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A Predestinação e o Amor de Deus

Por Matt Perman

Cada cristão deveria estudar a predestinação. É uma doutrina de vital


importância porque tem a ver com a pessoa de Deus e como Ele nos salva. Martinho
Lutero disse que ela se encontrava no coração do Evangelho. O fato de pensar que o que
cremos, a respeito da predestinação, não é importante, seria como dizer: Deus, estou
contente por ter me salvado. Mas não sei como fizeste isso. Como um filho de Deus não
se deleita em compreender o plano que Deus executou para salvá-lo, ou salvá-la?

Como veremos, ter uma correta convicção a respeito da predestinação é de fato


dar a Deus a glória que Lhe é devida. E isso pode fazer vislumbrar a maravilhosa
experiência do conhecer o que, de fato, significa ser amado por Deus para sempre. Mas
antes de provar a glória e o amor de Deus percebidos na predestinação, é importante
definir o que é predestinação e aonde que a Bíblia ensina isso.

O que é predestinação?
Em sua forma mais elementar, predestinação (algumas vezes denominada
eleição) simplesmente significa que Deus decide quem Ele irá salvar. Esse aspecto
doutrinário não possui controvérsias. O aspecto controvertido vem quando
perguntamos: Em que se baseia Deus para decidir quem será salvo? Há duas posições
para isso. Uma é chamada a visão Arminiana, a qual sustenta que Deus escolhe salvar
aqueles que Ele dantes sabia que iriam escolhê-Lo. Nessa visão, compete ao indivíduo,
afinal, ser salvo ou não; então Deus escolhe, em resposta à escolha individual.
Não é isso o que eu entendo por predestinação.
Acredito que a Bíblia ensina o que é comumente chamado de Calvinismo. Deus
decide incondicionalmente quem será salvo à parte de qualquer condição encontrada
na pessoa. Significa dizer que é Deus quem decide, afinal, quem irá crer em Cristo e
quem será salvo. Deus baseia Sua decisão em Si próprio e apenas em Seu santo
propósito, não numa fé preconcebida que um pecador exercitaria através de seu livre-
arbítrio. De fato, a humanidade é tão pecadora que se Deus nos deixasse a escolha final
para a salvação, todos nós O rejeitaríamos.

Onde isso é ensinado?


Esse ensinamento, denominado eleição incondicional, é abundantemente
ensinado na Bíblia. Jesus disse para Seus discípulos que vós não Me escolhestes a Mim,
mas Eu vos escolhi a vós... (Jo 15:16). Em João 10:26, Jesus disse aos judeus incrédulos
que vós não credes, porque não sois das Minhas ovelhas. Ele não disse vós não sois
Minhas ovelhas, porque não crêem. Ele disse o contrário. Notoriamente, você não se
torna uma ovelha pela fé. Deus deve ter escolhido fazer de você uma ovelha antes de
você vir a crer. E aqueles que Deus torna ovelhas de Cristo sempre virão a Ele. As
Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu as conheço, e elas Me seguem; Eu lhes dou a
vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da Minha mão. (Jo 10:27-28).
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também Me importa
conduzir, e elas ouvirão a minha voz (Jo 10:16).
Atos 13:48 nos dá o motivo pelo qual alguns dos que ouviram as pregações de Paulo
creram: e creram todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna. Em
Romanos 9:16, Paulo nos relata que aquela eleição não depende do que quer, nem do
que corre, mas de Deus que usa de misericórdia. Os Arminianos dizem que a eleição é
para o homem que a quiser. O Calvinismo diz que não é para o homem que a quiser. O
apóstolo Paulo não estabeleceu definitivamente o resultado neste versículo?
Em Romanos 9:10-13 Paulo dá Jacó e Esaú como exemplos de dois tipos de pessoas, o
eleito e o não-eleito, e então diz que pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem
tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição
permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama, foi-lhe dito:
O maior servirá ao menor. Como está escrito, Amei a Jacó, e aborreci a Esaú. Paulo é
claro [ao dizer] que a escolha de Deus não está em nada baseada no indivíduo. Se isso
não está claro a você, eu te encorajo a ler novamente o versículo.
Romanos 9:18 também é muito claro [ao dizer] que a salvação é escolha definitiva de
Deus, não do homem. Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer
endurece. Romanos 11:6 diz que os Judeus crentes no dia de Paulo eram uns
remanescentes conforme a graciosa escolha de Deus. Em II Timóteo 2:25 aprendemos
que o arrependimento é causado por Deus e Ele afinal decide se a pessoa irá se
arrepender ou não: ...corrigindo com mansidão os que resistem, na esperança de que
Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade."
Em Efésios 1:4-6 Paulo nos diz que [Deus] nos elegeu nEle antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor; e nos predestinou
para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo, segundo o beneplácito
de Sua vontade. Ele relata que a predestinação é baseada junto ao bel-prazer da
vontade de Deus, não da nossa.
Deus é capaz de salvar aquele em quem Ele se apraz, o que faz dEle o único que
finalmente determina os que recebem a salvação. ...o Filho dá a vida a quem Ele quer
(Jo 5:21). Se Deus se propõe em salvar uma pessoa, Ele efetuará seu propósito a todo o
instante: Todo o que o Pai Me dá virá a Mim; e o que vem a Mim de maneira nenhuma
o lançarei fora. (Jo 6:37). De acordo com este versículo, quem vem a Jesus? Resposta:
aqueles que o Pai Lhe deu! A razão pela qual uma pessoa vem a Jesus é porque o Pai
primeiramente a escolheu para dar-lhe a Jesus, e ninguém daqueles escolhidos para
salvação deixarão de vir. Evidentemente, o ser humano não tem o poder definitivo de
veto para malograr a vontade salvífica de Deus. Jó diz a Deus que Bem sei que tudo
podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido (Jó 42:2).

