UNIDADE VARGINHA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
GEOTECNIA
1° SEMESTRE / 2016
VARGINHA / MG
SUMÁRIO
SUMÁRIO.............................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
1 – GEOTECNIA BÁSICA ..................................................................................................... 4
1. 1. – MECÂNICA DAS ROCHAS......................................................................................... 4
1. 2. – MECÂNICA DOS SOLOS ......................................................................................... 11
1. 2. 1. – ENSAIOS FÍSICOS E MECÂNICOS DOS SOLOS .................................... 19
1. 3. – GEOLOGIA DA ENGENHARIA ................................................................................. 28
2 – GEOTECNIA APLICADA .............................................................................................. 30
2. 1. – ENGENHARIA DE BARRAGENS ............................................................................. 30
2. 1. 1. – TALUDES .................................................................................................. 34
2. 2. – ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES ............................................................................. 38
2. 2. 1. – ESTRUTURAS DE ARRIMO ..................................................................... 46
2. 3. – ENGENHARIA DE PAVIMENTAÇÃO E TERRAPLANAGEM ................................... 49
2. 4. – ENGENHARIA DE TÚNEIS ...................................................................................... 53
2. 4. 1. – ESCAVAÇÕES .......................................................................................... 55
2. 5. – GEOTECNIA AMBIENTAL ........................................................................................ 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 63
2
INTRODUÇÃO
3
1 – GEOTECNIA BÁSICA
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(c) túneis e poços: a estabilidade de túneis e poços depende da estrutura
da rocha, estado de tensões, regime de fluxo subterrâneo e técnica de construção;
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ORIGEM DAS ROCHAS
Caso o ciclo não existisse, a litosfera terrestre seria composta apenas por
rochas magmáticas, pois elas são oriundas da solidificação do magma, o que faria com que
os geólogos tivessem que realizar outra forma de classificação. Por esse motivo, podemos
compreender que os demais tipos só podem existir a partir da transformação de tipos
rochosos preexistentes.
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TIPOS DE ROCHAS
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PROPRIEDADES DAS ROCHAS
Densidade;
Porosidade;
Teor de umidade;
Velocidade de propagação do som;
Permeabilidade;
Durabilidade;
Resistência.
Minerais sólidos;
Água e/ou ar;
Poros.
MACIÇOS ROCHOSOS
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A classificação geotécnica diz respeito resistência compressão simples e
uma ideia da possível resposta mecânica da rocha, as solicitações, impostas pelas obras
que se desenvolve no maciço.
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1. 2. – MECÂNICA DOS SOLOS
Vista da barragem de terra da margem direita da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, durante
sua construção no rio Tocantins, estado do Tocantins, Brasil.
Esses vazios podem estar totalmente preenchidos por água, quando então
dizemos que o solo está saturado, podem estar completamente ocupados pelo ar, o que
significa que o solo está seco ou com ambos (ar e água) que é a forma mais comum na
natureza. Por isso, de modo geral, dizemos que o solo é composto por três fases: sólidos,
água e ar.
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Ilustração: A figura (a) mostra o solo em seu estado natural e a figura (b) mostra, de forma
esquemática, as três fases que compõem o solo.
ÍNDICES FÍSICOS
Índice Significado
Peso Específico Aparente Seco Densidade do solo in situ excluído o peso da água
Textura;
Estrutura;
Densidade;
Porosidade;
Permeabilidade;
Fluxo de água;
Ar;
Calor.
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TIPOS DE SOLOS
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solos argilosos distinguem-se pela alta impermeabilidade. Aliás, são tão impermeáveis que
tornaram-se o material preferido para a construção de barragens de terra, claro que
devidamente compactadas.
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laterais. estabilidade das paredes
laterais.
Difícil de cravar frente ao É usual, por ser possível Usual, mas a estaca
FUNDAÇÃO EM ESTACA atrito lateral. Em terrenos tirar partido tanto do atrito geralmente precisa atingir
molhados, é preciso fazer lateral quanto da profundidades maiores para
cravação a ar comprimido. resistência de ponta para aumentar capacidade de
absorver a carga. carga.
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Não recomendável, por ser Utilizável desde que com Recomendável pela
permeável e sem coesão. maior coeficiente de impermeabilidade, coesão
MATERIAL DE Os taludes são instáveis e segurança. Tem pouca e ângulo de atrito
BARRAMENTO haveria fluxo intenso de coesão e os taludes ficam favoráveis à estabilidade.
