Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
1
Tecnicamente denominada de Estação Rádio Base (ERB).
2
ROCHOL, Juergen; BARCELOS, Marcelo Boeira; PUFAL, Henrique. Comunicação de dados em
redes celulares de telefonia móvel (RCTM). In: Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores, 13.,
1995. Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Computação, 1995. p. 2.
2
É uma nova fase da globalização, iniciada por volta de 2000, em que não apenas as
empresas mas também os indivíduos podem atuar em âmbito mundial. Isso se tornou
possível graças a algumas tecnologias revolucionárias – a internet, a telefonia celular, a
rede de fibra óptica mundial. Elas criaram uma plataforma que permite múltiplas formas de
comunicação, colaboração e inovação. Toda a economia mundial se apóia nessa
plataforma, que está achatando o mundo o transformando todos nós em vizinhos.3
3
FRIEDMAN, Thomas. Achatando o globo. Veja, São Paulo, n. 1935, 14 dez. 2005. p. 11-15.
Entrevista concedida a Jerônimo Teixeira. p. 11.
3
A parte mais difícil da função administrativa diz respeito, obviamente, à fixação das tarifas. A
equação serviço eficiente/tarifas justas é, sem dúvida, o maior dos desafios. Os
instrumentos legais colocados à disposição das agências reguladoras parecem oferecer
meios legais e técnicos para que esta equação seja, em tese, alcançada. O desafio é o de
não deixar que as agências, conforme alertado por inúmeros doutrinadores de países onde
estes entes têm existência temporal maior que a brasileira, sejam capturadas pelos
interesses econômicos das empresas prestadoras. Este é o grande desafio das agências
reguladoras brasileiras, e qualquer balanço sobre tal ponto, neste momento, seria parcial e
não demonstraria a real situação, até porque os prazos consignados em lei para o
6
SILVEIRA, Raquel Dias da. Regime jurídico dos serviços de telefonia fixa. Belo Horizonte:
Fórum, 2003. p. 110-111.
7
SOUTO, Marcos Juruena Villela. Direito administrativo regulatório. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2002. p. 24.
8
MOTTA, Paulo Roberto Ferreira. Agências reguladoras. Barueri: Manole, 2003. p. 176.
5
cumprimento das metas a serem alcançadas pelas empresas ainda não encontraram seu
termo final.9
3.1 Apresentação
9
MOTTA, Paulo Roberto Ferreira. Agências reguladoras. Barueri: Manole, 2003. p. 188.
10
MOTTA, Paulo Roberto Ferreira. Agências reguladoras. Barueri: Manole, 2003. p. 189.
11
MENDES, Conrado Hubner. Reforma do estado e agências reguladoras: estabelecendo os
parâmetros de discussão. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.). Direito administrativo econômico.
São Paulo: Malheiros, 2002. p. 130.
12
SOUTO, Marcos Juruena Villela. Direito administrativo regulatório. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2002. p. 60.
6
f) Móvel Aeronáutico e
g) Móvel Marítimo.
13
TELEFONIA móvel. Anatel. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNivelDois.
do?acao=&codItemCanal=669&codigoVisao=4&nomeVisao=Cidad%E3o&nomeCanal=Telefonia%20
M%F3vel&nomeItemCanal=Apresenta%E7%E3o>. Acesso em: 16 set. 2010.
14
CÂMARA, Jacintho de Arruda. A nova regulamentação do serviço de telefonia celular: serviço
móvel pessoal, o sucedâneo do serviço móvel celular. Revista Fórum Administrativo, Belo
Horizonte: Fórum, a. 1, n. 5, p. 589, jul. 2001.
7
b) região II (áreas 5, 6 e 7) e
15
Vide item 3.3.1.
16
DI ROCHA, Náiade Souza. A história da telefonia celular no Brasil. Disponível em:
<http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/colaboradores/naiade/historia.html>. Acesso em: 27 dez.
2006.
9
17
RACHED, Danielle Hanna. Desregulação e telecomunicações. In: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella
(Org.). Direito regulatório: temas polêmicos. 2. ed. rev. e amp. Belo Horizonte: Fórum, 2004. p. 128-
129.
