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INCLUSÃO:

da teoria à
prática
PROBLEMAS E CONSCIENTIZAÇÃO DO
FAZER-DOCENTE
ANÁLISE DOS PROBLEMAS
— Problemas nas Políticas Inclusivas:

formação especializada;

problemas infraestruturais;

adaptação de materiais e de currículo.


“[...] Incluir, nesse paradigma, tem sido visto enquanto
sinônimo de uma representatividade em salas de aula; uma
não-exclusão na aceitação de matrículas e na oferta de vagas.

Mas a presença do aluno com deficiência em classe basta para


que ele seja incluído, de fato, nesta sala?

A resposta é gritantemente clara: não.

Entra-se, pois, em contradição: nossas políticas educacionais


endossam a necessidade da inclusão do indivíduo com
deficiência, colocando-o em classes regulares,
preferencialmente. Mas, por outro lado, há uma falta de
investimento que ampare essa transição e que resguarde os
direitos desse educando em não ser excluído do processo de
construção do conhecimento, mas ser acolhido em suas
necessidades.”
OPINIÃO DOS PROFISSIONAIS
— Problemas de formação;

— Conciliar o ritmo das classes com aquele dos alunos deficientes;

— Bullying.
ENTREVISTA COM OS PAIS: resumo
— Igualdade de condições;

— Tratamento indiferenciado, dentro de suas possibilidades;

— Respeito aos direitos do educando.


“Ciente destas condições, o docente deve, então, praticar exercícios de
alteridade; tirar-se do centro deste processo excludente e vê-lo sob a ótica dos
alunos que são por ele mitigados. Colocando-se na posição do outro torna-se
mais fácil observar os desafios que são por ele enfrentados; sua história, sua dor
e sua luta. Nesse sentido, o profissional ressignificaria sua prática ao dar-lhe uma
nova dimensão para que também acolhesse esse educando e não o pusesse de
lado. Compreenderia o seu papel enquanto sujeito ativo deste processo, que não
deve, então, ser carregado por sua correnteza, e trataria de buscar, por si, o
conhecimento que lhe falta para nortear sua prática. O posicionamento do
professor neste momento pode ser um fator de divisão de águas entre a prática
tradicionalista e a prática que nos é desejada. Empenhar-se em sua função
enquanto formador de opiniões é mais do que reproduzir fórmulas tão repetidas
e regurgitadas dentro de nossos sistemas. É dar-se ao trabalho de adaptar seus
planos, de ressignificar suas atividades, de questionar o discente sobre a
inteligibilidade de sua matéria e conteúdo. É ter o cuidado de, inda que em salas
numerosas, não deixar que aquele que tropeça e cai seja deixado para trás dentro
da longa marcha do conhecimento.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
— FOREST, Marsha e PEARPOINT, Jack. Exclusão: um panorama maior. Disponível em:

http://www.associacaosaolucas.org.br/educacao_inclusiva_12.htm Acesso em: 30 ago.


2005.
GLAT, Rosana. Políticas Educacionais e a Formação de Professores para a Educação Inclusiva no
Brasil. Disponível em:
<https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/comunicacoes/article/vi
ewFile/1647/1055> Acesso em: 19 de maio de 2018.

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