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~p (e) Plp.g) = (VQ A~p>tq>Ph 4, Detesinar PUVVY, YVE, VEV, VFI sequins cass: V, FVE, FFV, FPF) em cada umdos ) Mean = pvann tb) Pad = ip A~Mve © Pinas) = ~pV(ah~o @ Pa = OVOAWYD (Apa = Y= AGY ~1 Man = ~@Y~aA CVA 5, Determinar PCVEV) em cada um ds seguintes casos: () Plqd = pA~r>~4 ©) Ping) = ~PALGY~9 © Poad = PAO ~(P¥ ~9 18) Peg) = FAGDY ~@A~CrV AQ) {9 Pad = PV a>)-g¥ ~r 4) Pg) = PV (a=~A) APY re ~@) 6, Sabendo que os val eterminar o valor 1 lgivos das proposigies p q so respoctivamente Fe V, aico (V ou F) da proposig: (PA (~q>p) A~Up~O>4¥ =P) 7, Sejam as proposigoes p = 1g(* x) = elgx oq: <2. Determinar o valor Vigico {Vo F) de cada uma das seguintes proposigces: @ CpA@v@r~a ®) @r)h~p>~4 ©) ~@rAQorpvna @ Ov Cry @yCrA~d IMiciAgRO A LOGICA WATEMATICA “ 8, Sabendo que os valores logicos das proposigdes py aie sso respectivamentc V, Fe F, determinar o valor Iogico (Vow F) de cada uma dit segues propos! oes 6 @ps0vG>) ) @--9 @V9AD (@ @rer=@>G>0) satendo que a propongds © 40 verdadis «que a ORES = 8 9 Sate eterna a elo Hagen (¥ ou F) de cals wma das slates propenigdes: () pare ) rsa © a pas (pra ny) @ W296 () ~empaa ® WV9A@YS) @) 694049 © @A= avr @ ~G>pVG>a WEe2-— Ee () raqeeren 10, Sabondo que os valores léyicas das proposgies p, q, rs so respeetivamente VV. Pe Fy detorminar 0 valor logico (V ou F) de cada uma das seguintes proponiges: @ poassa>P () topo@o9 @ @20 77> ~9 © ~(paw—~PY ~4 ) Mipv iv 9) fe) ~(pAs~—pA 1. Sabendo que W(p)= Vio= V © Ve) deieinae © valor leo (¥ ou F) de cada uma das soguintes proposigdes: (a) pAqesr ass & @oa-GerD (0 (p> a)>G>9 @ PADY S09 (© GANAS=Os) 6) powaer@V AS W@ADATAS pV O) GRYOVCSAD ce “nay? sio verdadeiras © que as (Vou E) de os propos “x e +¢° sau falsas, determinar o valor K proposicbes “y ‘ada ania das soguintes ~ proposigSos: (@) x=0Axqyoyee hy x#OVystoy=n (e) x#yVyFery=t () x#0V NAY yee (e) x=0404y VFO 13, Sabendo que a condicional p->q & verdadeiratV), determinar 0 valor Vigo (V ou F) das condicionas: pvesqve e pArsgar2 [EDGARD DE ALENCAR FILHO 14, Doterminaro valor Vigico (Vo F) de cad uma das seins proposes (@ prea A ~r.sabendo ave Vip) = Vi)=¥ ©) paaspy casbendo que Vip) =e) =V (6) p> na) A (op ¥ dy sabendo que Vig) = Fe Vi =¥ 15. Suprimir o maior nimero possvel de paréntesis nas seguintes proposigdes @ Cae V a —~AHea) © (A-CK@) at va) © UV a+) YUa AD AD) Capitulo 4 Tautologias, Contradicées e Contingéncias 1. TAUTOLOGIA Definigio Chamarse tnutologia toils 2 proposigio compesta cis ttims coluna da sua tabela-verdade encerra somente a letra Viverdade) Fm outros teomos, tautologia ¢ toda proposico composts P(p, 4 valor logico & sempre V(verdado), qualsquer que scjam os valores TOqicus dis proposiedes simples componentes py 4h ty As tautologis so também denominadas proposigdestautologicas ou proposigoes logicamente verdadeirs. F imediato que as proposigdes p+ p © p+ p sio tautologicas(Prinefpio de identidade pars as proposig0es). ) exjo Exemples: (4) A proposigio “~(p A~p)" (Principio da iio contradic) & tautolbgica, onforme se vé pela sua tabelawerdade: P [|p A-v|-tP A ~P) v Fi oy F ejov Portanto, dizer que uma proposigée ndo pode ser simultineamente verdadeira © falsa€ sempre verdad“ EDGARD DE ALENCAR FILHO 2) A propsiese p ¥ ~p" (Principio do terceiro exclude) &tautlégica, como oe @ pl sua tabelaverdade imodiatamen p [elev F el vjv Portento, dizer que uma proposigao ou & verdadeira ou é falsa € sempre verdadeieo (31-8 ponte “pV ~(9 a” € tg conus pln be ‘cn 2a [ona [Sa apore vivpy | ey viele | wf tlyie | owl oy elele v v (A) A proposigda “p A q-+(p+—> a)" € tautologie, conforme mostra a sua Label wend: P]4]eralpalpaa> v ( v v v v nets Vv : F v (5) A proposigio “pV (q.A ~q)
~gV
tabla verdad:
Pla TalpA pave] pAromaver
viv Fl yjv |]. ¥
viy Flelr [ov
viefv|v} viv v
virle| vj] ely v
elvivijel ely joy
ejvijelrl ele v
rlelv| vl Fly Vv
eiletre|vpely v
o
4
:
sua tabolu-verdade
a pH—a
(b) p>gi—~(PA~D
(Pra “AVG DE—FAS
(W) XayseeS, X25 9xSZb = Nay oxde
CConstruir 0 argumento (premissas © conclusfo) correspondente a cada uma das
sogulntes condicionais
@) pA@y~p>a ©) (9A A ~d>s
() x ) p+q ~po~~5 ~ar—e
(©) poms aon at—~P
(@) ~pomq marten tH
(2) ~pya ~pon ~r—4
(1) rpyq ~~n ~qr—p
(s) ~PvG ~a “an d>p—r
Gp ~a>~pi—ay~s
G) ~p+4 =n ~rH—p
() p> ~q ~pott—msr
) Poa GP
C) pvq ~@ porAsp—sar
(x) (A~D>~% pes PAM—~OIAD
(1) UA9 BP d>~B t~B avtR—sar
() ~py ~@ =r 4
@) pravn ~~ ~—4
(4) fspAnq eV~5 sE—~aAp
(1) ~@A@ ~qrn ~pth Sem
(Gs) PAm~G pean av~se— sty 9
(@) ~25~@v~0, teqan rng
() ~pra rq rv~p. may ss
() tapas. qeyp. ress ryge—ot
() esp (AVG teqvu, ~qA~ar—~p
(2) PVG seqnn poy aas—rng
() ~@V~D PYG ToS GASoEASH sat
@) poq qorh—~pve
2 Demonstrar a validade dos soguintes a-gumentos
(@) () xaysx>e
Q) 2P6s~(x>yo2 C
6 vilido, E como temos:
O30 ~~OV CH OVE
segue-se que €vilido 0 argumento dado (1).
Em resume, temos «seguinte Regre DI: Para demonstrar a validade do argue
to (1) introduz-se ~Q como “premissa adicional” (indicada por PA) dedur-se um
sontradigia C(p. ex: A),180 EOGARO DE ALENCAR FILHO
4. EXEMPLIFICACKO
(1) Demonstrat a valldade do argumento:
Pema rear—-@ Ad
Dem, — De conformidade com @ Regra DI (Demenstragio indireta), eumpre
deduzir wma contradigfo das premissas p> ~g, + pA r. Temas, sucesi
arent
Q@) p=q-—
Q eq P
@ par PA,
@ 3 —SIMP
o. 3. -SIMP
© 14 MP
a 2,5~ MP
8) gana 6.7 ~CONI (Cont)
(2) Demonstrar a validade do argumento:
~poa ~aVK mH pys
Dem. — De conformidade com a Rogra DI, cumpre deduzir uma contradigao
du premissas~p> qs ~@ V fe—re~(p ¥ 8). Temos, suotssivamente:
© psa P
Q ~ave P
@) = Pr
@ ~ove PA
() ~pAn~s 4 —DM
© ~p 5 ~SIMP
Oa 1,6—MP
@) ~« 23-SD
O gana 7,8 - CONS (Cont)
(3) Demonstrar validade do argumento:
prave ~thop+g
Dem. ~ De conformidade com a Regra DC (Demonstragio condicionsl), cum
‘pre demonstrar a validade do argument:
