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NBR 11888 ABR 1992

Bobinas finas e chapas finas de aço-


carbono e de aço baixa liga e alta
ABNT-Associação
Brasileira de
resistência - Requisitos gerais
NormasTécnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021)210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto EB-2188/1988


CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia
CE-01:202.02 - Comissão de Estudo de Produtos Laminados Planos de Aço de Baixo
Carbono e Aço de Baixa Liga e Alta Resistência
NBR 11888 - Coils and sheets of carbon and high strength low alloy steel - General
requirements - Specification
Descriptors: Sheets. Carbon-steel. Low alloy steel
Copyright © 1992, Esta Norma cancela e substitui a NBR 6663/1983
ABNT–Associação
Normas Técnicas Brasileira de Reimpressão da EB-2188, de DEZ 1991
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Chapa fina. Aço-carbono 13 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 5607 - Aço-carbono - Determinação de silício -


1 Objetivo Método do ácido perclórico - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições NBR 5608 - Aço-carbono - Determinação de silício -
4 Condições gerais Método do ácido sulfúrico - Método de ensaio
5 Condições específicas
6 Inspeção NBR 5609 - Aço-carbono - Determinação de cobre -
7 Aceitação e rejeição Método iodométrico - Método de ensaio
NBR 5610 - Aço-carbono - Determinação do níquel -
Método da dimetilglioxima - Método de ensaio
1 Objetivo NBR 5611 - Aço-carbono - Determinação de cromo -
Método do persulfato - Método de ensaio
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomen-
da, fabricação e fornecimento a que devem obedecer as NBR 5612 - Aço-carbono - Determinação de enxofre
bobinas finas e chapas finas, a quente e a frio, de aço-car- - Método volumétrico-iodométrico - Método de en-
bono e de aço baixa liga e alta resistência. No caso de ha- saio
ver divergências entre esta Norma e a especificação par-
ticular do produto, prevalece o prescrito na norma particu- NBR 5613 - Aço-carbono - Determinação de manga-
lar do produto. nês - Método do bismuto de ensaio - Método de
ensaio
1.2 Esta Norma não se aplica a bobinas e chapas de piso.
NBR 5614 - Aço-carbono - Determinação de alumí-
2 Documentos complementares nio - Método calorimétrico - Método de ensaio
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5615 - Aço-carbono - Determinação de molibdê-
nio - Método gravimétrico - Método de ensaio
NBR 5018 - Aço-carbono - Determinação de enxofre
- Método volumétrico-acidimétrico - Método de en- NBR 5616 - Ligas ferrovanádio - Análise química -
saio Método de ensaio
NBR 5604 - Aço-carbono - Determinação de carbo- NBR 5902 - Chapa de aço - Determinação do índice
no - Método gasométrico por combustão direta - de embutimento pelo método Erichsen modificado -
Método de ensaio Método de ensaio
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NBR

NBR 5921 - Chapas finas a quente de aço de baixa li- 3.1 Afastamento inferior
ga e alta resistência mecânica, resistentes à corro-
são atmosférica, para usos industriais - Especifi- Diferença entre a dimensão nominal e a dimensão mínima
cação permissível.

NBR 6006 - Classificação por composição química 3.2 Afastamento superior


de aços para construção mecânica - Procedimento
Diferença entre a dimensão máxima permissível e a di-
mensão nominal.
NBR 6153
mento - Produto
semiguiado metálico
- Método - Ensaio de dobra-
de ensaio
3.3 Aço de alta resistência
NBR 6157 - Materiais metálicos - Determinação da re- Consideram-se aços de alta resistência todos os aços ao
sistência ao impacto em corpos-de-prova entalha- carbono com limite de escoamento (LE) mínimo especifi-
dos simplesmente apoiados - Método de ensaio cado maior ou igual a 300 MPa, os aços baixa liga e alta
resistência e os aços (médio e alto teor de carbono e baixo
NBR 6209 - Materiais metálicos não-revestidos - En- carbono com teor de Mn maior ou igual a 1,20%) comer-
saio não-acelerado de corrosão atmosférica - Méto- cializados exclusivamente segundo requisitos de compo-
do de ensaio sição química (ver NBR 6006 e NBR 6215).

NBR 6210 - Preparo, limpeza e avaliação da taxa de 3.4 Aço de baixa resistência
corrosão de corpos-de-prova em ensaios de corro-
são atmosférica - Método de ensaio Consideram-se aços de baixa resistência os aços ao car-
bono com limite de escoamento (LE) especificado menor
que 300 MPa e os aços (baixo carbono com teor de Mn
NBR 6215 - Produtos siderúrgicos - Terminologia menor que 1,20%) comercializados exclusivamente se-
gundo critérios de composição química (ver NBR 6006 e
NBR 6340 - Aço-carbono - Determinação do fósforo NBR 6215).
- Método alcalimétrico - Método de ensaio
3.5 Amostra
NBR 6341 - Aço-carbono - Determinação do manga-
nês - Método do persulfato - Método de ensaio Porção de material retirado de um produto, com a finali-
dade de conhecer sua natureza, qualidade ou tipo, por
NBR 6364 - Defeitos de superfície, forma e dimen- meio de inspeção, análise e/ou ensaio.
sões em produtos laminados planos de aço não re-
vestidos - Terminologia 3.6 Borda aparada

NBR 6651 - Chapas finas a frio de aço-carbono para Borda resultante de um processo de corte mecânico ou
esmaltagem vítrea - Especificação por oxicorte, nas linhas finais de acabamento.

