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Prof. J. Malchaire
INTRODUÇÃO GERAL
OBJETIVO
O principal objetivo da análise dos riscos devido à iluminação é:
² Em alguns casos, uma Análise (nível 3) mais detalhada pode ser necessária com a
realização de medições.
² E somente em casos particulares ou muito graves, uma Perícia (nível 4) pode ser
indispensável, baseada em técnicas de avaliação mais específicas.
ESTRATÉGIA
Esta metodologia é baseada em uma abordagem progressiva a quatro níveis, cujas
características estão resumidas no quadro 1.
1
"Situação de trabalho" :
¾ rapidamente,
² de identificar rapidamente medidas simples que podem ser tomadas para reparar os
erros flagrantes
especializado
Conhecimento
- Saúde –
PR
EV
EN
Expertise TIO
Expertise N
Analysis
Analyse
Observation
Screening
Nível 2 - Observação
² Se, quando no Diagnóstico preliminar , um problema aparece e não pode ser
resolvido, as pessoas da empresa, (trabalhadores, seus supervisores técnicos,
engenheiros ou o serviço de prevenção interno)
Para realizá-lo:
² Utiliza-se, nesta metodologia, um vocabulário comum, mesmo que o mesmo não seja
sempre cientificamente preciso e correto.
2
« risco residual »: risco que permanece após a aplicação de medidas de prevenção/melhorias
3
« aceitável »: tolerado pela legislação ou pela empresa ou a sociedade.
INTRODUCTION
²Procura-se caracterizar a situação de trabalho em todas as suas circunstancias,
durante uma jornada de trabalho ou no ano e não apenas em um determinado
instante.
Nível 3 – Análise
²Se o risco residual é inaceitável, as pessoas que realizaram a fase de Diagnóstico
preliminar
A Análise deve, portanto ser realizada por estas mesmas pessoas da empresa, com a ajuda
de prevencionistas que possuam uma formação específica (metodológica e técnica) dentro do
assunto em pauta (ergonomistas, médicos do trabalho, engenheiros de segurança do
trabalho,...).
²Requerendo medições.
Esta perícia:
CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
A metodologia foi concebida de maneira a ser:
² Em complementação :
¾ Quando o nível 2: Observação, não permite determinar as medidas de
prevenção/melhorias, o problema é aprofundado pelas mesmas pessoas com a
ajuda de prevencionistas que tenham uma formação específica (nível 3) ou de
peritos (nível 4).
OBJETIVOS
¾ Estudar a situação de trabalho em seu conjunto, em geral e no campo, a fim de:
² Determinar o problema (os fatores de risco) para a saúde, segurança e o bem -estar
no trabalho.
² Determinar as medidas técnicas imediatas que podem ser tomadas para prevenir –
eliminar – melhorar alguns destes problemas.
¾ é necessária,
QUEM?
² Os trabalhadores e seus supervisores.
COMO?
² Através por exemplo do método Déparis - Diagnóstico Participativo dos Riscos
NÍVEL 2: OBSERVAÇÃO
INTRODUÇÃO
Objetivos
• Estudar a situação em geral e no campo, no que diz respeito:
• às condições de trabalho
• às fontes de iluminação natural e artificial
• Determinar as medidas técnicas imediatas que podem ser tomadas para prevenir riscos,
melhorar as condições de trabalho
• Determinar se uma Analise (nível 3) aprofundada
• é necessária
• com que urgência
• com quais objetivos.
Quem?
• Os trabalhadores e seus supervisores.
• As pessoas da empresa (encarregados, chefes, departamento técnico, de produção,
prevencionistas internos - SESMT se existir) que conhecem perfeitamente a situação de
trabalho.
Como?
1. Descrição resumida da situação de trabalho:
• croquis
• disposição das fontes luminosas
• disposição dos postos de trabalho
• trabalhadores envolvidos.