prays ~h pha
INICIAGKO A LOGICA MATEMATICA 181
«, portanto, consoante a Regra DI (Demonstrago inditeta), cumpre deduzit
‘uma contradigéo das premissa p + q V 1,~r, pe~q. Temos, sucessivamente
@ poave P
Q ~ P
@ ep PA
@ ~4 PA
© ave 13M
4 25-SD
@ gana 46=CONI (Cont)
(4) Demonstrat« validade do argumento:
~pvg ma ~Ets PAG ester
em. _ De conformidade com 4Regra DO(Demonstrago condicional), cumpre
demonstra validade do argumento:
“PVG ~q ~Fe8 ~PeGr~D, tor
«, portanto, consoante a Regra DI (Demonstragdo indineta), cumpre dedurir
uma, eontradigio das premissas ~p v 4, ~q, ~I-+5, ~pr(s~D, te ~#
‘Temos, sucessivamente
a) ~pva P
O 9 Pp
G) =148 P
@ ~poGs-0 PP
© t PA
Oo ~ PA
O~> 12-8D
(8) seat 47 MP
Os 3.6~ MP
(19, =e 89. MP
ay tant 510 CONI (Cont)
(5) Demonstrar a validade do argumento:
G@ ~4lv 24-1
Q) (K
(a ~avaaay ~eepygrcava ACay~)
(Observe-se que uma outta FNC da proposigiv dada €:
(pv ad sav~
equivalents 3 anterior. Assim sendo, uma mesms proposiséo pode ter mais
{de uma FNC, mas equivalents
(2) Determinar a FNC da proposiedo: (p +9) (~a> ~P)
Resolugio ~Temos, sucesivamente:
pv d= (~a¥ ppv Vp
(ep vay (av ~p)) ACP ¥ @) ¥~(a¥ ~p) =
(=p aa vay ~p) Mp v av aa
(@r~ov Gy ~AGPY Oy CaM
(vay ~paCgvay~papvay~@ACevaye)
Observese que 4 proporipio dada & tautolégies, pois, cada elemento da sua
FNC ¢ tautolégico. Realmento, o 19 clemento contém pe ~p, 028 elemento
contém qe ~q, 0 3° elemento contém q e ~9, €, finalmente, 0 49 elemento
conti p e ~p.
‘De modo geral, 6 tautoldgica tods s proposigdo cujos elementos da sux FNC
encerram, eda um deles, uma proposicao © a sua negagio, isto é, cujos
elementos sio todos tautologicos,Py EDGARD DE ALENCAR FILHO
(3) Determinar a FNC da proposigio: p> a v ~t
Resolugdo — Temos, sucesivamente:
@>@v ~M qv ~D>9)
> Gpvav~oa Cav ov p
> Gav av~)a andy p)
<> OPV AY HDAC “WA OVD.
“6. FORMA NORMAL DISJUNTIVA
Definigdo ~ Dir-se que ums proposigs0 esté na forma normal disjuniva (PND)
se ¢ somente se sio vriicadas as seguintes condigSes:
(1) Contém, quando muito, osconectives ~, Ae vj
(2) ~ no aparece repetido (como ~~) ¢ nfo tem aleance sobre Ae V (isto é,
sb incide sabre letras proposicionas)
(3) A sniotemalcance sobre v (sto 6, no hd eomponentes do tipo p A (a V ©)
Exomplifieando, esto na PND as eguintes proposigdes:
“PVG PV~GAD, — (PAm@V EP A~AAD
Pura toda proposigfo podese determinar uma FND equivalente mediante as
segulntes transformagies:
(1) Hliminando 0s conectivos + ¢ <+ mediante @ substituigle de p~4 por
~pvqede p—a por (~pV @ A (PV ~9)s
(2) Bliminando negagies repetidas e paréntesis precedidos de ~ pelas regres da
“Dupla negagsa” e de “DE MORGAN
(3) Substituindo p (av) © (p vq) A © pelas suas equivalentes respetivas
ADVAN’ PADV AAD.
Feemplos:
()) Determinar a FND da proposicao: (p+ 4) (+p)
Revolugdo Temos, sucessivamente:
eva avi —Grvgr-dviCrvaan—
CPA~DVG@A~Ov CRADVRAD
‘Otservese que uma outra FND da proposigio dada é (~p A ~a) v (9.4 a).