NBR 6671 - Materiais metálicos - Determinação da 3.7 Borda natural


dureza Rockwell - Método de ensaio Borda obtida após a laminação a quente ou a frio, sem
aparamento nas linhas finais de acabamento.
NBR 6673 - Produto plano de aço - Determinação
das propriedades mecânicas à tração - Método de 3.8 Coroa
ensaio
Diferença entre a espessura no meio da largura do produ-
NBR 8164 - Folhas e chapas de aço de baixo car- to e a média aritmética das espessuras tomadas a partir
bono - Determinação da anisotropia plástica e do das bordas do produto plano laminado, conforme as Fi-
expoente de encruamento - Método de ensaio guras 1, 2 e 3, de acordo com a equação:

e1 + e2
NBR 8268 - Produto plano laminado de aço-carbono C=e-
e de aço de baixa liga e alta resistência - Embala- 2
gem - Padronização
Onde:
Nota: Os métodos de análise química são válidos também C = coroa, em mm
para os aços de baixa liga.
e = espessura no meio da largura do produto lamina-
3 Definições do, em mm

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- e1 e e2 = espessuras tomadas a partir das bordas,
dos em 3.1 a 3.11 e nas NBR 6215 e NBR 6364. em mm
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L = largura
x = 10 mm
(bordas aparadas)
ou 20 mm
(bordas naturais)

Figura 1 - Coroa

Figura 2 - Coroa positiva (C > 0)

Figura 3 - Coroa negativa (C < 0)

3.9 Dimensão nominal go da largura, tomadas numa seção perpendicular à dire-


ção final da laminação do produto plano.
Dimensão especificada na encomenda, que fixa a srcem
dos afastamentos. 3.11 Cunha
3.10 Perfil transversal
Diferença entre as espessuras das duas bordas do produ-
Representação gráfica dos valores da espessura ao lon- to plano laminado, conforme a Figura 4.

Onde:
e1, e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm
X = 10 mm (bordas aparadas) ou 20 mm (bordas naturais)

Figura 4 - Cunha
4 Condições gerais
4.1 Siglas te a designação simplificada de termos e expressões re-
ferentes a produtos planos laminados de aço, são dadas
As siglas que devem ser utilizadas, quando for convenien- conforme o quadro a seguir.

Termo
ou
expressão Sigla

Acabamento
áspero AS
Acabamento
brilhante BR
Acabamento
espelhado ES
Acabamento
fosco FS
frio Bobina
a BF
quente
Bobina
a BQ
Bobinaaquente,comlaminaçãodeacabamento BQA
/continua
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/continuação
Termo
ou
expressão Sigla
Bobina
quente,
a decapada BQD
Bobinaaquente,decapadaecomlaminaçãodeacabamento BQD-A
Bobinazincadaproduzidacomlinhacontínua BZC
Borda
aparada BA
Borda
natural BN
Chapaaplainadaporestiramentocommarcasdegarras CEG
Chapaaplainadaporestiramentosemmarcasdegarras CE
Chapa
chumbada CC
pisoChapa
de CP
frio
Chapa
afina CFF
Chapa
quente
a
fina CFQ
Chapafinaaquente,comlaminaçãodeacabamento CFQ-A
Chapa fina
quente,
a decapada CFQ-D
Chapa fina a quente, decapada e com laminação de acabamento CEQ-DA
Chapazincadaproduzidaemlinhacontínua CZC
Chapazincadaproduzidaemlinhasemicontínua CZS
Oleado OL

4.2 Modo de fazer a encomenda(1) j) bordas naturais ou bordas aparadas;

4.2.1 Nos pedidos de bobinas e chapas, segundo esta l) oleada ou não oleada;
Norma, devem constar: m) tolerâncias para espessura, normais ou restritas;
a) bobina fina ou chapa fina, a quente ou a frio;
n) fornecimento com garantia de conformação de pe-
b) número da especificação, grau, classe ou tipo par- ça, quando for o caso;
ticular, caso haja;
o) uso final do material;
c) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte
p) tipo de revestimento a ser aplicado no material;
ordem:
q) requisitos adicionais combinados previamente en-
- espessura; tre produtor e comprador.
- largura; 4.2.2 Cada item do pedido deve conter somente material
que apresente as mesmas características de cada alínea
- comprimento, exceto para bobinas; de 4.2.1.

