cada atirador. 15) DOSAGEM Eo mimero de séries para tiro de rajada feito pelo atirador, dentro de sua quota. 16) CICLO DE TIRO E 0 conjunto de todos os fenémenos que ocorrem entre dois tiros consecutivos executados por uma arma, incluindo os mesmos. Todas as armas sflo capazes de executar ciclos de tiro. 17) INCIDENTE DE TIRO E qualquer ocorréncia indesejavel sem vitima (dano pessoal) ou dano material no armamento, com comprometimento do seu funcionamento; porém, sem ser neces ‘manutengao que ocasione a troca de pegas (pane). 18) ACIDENTE DE TIRO E qualquer ocorréncia existente durante uma execugio pratica de tiro, da qual derive algum dano pessoal (ferimento ou morte) ou material. 19) OLHO DIRETOR Eo olho que possui maior acuidade visual. 20) VERIFICAGAO DE SEGURANGA E 0 conjunto de agdes desenvolvidas para assegurar a condigio de seguranga de uma arma de fogo ou do Estande de Tiro. IV - Generalidades OPERACOES ESSENCIAIS PARA UTILIZACAO DO ARMAMENTO 1) MUNICIAR Ato de introduzir os cartuchos em seu depdsito (carregador fixo, carregador mével, tambor, camara, pente, etc.). E importante frisar que nfo é a arma que € municiada, e sim o seu depésito de cartuchos especitico. 2) ALIMENTAR Ato de introduzir 0 depésito especifico de cartuchos, devidamente municiado, na arma, Nesta situagio, um cartucho fica em condigées de ser levado A cAmara pelo movimento de avango do ferrotho, da culatra mével ou similar RESERVADO RESERVADO 3) CARREGAR Ato de introduzir m cartucho na camara, condicionando a arma a efetuar um disparo, PS - E importante observar que. em determinadas armas, os atos citados nos itens 1, 2 ¢ 3 podem ocomrer combinados em um tinico manejo na arma. Exemplo 1 = No revélver, ao se colocar um cartucho no tambor aberto, esti se processando combinadamente: o municiamento do tambor, a alimentagio da arma e a 1* fase do carregamento; quando se fecha 0 tambor, est se processando a 2* fase do carregamento da mesma. Exemplo 2 = Nas armas de carregador fixo, quando se introduz um cartucho no mesmo, esté se processando combinadamente: 0 municiamento do carregador e a alimentagio da arma, O camegamento $6 ocorrerd quando for dado 0 “golpe” na arma (ato de recuar e avangar o ferrolho ou a culatra da arma). 4) TRAVAR Ato de impedir o funcionamento normal do mecanismo de dispar de uma arma, pela agao de dispositivos préprios (registro de seguranga ou trava). FASES DO CICLO DE FUNCIONAMENTO DO ARMAM! TO Extrair ~ Ato de retirar 0 estojo (ou cartucho) da camara, Ejetar — Ato de retirar o estojo (ou cartucho) da arma, Armar - Ato de recuar 0 cdo. Desarmar ~ Ato de avangar 0 cao. FUNDAMENTOS DO TIRO Consideram-se fundamentos do tiro os conjuntos de fatores de responsabilidade do atirador ‘que tém influéncia decisiva na precistio dos disparos efetuados. Cabe ressaltar que o tiro de precistio a base para a instrugio do tiro militar. Principais fundamentos do tiro de precisio: a) POSIGAO DE TIRO: situaciio adotada pelo 0 corpo do atirador para a realizagiio do disparo; b) EMPUNHADURA: maneira de sustentar a arma para 0 disparo; ¢) VISADA: alinhamento entre o olho do atirador, © aparelho de pontaria e 0 alvo; @) RESPIRACAO: forma de efetuar os movimentos de ventilagao durante a execugao do disparo; e) ACIONAMENTO DO GATILHO: acio do dedo indicador sobre a tecla do gatilho. 