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/2009 NORMA DNIT ______- ES

DNIT Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico com asfalto-


borracha, via úmida, do tipo “Terminal Blending” -
Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR

DEPARTAMENTO NACIONAL DE Processo: 50607.000.2228/2008-49


INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES
DIRETORIA GERAL Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de / / .

DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde
RODOVIÁRIAS que citada a fonte (DNIT), matido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
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páginas

Concreto asfáltico, pavimento flexível, asfalto-borracha, especificação 14

Resumo

Este documento define a sistemática a ser empregada 4 Condições gerais .............................................. 3


na execução de camada de pavimento flexível, pela 5 Condições específicas ...................................... 3
confecção de mistura asfáltica a quente em usina
6 Condicionantes ambientais ............................... 8
apropriada, utilizando ligante asfáltico do tipo asfalto-
borracha, obtido mediante processo via úmida, do tipo 7 Inspeção............................................................ 7

“Terminal Blending”, agregados e material de 8 Critérios de medição ...................................... 12


enchimento.
Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 13
São também apresentados os requisitos concernentes a Índice geral .............................................................. 14
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
Prefácio
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais,
controle de qualidade, condições de conformidade e não- A presente Norma foi preparada pelo Instituto de

conformidade e os critérios de medição dos serviços. Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX para servir como
documento base, visando estabelecer a sistemática
Abstract
empregada na execução e controle da qualidade do
This document provides the method of making the layer
concreto asfáltico com asfalto-borracha fabricado em
of a road flexible pavement, by using of bituminous hot
usina apropriada. Está formatada de acordo com a
mix from an appropriate plant including binder, type Norma DNIT 001/2009 – PRO.
asphalt rubber, made by the wet process Terminal
1 Objetivo
Blending process, mineral aggregates, and filer.
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a
It also defines the requirements concerning material,
ser empregada na produção e aplicação do concreto
equipment, execution and quality control of the materials
asfáltico fabricado com asfalto-borracha obtido pelo
in use, as well as the criteria for acceptance and rejection
processo Via Úmida, do tipo “Terminal Blending”, para
and measurement of the services.
utilização na construção de camadas de pavimentos, de
Sumário
acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal
Prefácio ......................................................................1 de projeto.

1 Objetivo .............................................................1 2 Referências normativas

2 Referências normativas .....................................1 Os documentos relacionados a seguir são


3 Definição ............................................................2 indispensáveis à aplicação desta Norma. Para
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 2

referências datadas, aplicam-se somente as i) ______. DNER-ME 035/98 - Agregados –

edições citadas. Para referências não datadas, determinação da abrasão “Los Angeles”:

aplicam-se as edições mais recentes do referido método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1998.

documento (incluindo emendas). j) ______. DNER-ME 043/95 - Misturas


asfálticas a quente – Ensaio Marshall:
a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND
método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1995.
MATERIALS. ASTM D 2196 - Standard test
method for rheological properties of non- k) ______. DNER-ME 054/97 - Equivalente de

newtonian materials by rotational (Brookfield areia: método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR,

type) viscosimeter: test. In: ______. 1999 1997.

annual book of ASTM standards. l) ______. DNER-ME 078/94 - Agregado


Philadelphia, Pa., 1999. graúdo – Adesividade a ligante asfáltico:

b) ______.ASTM D 2872 - Effect of heat and air método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

on a moving film of asphalt (Rolling Thin-Film m) ______. DNER-ME 083/98 - Agregados –


Oven Test): test. In: ______. 1978 annual Análise granulométrica: método de ensaio.
book of ASTM standards. Philadelphia, Pa., Rio de Janeiro: IPR, 1998.
1978.
n) ______. DNER-ME 086/94 - Agregados –
d) _____ ASTM E 1960-98: Standard Practice Determinação do índice de forma: método de
for calculating International Friction Index of a ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
Pavement Surface. West Conshohocken:
o) ______. DNER-ME 089/94 - Agregados –
ASTM Standards, 2001. 5 p.
Avaliação da durabilidade pelo emprego de
c) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS soluções de sulfato de sódio ou de magnésio:
TÉCNICAS. NBR 6560: 2000 - Materiais método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
asfálticos – Determinação de ponto de
p) ______. DNER-ME 138/94 - Misturas
amolecimento – Método do anel e bola. Rio
asfálticas – Determinação da resistência à
de Janeiro, 2000.
tração por compressão diametral: método de
d) ______. NBR 14329:1999 - Cimento Asfáltico ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
de petróleo – Determinação expedita da
q) ______. DNER-ME 148/94 - Material asfáltico
resistência à água (adesividade) sobre
– Determinação dos pontos de fulgor e
agregados graúdos. Rio de Janeiro, 1999.
combustão (vaso aberto Cleveland): método
e) _____.NBR 15086:2006 - Materiais de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
betuminosos - Determinação da r) ______. DNER-ME 401/99 - Agregados –
recuperação elástica pelo ductilômetro. Determinação de índice de degradação de
Rio de Janeiro, 2006. rochas após compactação Marshall com
ligante IDml e sem ligante IDm: método de
f) ______. NBR 15617:2008 – Misturas
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1999.
asfálticas – Determinação do dano por
umidade induzida. Rio de Janeiro, 2008. s) ______. DNER-PRO 164/94 – Calibração e
controle de sistemas de medidores de
g) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas
irregularidade de superfície do pavimento
de Rodagem. DNER-EM 367/97 - Material de
(Sistemas Integradores IPR/USP e
enchimento para misturas asfálticas:
Maysmeter);
especificação de material. Rio de Janeiro:
IPR, 1997. t) ______. DNER-PRO 182/94 - Medição de
irregularidade de superfície de pavimento
h) ______. DNER-ME 003/99 - Material asfáltico
com sistemas integradores IPR/USP e
– Determinação da penetração: método de
Maysmeter: procedimento. Rio de Janeiro:
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1999.
IPR, 1994.
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u) _____. DNER-PRO 277/97 - Metodologia de resultados dos ensaios de caracterização