água pela barragem. mais abatidos (ângulo
menor)
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1. 2. 1. – ENSAIOS FÍSICOS E MECÂNICOS DOS SOLOS
ADENSAMENTO
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ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
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ensaio envolto por uma membrana de borracha. A câmara é cheia de água, à qual se aplica
uma pressão, que é chamada pressão confinante ou pressão de confinamento do ensaio.
No ensaio com carga controlada é aplicada uma carga constante no pistão que penetra na
câmara, e no ensaio de deformação controlada o pistão é deslocado para baixo com
velocidade constante.
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ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES
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como padrão. É verificado no ensaio CBR a potencialidade de expansão que pode
experimentar o solo quando submetido a sua inundação.
GRANULOMETRIA CONJUNTA
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peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao
ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação.
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
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O limite de liquidez é o teor em água acima do qual o solo adquire o
comportamento de um líquido. A passagem do estado sólido para o estado líquido é
gradual, por consequência, qualquer definição de um limite de fronteira terá de ser arbitrário.
É possível determinar o limite de liquidez de um solo através de dois dispositivos: a concha
de Casagrande e o penetrómetro de cone. O limite de liquidez é definido como o teor de
umidade do solo com o qual uma ranhura nele feita requer 25 golpes para se fechar numa
concha.
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O ensaio de determinação do Limite de Plasticidade consiste,
basicamente, em se determinar a umidade do solo quando uma amostra começa a fraturar
ao ser moldada com a mão sobre uma placa de vidro, na forma de um cilindro com cerca de
10 cm de comprimento e 3 mm de diâmetro.
PERMEABILIDADE EM CARGA
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Ensaio a carga variável: Em se tratando de solos finos (solos argilosos e
siltosos), o ensaio com carga constante torna-se inviável, devido à baixa permeabilidade
destes materiais há pouca percolação de água pela amostra, dificultando a determinação do
coeficiente de permeabilidade. Para tais solos é mais vantajoso a utilização de
permeâmetros com carga variável.
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1. 3. – GEOLOGIA DA ENGENHARIA
Roteiros de Trabalho:
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2 – GEOTECNIA APLICADA
2. 1. – ENGENHARIA DE BARRAGENS
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As barragens em arco são aquelas cujas curvaturas ocorrem em duplo
sentido, ou seja, na horizontal e na vertical. Parte das pressões hidráulicas são transmitidas
às ombreiras por estes arcos. Já as barragens de gravidade são estruturas maciças de
concreto com pouca armação, onde a única força que a mantém em vigor contra o empuxo
da água é a gravidade da Terra.
Barragem em arco.
Barragem de gravidade
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Coroamento – a superfície que delimita superiormente o corpo da
barragem;
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Apesar de trazer inúmeros benefícios do ponto de vista de geração de
energia, controle de cheias e regularização das vazões, a construção de barragens é uma
obra a ser muito bem planejada e executada. Caso contrário, inundações de longas
extensões de terras habitáveis podem ocorrer, deixando um grande número de pessoas
desabrigadas, além de comprometer a fauna e flora locais, gerando consequentemente
indesejáveis impactos ambientais.
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Escorregamentos, deslizamentos, rastejos e quedas, são alguns dos
termos utilizados para descrever movimentos de massa que ocorrem em encostas de solos
e/ou rochas sob a ação da gravidade. Esses movimentos podem ser apenas inconvenientes,
não merecendo muitas das vezes registro, como também podem ser catastróficos nas suas
dimensões e consequências.
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fatores ambientais, modificando a vegetação, alterando topografias, podendo inclusive
alterar o clima da região.
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2. 2. – ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES
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Ilustração: Sapata isolada.
O radier é uma outra fundação, podemos dizer que ele é a mais rasa de
todos, pois se trata de uma "laje" que fica diretamente no chão, muito usada em casas de
pequeno porte.
Ilustração: Radier.
