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SISTEMAS

SUPERVISÓRIOS (SCADA)
E
INTERFACES
HOMEM-MÁQUINA (IHM)

Prof. Flávio Vasconcelos da Silva

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Sistemas Supervisórios
INTRODUÇÃO

Definição: Programas que permitem a


implementação de estratégias de
controle e gerenciamento, telas gráficas
de interfaceamento homem-máquina,
aquisição e tratamento de dados do
processo, gerência de relatórios e
alarmes.

SCADA - Sistema Supervisório de Controle e


Aquisição de Dados

INTRODUÇÃO
Sistemas Supervisórios

Tags: identificação das variáveis do processo


através de caracteres alfanuméricos e/ou
numéricos.

SCADA x OPERADOR

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Sistemas Supervisórios
EXEMPLOS

FUNÇÕES DA ESTAÇÃO DE SUPERVISÃO


Sistemas Supervisórios

 Monitoramento e controle de dispositivos


contínuos e discretos
 Ferramentas para análise e otimização do
processo: gráficos de históricos e controle
estatístico de processos (CEP)
 Geração e Armazenamento de Alarmes,
relatórios
 Gráficos de tendências
 Arquivos de receitas
 Implementação de algoritmos de controle (PID)

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HIERARQUIA DA AUTOMAÇÃO
Sistemas Supervisórios

ERP

MES

IHM/SCADA

Controle

F Sens./Atuad.

INDÚSTRIA
Sistemas Supervisórios

GERÊNCIA DO
NEGÓCIO

Adm.
ERP Corporativa Informações - fluxo vertical
Gerenciamento da
GERÊNCIA DA EMPRESA

Produção
GERÊNCIA DO PROCESSO

MES
Controle de Sheduling
Processos
Sistemas de Supervisão
Controle de
Manufatura Controladores
Aquisição de dados

Tecnologia
Redes de instrumentação e Comunicação

Informações - fluxo horizontal

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Sistemas Supervisórios MES

• São sistemas que integram a


automação no chão-de-fábrica
a um sistema de
gerenciamento de informação,
potencializando as
informações de controle de
processo, para análise e
interação, entre as diversas
áreas da indústria.

COMPONENTES DE UM SCADA
Sistemas Supervisórios

 Núcleo de processamento;
 Comunicação com PLCs/RTUs;
 Gerenciamento de Alarmes;
 Históricos e Banco de Dados;
 Lógicas de programação interna (Scripts) ou controle;
 Interface gráfica;
 Relatórios;
 Comunicação com outras estações SCADA;
 Comunicação com Sistemas Externos / Corporativos;)

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APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Sistemas Supervisórios

APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Sistemas Supervisórios

 Substituição ao Painel Sinótico.


Representação da planta por tela única e abertura de
ampliações detalhadas
Imagem com layers
Acesso hierárquico das camadas - senhas
Ambiente com editor gráfico com ferramentas de
desenho e biblioteca de elementos de chão de fábrica

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GERENCIAMENTO DE ALARMES
Sistemas Supervisórios

 Eventos excepcionais são enviados para


arquivos, janelas pop-up, imagens e impressoras
Gerenciamento dos alarmes - divisão em
zonas, prioridades
Definição de rotinas de reconhecimento e
tratamento de alarmes
Notificação de alarmes dirigidos por evento -
detecção em tempo real

GERENCIAMENTO DE ALARMES
Sistemas Supervisórios

 Presente em todos os Sistemas SCADA.


 Registra identificando:
 Data e hora do evento
 Variável alarmada
 Valor no momento do evento
 Descrição do evento
 Data e hora da normalização do evento
 Status do evento

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GRÁFICO DE TENDÊNCIA
Sistemas Supervisórios

 Variável em função do tempo.


 Uso de penas – máximo 8 variáveis

HISTÓRICO
Sistemas Supervisórios

 Armazenamento de valores em
disco
Período de até um ano
Definição da amostragem
Valores Instantâneos
Valores compactados
Valores médios

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RELATÓRIOS
Sistemas Supervisórios

 Relatórios personalizados
Relatórios periódicos
Relatórios dirigidos por evento
Permitem exportação para bancos de
dados comercialmente disponíveis (SQL,
Access, Oracle...)