para controle estatístico de obras e serviços. exigidos na Norma DNIT___EM – Cimento
Rio de Janeiro: IPR, 1997. Asfáltico Modificado por Borracha pelo

v) BRASIL. Departamento Nacional de Infra- Processo Via Úmida, do tipo “Terminal

Estrutura de Transportes. DNIT _____- EM - Blending”- especificação de material.

Cimento asfáltico modificado por borracha 4.3 É responsabilidade do executante a proteção dos
pelo processo Via Úmida, do tipo “Terminal serviços e materiais contra a ação destrutiva das
Blending” – especificação de material. Rio de águas pluviais, do trânsito e de outros agentes
Janeiro: IPR, 2009. que possam danificá-los.

w) _____. DNIT 011/2004-PRO - Gestão de 5 Condições Específicas


qualidade em obras rodoviárias: 5.1 Materiais
procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.
Os materiais constituintes do concreto asfáltico com
x) _____. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos asfalto-borracha são: agregado graúdo, agregado miúdo,
para a qualidade em obras rodoviárias: material de enchimento (filer) e dope, se necessários, e
procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004. cimento asfáltico, os quais devem satisfazer as
y) _____. DNIT 070/2006-PRO - Condicionantes especificações vigentes no DNIT.
ambientais das áreas de uso de obras: 5.1.1 Asfalto-borracha via úmida, do tipo “Terminal
procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2006. Blending”

Podem ser empregados os seguintes tipos de asfalto-


3 Definição borracha:

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se a seguinte • AB-8 (faixas A, B, C e Gap Graded)
definição:
• AB-22,(Gap Graded)
Concreto Asfáltico com Asfalto-borracha via úmida,
5.1.2 Agregados
do tipo “Terminal Blending”
a) Agregado graúdo
Mistura executada a quente, em usina apropriada, com
O agregado graúdo deve ser pedra britada, escória,
características específicas, composta de agregado
seixo rolado, preferencialmente britado, ou outro material
graduado, material de enchimento (filer), se necessário,
indicado em Normas Complementares.
e asfalto-borracha via úmida do tipo “Terminal Blending”,
espalhada e compactada a quente. O agregado graúdo deve constituir-se de fragmentos
sãos, duráveis, livres de torrões de argila, substâncias
4 Condições Gerais
nocivas e apresentar as seguintes características:
4.1 O concreto asfáltico com asfalto-borracha pode
• Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%
ser empregado como camada de rolamento,
(DNER-ME 035/98); admitindo-se
camada de ligação (binder) ou base.
excepcionalmente agregados com valores
4.2 O concreto asfáltico com asfalto-borracha
maiores, no caso de terem apresentado,
somente deve ser fabricado, transportado e
comprovadamente desempenho satisfatório
aplicado quando a temperatura ambiente for
em utilização anterior;
superior a 10ºC.
NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado
• O concreto asfáltico com asfalto-borracha não
apresente um índice de desgaste Los Angeles
deve ser distribuído em dias de chuva ou
superior a 50%, poderá ser usado o Método
quando a superfície a ser pintada apresentar
DNER-ME 401/99 – Agregados –
qualquer sinal de excesso de umidade.
determinação de degradação de rochas após
• Todo carregamento de asfalto-borracha que compactação Marshall, com ligante IDml, e
chegar à obra deve apresentar, por parte do sem ligante IDm, cujos valores tentativas de
fabricante/distribuidor, certificado de análise degradação para julgamento da qualidade de
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rochas destinadas ao uso do Concreto % em massa, passando


Peneira de
Asfáltico Usinado a Quente são: IDml ≤ 5% e malha quadrada Faixa
Faixas Contínuas
IDm ≤ 8%. Descontínua


Abertur
Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME Série GAP Tolerâncias
a A B C
086/94); ASTM GRADED máx
(mm)

• Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER- 2” 50,8 100 - - -

ME 089/94).
1 ½” 38,1 95 - 100 100 - ± 5%

b) Agregado miúdo
1” 25,4 75 - 100 95 - 100 - ± 7%

O agregado miúdo deve ser areia, pó-de-pedra, ambos


¾” 19,1 60 - 90 80 - 100 100 100 ± 7%
ou outro material indicado em Normas Complementares.
½” 12,7 - - 80 - 100 90 – 100 ± 7%
Suas partículas individuais devem ser resistentes,
estando livres de torrões de argila e de substâncias 3/8” 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 78 – 92 ± 7%

nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou N° 4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 28 – 42 ± 5%

superior a 55% (DNER-ME 054/94).