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a) Inicia-se a cravação do tubo no solo, derrama-se uma quantidade de
concreto seco e apiloando-se com o pilão, de modo a formar um tampão estanque;
b) Sob os golpes do pilão o tubo penetra no solo e o comprime fortemente;
c) Chegando-se à profundidade desejada, prende-se o tubo e, sob os
golpes do pilão, soca-se o concreto tanto quanto o solo suporta, de modo a construir uma
base alargada (ponta alargada da estaca);
d) Terminada a execução da base alargada é colocada a armação e
iniciada a execução do fuste, neste momento inicia-se a retirada do tubo;
e) Continua-se a execução do fuste da estaca, socando-se o concreto por
camadas sucessivas, mantendo sempre a ponta do tubo abaixo do concreto para garantir a
impossibilidade de penetração de água ou solo no interior do concreto.
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a) O trado é cravado no solo por meio de um torque;
b) Quando o trado está cheio ele é sacado e retirado o solo; concretagem
é colocada a ferragem e a parte final da estaca é vibrada com um vibrador de imersão;
c) Quando a cota de assentamento é atingida, o furo é cuidadosamente
limpo e na sua parte inferior é colocado brita e apiloado;
d) Inicia-se a concretagem da estaca, com um concreto auto-adensável,
faltando 2/3 para completar.
Tubulão:
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Tubulão a ar comprimido: Este tipo é utilizado em locais em que a
presença de água impossibilitaria a execução tradicional. Antes do
alargamento da base, instala-se um compartimento em torno da fundação.
Neste compartimento, será introduzido ar comprimido de forma a impedir a
entrada de água no tubulão. O operário então irá descer e trabalhar neste
ambiente sob pressão, escavando a base normalmente. Realiza-se então
a concretagem e só então é retirado o equipamento de ar comprimido.
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2. 2. 1. – ESTRUTURAS DE ARRIMO
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FASE 3: Depois do corte.
TERRAPLANAGEM
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA
Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura
asfáltica como revestimento.
Tipos de revestimento:
PAVIMENTAÇÃO DE BLOQUETES
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2. 4. – ENGENHARIA DE TÚNEIS
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Engenheiros que constroem túneis, assim como os que constroem pontes,
devem ter uma preocupação especial com uma área da física chamada de estática. É a
estática que descreve como as seguintes forças interagem para produzir equilíbrio em
estruturas como túneis e pontes:
O túnel deve usar materiais fortes para contrapor essas forças, materiais
como alvenaria, aço, ferro e concreto.
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2. 4. 1. – ESCAVAÇÕES
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As principais minas de ouro da mineração morro velho, quais sejam a mina
Velha a céu aberto e subterrânea e a mina Grande, subterrânea, ambas em minas gerais,
tiveram a lavra iniciada em 1834. A exploração atingiu uma profundidade de 2.453 m (cota
de 1.443,5 m, abaixo do nível do mar) e uma extensão total de galerias estimada em 100
km, com produção total de 333 de ouro até 1996.
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Embora as escavações sejam em geral muito criticadas por ambientalistas
pela degradação que representam ao meio, estes exemplos mostram a sua importância na
vida do homem moderno. Isto ocorre tanto na grande mineração, para obtenção de matéria-
prima para a indústria metalúrgica e outros bens minerais imprescindíveis, como em
pequenas escavações para extração de matéria prima na construção de moradias (areia,
brita, argila para indústria de telhas, tijolos e cerâmicas, etc.).
TIPOS DE ESCAVAÇÃO
escavação subterrânea:
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Existem ainda diferentes tipos de escavação conforme a categoria do
material:
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Depende, ainda, dos propósitos da escavação, dos prazos previstos, da
presença de água, da distância aos locais de disposição de estéreis, bem como dos
equipamentos de lavra, transporte e apoio disponíveis.
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2. 5. – GEOTECNIA AMBIENTAL
Entre outros.
Porém, nem toda alteração ecológica pode ser considerada poluição; por
exemplo, o lançamento de uma pequena carga de esgoto doméstico em um rio provoca a
diminuição do teor de oxigênio de suas águas, mas se não afetar a vida dos peixes nem a
dos seres que lhes servem de alimento, o impacto ambiental provocado pelo esgoto não é
considerado poluição.
O fator de poluição não precisa agir ativamente sobre o ser vivo, mas de
forma indireta retira dele as condições adequadas à sua vida; por exemplo, as alterações
ecológicas que provocam a morte dos peixes de um rio que recebe grande quantidade de
esgotos não se dão pela ação de uma substância ou ser patogênico letal, mas pelo
lançamento de nutrientes em quantidade excessiva.
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