10 RESERVADO RESERVADO ESTUDO DO MOVIMENTO E IMPACTO DOS PROJETEIS 1) TRAJETORTA E a curva descrita pelo centro de gravidade do projétil durante o seu percurso. 2) ALCANCE MAXIMO E a maior distancia que determinado projétil pode alcangar. E influenciado pelas caracteristicas do cartucho, pelo comprimento do cano da arma utilizada e pelo Angulo de disparo. 3) ALCANCE UTIL E a distncia na qual o projétil atinge com precisiio um alvo de dimensGes predeterminadas, 4) ALVO Todo e qualquer ser ou objeto, animado ou inanimado, para o qual se aponta uma arma de fogo e que se pretenda acertar. 5) ALCA DE MIRA Dispositivo situado na parte superior e intermedidria ou posterior de uma arma. Destina-se, quando corretamente alinhada & massa de mira, a fornecer ao disparo a diregio desejada. 6) MASSA DE MIRA Dispositivo situado na parte superior e anterior de uma arma. Destina-se, quando corretamente alinhada com a alga de mira, a fornecer ao disparo a diregao desejada, 7) LINHA DE MIRA Linha imaginaria que vai da alga de mira até a massa de mira da anna, 8) LINHA DE VISADA Linha imaginaria que vai da massa de mira da arma até plano vertical do alvo, 9) FOTOGRAFIA, VISADA OU PONTARIA E a imagem formada e vista pelo atirador, resultado do enquadramento correto da alga, massac alvo. 10) MIRAS Sio dispos pré-determinado. Destinam-se a dar & arma a dire Spticas ou eletrSnicas. ‘os instalados em armas de fogo, que permitem a visada ou pontaria a um alvo conveniente ao tire, Podem ser mec: cas, ul RESERVADO RESERVADO 11) GRUPAMENTO DE TIRO E 0 conjunto de impactos validos verificados sobre um alvo. 12) RETANGULO DE DISPERS AO. E © retingulo que engloba, no minimo, 80% dos impactos de um Grupamento de Tiro valido. Caso 0 atirador erre mais de 20% dos tiros realizados, © grupamento de tiro nao seré vilido. 13) PONTO MEDIO (PM) E 0 centro do Retdngulo de Disperstio. E determinado pelo cruzamento de dois eixos diagonais que dividem o Retingulo em quatro partes. 14) PONTO DE VISADA (PV) E 0 ponto do alvo sobre o qual foi executada a pontaria. 15) PRECISAO E medida pelas dimensdes do Retingulo de Dispersio. O tiro ¢ tanto mais preciso quanto mais reduzidas s2o essas dimensdes. 16) REGULAGEM Um tiro esté regulado quando 0 ponto médio do Retingulo de Disperstio (PM) coincide com © ponto de visada (PV). 17) JUSTEZA Denominagao dada ao tiro que é a0 mesmo tempo preciso ¢ regulado. PS - As denominagdes de preciso, regulagem e justeza s4o expressas pela relagao entre 0 iimero de tiros dados € os que atingiram 0 alvo. Nk eG ADO ‘roue pares 18) LINHA DE TIRO/ LINHA DE PRONTO Linha de Tiro € a linha demarcada no solo (vermelha) que limita a posigiio mais avangada do atirador, durante a execugio do tiro. Linha de Pronto (amarela) é a linha onde o atirador se prepara para avangar até a Linha de Tiro. RESERVADO RESERVADO PRINCIPAIS TIPOS DE ARMAS DE FOGO. 1) REVOLVER Arma curta, de porte, de cano com alma raiada. Possui baixa autonomia de fogo, acomoda 0 cartucho em um tambor giratdrio, instalado atrés do cano ¢ que serve de carregador, © qual contém perfuragdes paralelas ¢ equidistantes do seu eixo e que recebem a unico, servindo, também, de camara, 2) PISTOLA Arma curta, de porte, de cano com alma raiada. Possui grande autonomia de fogo e lassifica-se quanto ao funcionamento como semi-automitico, podendo, também, em alguns casos, sartuchos em