N° 10 2,0 20 - 40 20 - 45 22 - 50 14 – 24 ± 5%

5.1.3 Material de enchimento (filer)


N° 40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 8 – 17 ± 5%

Quando da aplicação deve estar seco e isento de


N° 80 0,18 5 - 20 8 - 20 4 - 16 5 – 11 ± 3%
grumos, e deve ser constituído por materiais minerais

finamente divididos, tais como: cimento Portland, cal 0,075 1-8 3-8 2 - 10 2–7 ± 2%
200
extinta, pós-calcários, cinza volante etc.; de acordo com
Asfalto solúvel 4,0 - 7,0 4,5 - 7,5 4,5 - 8,0 5,0 – 8,0 ± 0,3%
a Norma DNER-EM 367/97. no CS2(+) (%) Camada Camada Camada Camada de
de ligação de ligação de rolamento
5.1.4 Melhorador de Adesividade
(Binder) e rolamento
rolamento
Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e
os agregados graúdos ou miúdos, deve ser empregado
melhorador de adesividade na quantidade fixada no
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é
projeto.
inferior a 2/3 da espessura da camada.
A determinação da adesividade do ligante com o
As porcentagens de ligante se referem à mistura de
melhorador de adesividade é definida pelos seguintes
agregados, considerada como 100%. Para todos os
ensaios:
tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas
• Método para determinação expedita da não deve ser inferior a 4% do total.
adesividade NBR 14329:1999. a) Devem ser observados os valores limites

• Método de ensaio para determinar a para as características especificadas no

resistência de misturas asfálticas quadro a seguir:

compactadas à degradação produzida pela


Camada de Camada
Método Camada
umidade NBR 15167:2008. Neste caso, a Características de de
Rolamento de
GAP Ligação
ensaio Rolamento
razão da resistência à tração por compressão GRADED (Binder)

diametral estática antes e após a imersão Porcentagem de


DNER-ME 043 3a5 4a6 4a6
deve ser superior a 0,7 (DNER-ME 138/94). vazios, %

Relação
5.2 Composição da mistura betume/vazios
DNER-ME 043 75 – 82 65 - 78 65 – 72

A composição do concreto com asfalto-borracha deve


Estabilidade,
satisfazer aos requisitos do quadro seguinte com as mínima, (Kgf) (75 DNER-ME 043 800 700 700
golpes)
respectivas tolerâncias, no que diz respeito à
Resistência à
granulometria (DNER-ME 083/98), e aos percentuais do Tração por
Compressão
ligante asfáltico, determinados pelo projeto da mistura. Diametral estática
DNER-ME 138 0,65 0,50 0,65
a 25ºC, mínima,
MPa
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 5

b) As Normas Complementares podem fixar Os silos devem ter capacidade total de, no
outra energia de compactação; mínimo, três vezes a capacidade do

c) As misturas devem atender às especificações misturador e serem divididos em

da relação betume/vazios ou aos mínimos de compartimentos, dispostos de modo a

vazios do agregado mineral, dados pela separar e estocar, adequadamente, as

seguinte tabela: frações apropriadas do agregado. Cada


compartimento deve possuir dispositivos
Tamanho máximo Vazios
adequados de descarga passíveis de
nominal
3% 4% 5% 6% regulagem. Deve haver um silo adequado
para o filer, conjugado com dispositivos para
1 ½” – 37,5 mm 10 11 12 13
a sua dosagem.
1” – 25 mm 11 12 13 14
c) Usina para Misturas Asfálticas;
¾” – 19 mm 12 13 14 15
A usina a ser utilizada deve ser,
½” – 12,5 mm 13 14 15 16 preferencialmente, a gravimétrica.

3/8” – 9,5 mm 14 15 16 17
A usina deve estar equipada com uma
unidade classificadora de agregados, após o
Nº 4 – 4,75 mm 16 17 18 19
secador, e dispor de misturador capaz de
Nº 8 – 2,36 mm 19 20 21 22 produzir uma mistura uniforme. Um
termômetro, com proteção metálica e escala
Nº 10 – 1,18 mm 21,5 22,5 23,5 24,5
de 90° a 210°C (precisão ± 1°C), deve ser
fixado no dosador de ligante ou na linha de
alimentação do asfalto, em local adequado,
5.3 Equipamentos
próximo à descarga do misturador. A usina
Os equipamentos necessários à execução dos serviços
deve ser equipada, além disto, com
devem ser adequados aos locais de instalação das
pirômetro elétrico ou outros instrumentos
obras, atendendo ao que dispõem as especificações
termométricos aprovados, colocados na
para os serviços.
descarga do secador, com dispositivos para
Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes registrar a temperatura dos agregados, com
equipamentos: precisão de ± 5°C. A usina deve possuir
a) Depósito para Ligante Asfáltico termômetros nos silos quentes.