Terminologia
PROCEDIMENTOS
L1 L2 L3
7m
1
Oeste 2 Leste
4
L4 L5 L6
11 m
2. Iluminação natural
- tornando-as foscas
elimine as fontes de reflexos,
se a superfície reflexiva não puder ser evitada
• A iluminação do plano de trabalho é aproximadamente a mesma
em qualquer ponto (uniformidade):
adicione ou elimine luminárias
desloque o plano de trabalho
• Há sombras e contrastes importantes? (Ficha 1)
adicione iluminação indireta dirigida para tetos/paredes
• A percepção de objetos, ou elementos perigosos, é nítida
• (lâmina de serra, ponteira de uma furadeira, agulha de máquina, ...)
se este objeto ou elemento é escuro, utilize um fundo mais claro, mas não
muito, para obter um bom contraste, sem ofuscamento
se este objeto ou elemento é claro, utilize um fundo ligeiramente mais escuro
aumente os contrastes colocando atrás de elementos perigosos
- uma superfície clara (se o objeto for escuro) ou
- uma superfície escura (se o objeto for claro)
aumente a iluminação local
6. Tetos e paredes
7. Síntese
Para cada posto de trabalho
Percepção Muito
Nula Moderada Forçada
necessária forçada
Iluminação Muito
Fraca Média Elevada
elevada
NÍVEL 3: ANÁLISE
INTRODUÇÃO
Objetivos
• Avaliar quantitativamente certas condições de iluminação com problema
• Através de medição do nível de iluminamento utilizando um luxímetro.
• Aprofundar a pesquisa de medidas de prevenção/melhorias.
• Estimar a necessidade de realização de estudo ainda mais
aprofundado (Perícia, nível 4).
Quem ?
• As pessoas da empresa com o auxílio de um prevencionista que possua:
• competências metodológicas
• aparelhos de medição.
Como ?
1. Aprofundar a caracterização das fontes luminosas.
2. Avaliar a situação em cada posto de trabalho baseando-se nas medições do nível de
iluminamento horizontais e verticais,
3. Buscar medidas de prevenção/melhorias possíveis retomando os procedimentos do
nível 2, Observação.
4. Determinar o risco atual e o risco residual após prevenção/melhorias em relação aos
valores recomendados
5. Determinar o controle médico a ser efetuado eventualmente.
Terminologia
Todo efeito indesejável causado pela iluminação, como a fadiga visual,
Dano/Efeito
falta de concentração, insegurança.
Probabilidade de ocorrência de certo efeito ou dano, levando em conta
Risco
as condições de iluminação e durações de trabalho.
Probabilidade de ocorrência do mesmo efeito após melhoria da situação
Risco residual
de trabalho.
Unidades (Ficha 8)
Iluminância ou
Nível de Quantidade de luz incidente numa superfície (lux).
Iluminamento
Luminância Quantidade de luz refletida (por unidade de ângulo sólido) pela superfície
ou emitida diretamente por uma fonte na direção do olho (cd/m²).
Referido como a razão entre as luminâncias de duas superfícies, ou
Contraste ainda, à razão dos valores obtidos através do luxímetro com a célula
fotoelétrica voltada para as duas superfícies em questão (luz refletida).
PROCEDIMENTOS
• Examine detalhadamente
• as cores e fatores de reflexão dos pisos, paredes e tetos (Fiche 10)
Exemplo:
Posto 1 Posto 2
E desejado: ES 400 lux
E medidos
DIA:
• mínimo Emin 440 lux
• máximo Emax 880 lux
• relação Emax /Emin 2
² interpretação reduzir a
² melhoria iluminação do local
• relação Emed/ES 1,7
² interpretação OK
² melhoria OK
NOITE: ídem
Exemplo:
NÍVEL 4: PERÍCIA
O presente documento não tem por objetivo descrever como a Perícia deve ser conduzida,
mas precisar:
• em que ela deve consistir,
• o que se deve exigir.
Objetivos
Análise mais minuciosa, para caracterizar melhor certos problemas de iluminação nos casos
particularmente difíceis e para recalcular eventualmente uma instalação da iluminação em
certos postos de trabalho (geral, zonal, pontual).
Quem?
As pessoas da empresa e o prevencionista com o auxílio de um especialista em iluminação
possuindo:
• os meios necessários para realizar a medição e a interpretação
• a competência técnica para busca de soluções particulares.
Como?