18
Telecomunicações do Maranhão S.A. – TELMA, Telecomunicações do Piauí S.A. – TELEPISA,
Telecomunicações do Ceará – TELECEARÁ, Telecomunicações do Rio Grande do Norte S.A. –
TELERN, Telecomunicações da Paraíba S.A. – TELPA, Telecomunicações de Pernambuco S.A. –
TELPE, Telecomunicações de Alagoas S.A. – TELASA, Telecomunicações de Sergipe S.A. –
TELERGIPE, Telecomunicações da Bahia S.A. – TELEBAHIA, Telecomunicações de Mato Grosso do
Sul S.A. – TELEMS, Telecomunicações de Mato Grosso S.A. – TELEMAT, Telecomunicações de
Goiás S.A. – TELEGOIÁS, Telecomunicações de Brasília S.A. – TELEBRASÍLIA, Telecomunicações
de Rondônia S.A. – TELERON, Telecomunicações do Acre S.A. – TELEACRE, Telecomunicações de
Roraima S.A. – TELAIMA, Telecomunicações do Amapá S.A. – TELEAMAPÁ, Telecomunicações do
Amazonas S.A. – TELAMAZON, Telecomunicações do Pará S.A. – TELEPARÁ, Telecomunicações
do Rio de Janeiro S.A. – TELERJ, Telecomunicações de Minas Gerais S.A. – TELEMIG,
Telecomunicações do Espírito Santo S.A. – TELEST, Telecomunicações de São Paulo S.A. –
TELESP, Telecomunicações do Paraná S.A. – TELEPAR e Telecomunicações de Santa Catarina
S.A. – TELESC. As empresas CRT (Rio Grande do Sul), Sercomtel (município de Londrina, PR) e
CTBC (privada) não integravam o Sistema TELEBRÁS.
19
Para Daniella Hanna Rached, “eliminou-se, a partir deste momento, a exclusividade da concessão
para exploração das telecomunicações das empresas sob controle acionário estatal. A Emenda
possibilitou a introdução do regime de concorrência na prestação desses serviços”. (RACHED,
Danielle Hanna. Desregulação e telecomunicações. In: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella (Org.).
Direito regulatório: temas polêmicos. 2. ed. rev. e amp. Belo Horizonte: Fórum, 2004. p. 129).
10
Montar uma rede móvel celular pode ser mais fácil do que implantar uma de telefonia fixa.
Mas a pré-história da telefonia celular no Brasil teve seus percalços. Na época do Sistema
Telebrás, instabilidades orçamentárias, amarras regulatórias, indefinições, prazos apertados
de implantação, inexperiência - eis alguns fatores que tumultuaram os departamentos de
telefonia celular das operadoras fixas, sobre os quais, durante anos, pairou a ameaça da
concorrência privada, que, aliás, apenas se tornou realidade com a entrada das operadoras
da banda B, a partir de 1997. Depois, levar a telefonia móvel para os rincões mais distantes
do país ou mesmo fazê-la funcionar satisfatoriamente em grandes aglomerados urbanos de
topologia irregular, e repletos de zonas de sombra, foi um grande desafio. E, em muitos
casos, uma ousadia. Foi só no final dos anos 80 que a Telebrás decidiu que o padrão de
telefonia móvel celular seria a tecnologia analógica AMPS (Advanced Mobile Phone
Service). Apesar de não ter sido uma decisão fácil, até pela falta de conhecimento, foi uma
decisão lógica. [...]
Em 1989, a Telerj fez a primeira licitação do sistema móvel celular AMPS no país, vencida
pela NEC. Um projeto para 10 mil acessos e 30 ERBs (estações radiobase). O sistema foi
implantado no segundo semestre de 1990. O pessoal da Telerj enfrentou a falta de
conhecimento técnico do projeto: havia dificuldade para escolher os sites. "De mais a mais,
o sistema não funcionava em ambientes fechados", rememora Antonio Carlos Valente,
conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), então no departamento de
planejamento da Telerj. O preço estratosférico - US$ 22 mil - barrou o avanço do serviço.
Dos 10 mil terminais colocados à venda, pouco mais de 2 mil foram comercializados ao
longo de 1991.
A virada viria com a ECO 92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente. Para
dotar a cidade de um sistema de comunicações capaz de suportar a conferência, a Telerj
11
recorreu à ampliação do contrato, para 40 mil assinantes. O preço tinha caído e entrava no
mercado o aparelho P-300 da NEC, um tijolo, que devia pesar cerca de 800 gramas.20
20
SILVEIRA, Eliane do Canto et al. Evolução da rede: os desafios enfrentados pelos pioneiros. In:
DIAS, Lia Ribeiro (Coord.). A revolução da mobilidade: O celular no Brasil. De símbolo de status a
instrumento de cidadania. São Paulo: Plano Editorial, 2002.