Os depósitos para o asfalto-borracha devem A usina deve possuir silos de agregados


possuir dispositivos capazes de aquecer o múltiplos, com pesagem dinâmica e deve
ligante nas temperaturas fixadas nesta ser assegurada a homogeneidade das
Norma. Estes dispositivos também devem granulometrias dos diferentes agregados.
evitar qualquer superaquecimento A usina deve possuir, ainda, uma cabine de
localizado. Deve ser instalado um sistema comando e quadros de força. Tais partes
de agitadores mecânicos para agitação devem estar instaladas em recinto fechado,
constante e um sistema de recirculação com os cabos de força e comandos ligados
para o ligante asfáltico, de modo a garantir a em tomadas externas especiais para esta
circulação, desembaraçada e contínua, do aplicação. A operação de pesagem de
depósito ao misturador, durante todo o agregados e do ligante asfáltico deve ser
período de operação. A capacidade dos semi-automática, com leitura instantânea e
depósitos deve ser suficiente para, no acumuladora , por meio de registros digitais
mínimo, três dias de serviço. em “display” de cristal líquido. Devem existir
b) Silos para Agregados potenciômetros para compensação das
massas específicas dos diferentes tipos de
ligantes asfálticos e para seleção de
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velocidade dos alimentadores dos O equipamento para espalhamento e


agregados frios. acabamento deve ser constituído de

O sistema de coleta do pó deve ser acabadoras automotrizes, capazes de

comprovadamente eficiente, a fim de espalhar e conformar a mistura no

minimizar os impactos ambientais. O alinhamento, cotas e abaulamento definidos

material fino coletado deve ser devolvido, no no projeto. As acabadoras devem ser

todo ou em parte, ao misturador. equipadas com parafusos sem fim, para


colocar a mistura exatamente nas faixas, e
O misturador deve ser do tipo “pugmil”, com
possuir dispositivos rápidos e eficientes de
duplo eixo conjugado, provido de palhetas
direção, além de marchas para a frente e
reversíveis e removíveis, devendo possuir
para trás. As acabadoras devem ser
dispositivos de descarga de fundo ajustável
equipadas com alisadores e dispositivos
e controlador do ciclo completo da mistura.
para aquecimento à temperatura requerida,
Pode, também, ser utilizada uma usina do para a colocação da mistura sem
tipo tambor/secador/misturador, de duas irregularidade.
zonas (convecção e radiação). Devem ser
f) Equipamento para Compactação
utilizadas as usinas contra-fluxo, em que a
chama do secador não atinge o ligante O equipamento para a compactação deve

asfáltico, com misturador externo tipo pug- ser constituído por rolo pneumático e rolo

mill ou rotativo. O sistema de controle de metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório.

dosagem deve ser, preferencialmente, Os rolos pneumáticos, autopropulsionados,

automatizado e sincronizado entre os devem ser dotados de dispositivos que

diferentes tipos de agregados e o ligante permitam a calibragem da variação da

asfáltico, com pesagem individual dos silos pressão dos pneus, de 2,5 kgf/cm² a 9,8

e dosador de massa do ligante. A usina kgf/cm² (35 a 140 psi).


deve ser provida de: coletor de pó,
O equipamento em operação deve ser
alimentador de “filler”, sistema de descarga
suficiente para compactar a mistura na
de mistura asfáltica por intermédio de
densidade de projeto, enquanto esta se
transportador de arraste com comporta do
encontrar em condições de trabalhabilidade.
tipo “clam-shell” ou, alternativamente, em
O rolo liso tipo Tandem metálico deve ter
silos de estocagem.”
massa compatível com a espessura da
d) Caminhões Basculantes para Transporte da
camada.
Mistura
Para misturas descontínuas do tipo “Gap
Os caminhões, tipo basculante, para o
Graded”, utiliza-se, exclusivamente, o rolo
transporte do concreto asfáltico com asfalto-
tandem metálico.
borracha, devem ter caçambas metálicas
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser
robustas, limpas e lisas, ligeiramente
vistoriado antes do início da execução do
lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,
serviço, de modo a garantir condições
óleo parafínico ou solução de cal, de modo
apropriadas de operação, sem o que não
a evitar a aderência da mistura à chapa. A
deverá autorizada a sua utilização.
utilização de produtos susceptíveis de
dissolver o ligante asfáltico (óleo diesel, 5.4 Execução
gasolina etc.) não deve ser permitida. 5.4.1 Pintura de ligação
As caçambas devem ser providas de lona Antes de iniciar a construção da camada de concreto
impermeável para proteção da mistura. asfáltico com asfalto-borracha, a superfície subjacente
e) Equipamento para Espalhamento e deve estar limpa e pintada ou imprimada.
Acabamento
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Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se
imprimação e a do revestimento ou, no caso de ter iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a
havido trânsito sobre a superfície imprimada ou, ainda, mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada
ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, experimentalmente, em cada caso. A temperatura
etc., deve ser feita uma pintura de ligação. mínima recomendável para a compactação da mistura é