carregador mével ser classificada como automético. Acomoda 3) ESPINGARDA Arma longa, portatil, de cano com alma lisa, Classifica-se quanto ao funcionamento, como de tiro simples (acomoda os cartuchos diretamente na cdmara), repetigao, semi-automatico ou automatico. Acomoda os cartuchos em carregador mével ou fixe, 4) CARABINA Arma longa, portitil, de cano com alma raiada. Classifica-se quanto ao funcionamento, como de repetigiio, semi-automatico ou automitico, Acomoda os cartuchos em camegador mével ou fixo. 5) FUZIL Arma longa, portétil, de cano com alma raiada. Classifica-se quanto ao funcionamento, como de repetigao, semi-automitico ou automitico. Acomoda os cartuchos em carregador mével ou fixo. 6) RIFLE, Arma longa, portétil, de cano raiado, Classifica-se quanto ao funcionamento, como de repetig2o, semi-automatico ou automitico. Acomoda os cartuchos em carregador mével ou fixo. 7) METRALHADORA Define-se como arma longa, automitica, no portitil, de cano com alma raiada, de calibre inferior a 20 mm, para uso exclusivo militar. Acomoda os cartuchos em fita, que podem ser acondicionados em caixas especiais (cofres). B RESERVADO RESERVADO 8) SUBMETRALHADORA Define-se como arma longa, automatica, portétil, de inferior a 20 mm. Acomoda os cartuchos em carregador mével. 0 com alma raiada, de calibre 9) CANHAO Define-se como arma longa, nao portitil, de calibre igual ou superior 2 20 mm, de funcionamento: tiro simples, repeti¢Zo, mecéinico, semi-automético ou automitico © com diversos tipos de alimentaco, CLASSIFICACAO DAS ARMAS DE FOG ~ Quanto ao funcionamento. = Quanto ao emprego ~ Quanto a alimentagao Principais Classificagdes: = Quanto ao tipo - Quanto ao prinejpio de funcionamento - Quanto ao tipo de tiro 1) QUANTO AO FUNCIONAMENTO 1.1 TIRO SIMPLES - Arma que precisa ser aberta para carregamento ¢ fechada para 0 disparo. O atirador manuseia os cartuchos para o carregamento, e, na abertura de alguns modelos, ocorre a ejecio dos estojos. Exemplos: Garrucha 0,22”, Espingarda de caga Gaugio 36 CBC. 1.2 REPETICAO - ‘empregar | ferrolho) p. armas em que © atirador, ap6s a realizagio de cada disparo, necessita forga fisica sobre um componente do mecanismo (punho de manejo, telha ou deixé-la pronta para o disparo seguinte. Exemplo: Espingardas Géugio 12 CBC e 1.3 MECANICO - Enquadram-se, nesta categoria, os revélveres, cujo acionamento do gatilho, para cada disparo, recua o cao ¢ alinha o tambor girat6rio com cdmaras paralelas e equidistantes do seu cixo central, posicionado atrés do cano, e que, por alojar a municZo, serve de carregador. Exemplos: Revélver 0,32” ¢ Revélver 0,38”. 1.4 SEMI-AUTOMATICO - Arma que realiza todas as operagdes de funcionamento de forma automitica, com excegio do disparo, 0 qual requer 0 acionamento do gatilho. Ea arma que dispara ¢ carrega a cada acionamento do gatilho. Exemplos: Pistola Taurus 9 mm, Pistola Imbel 9 mm. 1.5 AUTOMATICO - Arma em que o carregamento, disparo e todas as operagdes de funcionamento ocorrem continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado. E a arma que camega e dispara continuamente tires. com um nico acionamento de gatilho. Exemplos: metralhadoras (Browning 0,50”) , submetralhadoras (Taurus MT-12) e fuzis ( FZ HK 33), 4 RESERVADO RESERVADO 2) QUANTO AO EMPREGO, 2.1 INDIVIDUAL - Ama cujo transporte e manuseio sao realizados por um s6 esperado de sua utilizagao & em proveito da defesa de um individuo. Exemplo: pi ndividuo. O efeito olas e rifles. 