A Predestinação é centrada em Deus


Pelo fato de Deus ser o mais valioso e mais virtuoso ser no Universo, a meta de Deus
em tudo que Ele faz é glorificar a Si mesmo. Se Ele, afinal, não atuasse para Sua glória
em todas as coisas, Ele não seria justo. Isto ocorre porque Ele estaria designando o
valor de algo mais, acima da infinita virtude de Sua glória. Com a predestinação, não é
diferente. Sua meta final nesta é glorificar a Si mesmo: e [Ele] nos predestinou... para o
louvor da glória da Sua graça. (Ef 1:5-6)
Mas [o fato de] Deus buscar Sua própria glória em todas as coisas não é desamor. Ao
invés disso, Quando você pára para pensar sobre isso, esta é a coisa mais amorosa que
Deus já pôde fazer até hoje; pois o maior benefício que os seres humanos podem
receber até agora é de conhecer e de participar da glória de Deus. [1] O propósito de
Deus de glorificar a Si mesmo não é estranho com o Seu amor por nós! Para Deus,
significa atuar em amor maior justamente quando Ele atua à busca de Sua glória! O
Teocentrismo do amor de Deus é algo maravilhoso! Mesmo ao nos amar, o valor
superior da virtude de Deus é magnificado.
A grandeza do amor eletivo de Deus