5.4.2 Temperatura do ligante de 145ºC, devendo ser ajustada no campo em função


dos equipamentos de compactação, condições
A temperatura de aquecimento do asfalto-borracha
ambientais e de serviço que garantam as características
empregado deve ser indicada e justificada pelo
requeridas pela mistura, no projeto de dosagem.
fabricante e não deve exceder a 180ºC.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão
5.4.3 Aquecimento dos agregados
variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de deve ser aumentada à medida que a mistura seja
até 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico, sem compactada e, conseqüentemente, suportando pressões
ultrapassar 180°C. mais elevadas.
5.4.4 Produção do concreto asfáltico A compactação deve ser iniciada pelos bordos,
A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da
usinas apropriadas, conforme anteriormente pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a
especificado. compactação deve começar sempre do ponto mais baixo
para o ponto mais alto. Cada passada do rolo deve ser
5.4.5 Transporte do concreto asfáltico
recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura
O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da
rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem
usina ao ponto de aplicação, nos veículos especificados
perdurará até o momento em que seja atingida a
na subseção 5.3 quando necessário, para que a mistura
compactação especificada.
seja colocada na pista à temperatura especificada. Cada
Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças
carregamento deve ser coberto com lona ou outro
de direção e inversões bruscas da marcha, nem
material aceitável, com tamanho suficiente para proteger
estacionamento do equipamento sobre o revestimento
a mistura.
recém – rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas
O carregamento dos caminhões deve ser realizado de
adequadamente, de modo a evitar a aderência na
forma a evitar segregação da mistura dentro da
mistura.
caçamba, primeiro na frente, segundo na traseira e, por
5.4.7 Abertura ao tráfego
último, no meio.
Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos
5.4.6 Distribuição e Compactação da Mistura
sem tráfego, até atingir a temperatura ambiente.
A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha
6 Condicionantes ambientais
deve ser feita por equipamentos adequados, conforme
especificado na subseção 5.3. Objetivando evitar a degradação do meio ambiente, deve
ser observado o que estabelece a documentação do
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada,
empreendimento – o Pojeto de Engenharia, o esudo
estas devem ser sanadas pela adição manual de
Ambiental (EIA ou outro) e o Programa Ambiental
concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado
pertinente, do Plano Básico Ambiental – PBA, assim
por meio de ancinhos e rodos metálicos.
como, a Norma DNIT 070/2006 – PRO – as
Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico,
recomendações/ exigências dos órgãos ambientais.
deve ter início a rolagem. Como norma geral, a
7 Inspeção
temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura
asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada, 7.1 Controle dos insumos
experimentalmente, para cada caso. Compete ao executante a realização de testes e ensaios
A fixação da temperatura de rolagem está condicionada que demonstrem a seleção adequada dos insumos e a
à natureza da massa e às características do
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realização do serviço de boa qualidade e em • ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME


conformidade com esta Norma. 035/98);

Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto • ensaio de adesividade (NBR14329:1999). Se


Asfáltico com asfalto-borracha (Insumos) devem ser o asfalto-borracha contiver dope, também
examinados em laboratório, obedecendo à metodologia devem ser executados os ensaios de
indicada pelo DNIT, e satisfazer às especificações em adesividade após os ensaios de RTFOT
vigor. (ASTM D-2872) e do dano produzido por

7.1.1 Asfalto-borracha umidade (NBR 15617:2008);

O controle da qualidade do asfalto-borracha consta do • ensaio de índice de forma do agregado


seguinte: graúdo (DNER-ME 086/94).

• 01 ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 7.2 Controle da produção

003/99), para todo carregamento que chegar O controle da produção do Concreto Asfáltico deve ser
à obra; exercido através de coleta de amostras, ensaios e

• 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo determinações feitas de maneira aleatória, de acordo

carregamento que chegar à obra (DNER-ME com o Plano de Amostragem Aleatória (ver subseção

148/94); 7.4).