2.2 COLETIVA - Arma cujo transporte ¢ manuseio s4o realizados por dois ou mais individuos. O feito esperado de sua utilizagio é em proveito da defesa de um grupo de individuos. Exemplo: metralhadoras. 3) QUANTO A ALIMENTACAO 3.1 ANTECARGA - Arma que se carrega pela boca do cano, 3.2 RETROCARGA - Arma que se carrega pela parte final posterior do cano. 4) QUANTO AO TIPO 4.1 DE PORTE - Arma de dimensdes € peso reduzidos que pode ser portada por um individuo em um coldre e disparada, comodamente © com eficdcia, somente com uma das maos. Exemplos: revélveres, pistolas ¢ garruchas. 4.2 PORTATIL - Arma de dimensdes ¢ peso ndo reduzidos que pode ser transportada por um s6 individu com 0 auxilio de bandoleira ¢ disparada, comodamente ¢ com eficécia, com duas maos. Exemplos: fuzis, carabinas, espingardas e submetralhadoras. 4.3 NAO PORTATIL - Arma que, devido as suas grandes dimensdes ou ao seu peso elevado, nao pode ser operada ou transportada por um $6 individuo, ou seja, necesita de mais de uma pessoa para a operagao de tiro e transporte. Exemplos: canhdes e metralhadoras. 5) QUANTO AO PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO 5.1 ACAO DOS GASES PROVENIENTES DO DISPARO ~ Para efeito de estudo divide-se em 5.141 Curto Recuo do Cano - Arma cujo funcionamento tem por principio 0 curto recuo do cano, decorrente da agao direta dos gases provenientes da deflagragao do cartucho, para ocasionar 0 seu destrancamento ¢ abertura, Exemplos: Pistola Taurus PT-92 ¢ Pistola IMBEL M973. 5.1.2 Curto Recuo da Culatra - Arma cujo funcionamento tem por prinefpio 0 curto recuo da culatra, decorrente da aco direta dos gases provenientes da deflagragio do cartucho, para ‘ocasionar 0 seu destrancamento ¢ abertura, Exemplo: Fuzil HK-33 5.1.3 Acido dos Gases sobre Pistio - Arma cujo funcionamento tem por principio 0 aproveitamento parcial dos gases oriundos da deflagragio da carga principal do cartucho, tomados por orificio localizado no cano, para o acionamento de um pistio que age sobre o ferrolho/culatra. Exemplo: Fuzil SIG SG 550/551 Is RESERVADO RESERVADO 5.2 ACAO MECANICA - Arma cujo sistema de funcionamento permite 0 trancamento ou 0 destrancamento exclusivamente por ago muscular do atirador, seja por meio de um punho de manejo, seja pela rotagao do tambor provecada pelo acionamento da tecla do gatilho. Exemplos: Fuzis de precisao ¢ revélveres em geral. 6) QUANTO AO TIPO DE TIRO 6.1 TIRO TENSO OU RETO - Arma que, apés 0 disparo, o scu projétil atinge o aleance letal sem curvatura considerdvel na sua trajet6ria. Ex.: pistolas, fuzis, revdlveres, carabinas, submetralhadoras, espingardas ¢ metralhadoras 6.2 TIRO CURVO - Arma que, ap6s 0 disparo, o seu projétil apresenta curvatura na sua trajet6ria, porém sem formar Angulo. Ex.: langa-retinidas e granadas de bocal. V - Formas de Indenizacéo para Armas e/ou Municées Avariadas, Extraviadas ou Inutilizadas. PORTARIA R-288/GM3, DE 4 DE SETEMBRO DE 1981 1) CAUSAS - As causas do extravio, dano ou inutilizago de arma e/ou munico pertencente(s) ao acervo do Comando da Aerondutica e fornecida para uso individual em objeto de servigo, deverdo ser apuradas através de sindicdncia. 