d) quantidade pedida, em tonelada; 4.3 Marcação


e) decapada ou não decapada, no caso de bobinas 4.3.1 A marcação deve ser efetuada diretamente sobre a
finas e chapas finas a quente; embalagem, por meio de pintura ou etiqueta resistente às
intempéries, marcada de forma indelével e firmemente
f) com ou sem passe de laminação de acabamento, presa à embalagem. No caso de amarrado, a marcação
no caso de bobinas finas e chapas finas a quente; deve ser feita na face superior e em uma das laterais. No
caso de bobina, a marcação deve ser feita na espira in-
g) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas fi- terna e externa.
nas e chapas finas a quente;
4.3.2 A critério do produtor, pode ser feita marcação in-
h) superfície A, superfície B ou superfície C, no caso dividual, efetuada na face garantida, com tinta que não te-
de bobinas finas e chapas finas a frio; nha características corrosivas e seja facilmente removí-
vel.
i) acabamento de superfície: áspero, fosco ou bri-
lhante, no caso de bobinas finas e chapas finas a 4.3.3 Cada amarrado ou bobina, segundo esta Norma, de-
frio; ve conter a seguinte marcação:
(1)
Exemplo da encomenda:
a) bobina a quente, NBR 5921, 2,00 mm x 1000 mm, 50 t, não decapada, sem passe de laminação de acabamento, superfície 2, bor-
das aparadas, não oleada para a peça pintada não exposta “armação do chassi de caminhão”, ou BQ, NBR 5921; 2,00 mm x 1000
mm, 50 t, superfície 2; BA, para a peça pintada não exposta, “armação do chassi de caminhão”;
b) chapas finas a frio, NBR 6651 EEV, 1,20 mm x 773 mm x 3000 mm, 30 t, superfície B, acabamento de superfície fosco, bordas apara-
das, oleada, tolerâncias normais, para peça exposta, “tampa fixa da lavadora”, ou CFF, NBR 6651 EEV; 1,20 mm x 773 mm x
3000 mm, 30 t, superfície D, FS, BA, OL, tolerâncias normais para peças expostas “tampa fixa da lavadora”.
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a) nome ou símbolo do produtor; características mecânicas ou a aptidão, a conformação e


o aspecto superficial do material, antes ou depois da
b) número de identificação do produtor que individua- conformação, não devem estar presentes.
lize o lote e permita o levantamento do processo do
material durante a produção; Tabela 1 - Espessuras padronizadas e
massa teórica correspondente
c) número da especificação respectiva, bem como o
grau, classe ou tipo particular, caso haja; Espessura Massa Espessura Massa
por m2(A) por m2(A)
d) qualidade de superfície; (mm) (kg) (mm) (kg)
e) dimensões, em milímetros, na seguinte ordem: 0,30 (B)
2,36 1,32 10,38
0,32 2,51 1,40 10,99
- espessura; 0,34 2,67 1,50(B) 11,78
- largura; 0,36 2,83 1,60 12,56
0,38(B) 2,98 1,70(B) 13,34
- comprimento, exceto para bobinas; 0,40 3,14 1,75 13,74
0,43 3,38 1,80 14,13
f) massa em toneladas, ou número de chapas. 0,45(B) 3,53 1,90(B) 14,92
0,48 3,77 2,00(B) 15,70
4.3.4 Exigências adicionais quanto à marcação devem ser 0,50 3,92 2,12 16,64
objeto de consulta ao produtor. 0,53 4,16 2,25(B) 17,66
0,56 4,40 2,36 18,53
4.4 Embalagem 0,60(B) 4,71 2,50 19,62
0,65(B) 5,10 2,65(B) 20,80
O tipo de embalagem e a exigência de massa máxima do 0,70(B) 5,5 2,75 21,59
amarrado ou bobina devem ser estabelecidos na en- 0,75 5,89 2,80 21,98
comenda, de acordo com as limitações do produtor. No 0,80 6,28 3,00(B) 23,55
caso da embalagem, consultar a NBR 8268. 0,85(B) 6,67 3,15 24,73
0,90(B) 7,06 3,35(B) 26,30
4.5 Certificado 0,95 7,46 3,75(B) 29,44
1,00 7,85 4,00 31,40
4.5.1 Por solicitação do comprador, pode ser fornecido 1,06(B) 8,32 4,25(B) 33,36
certificado contendo a identificação, a designação comple- 1,12 8,79 4,50(B) 35,32
ta da especificação particular do material, as dimensões 1,20(B) 9,42 4,75(B) 37,29
nominais, e um ou mais dos seguintes grupos de ca- 1,25 9,81 5,00(B) 39,25
racterísticas do lote:
(A)
A massa indicada tem por base a massa específica de
a) propriedades mecânicas; 7,85 x 103 kg/m3 e a espessura nominal correspondente.
(B)
Estas espessuras são preferenciais, isto é, são padrões em pe-
b) composição química. lo menos uma usina.
4.5.2 O certificado, quando fornecido, deve acompanhar a 5.3.2 Decapagem
nota fiscal, ou ser entregue antecipadamente.
As bobinas finas a quente e chapas finas a quente podem
4.5.3 O certificado só pode ser emitido e fornecido pelo ser fornecidas decapadas ou não decapadas, a pedido do
produtor. comprador, e de acordo com as limitações do produtor.
5 Condições específicas 5.3.3 Laminação de acabamento
5.1 Espessuras padronizadas
As bobinas finas a quente e chapas finas a quente podem
5.1.1 A série de espessuras padronizadas bem como a ser fornecidas com ou sem passe de laminação de aca-
equivalência entre a massa teórica e a espessura devem bamento, a pedido do comprador, e de acordo com as li-
estar conforme a Tabela 1. mitações do produtor.

5.2 Processo de fabricação 5.3.4 Oleamento

O processo de fabricação das bobinas finas e chapas fi- 5.3.4.1 As bobinas finas e chapas finas podem ser forneci-
nas fica a critério do produtor, devendo ser, quando soli- das oleadas ou não oleadas, a pedido do comprador, e de
citado, comunicado ao comprador. acordo com as limitações do produtor.