• 01 ensaio de ponto de amolecimento a cada 7.2.1 Controle da usinagem do concreto asfáltico

100 t (NBR 6560: 2000:); a) Controles da quantidade de ligante na


mistura
• 01 ensaio de espuma, para todo
carregamento que chegar à obra; Devem ser efetuadas extrações de asfalto de
amostras coletadas na pista, logo após a
• 01 ensaio de viscosidade “Brookfield” (ASTM-
passagem da acabadora. O valor do teor de
2196/99), a 175ºC para todo carregamento
asfalto-borracha obtido deve ser corrigido
que chegar à obra;
pelo fator “k” fornecido pelo fabricante,
• 01 ensaio de recuperação elástica pelo
determinado a partir do teor de Negro de
ductilômetro para todo carregamento que
Fumo.
chegar à obra (NBR 15086:2006).
A porcentagem de ligante na mistura deve
7.1.2 Agregados respeitar os limites estabelecidos no projeto

O controle da qualidade dos agregados consta do da mistura, devendo-se observar a tolerância

seguinte: máxima de ± 0,3, dependendo dos limites de


projeto da mistura.
a) Ensaios de rotina
Deve ser executada uma determinação, no
• 02 ensaios de granulometria do agregado, de 2
mínimo a cada 700 m de pista.
cada silo quente, por jornada de 8 horas de
trabalho (DNER-ME 083/98); b) Controle da graduação da mistura de
agregados
• 01 ensaio de equivalente de areia do
Deve ser procedido o ensaio de
agregado miúdo, por jornada de 8 horas de
granulometria (DNER-ME 083/98) da
trabalho (DNER-ME 054/97);
mistura dos agregados resultantes das
• 01 ensaio de granulometria do material de
extrações citadas na alínea "a". A curva
enchimento (filer), por jornada de 8 horas de
granulométrica deve manter-se contínua,
trabalho (DNER-ME 083/98).
enquadrando-se dentro das tolerâncias
b) Ensaios eventuais especificadas no projeto da mistura.
Somente quando houver dúvidas ou c) Controle de Temperatura
variações quanto à origem e natureza dos
Devem ser efetuadas medidas de
materiais.
temperatura, durante a jornada de 8 horas
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 9

de trabalho, em cada um dos itens abaixo 7.3 Verificação do produto


discriminados: A verificação final da qualidade do revestimento de
• do agregado, no silo quente da usina; Concreto Asfáltico (Produto) deve ser efetuada através
das seguintes determinações, executadas de acordo
• do ligante, na usina;
com o Plano de Amostragem Aleatório (ver subseção
• da mistura, no momento da saída do
7.4):
misturador.
a) Espessura da Camada
As temperaturas podem apresentar
Deve ser medida por ocasião da extração
variações de ± 5ºC das especificadas no
dos corpos-de-prova na pista, ou pelo
projeto da mistura.
nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e
d) Controle das Características da Mistura
depois do espalhamento e compactação da
Devem ser realizados ensaios Marshall em mistura. Admite-se a variação de ± 5%, em
três corpos-de-prova de cada mistura por relação às espessuras de projeto.
jornada de oito horas de trabalho (DNER-
b) Alinhamentos
ME 043/95) e, também, o ensaio de tração
A verificação do eixo e dos bordos deve ser
por compressão diametral a 25°C (DNER-
feita durante os trabalhos de locação e
ME 138/94), em material coletado após a
nivelamento nas diversas seções
passagem da acabadora. Os corpos-de-
correspondentes às estacas da locação. Os
prova devem ser moldados in loco,
desvios verificados não devem exceder ± 5
imediatamente antes do início da
cm.
compactação da massa.
c) Acabamento da Superfície
Os valores de estabilidade, e da resistência
à tração por compressão diametral devem Durante a execução deve ser feito, em cada
satisfazer ao especificado. estaca da locação, o controle de
acabamento da superfície do revestimento,
7.2.2 Espalhamento e compactação na pista
com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00
Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o
m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo
espalhamento da massa, imediatamente antes de
reto e paralelamente ao eixo da estrada,
iniciada a compactação. Estas temperaturas devem ser
respectivamente. A variação da superfície,
as indicadas, com uma tolerância de ± 5°C.
entre dois pontos quaisquer de contato, não
A temperatura da massa, no decorrer da rolagem, deve deve exceder a 0,5cm, quando verificada
propiciar adequadas condições de compressão, tendo com qualquer das réguas.
em vista o equipamento e processo utilizados, e o grau
O acabamento longitudinal da superfície
de compactação objetivado, nunca sendo inferior a 145º
deve ser verificado por aparelhos medidores
C.
de irregularidade tipo resposta, devidamente
O controle do grau de compactação - GC da mistura calibrados (DNER-PRO 164/94 e DNER-
asfáltica deve ser feito medindo-se a densidade aparente PRO 182/94), ou outro dispositivo
de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e equivalente para esta finalidade. Neste caso
compactada na pista, por meio de brocas rotativas, e o Quociente de Irregularidade - QI deve
comparando-se os valores obtidos com os resultados da apresentar valor inferior ou igual a 25
densidade aparente de projeto da mistura. contagens/km (IRI ≤ 2,0).
Devem ser realizadas determinações, em locais d) Condições de Segurança
escolhidos aleatoriamente, durante a jornada de
As condições de segurança do revestimento de
trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou
concreto asfáltico acabado devem ser
superiores a 101%, em relação à massa específica
determinadas por meio de métodos e
aparente do projeto da mistura (conforme subseção 7.5,
equipamentos de medida de textura e
alínea "a").
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 10