1.1 - Se, durante a realizacao da sindicdncia ou na sua conclusio, forem houve crime na inutilizagio, dano ou extravio da arma e/ou muni Inquérito Policial Militar (IPM), encontrados indicios de que (0, deverd ser aberto um 1.2 - Se, na con Jo da ocorréncia, forem identi crime, deverd ser instaurado diretamente um IPM dos indicios de furto, roubo ou outto tipo de 2) SOLUCAO - A solugao da sindicdncia ou do IPM deverd ser publicada em Boletim da OM detentora do material, que daré conhecimento 4 Diretoria de Material Aerondui (DIRMAB) para fins de controle de estoque e reposigao, se for 0 caso. 2.1 - Na solugdo da sindicincia ou do IPM deverd constar se o extravio, dano ou inutilizagao foi culposo, doloso, ou em circunstincias que eximam o individuo de responsabilidade. Uma sindicdncia que conclua um cardter doloso, obrigatoriamente deverd originar um IPM, a conclusio sendo de cardter culposo, poder originar ou no um IPM. 3) INDENIZACAO - As seguintes formas de indenizagio serio aplicadas, obrigatoriamente, nos casos de extravio, dano ou inutilizagio: 3.1 — Culposo - Pelo triplo do valor atual da arma e/ou munigio, sem prejufzo da puni disciplinar ( cardter culposo conclufdo em sindicancia ) ou ago penal (cariter culposo conclufdo em IPM) aplicavel ao caso. 16 RESERVADO RESERVADO 3.2 — Doloso - Pelo quintuplo do valor atual da arma e/ou munigio, sem prejuizo da ago penal (cardter doloso concluide em IPM) que © caso comportar, Quando uma sindicdncia for concluida com caréter doloso, obrigatoriamente originaré um TPM. 3.2- As quantias indenizadas pelos infratores serdo recolhidas a DIRMAB sob 0 titulo “Reposicao de Estoque - DIRMAB”. 4) REGISTRO - A DIRMAB organizard o controle ¢ registro das armas extraviadas para possiveis consultas, em caso de apreensio por autoridade competente, ou livre devolugio, caso este em que seri deduzida a quantia necesséria aos reparos e, em seguida, realizar a devolugio do saldo remanescente. Seri mantida a punigio disciplinar ou ago penal apliciivel ao caso. W RESERVADO RESERVADO OCORRE! 2 (CIAS COM ARMAMENTOE MUNICAO CONCLUSAO COM ISEN(AO DE CULPA, ‘SEM INDENIZACAO/ SEM ACAO PENAL OcoRRENCLASCOM CONCLUSAO COM INDENIZACAO COM OTRIPLO DO Inpicios DECREE [> mM CARATER CULPOSO. -—> VALOR + ACAO PENAL CONCLUSAO COM INDENIAACAO como quiNruPLono CARATER DOLOSO. -—> VALOR + ACAO PENAL INDICIODE CRIME counties =p |_TML APIRACKO CONCLUSAO COM —— CARATER DOLOSO. + OCORRENCIAS COM EXTRAVIO/ DANOS /INUTILIZAGAO > | swnreinens CONCLUSMO COM INDENAACAO MO TRIPLO DO CARITERCULPOSO. —-———» VALOR + PUNICAO DISCIPLINAR CONCLUSAO COM SEM INDENIZAC0/SEM TSENCAO DE CULPA PUNICAO DISCIPLINAR RESERVADO RESERVADO VI - Pistola TAURUS PT-92 9 mm. PY=92 DOUBLE ACTION PISTOL 1) APRESENTACAO. A Pistola Taurus PT-92 9 mm é uma arma de tiro semi-automiético, com trancamento: realizado por um bloco oscilante na vertical e com o destrancamento realizado pelo recuo do cano. Este sistema reduz a velocidade do retrocesso da massa recuante, com a consequente diminuigio do recuo da arma durante o disparo. > obstante seu peso limitado (0,950 Kg), a Pistola TAURUS PT-92 foi projetada para utilizar agos e ligas especiais € os mesmos cartuchos empregados pela Submetralhadora TAURUS 9mm MT-12AD. Em condigoes normais de agao, a velocidade inicial e a correspondente energia ci projétil proporcionam um alto poder de impacto até uma distancia de 220 