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1. INTRODUÇÃO
Para este estudo partiremos de uma abordagem qualitativa, muito utilizada nas
ciências sociais e que se preocupa em estudar os fenômenos da sociedade que englobam
tanto relações humanas, sociais e naturais, em vez da quantificação dos dados levando-
se em conta os traços subjetivos e as particularidades do objeto de estudo por meio
empirismo, exploração e descrições dos sujeitos envolvidos. Como afirma GODOY
(1995), “o pesquisador vai a campo buscando “captar" o fenômeno em estudo a partir da
perspectiva das pessoas nele envolvidas, considerando todos os pontos de vista
relevantes. [...]”.
A área de ensino se torna cada vez mais intrigante, seja por precariedade física
ou pela ausência de políticas educacionais, principalmente quando nos atentamos para
um ensino inclusivo. Em nosso país temos o PNE (Plano Nacional da Educação)
aprovado em 25 de junho de 2014, sancionado como Lei N° 13.005 pela Presidenta da
República Federativa do Brasil Dilma Rousseff, o qual consta de um plano de metas
para o prazo de 10 anos, até 2024.
No Art. 8º em seu Inciso 1º, no intem III, o PNE cita o atendimento das
necessidades educacionais especiais, assegurando o sistema educacional inclusivo em
todos os níveis, etapas e modalidades. Contudo, ao mesmo tempo que o PNE lança
estratégias para consolidar um caminho de futuro para a educação brasileira, depende de
ações complementares para uma reestruturação da carreira acadêmica e de outros
encaminhamentos. No entanto, percebemos que o governo interino atual não coloca em
pauta estas propostas previstas no PNE.
Como nossa discussão volta-se para um ensino inclusivo, destacaremos no PNE
a Meta 4. Vejamos o que o documento nos revela:
Universalizar, para a população de 04 (quatro) a 17 (dezessete)
anos com deficiencia, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e
ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino, com garantia de sistema educacional
inclusivo, de sala de recursos multifuncionais, classes, escolas
ou serviços especializados, público ou conveniados.(Plano
Nacional da Educação, Brasil, 2014.)
Percebemos que a criação de espaços multifuncionais são necessários para o
apoio para o ensino. Neste aspecto o nosso trabalho de extensão contribui com este
processo, pois a criação de oficinas e a produção de instrumentos táteis de Geografia
são recursos multifuncionais e que não serve apenas para uma parcela dos estudantes,
como contribui como momentos formativos para os professores. Mas, como o próprio
PNE sinalisa isto deve ser concretizado pelo Estado.
Loch (2008) ressalta que “os produtos da cartografia tátil podem ser
enquadrados como recursos da tecnologia assistiva por auxiliarem a promover a
independência de mobilidade e ampliar a capacidade intelectual de pessoas cegas ou
com baixa visão”.
Sendo assim, este trabalho investiga sobre a utilização destes recursos e como
eles contribuem para o desenvolvimento intelectual dos deficientes visuais no campo
dos conhecimentos cartográficos.
5. RESULTADOS PRELIMINARES
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1988.