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Como as setas curvas nos mostram de que forma os elétrons se movem, elas
são desenhadas de um centro rico em elétrons (cauda da seta) para um
centro deficiente em elétrons (ponta da seta).
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ou
ou
• Uma seta com sentido duplo indica que uma reação em equilíbrio está
ocorrendo, ou seja, a medida que os reagente se tornam produtos os
produtos se tornam reagentes:
ou
• Uma seta com sentido duplo, mas com uma seta maior que a outra indica
que uma reação em equilíbrio está ocorrendo. No entanto, uma das reações
ocorre em maior proporção do que a outra:
ou
ou
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clivavem heterolítica
da ligação
-
H Br H+ + Br
1.2.2 Homólise
Quando uma ligação covalente se romper e cada um dos átomos ficar com
um com dos elétrons da ligação, o processo é chamado clivagem homolítica da
ligação ou homólise. Lembre-se que uma seta com duas farpas significa o
movimento de dois elétrons, enquanto que uma seta com uma farpa significa o
movimento de um elétron. Neste tipo de clivagem ocorre a formação de radicais.
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clivavem homolítica
da ligação
H Br H + Br
1.3.1 Carbocátion
heterólise C+
C Z + Z-
carbocátion
C+ + B- C B
carbocátion ânion
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R H H H
R R R H
carbocátion carbocátion carbocátion cátion
terciário secundário primário metílico
(mais estável) (menos estável)
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1.3.2 Carbânion
heterólise -
C Z C + Z+
carbânion
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δ+ δ−
- H A
C + C H + A-
R H H H
- - - -
R C < R C < H C < H C
R R R H
carbânion carbânion carbânion ânion
terciário secundário primário metílico
(menos estável) (mais estável)
1.3.3 Radicais
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homólise C
C Z + Z
radical
R H H H
R R R H
radical radical radical radical
terciário secundário primário metílico
(mais estável) (menos estável)
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Para Arrhenius, ácido é toda espécie química (íon ou molécula) que em água
libera H+. E base, é toda espécie química (íon ou molécula) que em água libera OH-.
Exemplo de ácido:
H2O
HCl H+ + Cl-
Quando é mais conveniente podemos representar ácidos não só pelo íon H+,
mas também pelo íon hidrônio (H3O+).
Exemplo de base:
H2O
NaOH Na+ + OH-
Assim, ambos ácido e base têm que estar presentes em uma reação de
transferência de próton, porque um ácido não pode doar um próton, a menos
que uma base esteja presente para poder recebê-lo. Reações ácido-base são
frequentemente chamadas reações de transferência de próton.
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base
ácido conjugada
base ácido
conjugado
ou
OH-
+
CH3NH2 H2 O CH3NH3 +
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ácido
base conjugado
CH3NH2 H2O +
CH3NH3 + OH-
ácido base
conjugada
ou
Observe que a água pode se comportar como ácido ou como uma base. Ela
pode se comportar como um ácido porque ela tem um próton que pode ser doado,
mas também pode se comportar como uma base porque tem um par de elétrons
livres que pode receber um próton. Substâncias que podem se comportar como
ácido ou bases são chamados anfóteros.
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Em contraste com os ácidos fortes, tais como HCl e H2SO4, o ácido acético é
um ácido muito mais fraco. Quando o ácido acético se dissolve em água, a seguinte
reação não se processa por completo:
O O
Uma vez que a reação que ocorre em uma solução aquosa de ácido acético é
de equilíbrio, podemos descrevê-la com uma expressão para a constante de
equilíbrio.
[ H 3O + ][CH 3CO2− ]
K eq =
[CH 3CO2 H ][ H 2O]
[ H 3O + ][CH 3CO2− ]
K a = K eq [ H 2O] =
[CH 3CO2 H ]
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HA + H2 O H3O + + A-
E a expressão para a constante de acidez é:
[ H 3O + ][ A− ]
Ka =
[ HA]
K a do reagente ácido
K eq =
K a do produto ácido
pK a = − log K a
Note que quanto maior o valor do pKa menor será a força do ácido. E quanto menor
for o valor do pKa maior será a força o ácido.