resistência ao deslizamento. Para avaliação da a) Quando especificada uma faixa de valores


resistência ao deslizamento (microtextura) e da mínimos e máximos devem ser verificadas
textura (macrotextura) podem ser utilizados os as seguintes condições:
ensaios de Pêndulo Britânico e Mancha de
X - ks < valor mínimo especificado ou X +
Areia. Os valores de aderência do revestimento
ks > valor máximo de projeto: Não
asfáltico, ou seja, a microtextura e a
Conformidade;
macrotextura, serão quantificados por meio de
um índice combinado denominado IFI – X - ks ≥ valor mínimo especificado
International Index Friction (ASTM- 1960). ou X + ks ≤ valor máximo de projeto:
Os valores mínimos: Conformidade;

• Macrotextura: Sendo:

Ensaio de Mancha de Areia 0,6 mm ≤HS ≤1,2


X=
∑x i
mm n
• Microtextura:

Pêndulo Britânico – VRD ≥ 45 s=


∑(x i − X )2
n −1
Além da macrotextura mancha de areia e do
Onde:
coeficiente de atrito medido pelo Pêndulo
Britânico, ou por meio de quaisquer dos xi – valores individuais
equipamentos contemplados (ou homologável)
na norma ASTM E-1960 (2001), deve-se X – média da amostra
obrigatoriamente determinar o índice s - desvio padrão da amostra.
internacional de atrito IFI (International Friction
k - coeficiente tabelado em função do
Index), cujos valores mínimos de IFI
número de determinações.
recomendados são:
n - número de determinações.
• Valor de IFI (F60) = 0,22 para obras
b) Quando especificado um valor mínimo a ser
rodoviárias novas
atingido, devem ser verificadas as seguintes
• Valor de IFI (F60) 0,15 para pavimentos
condições:
restaurados (bom)
Se x - ks < valor mínimo especificado: Não
7.4 Plano de amostragem - Controle tecnológico
Conformidade;
O número e a freqüência de determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle Se x - ks ≥ valor mínimo especificado:
tecnológico dos insumos, da produção e do produto Conformidade.
devem ser estabelecidos segundo um Plano de c) Quando especificado um valor máximo a ser
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de atingido, devem ser verificadas as seguintes
acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. condições:
7.5 Condições de Conformidade e Não
Se x + ks > valor máximo especificado: Não
Conformidade
Conformidade;
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
à produção e ao produto, realizados de acordo com o Se x + ks ≤ valor máximo especificado:

Plano de Amostragem citado em 7.4, devem cumprir as Conformidade.


Condições Gerais e Específicas desta Norma, e estar de Os resultados do controle estatístico serão registrados
acordo com os seguintes critérios: em Relatórios Periódicos de acompanhamento, de
acordo com a norma DNIT 011/2004-PRO, a qual
estabelece que sejam tomadas providências para
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 11

tratamento das “Não-Conformidades” da Produção e do mão-de-obra, materiais (exceto cimento


Produto. asfáltico), transporte da mistura da usina à

Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às pista e encargos quando estiverem incluídos

prescrições desta Norma. na composição do preço unitário;

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser b) A quantidade de cimento asfáltico aplicada

corrigido. deve ser obtida pela média aritmética dos


valores medidos na usina, em toneladas;
Qualquer serviço só deve ser aceito, se as correções
executadas a colocarem em conformidade com o c) O transporte do cimento asfáltico

disposto nesta Norma; caso contrário deve ser rejeitado. efetivamente aplicado deve ser medido com
base na distância entre a refinaria e o
8 Critérios de Medição
canteiro de serviço;
Os serviços conformes serão medidos de acordo com os
d) Nenhuma medição deve ser processada se
critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços
a ela não estiver anexado um relatório de
ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes
controle da qualidade contendo os
disposições gerais:
resultados dos ensaios e determinações
a) O concreto asfáltico deve ser medido em devidamente interpretados, caracterizando a
toneladas de mistura efetivamente aplicada qualidade do serviço executado.
na pista. Não serão motivos de medição:

/_________________Anexo A
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 12

Anexo A (Informativo)

Bibliografia h) _____. Departamento Nacional de Infra-

a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND Estrutura de Transportes: manual de

MATERIALS. ASTM D 1754 - Effect of heat restauração de pavimentos asfálticos. 2. ed.

and air on asphaltic materials (Thin-Film Rio de Janeiro: IPR, 2006. (Publ. IPR 720)

Oven Test): test. In: ______. 1978 annual i) Caltrans, Asphalt Rubber Usage Guide. State
book of ASTM standards. Philadelphia, Pa., of California Department of Transportation.
1978. Materials and Testing Services. Office of

b) _____. ASTM E303–93 (1998): Standard Flexible Pavement Materials. Sacramento,

Method for Measuring Frictional Properties California, USA, 2003.