21
A codificação binária é realizada por um circuito eletrônico conversor analógico-digital, capaz de
transformar sinais analógicos (como a voz humana) em digitais, que serão processados por
microcontroladores ou microprocessadores presentes no aparelho celular, da mesma forma que nos
computadores. A qualidade e a efetividade da transmissão de sinais digitais são comprovadamente
superiores à dos analógicos, proporcionando ao consumidor significativa melhoria da ligação
telefônica, bem como minimizando a incidência de ruídos e quedas de conexão.
22
É fato bastante comum confundir som analógico com digital. Para diferençá-los, em primeiro lugar,
de se ressaltar que as músicas e as vozes que ouvimos são sons analógicos. O som digital seria algo
como àqueles ruídos agudos emitidos pelos modens convencionais quando do estabelecimento de
uma conexão discada. Na mesma esteira, poderia surgir a indagação se o som de um CD não seria
digital O processo de gravação dos CDs é digital e os aparelhos de som os processam digitalmente,
contudo a reprodução das músicas nos alto-falantes é realizada de forma analógica, através de um
circuito eletrônico conversor digital-analógico. Ouvir o som digital das músicas gravadas em um CD
seria algo irritante e certamente não haveria mercado para esses fonogramas. Dessa forma, com a
digitalização da voz humana nas chamadas celulares, caso haja interceptação, será ouvido uma série
de ruídos de alta frequência e ininteligíveis. A razão da decodificação do sinal no outro aparelho é
justamente para que seja possível a audição de sons analógicos e a voz humana possa ser
compreendida. Em suma, a digitalização da voz ocorre somente na transmissão de sinais entre os
dois aparelhos, agregando maior confiabilidade e qualidade à conexão telefônica celular.
12
23
Proposta de alteração de dispositivo do Regulamento anexo à Resolução nº 454, de 11.12.2006,
sobre Condições de Uso de Radiofrequências nas Faixas de 800 MHz, 900 MHz, 1800 MHz, 1900
MHz e 2100 MHz. Disponível em: <http://sistemas.anatel.gov.br/SACP/Contribuicoes/
TextoConsulta.asp?CodProcesso=C1176&Tipo=1&Opcao=andamento>. Acesso em 17 set. 2010.
24
BANDAS de frequências para o celular no Brasil. Teleco, 07 abr. 2004. Disponível em:
<http://www.teleco.com.br/Bandac.asp>. Acesso em: 17 set. 2010.
25
Roaming é o termo técnico utilizado para denominar a utilização do sistema por usuários que
estejam fora de seu sistema local. Por exemplo, um assinante de uma determinada área (Curitiba),
quando utiliza seu celular em outro Estado (Rio de Janeiro), ou em outra cidade do mesmo Estado
(Foz do Iguaçu), está em roaming. Neste caso, o custo da ligação é acrescido de uma taxa de
roaming, paga pelo usuário que origina a ligação. Importante salientar que o serviço de roaming
13
depende de acordo firmado entre as operadoras, podendo não estar disponível em determinadas
regiões. Maiores detalhes no item 3.5.2.3.
26
Conforme já pressentido em matéria veiculada há cinco anos, “a tecnologia TDMA está com os dias
contados nos celulares brasileiros” (O SALTO do GSM. Info Exame, São Paulo, ano 20, n. 228, mar.
2005. p. 16). À época, a disputa entre as tecnologias GSM, TDMA e CDMA era bastante acirrada,
com ligeira vantagem para a GSM, que começava a despontar no cenário nacional, conquistando, no
mês de julho de 2010, 88,16% do mercado, seguida de longe pelas tecnologias WCDMA (5,89%),
CDMA (2,95%) e TDMA (0,08%), conforme estatísticas da ANATEL. Disponível em:
<http://sistemas.anatel.gov.br/SMP/Administracao/Consulta/TecnologiaERBs/tela.asp>. Acesso em:
17 set. 2010.
14
O futuro já nos deu boa mostra do que reserva aos usuários de serviços de
comunicação móvel. Muito embora a União Internacional de Telecomunicações
ainda não tenha estabelecido as especificações para a tecnologia de quarta geração
(4G), alguns desenvolvedores já vêm denominando o WiMax (Worldwide
Interoperability for Microwave Access) como tal, assim como o LTE (Long Term
Evolution) é forte candidato a ingressar nesse seleto rol.29
27
ANTTALAINEN, Tarmo. Introduction to telecommunications network engineering. 2. ed.