metros. Ressalta-se, ainda, que adotando o sistema de dupla aco, pelo simples acionamento do dedo no gatilho, possibilita-se uma maior rapidez.no manuseio, mesmo com o co desarmado, Um carregador de tipo bifilar, com capacidade para 15 cartuchos, proporciona uma dupla autonomia de fogo em relaciio aos carregadores comuns de mesmo comprimento. ica do RESERVADO RESERVADO 2) CARACTER{: ICAS TECNICAS E GERAIS = Comprimento 217 mm. = Altura Maxima 137 mm. ~ Espessura 37mm. - Peso com ocarregador vazio | 0,950 Kg. = Comprimento do cano 125 mm. = Cartucho 9 mm. x 19 mm. “parabellum”. ~ Raiamento 6 raias, com sentido a direita. = Tipo do Carregador bifilar, alojado no punho. = Capacidade do carregador 15 cartuchos. = Massa de mira tipo lamina, integrada no ferrolho. = Alga de mira incrustada no ferrolho, = Comprimento da linha de mira _|135 mm. ~ Acabamento. = partes em aco: oxidadas. ~ partes em liga: anodizadas. ~ Cabos em resina termoplastica polianimide, na cor preta. Sistema de disparo = cho externo com possibilidade de manobra manual. - disparo simples ou a dupla-agiio. RESERVADO 20 RESERVADO 3) PRINCIPAIS GRUPOS DE MONTAGEM 3.1 CANO E BLOCO DE TRANCAMENTO - O cano (1) da Pistola Taurus PT-92 tem 9 mm de calibre ¢ possui 6 raias, com sentido & direita. O referido componente apresenta na sua parte inferior, duas saliéncias: a primeira contém um rebaixamento cilindrico onde se articula bloco de trancamento (2) ¢ a segunda contém o alojamento do mergulhador do bloco de trancamento (3) que movimenta ¢ aprisiona o bloco de trancamento, por sua vez, retido pelo pino do mergulhador do bloco de trancamento (4). 3.2. FERROLHO - 0 Ferrolho (5) da Pistola Taurus PT 92 ¢ obtido da usinagem de uma nica peca forjada de ago-cromo-niquel e submetido a determinados tratamentos térmicos O referido componente apresenta na sua parte interior, as guias de deslocamento e 0 alojamento das s laterais do bloco de trancamento (2). 3.21 - Ao ferrolho so conjugadas as seguintes partes: - Percussor (12) e mola do percussor (13). - Bloco com entalhe de mira (11). - Extrator (8), com pino do extrator (9) mola do extrator (10). PS. A mola recuperadora (6) ¢ sua haste guia (7), apesar de ndo estarem conjugadas ao ferrolho, fazem parte do referido grupo. 3.3- ARMACAO - A armagio (14) da Pistola Taurus PT-92 é uma estampada, servindo de base ao grupo ferrolho e cano, constituindo-se também como empunhadura. 3.3.1 - A armagiio, na fase de montagem da arma, serio conjugadas as seguintes partes: - Gatilho (20), eixo do gatilho (21) e mola do gatilho (22). - Tirante do gatilho (23) e mola do tirante do gatilho (24). - Armadilha (40), mola da armaditha (39) e eixo da armadilha (38). - Cao (32), bucha do cao (31), eixo do registro de seguranga (33), guia da mola do cao (34), mola do Ao (35) apoio da mola do cao (36) pino de apoio da mola do cao (37). ~ Registro de seguranga (25), pino do registro de seguranga (26), mergulhador do registro de seguranga (27) € mola do mergulhador do registro de seguranga (28), - Retém do ferrolho (18) ¢ mola do retém do ferrolho (19). - Bjetor (29) ¢ pinos (dois) do ejetor (30). - Alavanea de desmontagem (15), retém da alavanea de desmontagem (16) ¢ mola do retém da alavanca de desmontagem (17). - Retém do carregador (41), mola do retém do carregador (42), bucha do retém do carregador (43) ¢ pino do retém do caregador (44) - Placas do punho esquerda (47) e direita (48) que esto fixadas a armagio com buchas (quatro) das placas do punho (45) e parafusos (quatro) das placas do punho (46). 