Após a Análise e de acordo com a demanda das pessoas da empresa e do prevencionista,
o especialista será levado, de acordo com o caso, à
• utilizar técnicas especiais (ex. : luminancimetria, ...)
• recalcular uma instalação de iluminação local ou geral utilizando softwares que
fornecem as curvas de iso-iluminação na superfície do local. (Ficha 13)
Relatório
Nenhum modelo será fornecido. O perito apropriará as informações ao caso encontrado.
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 1
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 1 (Observação)
UNIDADES
Luminância (luminosidade)
Quantidade de luz refletida
pelo plano de trabalho
Iluminamento: quantidade de luz
QUE INCIDE sobre o plano de
trabalho
• Uma lâmpada:
• emite uma certa quantidade de luz
• repartida em direções diferentes
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 2
Fichas de consulta, Perícia
• A luz branca é composta por todas as cores do arco-iris, do
violeta ao vermelho
• O ideal é ter uma luz semelhante à do sol (uma luz que
contenha as diferentes cores, como a luz do dia). Nesse
caso, as cores dos objetos parecem «verdadeiras»:
dizemos que "o índice de reprodução das cores" é ideal
ou 100%.
• Se esse não é o caso (como, por exemplo, o que acontece com os bulbos comuns ou com
a iluminação na auto estrada), as cores são modificadas: dizemos que "o índice de
reprodução das cores" não é bom.
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 3
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 2 (Observação)
Iluminância
Classe Tipo de atividade
Lux
20-30-50 Áreas públicas com arredores escuros
Recintos não usados para trabalho continuo; depósitos:
Iluminação geral para 100-150-200 ex: locais exteriores de postes de transformação elétrica,
áreas usadas
plataformas de carregamento
ininterruptamente ou
tarefas visuais simples Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto
200-300-500 de maquinaria, auditórios: ex: locais interiores:
corredores, escadas, lugares de passagem, quartos frios
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho médio
de maquinaria, escritórios: ex: trabalhos grosseiros e
Iluminação Geral
500-750-1000 intermitentes em mesas de carpintaria ou em máquinas ;
para área de trabalho
inspeção e contagem de peças em estoque ; montagem
de máquinas grandes
Iluminação adicional Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de
para tarefas visuais 2000-3000-5000 tamanho pequeno: ex: montagem mecânica e verificação
difíceis de peças médias
• Obs: O valor do meio é o que deve ser considerado em todas as situações, salvo se:
• A tarefa for realizada com contrastes e refletâncias muito baixo, erros de difícil
correção, trabalho visual crítico, capacidade visual abaixo da média e alta
produtividade e precisão requeridas. Nesse caso, utilizar o valor de iluminância mais
elevado;
• A tarefa for executada eventualmente, os contrastes e refletâncias forem relativamente
elevados e a velocidade e/ou precisão de menor importância. Nesse caso, o valor
mais baixo de iluminância poderá ser utilizado.
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 4
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 3 (Observação)
RECOMENDAÇÕES GERAIS
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 5
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 4 (Observação)
TRABALHO NO COMPUTADOR
3. Janelas em frente
• Contraste muito grande entre a janela muito luminosa e o plano de trabalho, fadiga
visual muito rápida
• Situação ainda mais grave se o trabalho for executado na frente da tela
Persianas nas janelas são indispensáveis
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 6
Fichas de consulta, Perícia
Disposição ideal do posto de trabalho em relação às luminárias
1 3 2
Portanto
• Disponha o posto de trabalho na vertical sob a luminária ou entre duas fileiras de
luminárias
• Utilize luminárias que irradiem pouca luminosidade na lateral, em particular quando há
trabalho em terminal de vídeo.
• Escolha para a tela, o teclado, a mesa, o escritório e o ambiente próximo cores suaves e
claras (tons pastéis), de modo a ter luminâncias próximas.