RECEITAS
Sistemas Supervisórios

 Funções:

Para carregamento de uma série


de valores pré-definidos para
grande número de Tags
Para iniciar ou reprogramar o
processo produtivo e ajuste de
programas de controle

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PROGRAMAÇÃO
Sistemas Supervisórios

 Módulo de programação integrado ao


ambiente - Script, System Language ...

Automatizar tarefas

Aumento da capacidade de controle

Acesso e controle de periféricos

Cálculos avançados

Cálculos que o PLC não pode efetuar

OBJETOS DE UM SUPERVISÓRIO
Sistemas Supervisórios

 Variáveis Analógicas

 Variáveis Discretas

 Totalizadores

 Controladores PID

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CONSTRUÇÃO DE UM SUPERVISÓRIO
Sistemas Supervisórios

 Levantamento das variáveis do processo


- endereçamento CLP, Barramento de
Campo (Profibus, Fieldbus etc)
Estudo do funcionamento do processo
e/ou máquina
Estudo dos desenhos da planta
Estudo das necessidades de alarmes
Estudo das necessidades de relatórios -
em diferentes níveis hierárquicos

CONSTRUÇÃO DE UM SUPERVISÓRIO
Sistemas Supervisórios

 Visualização:
- Status da planta (variáveis) - atualização
-Padronização sistemas sinóticos
-Padronização de alarmes e
reconhecimentos
Alertas
-Níveis de rigor, zonas e características

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CONSTRUÇÃO DE UM SUPERVISÓRIO
Sistemas Supervisórios

 Gráficos:
- Modo histórico (historical trend) e on-
line (real time trend)
- Seguir tendências ou comparar valores
Convenção de nomes (tags):
- Ex.: Medidores de Vazão (envazamento):
MV_EV_025
Lógica: Script, Language, Callbacks
- Controle de eventos
- Equações que regem o processo -
discreto / contínuo

CONSTRUÇÃO DE UM SUPERVISÓRIO
Sistemas Supervisórios

MODOS:
Top-down:
Primeiro o projeto da interface visual (imagem)
Depois define os tags e alertas

Botton-up:
Primeiro define os tags e alertas
Depois projeta a interface
Mixture:

Andamento segundo uma sequência híbrida

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VISUALIZAÇÃO:
Sistemas Supervisórios

 Run-time
Operação do sistema:
-supervisão do processo pela navegação
das telas definidas na configuração
Alteração de valores de variáveis
reconhecer alarmes
acompanhar os gráficos de tendência das
variáveis
disparar a emissão de relatórios

COMUNICAÇÃO:
Sistemas Supervisórios

Troca de dados com aplicações externas.

API’s (Application Programming Interfaces):


integração com programas externos e
módulos do aplicativo

DDE (Dynamic Data Exchange): links


direcionais para aplicativos Windows

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Sistemas Supervisórios TELAS UTILIZADAS

Telas de visão geral  visão global do processo


Telas de grupo  representam cada processo ou
unidade
Telas de detalhe  são telas que atendem a
pontos e equipamentos controlados (ou
monitorados) individualmente.
Telas de malhas  estado das malhas de controle
Telas de tendência  gráficos históricos e real-
time
Telas de manutenção  problemas, alarmes,
defeitos e dados de manutenção

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Sistemas Supervisórios

Diretrizes para Projetos de Sistemas


Sistemas Supervisórios

Supervisórios
Seguem-se regras no tocante:

Processo
Operador Tratamento de alarmes
Tipos de telas Tratamento de erros
Navegação Formatação dos menus
Apresentação das telas Documentação
Critério de segurança

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Sistemas Supervisórios

PROCESSO
Sistemas Supervisórios

 A documentação técnica acerca do processo;


 O funcionamento do processo industrial;
 O ambiente de produção (arranjo físico) a ser
supervisionado;
 O tipo de sensoreamento realizado e onde os
mesmos se localizam;
 As principais variáveis que serão monitoradas;
 Como será o ambiente de supervisão.