Boston: Artech House, 2003. p. 203-209.
28
CHEN, Hsiao-Hwa; GUIZANI, Mohsen. Next generation wireless systems and networks. West
Sussex: John Wiley & Sons, 2006. p. 117-122.
29
SEÇÃO: 3G. Teleco. 2 jul. 2010. Disponível em: <http://www.teleco.com.br/3g_tecnologia.asp>.
Acesso em: 17 set. 2010.
15
30
OPERADORA dos EUA anuncia celular 4G. G1, 23 mar. 2010. Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1541872-6174,00-OPERADORA+DOS+EUA+
ANUNCIA+CELULAR+G.html>. Acesso em: 17 set. 2010.
31
INDICADORES SMP. Anatel. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortal
PaginaEspecial.do?acao=&codItemCanal=1285&codigoVisao=5&nomeVisao=Informa%E7%F5es%2
0T%E9cnicas&nomeCanal=Telefonia%20M%F3vel&nomeItemCanal=Indicadores%20SMP>. Acesso
em: 17 set. 2010.
16
k) SMP 11: Taxa de Atendimentos Relativos a Contas por 1.000 (mil) Contas
Emitidas e
32
SUNDFELD, Carlos Ari. A regulação de preços e tarifas dos serviços de telecomunicações. In:
______ (Coord.). Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2002. p. 327-328.
17
A partir daí, o enquadramento do SMC foi alterado, ficando ele no campo dos serviços em
regime privado. Nesse novo regime, se é verdade que o serviço está sujeito a uma limitação
contratual de tarifas – pela necessidade de respeitar o ofertado em licitação –, é certo
também que o órgão regulador não dispõe de prerrogativas para mudar a política tarifária,
enrijecendo-a. Portanto, o regulador não mais detém competência, sequer em tese, para
impor alteração unilateral das cláusulas do contrato relativas a tarifa; para fazê-lo seria
preciso que, antes, fosse modificado o próprio sistema legal.33
33
Idem.
18
34
Algumas operadoras oferecem a possibilidade do usuário solicitar relatório detalhado do serviço,
com informações, digamos, dos últimos 90 (noventa) dias, entretanto restrito apenas aos
consumidores previamente cadastrados, segundo dispõe a Lei nº 10.703, de 18.07.2003 (maiores
detalhes no item 3.6.3).
35
Para utilizar o sistema de recarga eletrônica virtual, o usuário deverá informar o número do telefone
e o valor desejado dos créditos, que serão automaticamente disponibilizados para consumo nos
bancos conveniados, casas lotéricas e redes de supermercados.
36
MANUAL do cliente pré-pago. Sercomtel Celular. Disponível em: <http://home.sercomtelcelular.
com.br/manual_prepago.asp>. Acesso em: 07 mar. 2007.
19
37
Popularmente denominadas de “torpedos”, as mensagens SMS (acrônimo de Short Message
Service ou serviço de mensagens curtas) são pequenos textos que podem ser enviados e recebidos
via serviço celular, com a limitação de caracteres disponíveis para essas mensagens variando de
acordo com o modelo, geralmente em torno de 160 (cento e sessenta) caracteres. As notas podem
ser enviadas para aparelhos da mesma operadora ou de outra, conforme acordos preestabelecidos
entre elas, bem como para operadoras do exterior (torpedo internacional) do próprio telefone ou de
páginas específicas nos sítios na rede Internet das prestadoras do serviço. (TORPEDO: SMS (short
20
40
Idem.
41
ROAMING internacional. Universo Celular. Disponível em: <http://www.ucel.com.br/roamingint.
asp>. Acesso em: 17 set. 2010.
42
A sociedade de economia mista Telecomunicações Brasileiras S/A – Telebrás foi criada pela Lei nº
5.792, de 11.07.1972.
22
43
Segundo a ANATEL, trunk, trunking ou sistema troncalizado é o nome popular do Serviço Móvel
Especializado (SME), que “é o serviço que possibilita a comunicação por meio de despacho via
radiocomunicação para uma pessoa ou grupos de pessoas previamente definidos. Semelhante ao
celular, é tecnicamente definido como o serviço de telecomunicações móvel terrestre de interesse
coletivo que utiliza sistema de radiocomunicação, basicamente, para a realização de operações tipo
despacho e outras formas de telecomunicações” (TELEFONIA móvel. Anatel. Disponível em:
<http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNivelDois.do?acao=&codItemCanal=669&codigoVisao=4
&nomeVisao=Cidad%E3o&nomeCanal=Telefonia%20M%F3vel&nomeItemCanal=Apresenta%E7%E3
o>. Acesso em: 17 set. 2010).