5.3 Condições de acabamento 5.3.4.2 Quando fornecidas oleadas, ambas as faces rece-
bem uma película protetora, de óleo, de forma que, sob
5.3.1 Microestrutura e condições internas condições usuais de embalagem, transporte, manuseio e
armazenagem, as bobinas finas e chapas finas não apre-
Tamanho de grão ferrítico grosseiro, nível de inclusões sentem oxidação durante um prazo de três meses, a partir
não metálicas ou outros defeitos internos, que afetem as da data em que o material for colocado à disposição do
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comprador. Essa resistência à oxidação e a qualidade do 5.3.6 Bordas


óleo devem ser determinadas por observações durante a
armazenagem, ou por ensaios de laboratório com efeito As bobinas finas e chapas finas podem ser fornecidas com
acelerado. bordas naturais ou com bordas aparadas, a pedido do
comprador, e de acordo com as limitações do produtor. As
5.3.4.3 A película de óleo deve ser facilmente removível bordas naturais podem apresentar-se danificadas por
por soluções alcalinas, por detergentes industriais ou por manuseio ou processamento, garantindo-se, entretanto, o
solventes clorados (tri ou percloroetileno). valor da largura pedida.

5.3.5 Aplainamento por estiramento 5.3.7 Acabamento de superfície


Por solicitação do comprador e de acordo com a capa-
cidade do produtor, as chapas finas podem ser forneci- As bobinas finas a frio e chapas finas a frio podem ser
das aplainadas por estiramento. Neste caso, devem ser fornecidas com um dos acabamentos de superfície, con-
estabelecidas, no momento da encomenda, as tolerân- forme a Tabela 2. Os valores limites da rugosidade cons-
cias dimensionais e de forma. As chapas finas a frio tantes da Tabela 2 são apenas de caráter indicativo. O
aplainadas por estiramento podem ser fornecidas com ou acabamento de superfície brilhante só se aplica à superfí-
sem marcas de garras. cie A ou à superfície B.

Tabela 2 - Acabamento de superfície

Acabamento de superfície Rugosidade Ra (A)


Indicações de uso

Brilhante ≤ 0,6 Adequado para revestimento por eletrodeposição


ou acabamento em que se deseje brilho

Fosco 0,6-1,5 Adequadoparafosfatizaçãoepintura

Áspero 1,5-3,00 Aplicávelquandosedesejasuperfíciecommaior


rugosidade
(A)
Comprimento de amostragem: 0,80 mm.

5.4 Condições de superfície 5.4.6 O material fornecido com superfície B pode conter
esparsos defeitos de superfície, desde que não impeçam
5.4.1 As bobinas finas a quente e chapas finas a quente o seu emprego no uso previsto. Quando utilizado em pe-
quanto à qualidade de superfície classificam-se em: ças expostas, pode implicar leves trabalhos de recondi-
cionamento.
a) superfície 1;
5.4.7 O material fornecido com superfície C não deve ser
b) superfície 2.
indicado paraconter
perfície pode ser utilizado
defeitosem peças
leves expostas. Esta
a moderados su-
que, pa-
5.4.2 O material fornecido com superfície 1 pode apresen-
ra a utilização do material, podem acarretar maior traba-
tar leves imperfeições de superfície, desde que não im- lho de recondicionamento do que aquele permitido para a
peçam a sua aplicação no uso previsto. Esta superfície é superfície B. A superfície pode ser azulada e conter man-
indicada para aplicações mais nobres, em que o recon- chas escuras.
dicionamento deve ser mínimo ou nenhum.
5.4.8 A superfície pedida é garantida somente em uma das
5.4.3 O material fornecido com a superfície 2 pode
apresentar defeitos leves a moderados. Esta superfície é faces (superior para chapas e exterior no caso de bobinas),
indicada para aplicações menos nobres, podendo admitir podendo ocorrer na outra face maior quantidade de de-
maior recondicionamento do que aquele permitido para a feitos, desde que não impeçam o emprego do material no
superfície 1. uso previsto. Por solicitação do comprador e de acordo
com as limitações do produtor, pode ser assegurada a
5.4.4 As bobinas a frio e chapas finas a frio quanto à qua- mesma qualidade de superfície para as duas faces.
lidade de superfície classificam-se em:
5.4.9 A bobina pode apresentar trechos que não atendam

a) superfície A; àlor)
qualidade
máximada superfíciedeve
requerida pedida.
ser Aobjeto
porcentagem (ou va-
de consulta ao
b) superfície B; produtor.

