Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aprovada em 1871, foi a primeira lei abolicionista da História do Brasil. De acordo com
esta lei, os filhos de escravas, nascidos após a promulgação da lei, ganhariam a liberdade.
Porém, o liberto deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor até 21 anos
de idade.
Foi uma lei paliativa e que recebeu muitas críticas negativas dos abolicionistas. O
principal argumento era de que estes “libertos” tinham que trabalhar para seus “donos”
durante a fase mais produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo esta
mão-de-obra até ela ganhar a liberdade.
Promulgada pelo governo brasileiro em 1885, esta lei dava liberdade aos escravos com
mais de 65 anos de idade.
Esta lei também recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava a esta
idade com as péssimas condições de trabalho que tinham durante a vida. Vale lembrar
que a expectativa de vida de um escravo neste período era em torno de 40 anos de idade.
Esta lei acabava por beneficiar os proprietários de escravos, pois se livravam de
trabalhadores pouco produtivos, cansados e doentes, economizando assim em
alimentação e moradia.
Lei Áurea
Promulgada em 1888 pela Princesa Isabel, esta lei aboliu definitivamente a escravidão
no Brasil.
Porém, a liberdade não garantiu aos ex-escravos melhorias significativas em suas vidas.
Como o governo não se preocupou em integrá-los à sociedade, muitos enfrentaram
diversas dificuldades para conseguir emprego, moradia, educação e outras condições
fundamentais de vida. Vale lembrar que muitos fazendeiros preferiram importar mão-
de-obra europeia à contratar os ex-escravos como assalariados.
A Lei Eusébio de Queiróz foi uma modificação que ocorreu em 1850 na legislação
escravista brasileira. A lei proibia o tráfico de escravos para o Brasil. É considerado um
dos primeiros passos no caminho em direção à abolição da escravatura no Brasil.
Independência do Brasil
Porém, em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada
a retornar para Lisboa. Antes de sair, no entanto, D. João nomeia o seu filho mais velho,
D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Fiel ao
seu pai, o príncipe-regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortes
portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.
Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de
1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", às margens do riacho Ipiranga
(atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado
imperador pelo nome de Pedro I e o país leva o nome de Império do Brasil.
Origem do Brasil
Colonização do Brasil
A terra agora chamada Brasil (nome cuja origem é contestada) foi reivindicada por
Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro
Álvares Cabral.[5]
A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território
em quatorze capitanias hereditárias,[6][7] mas esse arranjo se mostrou problemático,
uma vez que apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram. Então, em
1549, o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.[7][8] Os
portugueses assimilaram algumas das tribos nativas,[9] enquanto outras foram
escravizadas ou exterminadas por doenças europeias para as quais não tinham
imunidade,[10][11] ou em longas guerras travadas nos dois primeiros séculos de
colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados europeus.[12][13][14]
Esse sistema é aplicado em diversos países, entre eles Portugal, Espanha, Itália, entre
outros. O sistema romano-germânico também é conhecido como Civil Law. Este é o
sistema jurídico mais importante e disseminado no mundo.
Tradição Romano-Germânica
Constituição 1988
Ficou conhecida como "Constituição Cidadã", por ter sido concebida no processo de
redemocratização, iniciado com o encerramento da ditadura militar no Brasil (1964–
1985).[4] Até outubro de 2017 foram acrescentadas 104 emendas, sendo 97 emendas
constitucionais ordinárias,[5] seis emendas constitucionais de revisão[6] e um tratado
internacional aprovado de forma equivalente.
Constituição 1924
D. Pedro I, por outro lado, queria manter o controle político e executivo através do veto,
iniciando uma desavença entre os constituintes com diferente ponto de vista.
Feito isto, reuniu dez cidadãos de sua inteira confiança, pertencentes ao Partido
Português, dentre eles o distinto João Gomes da Silveira Mendonça, marquês de Sabará,
os quais, após algumas discussões a portas fechadas, redigiram a primeira constituição
do Brasil no dia 25 de março de 1824, sendo escrita pelo arquivista das bibliotecas reais,
o sr. Luís Joaquim dos Santos Marrocos.
ILUMINISMO
O movimento conhecido como Iluminismo (ou Ilustração) foi um influente processo
cultural, social, filosófico e político que tem suas origens ainda no século XVII, com a
Revolução Científica possibilitada pela pesquisa efetuada por nomes como René
Descartes (1596-1650) e Isaac Newton (1643-1727), mas se desenvolveu plenamente
apenas durante o século seguinte. Por tal motivo, os anos 1700 são qualificados como o
“Século das Luzes”. Embora a França seja amplamente considerada a nação que liderou
o processo de desenvolvimento desta mentalidade, o próprio termo faz referência à
palavra alemã Aufklarung, que significa esclarecimento; logo, podemos ver os
primeiros sinais do movimento em outras partes da Europa – como o Sacro Império
Romano Germânico, Holanda e Inglaterra – antes que o Iluminismo encontrasse terreno
mais fértil em França.