44
É o mesmo que Serviço Especial de Radiochamada (SER), definido pela ANATEL como “o serviço
que permite o envio de informação/recado de uma central para outro ponto. Tecnicamente é definido
como serviço especial de telecomunicações, não aberto à correspondência pública, com
características específicas, destinado a transmitir, por qualquer forma de telecomunicação,
informações unidirecionais originadas em uma estação de base e endereçadas a receptores móveis,
utilizando-se das faixas de radiofreqüências de 929 MHz e 931 MHz”. (MÓVEL ESPECIAL de
radiochamada. Anatel. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalNivelDois.do?
acao=&codItemCanal=669&codigoVisao=4&nomeVisao=Cidad%E3o&nomeCanal=Telefonia%20M%
F3vel&nomeItemCanal=Apresenta%E7%E3o>. Acesso em: 17 set. 2010).
45
RACHED, Danielle Hanna. Desregulação e telecomunicações. In: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella
(Org.). Direito regulatório: temas polêmicos. 2. ed. rev. e amp. Belo Horizonte: Fórum, 2004. p. 129.
23
46
A Lei nº 9.998, de 17.08.2000, instituiu o Fundo de Universalização dos Serviços de
Telecomunicações – FUST, regulamentado pelo Decreto nº 3.624 de 05.10.2000.
47
DO CÓDIGO à nova lei. Revista Nacional de Telecomunicações, São Paulo: Telepress, a. 19, n.
216 A, ago. 1997. p. 12.
48
Prazo prorrogado para 90 (noventa) dias pelo Decreto nº 4.860, de 18.10.2003, publicado no DOU
de 20.10.2003.
24
único do art. 4º, da Lei nº 10.703/03, para cinco reais, permitindo o desbloqueio dos
aparelhos não cadastrados em tempo hábil.
3.6.4.1 Resoluções
3.6.4.2 Portarias
3.6.4.3 Normas
3.6.4.4 Decretos
3.6.4.5 Súmulas
3.6.4.6 Outros
49
“O full billing consiste em cobrar tarifa de interconexão em toda chamada móvel-móvel dentro da
mesma área local. A regra foi determinada pela Anatel na Resolução 438, publicada em 14 de julho.
Antes, vigorava o sistema conhecido como “bill and keep parcial”. Nele, as operadoras só pagavam
interconexão à outra companhia celular quando a proporção entre o tráfego entrante e sainte
extrapolava a faixa de 45% a 55%. Este modelo continua em prática na telefonia fixa local.
À primeira vista, o full billing teria efeito neutro: aumentam as receitas e as despesas. Mas não é bem
assim. Na prática, aquelas operadoras que recebem mais ligações são beneficiadas. Na opinião dos
analistas, a Claro, graças à grande proporção de clientes pré-pagos, foi uma das que saiu ganhando.
Uma das provas é o crescimento de 17,8% em seu caixa operacional, o Ebitda, do segundo para o
terceiro trimestre, passando de R$ 231 milhões para R$ 272 milhões. A Telemig Celular também foi
beneficiada, de acordo com analistas, em razão do roaming de clientes da Vivo em Minas Gerais.
Sem o full billing, o Ebitda da Telemig teria sido R$ 3,6 milhões menor no trimestre.
Todas as outras operadoras reclamaram dos efeitos do full billing e fizeram questão de mostrar em
seus balanços como teriam sido seus resultados financeiros sem o impacto da novidade.
40
4. PORTABILIDADE
Aparentemente, a Oi foi uma das mais prejudicadas. Para se ter uma idéia, do segundo para o
terceiro trimestre o custo de interconexão da Oi aumentou 212%, passando de R$ 88,1 milhões para
R$ 274,8 milhões. De acordo com seu balanço, o full billing gerou um saldo negativo de R$ 28
milhões.”. De se ressaltar que o Editda é o “indicador preferido dos analistas para acompanhar o
desempenho das operadoras de sistemas de comunicação móvel”. (PAIVA, Fernando. Novidade
afeta balanços. Teletime, Rio de Janeiro, ano 9, n. 95, dez. 2006. Disponível em:
<http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=126630>. Acesso em: 17 set. 2010.).