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O pH é dado por:
pH = − log[ H + ]
Em nossa discussão até agora tratamos apenas com as forças dos ácidos.
Surgindo como uma conseqüência natural a isso está um princípio que nos permite
estimar as forças das bases. Assim, quanto mais forte o ácido (menor o pKa),
mas fraca será sua base conjugada. E quanto mais fraco o ácido (maior pKa),
mas forte será sua base conjugada.
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Para Lewis, ácido é toda espécie química (íon ou molécula) que pode
receber um par de elétrons. E base, é toda espécie química (íon ou molécula) que
pode doa um parr de elétrons.
F F
+
H3C O -
B F H3C O B F
CH3 F CH
H3 F
Base de Lewis do de Lewis
Ácid
Cl C
Cl
- -
Cl Al Cl Cl All Cl
Base de Lewis
Cl C
Cl
Á
Ácido de Lewis
H H
H C C H
H H
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Este não é o caso do da ligação carbono-carbono do cloreto de etila, veja a figura abaixo:
A extremidade da ligação que está mais próxima do átomo de cloro (CH2) é mais
positiva do que a outra extremidade (CH3). Esta polarização da ligação C-C resulta da
capacidade intrínseca da atração de elétrons do cloro (devido o cloro possuir maior
eletronegatividade) que é transmitida através do espaço e através das ligações da
molécula. Os químicos chamam este tipo de efeito de efeito indutivo. O efeito indutivo
pode ser de atração ou de liberação de elétrons.
1.7.2 Ressonância
- -
O O O
C C C
- - - -
O O O O O O
A diferença entre as três estruturas está somente na posição das ligações duplas
(deslocalização de elétrons). Assim, as estruturas de ressonância são representadas da
seguinte maneira:
O
- -
O O
C C C
- - - -
O O O O O O
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Lembrando que na prática as três estruturas são idênticas. Sendo assim, a melhor
representação para estas estruturas de ressonância é:
δ−
O
δ+
C
δ− δ−
O O
1.8 Termodinâmica
Um diagrama de energia para esta reação genérica pode ser dado por:
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1.9 Cinética
∆G ‡ = ∆ H ‡ − T ∆S ‡
∆G ‡ = (energia livre no estado de transição) – (energia livre dos reagentes)
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Tenha em mente que a energia livre está relacionada com a constante de equilibro,
enquanto que a energia livre de ativação está relacionada com a constante de velocidade
da reação. A estabilidade termodinâmica é dada pela energia livre. Já a estabilidade
cinética é dada pela energia livre de ativação. Por exemplo, se a energia livre de ativação
for alta para uma reação, a substância é estável porque não sofre reação rápida.
Para uma reação na qual uma única molécula do reagente A é convertida em uma
molécula do produto B, a velocidade da reação é proporcional à concentração de A. Se, por
exemplo, a concentração de A for duplicada, a velocidade da reação será dobrada. Assim,
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A → B
Velocidade [A]
Podemos trocar o sinal de proporcionalidade por de igualdade se multiplicarmos
por uma constante, k, chamada constante de velocidade.
Velocidade = k[A]
Uma reação cuja velocidade dependa da concentração de dois reagentes é chamada
reação de segunda ordem. Se, por exemplo, a concentração de A ou de B for duplicada, a
velocidade da reação será dobrada.
A+B→C+D
Velocidade [A][B] ⇛ Velocidade = k[A][B]
kh
∆G ‡ = RT ln
Tk B
Onde, k é a constante de velocidade,
T é a temperatura absoluta;
∆S ‡ = ( ∆H ‡ − ∆G ‡ ) / T
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k = Ae − Ea / RT
onde: k é a constante de velocidade,
T é a temperatura absoluta;
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Portanto,
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2. Referências
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