Using The British Pendulum Tester. West j) Caltrans, Use of Scrap Tire Rubber. State of
Conshohocken: ASTM Standards, 1998, vol. California Department of Transportation.
04.03, 5 p. Materials and Testing Services. Office of

c) _____. ASTM E965-96 (2001): Standard Test Flexible Pavement Materials. Sacramento,

Method for Measuring Surface Macro texture California, USA, 2005.

Depth Using a Volumetric Technique. West k) DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-


Conshohocken: ASTM Standards, 2001, vol. ESTRUTURA/SC ES-P 05B/05: camadas de
04.03, 5 p. misturas asfálticas usinadas a quente com

d) Aps, M. Classificação da aderência pneu- asfalto-borracha. Santa Catarina:

pavimento pelo índice combinado IFI – DEINFRA/SC, 2005.

International Friction Index para l) DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE


revestimentos asfálticos. São Paulo. Tese RODAGEM / PR. DER/PR ES-P 28/05:
(Doutorado) - Escola Politécnica da Pavimentação – concreto asfáltico usinado a
Universidade de São Paulo. Departamento de quente com asfalto-borracha. Paraná:
Engenharia de Transportes, 179 p. (2006) DER/PR, 2005.
e) ASSOCIATION FRANÇAISE DE m) Hicks, R.G. & Epps, J.A., Quality Control for
NORMALISATION. AFNOR NF P-98-216-7: Asphalt Rubber Binders and Mixes. Rubber
determination de la macrotexture - partie 7: Pavement Association. Tempe, Arizona, USA,
determination de hauteur au sable. Paris, 2000.
1999.
n) Hicks, R.G., Asphalt Rubber Design and
f) Baker, T.E.; Allen, T.M.; Jenkins, D.V.; Construction Guidelines, Volume I – Design
Mooney, T.M.; Pierce, L.M.; Christie, R.A.; Guidelines. Northern California Rubberized
Weston, J.T., Evaluation of the Use of Scrap Asphalt Concrete Technology
Tires in Transportation Related Applications Center(NCRACTC) and California Integrated
in the State of Washington. Report to the Waste Management Board (CIWMB).
Legislature as Required by SHB 2308. Sacramento, California, USA, 2002.
Washington State, Department of
o) Morilha Jr., A. Estudo sobre a ação de
Transportation. Olympia, Washington, USA,
modificadores no envelhecimento dos
2003.
ligantes asfálticos e nas propriedades
g) BRASIL. Departamento Nacional de Infra- mecânicas e de fadiga das misturas
Estrutura de Transportes: manual de asfálticas, 2004, Dissertação de Mestrado,
pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: IPR, Universidade Federal de Santa Catarina,
2006. (Publ. IPR 719). Florianópolis, 2004.
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 13

p) Roberts, F.L.; Kandhal, P.S.; Brown, E.R.; q) RRI, Rubber Recycling. Recycling Research
Dunning, R.L., Investigation and Evaluation of Institute Scrap Tire News. Leesburg, Virginia,
Ground Tire Rubber in Hot Mix Asphalt. USA, 2006.
National Center for Asphalt Technology nº 89-
3 Auburn, Alabama, USA, 1989.

_________________/Índice geral.
NORMA DNIT xxx/xxxx–xx 14

Índice Geral

Abertura ao tráfego 5.4.7 7 Espalhamento e

Abstract 1 compactação na pista 7.2. 2 9

Agregados 5.1.2, 712 3, 8 Execução 5.4 6

Anexo A (Informativo) Bibliografia 12 Índice geral 14

Aquecimento dos agregados 5.4.3 7 Inspeção 7 7

Asfalto-borracha via úmida, Materiais 5.1 3

do tipo “Terminal Blending” 5.1.1 3 Material de enchimento

Asfalto-borracha 7.1.1 8 (filer) 5.1.3 4

Composição da mistura 5.2 4 Melhorador de adesividade 5.1.4 4

Condicionantes ambientais 6 7 Objetivo 1 1

Condições de conformidade Pintura de ligação 5.4.1 6

e não conformidade 7.5 10 Plano de amostragem –

Condições específicas 5 3 Controle tecnológico 7.4 10

Condições gerais 4 3 Prefácio 1

Controle da produção 7.2 8 Produção do concreto

Controle da usinagem do asfáltico 5.4.4 7

concreto asfáltico 7.2.1 8 Referências normativas 2 1

Controle dos insumos 7.1 7 Resumo 1

Critérios de medição 8 11 Sumário 1

Definição 3 3 Temperatura do ligante 5.4.2 7

Distribuição e compactação Transporte do concreto

da mistura 5.4.6 7 asfáltico 5.4.5 7

Equipamentos 5.3 5 Verificação do produto 7.3 9

_________________

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