Desta forma, a eleição é ao mesmo tempo glorificar a Deus e é também a expressão


final do amor de Deus. Por conseguinte, se não temos um entendimento conveniente
sobre a eleição, não teremos um entendimento conveniente sobre o modo pelo qual
Deus nos ama. Mas se entendemos e cremos que Deus incondicionalmente escolheu
para nos salvar isto nos evidenciará a irresistível experiência de ser amado
pessoalmente pelo vigoroso amor eletivo de Deus. [2]
No Novo Testamento, a eleição, por parte de Deus, individual e incondicional dos Seus
santos, novamente está cada vez mais aliada ao Seu amor por cada um deles de maneira
individual. [3] Conhecendo, irmão, amados de Deus, a vossa eleição (I Ts 1:4). Revesti-
vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de
benignidade... (Cl 3:12). Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor
com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou
juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) (Ef 2:4-5). A construção em grego de
João 13:1 indica que Deus ama Seus filhos de maneira mais completa do que Sua
capacidade de amar as criaturas. ...tendo amado a Si mesmo que estava no mundo, Ele
os amou até o fim. [4] Ademais, o amor de Deus por Seus filhos não tem começo nem
fim. Ele não começou a te amar quando você nasceu, mas quando você foi feito uma de
Suas ovelhas, Ele tem te amado para sempre. Pois que com amor eterno te amei,
também como benignidade te atraí. (Jr 31:2-3). Mas é de eternidade a eternidade a
benignidade do Senhor sobre aqueles que O temem. (Sl 103:17). Agora considere essa
grande verdade: se você é crente em Cristo, isto [ocorre] porque Deus te escolheu de
maneira pessoal, individual, incondicional e cheia de amor, para a salvação, antes da
fundação do mundo.
O especial amor eletivo de Deus é grande conforto e força para o coração. Muitas
pessoas não têm experiência pessoal de conhecer que foram eternamente amadas por
Deus e por Ele serão cuidadas com amor onipotente e supridor de todas [as
necessidades] para todo o sempre. Muitas pessoas pensam no amor de Deus apenas em
termos de algo que oferece e espera, mas não nos conduz a Ele mesmo e atua com
entusiasmo infinito para nos manter e nos glorificar para sempre. Ainda esta é a
experiência disponível para todo aquele que vier e beber de graça da água da vida (Ap
22:17). [5]
Enquanto é verdade que Deus ama a todas as pessoas (não apenas Seus eleitos), Ele
não ama a todos da mesma maneira. Ele ama Seus eleitos com um amor especial,
vigoroso, intenso, afetivo e eletivo que não pode falhar. Você já se habituou a crer que
Deus ama aqueles que são condenados eternamente ao inferno da mesma maneira que
Ele te ama, uma de suas ovelhas? Se sim, apague essa idéia da sua mente; se não, ela
encobrirá sua experiência do amor de seu Pai por mais tempo. Regozije-se na grandeza
do Seu especial amor por você. Para Deus, amar Seus santos da mesma maneira que Ele
ama aqueles que Ele condenou eternamente ao inferno seria como um esposo dizendo:
Claro, eu amo minha esposa. Mas eu a amo da mesma maneira que amo todas as outras
mulheres.
A eleição incondicional de Deus por você é uma expressão do profundo amor dEle por
você. Ser incondicionalmente escolhido significa simplesmente ser incondicionalmente
amado. Muitos evangélicos norte-americanos adoram falar do amor incondicional de
Deus; entretanto, furtam a si mesmos o conforto e o deleite das grandes implicações
que ele traz que o amor incondicional é manifestado na eleição incondicional. J. I.
Packer descreve como a recusa do amor incondicional de Deus e o invencível amor
eletivo tem resultado numa redução da grandeza do Evangelho nas mentes de muitos
norte-americanos: Falamos do trabalho remidor [de Cristo] como se Ele não tivesse
feito nada mais do que agonizar o mais possível por nós para nos salvarmos pela fé;
falamos do amor de Deus como se este não fosse mais do que a boa vontade de receber
aquele que irá mudar [de vida] e crer; e depreciamos o Pai e o Filho, não quanto à
atuação independente em conduzir pecadores a Eles, mas quanto ao esperar na
silenciosa impotência da porta de nossos corações para Os deixarmos entrar. [6]