50
SEÇÃO: telefonia celular. Teleco, 16 jul. 2006. Disponível em: <http://www.teleco.com.br/
tarifacel.asp>. Acesso em: 27 dez. 2006.
51
PORTABILIDADE. Anatel. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalPagina
Especial.do?acao=&codItemCanal=1361&codigoVisao=4&nomeVisao=Cidad%E3o&nomeCanal=Tele
fonia%20M%F3vel&nomeItemCanal=Portabilidade>. Acesso em: 17 set. 2010.
41
Esse tipo de situação ocorre com maior frequência quando o usuário está
em roaming. Isso porque, geralmente, nesta situação, o celular acaba entrando na
rede analógica, que é bem mais suscetível a esses tipos de fraudes. Por isso,
grande parte das clonagens é feita nas regiões dos maiores aeroportos do país,
onde as pessoas ligam seus aparelhos logo ao desembarcarem da aeronave.
A utilização do sistema GSM, por sua vez, evita estas fraudes pelo fato das
informações serem registradas em chips53, inacessíveis, portanto, aos “piratas”.
52
CLONAGEM de telefone celular. Anatel. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/Portal/
exibirPortalPaginaEspecial.do?acao=&codItemCanal=494&codigoVisao=4&nomeVisao=Cidad%E3o&
nomeCanal=Telefonia%20M%F3vel&nomeItemCanal=Clonagem%20de%20Telefone%20Celular>.
Acesso em: 17 set. 2010.
53
Circuito integrado, chip ou microchip é um circuito constituído de componentes miniaturizados,
montados em uma pequena pastilha de silício, ou de outro material semicondutor. Segundo
informações da TIM Celular, o TIMChip, produto que comercializa, possui espaço de 128 KB para
armazenamento das informações do cliente, como agenda telefônica, mensagens de texto etc.
42
54
TANNURI, Sérgio. Lei brasileira protege quem teve aparelho celular clonado. Consultor Jurídico,
02 nov. 2004. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2004-nov-02/lei_brasileira_protege_quem_
teve_aparelho_celular_clonado>. Acesso em: 17 set. 2010.
55
Processo nº 98.4787-5, Classe 7000, da 1ª Vara da Justiça Federal do Estado de Sergipe, com
sentença prolatada em 27.09.2001.
43
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. [...]
A esse respeito, Romeu de Almeida Salles Jr., assim expõe: “Nosso Código
Penal não apresenta definição ao crime de estelionato. O legislador preferiu
anunciar os seus elementos constitutivos, criando uma fórmula genérica, em que os
componentes aparecem com destaque”56.
6. CONCLUSÃO
56
SALLES JUNIOR, Romeu de Almeida. Apropriação indébita e estelionato. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1997. p. 124.
57
NORONHA, E. Magalhães. Direito penal. 32. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2001. v. 2. p. 369.
44
i
O Autor nasceu em Curitiba, em 1965. Bacharelou-se em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica
e Telecomunicações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), em 1988
e em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba (Unicuritiba), em 2005. Realizou cursos de pós-
graduação lato sensu em Ciência da Computação (ênfase em Sistemas Distribuídos) na PUC-PR
(1995), em Marketing no ISAD/PUC-PR (1999) e em Direito Administrativo Aplicado no Instituto de
Direito Romeu Felipe Bacellar (2007). Atua desde 2001 como Perito Judicial, nas áreas de
informática, telecomunicações e eletrônica, nos Foros Central e Regionais da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba. Publicou “Crimes Modernos: o impacto da Tecnologia no Direito”, no final
de 2007. Destaca-se o labor nas empresas Telecomunicações do Paraná S/A – TELEPAR (atual Oi),
Centro Internacional de Tecnologia de Software – CITS, Siemens Ltda. e no Ministério Público do
Estado do Paraná, ocupando o cargo de Assessor do Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça.
Participou, inclusive como palestrante, de seminários, simpósios, congressos e workshops em nosso
País e no exterior (Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha), nas suas áreas de conhecimento, bem
como do Intercâmbio de Grupo de Estudos (Group Study Exchange), pelo Rotary Internacional,
realizado nos Estados Unidos. Ingressou, por concurso, como Técnico Judiciário do Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná e, atualmente, exerce o cargo de Chefe de Gabinete do 1º Vice-
Presidente. Mantenedor do sítio “Crimes Modernos”, de endereço www.crimesmodernos.com.br, que
veicula informações sobre Direito e Tecnologia, e Perícias Forenses.