‘equivalente 4 anterior. Postanto, uma mestna proposigao pode ter mais de
uma END, mas equvalentes,
INICIAGAO A LOGICA MATEWATICA a6
(2) Determinar a FND da proposgio: ~((pv @) A~a) v (@4 9)
Resolugio ~ Temos, sucesvamente:
“(pv dA~@ A~QA DE
= PV ay ~W ACaY
= pr~Ov DACA ~D—
<= (pA~dv MDA-~Dv Gp A~dv MA~D—
ep Ang Ama) VG A~@Y OB Ama A~DY AMD
‘Observes que ume outra FND da proposiczo dada
Cpanav Gp Amar ~9v @n~0
‘euitalente anterior.
Importa notar que 6 contravlida toda 4 proposgio cujos elementos da sun
END encerram, cada um deles, uma proposigao © 1 sua negagfo, isto 6, cujos
elementos si0 todos conteaalidos.
7. PRINCIPIO DE DUALIDADE
‘Seja P ums proposige que s6 contém os eoneetives ~, A © V . A propesigio
«que resulta de Ptrecandocada simbolo A por V eeadasimbolo Vv por & che
mas a dual deP. Assim, p. ex, a dual de ~((p 4 ) ¥~1 E~((p v @)A ~?.
Principio de dualidade: Se Pe Q so propesices equivalentes que 8 contém es
cconsctivas ~ , A € V , entfo a suas duas respoctivas Py © Qy também so equiva
lentes.
[Assim, p. ex. da equivaléncia p 4 (p vq) — p dedua-se, pelo Principio de
dualdade, a equivalencia py (p.A q)=>p-
‘Analogamente, 4 partir de (pA ~p) v go> dedurse, pelo Prinefpio de
ualldade: (p v ~p) A a=.
EXERCICIOS
1, Demonstra as equialncia
@) PA@V ee ©) pviprd—p
Dem, ~ Temas, sucessvamente:
@) PAGYO—=OVOAw@ Vay CAMepY cmp
O) pyPAD—PADVPAQM PAL YQ—prAt=mpEDGARD O€ ALENCAR FIMO
Simpliticar as propesigtes
@ ~Cps~o ©) ~Pvaverrd
Resolugdo ~ Temos, sueessvamente:
@) ~epo-d—rP vO Y-DS~PAG
©) WV OV PAC A-aY CPAM—~PACaY aD
opie
Simplificar a8 proposigdes:
@ ~py~@ ) ~Cpad
(©) ~Cpy~o © (Pv @a~p
© Grd ~Pr+o © pa@rOr@>~@
Demanstrar a equivalénela: p> qe>((p tp) 1(P 1p) *@t@)
sar "Método dédutvo” pra demonstra:
@) pa~pea © ~p>pp
( pop naep~a @ @-a-a=pvG
© @-0v@-d—prgre
O GOA DPraAr
Demonstrar: pgp p) (94a) (pt p) Hat @)
Determinar ust forma normal conjuntiva (FNC) equivalents pars ead uma
das seguintes proporigdes:
@ p>a © pore
© pm @ py~p
@ pra © pte
® pt~p @) pla
G) @a~pi@anwD G) Gpadva
® @tdesp ) ~pi@yp)
(a) pty @) Gp tw) He>~2)
. Detetminar uma forma normal digjuntiva (FND) equivalents para cada uma
ds seguintes proposigdes:
@ ~epv~o ®) ~@>9
() @>dA~p @ ~evo
© @>0v~p © ~@ra
® py~p (i) pomp
(pte @ pia
® pte © ptop
Capitulo 9
Argumentos. Regras de Inferéncia
1. DEFINIGAO DE ARGUMENTO
Sejam P, Ps, .-, Pa (n 1) © Q proposigbes quaisauer, simples ou compost
DefinigdeChamase argumento toda a sfirmagio de que uma dads sequéneis
Tinta Pi, Ps,....Pq (a> 1) de proposigdes tom como consequéncia ow acarreta
uma proposiego final Q.
[AS proposigdes Py,P),...,Py divemse as premissas do argumento, © a
propasigi0 final Q dizse x condusdo do argumento,
(Um argumento de premisas P, Pa, . Py © de concluso @ indica-se por:
Pat—Q
is
1 618 de uma das seguintes manciras:
()8P,,Pa,---5 Py acamretam Q”
(i) “OQ decorre de Py. Pos...”