3.4 CARREGADOR - O corpo do carregador (49) da Pistola Taurus PT-92, de tipo bifilar, € obtido de chapa de ago soldada ¢ tratada termicamente, contendo © transportador (50), a mola do 21 RESERVADO RESERVADO RESERVADO RESERVADO 4) DESMONTAGE E MONTAGEM 4.1 DESMONTAGEM, Para realizar a desmontagem da arma, recomenda-se 0 seguinte procedimento: - empunhar a pistola com a mao forte; - premer o retém do carregador (botio localizado no punho da arma) e retirar o carregador, fraca, puxar o ferrolho a retaguarda ¢ verificar visualmente se existe algum cartucho na cfimara (se positivo retiré-to). - com a mi - com 0 indicador da mio fraca premer o botio do retém da alavanea de desmontagem e a0 mesmo tempo, com o dedo polegar, girar a alavanca, no sentido horério, em 90°. - deslizar o grupo “ferrotho/canofploco de trancamento/mola recuperadora” para frente, até libert4-lo da armacao. 23 RESERVADO RESERVADO ~ comprimir levemente a haste guia da mola recuperadora com a respectiva: mola, levantando-as e deixando-as distender vagarosamente. - comprimir 0 mergulhador do bloco de trancamento. - etirar 0 grupo cano-bloco de trancamento do ferrolho. 4.2 MONTAGEM Para montar a arma recomendamos o procedimento inverso, ou seja: - recolocar © cano no ferrolho, verificar que as abas do bloco de trancamento entrem nas suas sedes no ferrolho: 24 RESERVADO RESERVADO ~ introduzir a mola recuperadora e a haste guia no seu alojamento, na parte anterior do ferrolho; ‘empurrando a base da haste da mola recuperadora para frente e encaixando-a no bloco de trancamento, Desta maneira o grupo eano-ferrolho estard montado, - empunhar a pistola com a mao forte, encaixar as guias do ferrolho nas guias da empunhadura, até o limite; - girar a alavanca de desmontagem no sentido anti-hordrio, até o limite. ~ puxar © ferrolho a retaguarda ¢ solti-lo, deixando-o ir & frente por ago da mola recuperadora, verificando se o ferrolho esti destizando normalmente sobre a armagio; - realizar um disparo em seco; ¢ ~ introduzir o carregador na pistola. 5) MANUTENCAO E LIMPEZA 5.1) MANUTENCAO Antes de realizar a manutengo c/ou limpeza da Pistola, observar 0 cumprimento OBRIGATORIO das regras de seguranga: - Realizar o procedimento de seguranga. - Inspecionar o interior do cano. - Verificar 0 funcionamento dos diversos dispositivos. - Verificar se 0 carregador nao apresenta deform: onando livremente. se se o transportador ea mola do carregador estiio fun - Depois de disparar em seco, proceder a desmontagem parcial, a limpeza e a lubrificagao, 5.2) LIMPEZA Para proceder & limpeza rotineira da arma ¢ suficiente tirar 0 cano, o ferrolho, a mola recuperadora ¢ respectiva guia ¢ remover as sujidades com agua quente ¢ dleo especifico de armamento. Por outro lado, ¢ importante lembrar que, depois de efetuar disparos com a pistola, © cano deve ser sempre limpo e, em seguida, enxuto ¢ lubrificado com dleo leve especifico de armamento. 6 - FUNCIONAMENTO a - Generalidades. mpunhe a arma com a mao forte € com a mao fraca introduza o carregador muni ‘empurrando-o até que seja agarrado pelo retém do mesmo. ado, 2s RESERVADO

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