Enquanto isso, a França governada por Luís XVI – que lutara com os americanos em
sua revolta contra a metrópole - atravessava uma crise financeira sem precedentes. Uma
grave seca e maus resultados agrícolas nos anos seguintes apenas exacerbaram a
pobreza e a fome, e a população em geral passou a culpar as castas privilegiadas da
sociedade pelo seu sofrimento. Influenciados pelo Iluminismo, a população burguesa
insatisfeita passou a clamar por mudanças, iniciando uma série de eventos políticos que
acabariam por gerar a Revolução Francesa de 1789, a derrubada da Casa Bourbon do
poder régio em 1792, e as execuções do rei Luís XVI e da impopular rainha Maria
Antonieta, de origem austríaca, em 1793. No processo, os revolucionários produziriam
um dos documentos mais importantes da história: a Declaração dos Direitos do Homem
e do Cidadão. De forte influência recebida pelo Iluminismo, o documento garantia
direitos sociais e políticos jamais vistos, defendendo os direitos naturais e
imprescritíveis do homem – como a propriedade e segurança – e a livre expressão de
ideias e opiniões.
Iluminismo no Brasil
No Brasil, a influência iluminista também faria se sentir fortemente, através dos filhos
da nobreza que estudavam na Europa. O contrabando de livros de autores como Voltaire
e Rousseau plantariam as sementes revolucionárias que dariam fruto em meio à
insatisfação com o governo português, numa conjuntura que daria origem à
Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789. Assim como na Revolução Francesa que
estouraria no mesmo ano, ela reivindicaria a liberdade de pensamento e religiosa; assim
como na Revolução Americana de 1776, eles ambicionariam pela independência da
colônia e separação total em relação à metrópole.
Antropologia, Sociologia e Ciência Política, são as três disciplinas que embasam todo o
estudo da Ciência Social. História, Filosofia, Geografia e Economia são disciplinas que
complementam a formação do aluno. Esses conhecimentos são interligados. É preciso o
domínio dessas matérias para lidar com a complexidade das relações humanas.
DARWIN
Essas modificações são imperceptíveis de uma geração para outra, porém, ao longo do
tempo, quando somadas e acumuladas, tornam-se perceptíveis e justificam as diferenças
entre as novas espécies assim originadas.
A teoria da evolução proposta por Darwin tem como ideia básica a seleção natural,
observada na natureza. As pequenas variações casuais que aparecem nos organismos
fazem com que suas probabilidades de sobrevivência e reprodução sejam distintas.
Ou seja, uma determinada característica, quando presente num organismo, pode fazer
com que ele se adapte mais facilmente no ambiente e seja mais bem sucedido do que
outro, da mesma espécie, que não possua aquela característica. Dessa forma, o
ambiente atua como selecionador das características mais favoráveis, em detrimento de
outras.
DIREITO A VIDA
Imagine que você está, neste momento, em um lugar muito diferente de onde você
nasceu. Uma sociedade com hábitos, costumes e crenças que você não compartilha e,
para ser honesto, sequer entende completamente. Pode ser qualquer uma. Pode ser a
Índia e seus casamentos arranjados. Pode ser a Arábia Saudita e o uso obrigatório da
burca. Pode ser uma tribo nômade na Mongólia ou uma tribo indígena no interior do
Pará que permite relações poligâmicas e incestuosas.
Vamos imaginar que alguns desses costumes e crenças dão um nó na sua cabeça.
Entram em confronto com tudo o que você acredita no mundo. Você se pergunta “Como
essas pessoas podem viver assim?” ou ainda afirma para si mesmo “Esse é um tipo de
sociedade ultrapassada”. Pois bem, esse tipo de pensamento é o que chamamos
etnocentrismo.
Relativismo cultural
Relativismo cultural é o método utilizado pelos antropólogos para entender os sistemas
de costumes de outros povos de uma forma, digamos, mais isenta. Mas nós, meros
viajantes e observadores do mundo, podemos enriquecer muito nossas interpretações
dos outros povos se entendermos o que esses dois conceitos querem dizer.
E de que isso me serve? Entender ajuda a gerar empatia. Saber os motivos por trás de
algo traz aquele aspecto cultural, que em um primeiro olhar pode parecer chocante, para
mais perto da gente. Entender ajuda a fugir de conclusões fáceis e equivocadas.