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Sistemas Supervisórios

OPERADOR
Sistemas Supervisórios

 Rotatividade no posto do operador;


 Grau de instrução;
 Tempo de serviço;
 Treinamento em informática;
 Necessidades do operador em relação as IHM;
 Fatores ergonômicos do operador
(coordenação motora, possíveis problemas de
visão, etc.).

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Sistemas Supervisórios

TIPOS DE TELAS
Sistemas Supervisórios

 Listar os requisitos do projeto, de modo


que reflitam as necessidades técnico-
operacionais tanto do processo como do
operador;
 Classificar os tipos de interfaces
requeridas;
 Agrupar as interfaces por classes
(prover a hierarquização de uma tarefa).

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Sistemas Supervisórios

NAVEGAÇÃO
Sistemas Supervisórios

 A navegação entre telas deve se fácil;


 A interface de navegação deve ser por
manipulação direta – (seguro e fácil aprendizado);
 Instrumentos para uma navegação rápida;
 Cada tela deve ter um título bem definido;
 Localizar o usuário dentro da estrutura de telas.

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Sistemas Supervisórios

APRESENTAÇÃO
DAS TELAS
Sistemas Supervisórios

Sinóticos:
 Simples na representação do processo industrial;
 Aproveitamento máximo do espaço da tela;
 Obedecer o arranjo físico da planta;
 Identificar todos os elementos no sinótico;
 Deve apresentar os dados de forma consistente e
eficiente;
 Deve fazer uso moderado de cores;

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Sistemas Supervisórios
Tabelas:
 Evitar variações de forma, cor, tamanho e
intensidade;
 Não definir tabela-relatório como instrumento de
monitoração;
 Dispor apenas informações importantes para a
supervisão;
 Apresentar os dados agrupados por tipo;
 Contrastar de forma adequada os dados na tabela.

Gráficos:
Sistemas Supervisórios

 Destacar e diferenciar cada variável;


 Usar no máximo 8 cores;
 Obter meios para se obter o valor das abscissas em
dado valor das ordenadas;
 Apresentar linhas de grade para referência;
 Apresentar dados referentes ao gráfico;
 Relacionar claramente as variáveis às cores
empregadas;
 Usar fundo escuro;

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Sistemas Supervisórios

SEGURANÇA
Sistemas Supervisórios

 Criar níveis de hierarquia no acesso às


funções do supervisório;
 Forçar confirmação de comandos críticos;
 Restringir o acesso a dados relativos a
produtividade e a segurança.

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Sistemas Supervisórios

ALARMES
Sistemas Supervisórios

 Definir uma janela referencial;


 Padronizar o meio de apreensão da atenção
do operador para o alarme;
 Apresentar listas de alarmes com diferencial
de prioridade;
 Permitir ao usuário um versátil
reconhecimento de alarmes.

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Sistemas Supervisórios

ERROS
Sistemas Supervisórios

 Fornecer mensagens referentes a erros de


forma adequada;
 Mostrar as conseqüências do erro cometido;
 Fornecer meios para fácil reconhecimento de
mensagens de erro;

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Sistemas Supervisórios

MENUS
Sistemas Supervisórios

 Organizar a estrutura de menus de forma a


evitar menus complexos;
 Permitir o uso de atalhos para acesso a menus;
 Fornecer uma terminologia que seja familiar ao
usuário, consistente em seu emprego e distinga
claramente os diversos itens dos menus;
 Destacar adequadamente as letras associadas a
mnemônicos

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Sistemas Supervisórios

DOCUMENTAÇÃO
Sistemas Supervisórios

Documentação on-line e off-line:

 Elaborar documento contendo o máximo de


informações sobre o sistema;
 Detalhar sintaxe, navegação, procedimento;
 Prover exemplos ilustrativos.
 Expor os conceitos numa seqüência lógica;
 Evitar jargões;
 Evitar conceitos e definições desnecessários.

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