Também, freqüentemente, acabamos por mudar o tom do amor de Deus dentro do
desejo impotente de salvar uma pessoa, o qual não atua decisivamente para realmente
trazermos essa pessoa a Cristo. Não é o tipo de amor que o Novo Testamento ensina. O
amor de Deus salva. Todo o que o Pai Me dá virá a Mim (Jo 6:37).
[Minhas ovelhas] jamais perecerão (Jo 10:28). Porque estou certo de que, nem a morte,
nem a vida... nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que
está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 8:38-39). Porque os que dantes conheceu (isto
é, primeiramente amou e escolheu), também os predestinou para serem conformes à
imagem de Seu Filho... e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que
chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. (Rm
8:29-30). O conhecimento primordial de Deus citado nesse versículo não significa que
Ele olhou com desdém os corredores da história e predestinou aqueles que Ele primeiro
conheceu como os que seriam por Ele escolhidos. Esse versículo fala de Deus
conhecendo as pessoas, não os fatos. Na Bíblia, o conhecimento divino de alguém é algo
pessoal e íntimo que envolve compromisso e seleção por Sua parte. Isso torna-se claro
com o uso desse termo em muitas passagens, incluindo Jr 1:5 e Am 3:2. Em Jeremias
1:5 Deus diz, Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e em Amós 3:2 Ele diz que
De todas as famílias da terra só a vós (Israel) vos tenho conhecido [isto é, escolhido].
Jesus diz conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem (Jo 10:14). O que Romanos
8:29-30 diz é, então, que Todos aqueles que Deus escolheu para colocar junto de Seu
amor e Ele pessoalmente Se comprometeu antes de ter criado o mundo, ... Ele também
justificou.
O adágio popular Deus amará você lealmente até o inferno (com o intuito de preservar
seu livre- arbítrio) insulta a grandiosidade do amor eletivo de Deus e faz dele
antropocêntrico. Crendo em algo do tipo pode furtar de você uma apreciação e deleite
completos da verdade do amor profundo e vigoroso de Deus por você.
J. I. Packer realiza um trabalho magistral ao mostrar a radical diferença de concepções
do amor de Deus entre o Calvinismo e outras visões que fazem da salvação algo que,
afinal, dependa de uma decisão pessoal, para se crer, ao invés disso, na soberana
eleição de Deus. Ao passo que, para o Calvinismo, a eleição de Deus é quem resolve
para salvar, para o Arminianismo a salvação não repousa nem na eleição divina nem na
cruz de Cristo, mas com a cooperação de cada um aliada com a graça, que é algo que
Deus não garante de Si mesmo. [7] Como resultado da visão Arminiana, Nossas mentes
estão condicionadas a imaginar a cruz como uma redenção que realiza menos do que a
libertação, e de Cristo como um Salvador que faz menos do que a salvação, e do amor
de Deus como uma fraca afeição que não pode manter qualquer um no inferno sem
auxílio, e da fé como a ajuda humana da qual Deus necessita para Seus propósitos... [8]
O Calvário... não meramente fez possível a salvação para aqueles por quem Cristo
morreu; isto garantiu que eles seriam trazidos para a fé e suas salvações tornar-se-iam
reais. A cruz salva. Quando os Arminianos apenas disserem: Eu não posso ter
conquistado minha salvação sem o Calvário, os Calvinistas irão dizer, Cristo conquistou
minha salvação para mim no Calvário. [9]
Que concepção do amor de Deus é maior (sem mencionar, bíblica): a que diz que, em
Seu amor, tudo o mais que Deus pode fazer é tornar possível a salvação, ou aquela que
diz que o amor de Deus é tão maravilhoso e grandioso que pode trabalhar sempre de
maneira eficaz para tornar realidade uma salvação pessoal? Como o amor de Deus pode
ser sempre um rochedo de refúgio se sua eficácia depende, afinal, de se estar próximo à
nossa vontade vacilante e pecadora? Se Deus me ama e deseja de todo o Seu coração me
levar ao paraíso, para com Ele estar e experimentar eternamente de Seu amor, que
bondade é essa se Ele é menos poderoso para garantir que isso irá acontecer? Os
Arminianos louvam a Deus por Seu amor em providenciar um Salvador para todos os
que possam vir a encontrar a vida; os Calvinistas o fazem da mesma forma, e então
continuam a louvar a Deus por realmente trazê-los aos pés do Salvador. [10]