c) superfície C. 5.5 Tolerâncias de análise química

5.4.5 O material fornecido com superfície A é indicado pa- Nos casos em que se efetuar análise química confirma-
ra utilização em peças expostas, onde o aspecto de su- tória, as variações permissíveis em relação à análise de
perfície tem decisiva importância, não podendo ocorrer panela devem estar conforme a Tabela 3. Como os aços
defeitos que obriguem ao trabalho de recondicionamento efervescentes e capeados são caracterizados por falta de
para sua utilização. uniformidade em sua composição química, especialmente
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os elementos carbono, fósforo e enxofre, as variações resistência, podem ser solicitadas com tolerância de es-
permissíveis para a análise química não são apropriadas pessura normal ou tolerância restrita. A opção deve cons-
para esses aços. tar no pedido.
Tabela 3 - Tolerâncias de análise química 5.8 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas
finas a quente e chapas finas a quente
Variação permissível (%)
Elemento Abaixo do limite Acima do limite 5.8.1 Tolerâncias na espessura
mínimo máximo
Carbono 0,03 0,04 5.8.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
quente e chapas finas a quente, de aço baixa resistência,
Manganês 0,04 0,10
Fósforo - 0,01 devem estar conforme a Tabela 5 para as tolerâncias
Enxofre - 0,01 normais, e a Tabela 6 para as tolerâncias restritas.
Silício 0,02 0,05
Cobre 0,02 0,03 5.8.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
Nióbio 0,001 0,01 quente e chapas finas a quente, de aço alta resistência,
Vanádio 0,001 0,01 devem estar conforme a Tabela 7.
Molibdênio 0,01 0,01
Cromo 0,04 0,04 5.8.1.3 A medição de espessura deve ser feita em qualquer
Níquel 0,03 0,03 ponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso de
Titânio 0,001 - bordas aparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.

5.6 Tolerâncias dimensionais e de forma 5.8.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-
perior e inferior podem ser diferentes dos valores dados
A Tabela 4 serve para orientar a localização das tolerân- nas Tabelas 5, 6 e 7, desde que a tolerância corresponda
cias dimensionais e de forma que constam nesta Norma. aos valores destas Tabelas.

5.7 Tolerância normal e tolerância restrita 5.8.1.5 As bobinas finas a quente fornecidas sem o apa-
ramento das pontas podem conter 5 m no máximo por ex-
As bobinas finas e chapas finas, exceto para aço de alta tremidade, com a espessura fora dos limites permissíveis.

Tabela 4 - Localização das tolerâncias dimensionais e de forma


Material Tolerância Aplicação Seção Tabela
Açobaixaresistência-tolerâncianormal 5.8.1 5
Espessura Açobaixaresistência-tolerânciarestrita 5.8.1 6
Aço
alta
resistência 5.8.1 7
Largura Açoaltaresistênciacombordasnaturais 5.8.2 8
Bobinas Açoaltaresistência combordasaparadas 5.8.2 8
finas e
chapas Comprimento Aço
Açobaixa
alta resistência
resistência 5.8.3
5.8.3 99
finas a
quente Desviode Açobaixaresistência 5.8.4 10
aplainamento Açoaltaresistência 5.8.4 10
Empeno Açobaixaresistênciacombordasaparadas 5.8.5 11
lateral Açoaltaresistênciacombordasaparadas 5.8.5 11
Desviode Açobaixaresistência 5.8.6 -
esquadria Açoaltaresistência 5.8.6 -
Açobaixaresistência-tolerâncianormal 5.9.1 12
Espessura Açobaixaresistência-tolerânciarestrita 5.9.1 13
Açoalta
resistência 5.9.1 14
Aço baixa resistência com bordas naturais 5.9.2 15
Aço baixa resistência com bordas aparadas 5.9.2 15
Largura Açoaltaresistênciacombordasnaturais 5.9.2 15
Bobinas
finas e Açoaltaresistênciacombordasaparadas 5.9.2 15
chapas Açobaixaresistência 5.9.3 16
finas a Comprimento Açoalta
resistência 5.9.3 16
frio Desviode Açobaixaresistência 5.9.4 17
aplainamento Açoaltaresistência 5.9.4 17
Empeno Açobaixaresistênciacombordasaparadas 5.9.5 18
lateral Açoaltaresistênciacombordasaparadas 5.9.5 18
Desviode Açobaixaresistênciacombordasaparadas 5.9.6 -
esquadria Açoaltaresistênciacombordasaparadas 5.9.6 -
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Tabela 5 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a quente, debaixa
aço de
resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 800 800<L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500 < L ≤ 1800 L > 1800
e ≤ 1,80 0,15 0,15 0,18 0,18 -
1,80 < e ≤ 2,50 0,18 0,20 0,23 0,23 0,25
2,50 < e ≤ 3,00 0,21 0,21 0,23 0,25 0,27
3,00 < e ≤ 4,00 0,23 0,23 0,25 0,26 0,28
4,00 < e ≤ 5,00 0,25 0,25 0,30 0,30 0,30

Tabela 6 - Tolerâncias restritas na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a qu


ente, de aço baixa resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 1200 1200<L ≤ 2000
e ≤ 1,80 0,13 0,14
1,80 < e ≤ 2,00 0,14 0,15
2,00 < e ≤ 2,25 0,15 0,16
2,25 < e ≤ 2,50 0,16 0,17
2,50 < e ≤ 2,80 0,17 0,18
2,80 < e ≤ 3,00 0,18 0,19
3,00 < e ≤ 4,00 0,19 0,20
4,00 < e ≤ 5,00 0,20 0,21

Tabela 7 - Tolerâncias na espessura de bob inas finas a quente e chapas finas a quente, de aço alta resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)(1)
(e) 600 <L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500<L ≤ 1800 L > 1800
e 2,00≤ 0,23 0,25 0,28 -
2,00 < e ≤ 2,50 0,25 0,28 0,30 0,33
2,50 < e ≤ 3,00 0,26 0,29 0,31 0,34
3,00 < e ≤ 4,00 0,29 0,31 0,33 0,35
4,00 < e ≤ 5,00 0,34 0,35 0,36 0,38
(1)
No caso de aços alta resistência com limite de escoamento mínimo especificado maior que 400 MPa, esses valores devem ser
acrescidos de 25%.