(iil) "Qse dedur do P,,P,,--., Pa”
() “Oseinfere de Py... Pp
‘Um argumento que consiste em duas premisss © uma conclusio chama-sesilogh-
2. VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Definiefo — Um argumento Py, Ps,..., 8 + Q dias vido se esaments se
3 conelusio Q é verdadera todas as vezes que as promises Py, Pay... 2y sa
verdadeitas,@ EDGARD DE ALENCAR FILHO
Em outros termos, um argument P,,P,,--.Pq-— Q é rildo se esomente
se for V0 valor logico de conclusio Q todas as vezes que as premissas Py Pas +. Pa
tiverem 0 valor lgico V.
Portanto, todo argumente vilide goza da seguinte propriedade caractristica
|A serdade ds premissas €incompativel com a falsidade da conclusio,
‘Umm argumento néo-réido diz-se um sofisma
Deste modo, todo argusiento tem um valor logico, digamos V se € vélido
(correto legitimo) ou F se & um sofisma (incorreto,ilegitimo).
’As promissis dos argumentos so verdadeiras ou, pelo menos admitidas como
tal, Als, a Lopiea 96 se proocupe com a validade dos argumentos © ndo com 2
verdade ou 9 falsidade das premissas © das conelusdes.
‘A vilidade de wm argumento dependo exelusivamente da relagfo existente
centre as premissis © a conclusio, Portanto, afirmar que um dado argumento é
vilido significa afirmar que as premissas estio de tal modo relacionadas com a
Cconelusio que no & possvel ter 3 concluso fala se as premissas so verdadeiras.
3. CRITERIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO
‘Teorema — Um argumento P,,P:...+.Pat—Q é vido se ¢ somente se &
condicional
(ABA. API>Q
6 tautotogica
Dem. — Com efeito, as premisis P,,P:,-.-, Ph so todas verdadeiras ve ©
somente se 2 proposigfo Py AP; ....0 Py & verdadsira. Logo, o argumento
P,,Piy--)Put—-Q & vilido so © somente se a conctusio Q é verdadeira
todas a5 veues que a proposipia P, AP, A... A Py & verdadeira, ou seja se ©
somente se a proposigio Py A Py} ... Py implicalogicamente a conclusio Q:
P, APL A --. APp>Q ou, o.que 6 oquvalente, se a condicional (1) é tatolégicn
NOTA - Soo argumento
PCP feeds ose Pali theo) = OB G58)
€ vido, entdo 0 argumento da “mesma forma”:
PAR.S, Teo dp ves Po(R STE ARS, Te)
ido, quaisque que sejam as proposigies R, S, T,
INIGIAGAOA LOGICA MATEMMATICA a
Exempiificando, do. argumento vélido p}— pv q (1) segue-se a validade
os arguments:
(PAD PAdV Gs0)
(PrEV IEF INGrAS)
pois, ambos tim a mesma forma de (1)
Portanto, a validade ou niovalidade de um argumaento dopende apenss da sua
forma e aio de seu conteida ou da verdade e falsidade das proposigdes que 0
Tntegram. Argumentos diversos podem ter a mesma forms, e como & a forma que
determina a validade, € liito falar da validade de-uma dada forma so invés de
falar da validade de um dado argumento, E afirmar que uma dada forma é
vilidaequivale a asseverar que nfo existe argumento algum dessa forma com promis
sas verdadelras ¢ uma conclusio falsa, ito &, todo argumento de forma valida é
tam argumento vilido, Vicewersa, dizar que um argumento € vilido equivale a
dizer que tem forma vida
4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO
Consoanteo Teorems anterior (§2), do um ssgumento qualquer:
Py,Pay--sPat—Q
2 este argument corresponde s coniclona
APA. APR) =O
ceujo untecedente & conjungao das premissis c cujo cunsequente é a conelusio,
‘enominada “condicional asoeiada” ao argumento dado,
Reciprocainente, @ toda eondicional corresponde um angurmento nas premissas
so as diferentes proposigdes cuja conjungto formam o antecedente © euja
conclusso & © consequent.