Evidentemente, a predestinação nos dá um entendimento conveniente da maravilhosa
graça e amor de Deus. Seu amor não apenas faz possível nossa salvação, mas a torna
realidade. Deus não barganha com as pessoas; Ele não oferece apenas a salvação para
aqueles a quem Ele profundamente ama e pára aí; Ele faz o efetivo oferecimento Ele os
salva. Podemos nos confortar nesse forte, poderoso, intenso e carinhoso amor de Deus
que não irá cessar em nada para manter aquele que é amado para a perdição. Se nós
não entendemos a nossa divina eleição, não podemos nos acalentar e nos deleitar em
Seu grande amor por nós. Ademais, não podemos dar toda glória a Deus por Sua graça
que nos salvou se pensarmos que tudo o que Deus fez foi nos tornar possível a salvação,
mas não cuidou das medidas necessárias para nos salvar com certeza. Se pensarmos
que nossa escolha foi o elemento decisivo em nossa salvação, não estaremos dando toda
glória ao Senhor.
Há talvez um problema em sua mente sobre esse retrato do amor de Deus. Nos dias da
Reforma, desde [então], os tratamentos do amor de Deus na eleição foram
freqüentemente moldados, encobertos, e de fato havia opções por questionamentos de
natureza abstrata sobre a soberania de Deus na condenação [escolhida não para salvar
ninguém]. Mas no Novo Testamento, mais precisamente em Romanos 8:28-11:36 e em
Efésios 1:3-14, a eleição é um tema pastoral, fascinante para encorajamento dos
crentes, confirmação, sustento, e louvor. [11]. Imploro a você para deixar as Escrituras
falarem. Deixem-nas contarem a você sobre o amor de Deus ao invés de moldar seu
entendimento com suposições dos arredores, de como você pensa que Deus deveria
amar ou não. Não deixe o fato de que Deus não escolheu amar todos da mesma
maneira, de mantê-lo regozijado no amor especial, perfeito e vigoroso que Deus tem
por você.
Concluindo, um correto entendimento sobre o amor de Deus, especialmente tal como
manifesto na incondicional eleição, proverá para uma igreja forte, fiel, leal e cheia de
alegria. (...) Força do caráter, fidelidade na conduta, coragem da convicção, humildade
de espírito, e esperança para o futuro são todas sustentáculo para essas gloriosas
doutrinas da graça. Com elas, a igreja será mais forte; sem elas, a igreja terá obstáculos.
[12]
Notas
1. John Piper, O Prazer de Deus na Eleição, sermão dado em 22 de Fevereiro de 1987.
2. John Piper, Os Prazeres de Deus: Meditações no Deleite de Deus em ser Deus,
(Portland, Estado do Oregon, Multnomah Press, 1991), p. 148.
3. Bem cedo temos visto a base bíblica para a eleição como sendo uma escolha
incondicional de Deus para os indivíduos que Ele iria salvar. Então, estamos numa
sólida base bíblica ao conhecer esses versículos, que mencionam a escolha de Deus e a
própria de Cristo no mesmo resplendor.
4. John MacArthur, O Amor de Deus, p. 130.
5. Piper, Os Prazeres de Deus, p. 148.
6. J. I. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade: A Visão Puritana da Vida Cristã
(Wheaton, Estado de Illinois: Crossway Books, 1990), pp. 126-127. Este capítulo é uma
republicação [do livro] de Packer Salvo por Seu Precioso Sangue: Uma Introdução à
Obra de John Owen A Morte da Morte na Morte de Cristo.
7. J. I. Packer, O Amor de Deus: Universal e Particular, in A graça de Deus, o Cativeiro
da Vontade, vol. II, Thomas Schreiner e Bruce A. Ware. Edição (Grand Rapids, Estado
de Minneapolis: Baker Books, 1995), p. 421.
8. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade, p. 137.
9. Packer, Uma Investigação sobre a Santidade, p. 131.
10. Packer, A Graça de Deus, p. 421.
11. Packer, A Graça de Deus, p. 417.
12. A Graça de Deus, vol. I, Introdução.

Todas as referências bíblicas foram extraídas da Bíblia Sagrada Nova Versão, copyright
© 1960, 1962, 1963, 1968, 1971, 1972, 1975, 1977, pela Fundação Lockman.

Todas as referências bíblicas [na tradução] foram extraídas da Bíblia Sagrada, versão
revisada da tradução de João Ferreira de Almeida, de acordo com os melhores textos
em Hebraico e Grego, copyright © 1967, 1974 por JUERP/Imprensa Bíblica Brasileira.

Tradução: Cleber Olympio


Fonte: Militar Cristão

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