5.8.2 Tolerâncias na largura 5.8.3 Tolerâncias no comprimento

5.8.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a quen- As tolerâncias no comprimento das chapas finas a quen-
te e chapas finas a quente, de aço alta resistência, com te, de aço baixa resistência ou de aço alta resistência,
bordas aparadas e com bordas naturais devem estar devem estar conforme a Tabela 9.
conforme a Tabela 8.
Tabela 8 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a quente 5.8.4 Tolerâncias no desvio de aplainamento
e de chapas finas a quente, deço
a alta resistência,
com bordas aparadas ecom bordas naturais As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapas
Unid.: mm finas a quente, de aço baixa resistência ou de aço alta
resistência, devem estar conforme a Tabela 10.
Largura nominal Afastamento superior (A)
(L) Bordas naturais Bordas aparadas 5.8.5 Tolerâncias no empeno lateral
L ≤ 1200 25 6 5.8.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
1200
>L 35 9 a quente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
(A)
cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-
Afastamento inferior: zero. la 11.
5.8.2.2 As bobinas finas a quente fornecidas com bordas
naturais podem ter nas extremidades a largura fora dos 5.8.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
limites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máximo a quente, com bordas naturais, devem ser objeto de
requerido deve ser objeto de consulta ao produtor. consulta ao produtor.
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Tabela 9 - Tolerâncias no comprimento de chapas finas a quente de aço baixa resistência ou de aço alta resistência
Unid.: mm
Comprimentonominal(C) Afastamentosuperior (A)

C ≤ 500 4
500 < C ≤ 1000 6
1000 < C ≤ 1500 13
1500 < C ≤ 2000 19
2000 < C ≤ 3000 25
3000 < C ≤ 4000 32
4000 < C ≤ 5000 38
5000 < C ≤ 6000 44
6000 > C 50
(A)
Afastamento inferior: zero.

Tabela 10 - Tolerâncias no desvio de aplainamento de chapas finas a quente


Unid.: mm
Desvio de aplainamento permissível em função da largura nominal (L)
Espessura nominal (e) Aço baixa resistência Aço alta resistência (A)

L ≤ 1 200 12 00 < L ≤ 15 00 L > 15 00 L ≤ 120 0 12 00 < L ≤ 1500 L > 1500

e ≤ 2,00 18 20 25 23 25 31

2,00 < e ≤ 5,00 15 18 23 19 23 29


(A)
No caso de aços alta resistência com limite de escoamento mínimo especificado maior que 400 MPa, esses valores devem
ser acrescidos de 25%.
Tabela 11 - Tolerâncias no empeno lateral de chapas finas a quente de aço
baixa resistência ou de aço alta resistência em bordas aparadas
Unid.: mm
Comprimento nominal (C) Empeno lateral permissível (A)

C ≤ 1000 3
1000 < C ≤ 1500 5
1500 < C ≤ 2000 6
2000 < C ≤ 3000 8
3000 < C ≤ 4000 12
4000 < C ≤ 5000 16
5000 < C ≤ 6000 22
6000 < C ≤ 9000 32
9000 < C ≤ 12000 38
(A)
O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm ou fração.
5.8.6 Tolerância no desvio de esquadria 5.9.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
frio e chapas finas a frio, de aço alta resistência, devem
O desvio de esquadria permissível para chapas finas a estar conforme a Tabela 14.
quente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
cia, com bordas aparadas, é de 1 mm para cada 100 mm 5.9.1.3 A medição da espessura deve ser feita em qualquer
ponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso de bordas
de largura ou fração. aparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.
5.9 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas
finas a frio e chapas finas a frio 5.9.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-
perior e inferior podem ser diferentes dos valores dados
5.9.1 Tolerâncias na espessura nas Tabelas 12, 13 e 14, desde que a tolerância correspon-
da aos valores destas Tabelas.
5.9.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência, devem 5.9.1.5 As bobinas finas a frio fornecidas sem aparamento
estar de acordo com a Tabela 12, para as tolerâncias das pontas podem conter 15 m no máximo por extremida-
normais, e com a Tabela 13, para as tolerâncias restritas. de, com a espessura fora dos limites permissíveis.
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Tabela 12 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 800 800<L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500
0,30 ≤ e ≤ 0,50 0,05 0,05 0,05 0,05 -
0,50 < e ≤ 0,80 0,08 0,08 0,08 0,09 0,10
0,80 < e ≤ 1,00 0,08 0,09 0,09 0,09 0,10
1,00 < e ≤ 1,32 0,10 0,10 0,10 0,10 0,13
1,32 < e ≤ 1,80 0,13 0,13 0,13 0,15 0,16
1,80 < e ≤ 2,50 0,15 0,18 0,18 0,20 0,22
2,50
>e 0,20 0,23 0,24 0,25 0,25

Tabela 13 - Tolerâncias restritas na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 1200 1200<L ≤ 1500 L>1500