Exemplificando, a “condicional sssociada” 20 argumento’
pA~q pean aV~sh—mrv 9)
(PA~dA(P>~DA QV ~92~OV 9,
‘0 “argumento correrpondente” d eondicional:
(er a¥ DA~A(qYT9964pA~0
pravn ~s gVrestosopanawo EDGARD DE ALENCAR FILHO
5. ARGUMENTOS VALIDOS FUNDAMENTAIS
‘io atgumentos vélidos fundamentais ou bisicas (de uso cortents) os eons.
fates di seguinte lista:
1. Adigéo (AD):
@ preva; WW pr-ayp
+ IL Simpliticagio (SIMP):
@ prar—p; 6 pAgr—a
IL, Conjungio (CONS):
@ par—pags Gi par—anP
IV. Absorgio (ABS):
p+ar—p+(P.a@)
YY. Modus ponens (MP)
P+a pra
Vi. Modus totlens (MT):
p>q ~ab—~p
VIL Silogisino disjuntivo (SD):
@ pve ~pr—a GW pve ~ae—p
VIN. Sitogismo hipotético (SH)
peg qerh—per
IX, Dilemna constrtivo (DC):
Poa th PVs
INICIAGROA LOGICA MATEMATICA o
X. Dilema destrutivo (DD):
poq reg ~qv sh spy ~)
A validade destes der argumentos & consequéres imediata das tabelaswerdade
‘consiruidas no Capitulo 5 e do Teovema anterior.
6, REGRAS DE INFERENCIA
(Qs arguments bisicos da lista anterior slo usados para Farer “inferéncias”,
{sto 6 exseutar ot “passes” do uma dedugio ou demonstrapio,© por isso clamamse,
também, regras de inferéncia, sendo habitual eserevélos na forma padronizada
abaixo indicada — colocando as premissas sobre um tage horizontal e, em seguida,
‘ conelusto sob 0 mesmo tag.
1. Regra da Adigio (AD)
BY Bae i) 2
ofa @ By
LU, Regra de Simplificago (SIMP)
@) BAG i
O28 w
Il, Rege da Conjungéo (CONS)
oe i) P
o? me
Pag ane
IV, Regra da. Absorgio (ABS):
V. Regra Modus ponens (MP)z EDGARD DE ALENCAR FILHO
VI, Regra Modus tollens (MT):
pa
a
es
VIL. Regra do Silogismo disjuntivo (SD):
@ pva @ pva
a P
VU Regra do Sitogsmo hipotético (SH)
Poa
at
por
1X, Regra de Dilems construtivo (DC)
pq
pyr
avs
X, Regra do Dilema destrutivo (DD):
pra
nays
B A
Exempla
wo ©
o
ox<3 PF) () xEASxeAUB oP
2Axe3 Q) XGASxEAA xEAUB
/, Regra Modus ponens — Também é chamada Regra de separagdo e permite
Aedurirq (conclusio) a partir de p+ qe p (premissis).
Exemplox
oo a P ©) () pager P
@ P @ psa P
@ =a @r
( ( peqar & @ UW) ~pyresn~q P
Qe P Q). pve P
@ aar @ =Aqq
x#0+x4y>1 P (f) (1) xEAMBoxeA P
x#0 (2) xEAOB P
xtysl @) xeA
Regma Modus tollens Permite, a parlir das premissas p-»g (condicional) «
~a (negaedo to consequente), deduzir como conclusio ~p(negagao do ant-
cedents),
Esemplos:
@ (i) qares P ® @ pe~q P
Q) ss Kp @ a
@) -@a9 @
© () psave (© W x#0exey P
@ ~avo PF Q) x#y, P
@ ~p @ x0
INIGIAGRO A LOGICA MATEMATICA ey
VIL. Regen do Silogismo disjuntive ~ Permite deduair da disjuncio pv q de dus
‘proposigdes © da negagdo ~p (ou ~q) de uma delas 2 outta proposigio
4 (ou p).
Feempios
@ @ @sdvr PG) ~pv~a PP
(
~ P 2
@ pAa @
@ PF @ @ P
2 eB @ P
@ @s
Vill, Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite dadas duas condicionais:
p>a.e q-+r (premissas), tas que 0 consequente da primeira coincide com
fo antecedente da segunda, deduzir uma texcera condicional p~ (eonclusio)
ajo antecedente e eonsequente sfo respectivamente o antocedente da pre
imissa p-+4 € 0 consequente da outta premissa q-~r (trmsitividade da seta
*)
sep
G@) Q) -p+~a PF (>) G) ~psave P
1» arp ocolk GD A WR 0 eh
@) ~pe~ @ ~pos
© @o%r FP @ Q) ixi=0>%-
@) ras FP (Q) x=Ooxrie1 P
@ @=a=4A9 @ Ixj=O-xe1=1
1X, Rega do Dilema construtive ~ Nesta repra, as premissas so duss condicio:
ris © 1 digngio dos seus antecedentes, ¢ a conclusto é 1 disjungio dos
cconsequentes destas condicionas
Exemplos
@ © @A@s~r PF & ) x