0,30 ≤ e ≤ 0,45 0,04 - -


0,45 < e ≤ 0,65 0,05 0,06 -
0,65 < e ≤ 0,80 0,06 0,07 0,08
0,80 < e ≤ 0,95 0,07 0,08 0,08
0,95 < e ≤ 1,12 0,08 0,08 0,08
1,12 < e ≤ 1,32 0,08 0,09 0,09
1,32 < e ≤ 1,55 0,10 0,11 0,11
1,55 < e ≤ 1,80 0,11 0,12 0,12
1,80 < e ≤ 2,00 0,12 0,13 0,13
2,00 < e ≤ 2,25 0,13 0,14 0,14
2,25 < e ≤ 2,50 0,14 0,15 0,15
2,50 < e ≤ 2,80 0,15 0,16 0,16
2,80
> e 0,16 0,17 0,17

Tabela 14 - Tolerâncias na espessura das bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço alta resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 1200 1200<L ≤ 1500 L>1500
0,30 ≤ e ≤ 0,40 0,09 0,10 -
0,40 < e ≤ 0,60 0,10 0,11 0,13
0,60 < e ≤ 0,80 0,11 0,13 0,14

0,80 < e ≤ 1,00 0,13 0,14 0,16
1,00 < e 1,20 0,15 0,16 0,18
1,20 < e ≤ 1,60 0,18 0,19 0,21
1,60 < e ≤ 2,00 0,20 0,21 0,24
2,00 < e ≤ 2,50 0,23 0,25 0,28
2,50
> e 0,25 0,29 0,29
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5.9.2 Tolerâncias na largura 5.9.4 Tolerâncias no desvio de aplainamento

5.9.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a frio e As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapas fi-
chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta nas a frio, de aço baixa resistência e de aço alta resistên-
resistência, com bordas aparadas e com bordas naturais, cia, devem estar conforme a Tabela 17.
devem estar conforme a Tabela 15.
5.9.5 Tolerâncias no empeno lateral
5.9.2.2 As bobinas finas a frio fornecidas com bordas
naturais podem ter nas extremidades a largura fora dos
limites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máxima re- 5.9.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
querida deve ser objeto de consulta ao produtor. cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-
5.9.3 Tolerâncias no comprimento la 18.

As tolerâncias no comprimento das chapas finas a frio, de 5.9.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
aço baixa resistência ou de aço alta resistência, devem a frio com bordas naturais devem ser objeto de consulta ao
estar conforme a Tabela 16. produtor.
Tabela 15 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a frio, e chapas finas a frio, de aço baixa
resistência ou aço alta resistência, com bordas aparadas e bordas naturais Unid.: mm
Larguranominal Afastamento superior (A)

(L) Bordasnaturais Bordasaparadas


L ≤ 1200 20 5
1200 > L 25 8
(A)
Afastamento inferior: zero.
Tabela 16 - Tolerâncias no comprimento das chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistência
Unid.: mm
Comprimentonominal(C) Afastamentosuperior (A)

C ≤ 500 4
500 < C ≤ 1000 6
1000 < C ≤ 1500 13
1500 < C ≤ 2000 19
2000 < C ≤ 3000 25
3000 < C ≤ 4000 32
4000 < C ≤ 5000 38
5000 < C ≤ 6000 44
6000 > C 50
(A)
Afastamento inferior: zero.
Tabela 17 - Tolerâncias no desvio de aplainamento de chapas finas
a frio de aço baixa resistência e de aço alta resistência Unid.: mm
Desvio de aplainamento permissível em função da largura nominal (L)
Espessura nominal (e) Aço baixa resistência Aço alta resistência (A)

L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500 L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500
e ≤ 0,70 15 19 24 19 24 30
0,70 < e ≤ 1,25 13 15 21 16 19 26
1,25
> e 10 13 19 13 16 24
(A)
No caso de aços com especificação de limite de escoamento mínimo maior que 400 MPa, esses valores devem ser acrescidos de 25%.
Tabela 18 - Tolerâncias no empeno lateral de chapas finas a frio, de aço
baixa resistência ou de aço alta resistência com bordas aparadas Unid.: mm
Comprimentonominal(C) Empenolateralpermissível (A)

C ≤ 1000 3
1000 < C ≤ 1500 5
1500 < C ≤ 2000 6
2000 < C ≤ 3000 8
3000 < C ≤ 4000 12
4000 < C ≤ 5000 16
5000 < C ≤ 6000 22
6000 < C ≤ 9000 32
9000 < C ≤ 12000 38
(A)
Valores aplicáveis somente às chapas. O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm
ou fração.
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5.9.6 Tolerâncias no desvio de esquadria 6.1.2 Se for do interesse do comprador acompanhar a ins-
peção, a amostragem e os ensaios das bobinas finas e
O desvio de esquadria permissível para chapas finas de chapas finas, o produtor deve conceder-lhe todas as fa-
aço baixa resistência ou de aço alta resistência, com cilidades necessárias e suficientes à verificação de que a
bordas aparadas, deve ser de 1 mm para cada 100 mm encomenda está sendo atendida de acordo com o pedi-
de largura ou fração. do, sem que haja interrupção do processamento ou atra-
so na produção. A inspeção pode ser feita diretamente
pelo comprador ou por inspetor credenciado.
6 Inspeção

6.1 Condições de inspeção 6.2 Amostragem


6.2.1 As amostras para os ensaios das bobinas finas e
6.1.1 A inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinas chapas finas devem ser retiradas conforme a rotina do
finas e chapas finas devem ser realizados integralmente produtor e conforme as Figuras 5, 6 e 7. A freqüência da
nas dependências do produtor, antes do embarque do amostragem é objeto da especificação particular do
material. produto.

Onde:

L = largura da chapa

A = amostra a um quarto da largura para ensaio de tração

B = amostra a um quarto da largura para ensaio de R e n

E = amostra transversal à direção de laminação para ensaio de embutimento


Figura 5 - Posição das amostras

Figura 6 - Orientação dos corpos-de-prova Figura 7 - Orientação dos corpos-de-prova


na amostra A na amostra B
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6.2.2 As amostras para os ensaios das bobinas são retira- saio de dureza, este deve ser realizado na posição D,
das da espira externa. Se os valores obtidos no ensaio não conforme a Figura 5.
atenderem aos requisitos especificados, admite-se a re-
tirada de outra amostra após o descarte dessa espira, de- 6.2.10 Os corpos-de-prova para ensaios de tração, para a
vendo os resultados dos novos ensaios atender aos re- determinação do índice de anisotropia normal (R) e do
quisitos especificados na norma particular do produto. expoente de encruamento normal (n), devem ser retirados
em três direções diferentes (TT, TL e TD) da amostra B,
6.2.3 No caso de chapas finas (que são sempre cortadas de conforme as Figuras 5 e 7, de modo que os eixos dos
bobinas), a amostra é retirada após descarte da extremi- corpos-de-prova sejam perpendiculares, paralelos e dia-
dade e em qualquer posição, durante o corte da bobina, a gonais à direção de laminação, respectivamente. Se ou-
critério do produtor. tros tipos de ensaios para a determinação da anisotropia
normal (R) forem utilizados, as condições do teste devem
6.2.4 A distribuição dos corpos-de-prova na amostra e as ser objeto de consulta ao produtor.
dimensões da amostra ficam a critério do produtor, res-
peitando-se, entretanto, a posição das amostras (A ou B, 6.3 Ensaios
da Figura 5, dependendo da especificação particular do
produto) e a orientação dos corpos-de-prova em relação 6.3.1 A definição dos ensaios a que devem ser submetidas
à direção e laminação, conforme as Figuras 5 e 6. as bobinas finas e chapas finas, a quantidade bem como
a orientação dos corpos-de-prova são objeto da especi-
6.2.5 Os corpos-de-prova para os ensaios de tração longi- ficação particular de cada produto, e devem ser executa-
tudinal, impacto longitudinal e dobramento longitudinal das nas dependências do produtor.
devem ser retirados respectivamente nas posições TL, IL
6.3.2 Os ensaios a que devem ser submetidas as chapas
e DL da amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo que
finas devem ser realizados conforme as NBR 5018,
os eixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam parale-
NBR 5604, NBR 5607, NBR 5608, NBR 5609, NBR 5610,
los à direção de laminação.
NBR
NBR 5611,
5616, NBR
NBR 5612,
5902, NBR
NBR 5613,
6153, NBR
NBR 5614,
6157, NBR
NBR 5615,
6209,
6.2.6 Os corpos-de-prova para ensaios de tração transver-
NBR 6210, NBR 6340, NBR 6341, NBR 6671, NBR 6673,
sal, impacto transversal e dobramento transversal devem NBR 8164.
ser retirados, respectivamente, nas posições TT, IT e DT
da amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo que os 7 Aceitação e rejeição
eixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam perpen-
diculares à direção final de laminação. 7.1 Se os resultados de qualquer ensaio representativo de
um lote não satisfizerem aos requisitos especificados na
6.2.7 O corpo-de-prova para ensaio de embutimento deve norma particular do produto, os ensaios devem ser re-
ser retirado na posição e, da Figura 6, transversalmente à petidos utilizando-se as mesmas amostras, devendo os
direção de laminação. novos ensaios atender aos requisitos especificados. Caso
contrário, o lote deve ser rejeitado ou então novas bobi-
6.2.8 O corpo-de-prova para análise química deve consis- nas finas ou chapas finas (em número duplo ao anterior)
tir em cavacos retirados de toda a espessura da chapa fi- devem ser amostradas e ensaiadas, sendo as anteriores
na, na mesma amostra A, da Figura 5. Quando a espe- rejeitadas. Os novos ensaios devem atender aos requisi-
cificação
mostra A,particular do produto
a análise química não
deve serexigir a retirada
realizada da a-
na posição tos especificados. Caso contrário, todo o lote deve ser
rejeitado.
Q, da Figura 5.
7.2 As bobinas ou chapas finas que, durante a inspeção
6.2.9 O ensaio de dureza deve ser realizado no mesmo cor- de recebimento ou durante a utilização por parte do com-
po-de-prova que é utilizado para o ensaio de embutimento. prador, não estiverem de acordo com o estabelecido nes-
Quando não for feito ensaio de embutimento, o ensaio de ta Norma ou na especificação particular do produto de-
dureza deve ser realizado na cabeça do corpo-de-prova vem ser separadas, mantendo-se adequadamente a iden-
do ensaio de tração, antes deste ensaio, ou em uma das tificação e a armazenagem do lote, notificando-se de ime-
extremidades do corpo-de-prova do ensaio de dobra- diato o produtor para a comprovação no estabelecimento
mento, antes deste ensaio. Se for efetuado somente en- do comprador. Ao produtor devem ser concedidas todas
as condições necessárias à inspeção.

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