• Evite os aparelhos pretos ou escuros e privilegie o cinza ou bege claro
FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 7
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 5 (Observação)
TIPOS DE LÂMPADAS
• A freqüência com que se acendem as luzes reduz muito a sua vida útil
• Lâmpadas alógenas
• Têm uma vida útil de duração média: 2 vezes mais do que a de uma lâmpada comum
• Produzem muito calor
• Proporcionam uma luz mais esbranquiçada (ou quente), que faz com que haja uma
reprodução das cores excelente
• Custam caro em energia e para serem substituídas
• Acendê-las com freqüência reduz muito a sua
durabilidade
Consulte os catálogos dos fabricantes para escolher as melhores lâmpadas, em função:
• da qualidade da luz emitida
• do índice de reprodução de cores da lâmpada
• da energia elétrica consumida
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 6 (Observação)
TIPOS DE LUMINÁRIAS
Nem todas as luminárias emitem a luz da mesma maneira, mesmo ângulo de radiação
• Algumas – os spots – concentram a luz numa só direção
Ficha 7 (Observação)
• Ofuscamento direto: quando a pessoa olha diretamente para uma lâmpada, um tubo,
uma janela... Pode-se identificar a fonte responsável observando a sombra deslocando-se
a mão ou um papel sobre os olhos escondendo as fontes e determinando quando a
visualização melhora.
Soluções:
• mudar a fonte de iluminação para que ela não ofusque mais (utilizar uma luminária
menos divergente)
• esconder a lâmpada atrás de um painel que seja claro dos dois lados
• difundir um pouco mais a luz interpondo uma tela translúcida mas não transparente
• retirar a lâmpada do campo visual mudando-a de lugar ou mudando a orientação do
posto de trabalho
• Ofuscamento indireto: quando a pessoa vê reflexos excessivamente luminosos no plano
de trabalho, nas paredes, nos objetos.
Fichas de consulta, Perícia
Soluções:
• suprimir todos os objetos reflexivos: vidros, plásticos (camisas, uniformes,....)
• utilizar mesas, objetos...foscos
• procurar identificar as lâmpadas ou luminárias que provocam esses reflexos e aplicar
as medidas descritas para o ofuscamento direto.
• Ofuscamento relativo: ocorre quando os contrastes são excessivos entre as superfícies
que estão no campo de visão da pessoa
Soluções:
• intervir nas fontes luminosas ou nas cores dos objetos para obter contrastes nem
muito fracos, nem muito fortes
• Fenômeno de acomodação
• se o olho deve passar de um objeto próximo a um objeto afastado, ele deve ajustar o
seu foco, a sua «acomodação»
• se ele deve passar com freqüência de um para o outro, o resultado será uma fadiga
visual
Soluções:
• colocar objetos diferentes na mesma distância dos olhos
² o manuscrito, o teclado, a tela
² os diferentes dispositivos de comando da máquina...
Fichas de consulta, Observação
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 1
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 8 (Análise)
UNIDADES
• As radiações luminosas são radiações electromagnéticas cujo comprimento de onda situa-
se entre 400 e 760 nanômetros, entre o ultravioleta (<400 nm) e o infravermelho(> 700
nm), e que compreendem todo o arco-íris em função do comprimento de onda.
Espectro visível
400 nm 700nm
• Uma lâmpada:
• Emite um certo fluxo luminoso (lumens)
• Distribuído em diferentes direções (candelas)
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 2
Fichas de consulta, Perícia
• Quantidade de luz
• incidindo sobre uma superfície = Iluminamento (lux)
2
• refletida por essa superfície = Luminância (cd/m ).
Er
A luminância de uma superfície pode ser calculada por L =
3.14
onde E é o nível de iluminamento em lux
r é o grau de reflexão da superfície
ex.: E = 400 lux, muro de r = 0.7 à L = 89 cd/m 2
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 3
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 9 (Análise)
NÍVEL DE ILUMINAMENTO MÍNIMO REQUERIDO
A NBR 5413 preconiza o nível mínimo de iluminamento em lux (Ficha 1) em
função da natureza do trabalho. A tabela abaixo apresenta alguns exemplos de valores
da norma.
Iluminância
Classe Tipo de atividade
Lux
Orientação simples para permanência curta
50-75-100
ex: canteiros de triagem, pátios e passagens exteriores
Iluminação geral para Recintos não usados para trabalho continuo; depósitos: ex:
áreas usadas 100-150-200 locais exteriores de postes de transformação elétrica,
ininterruptamente ou plataformas de carregamento
tarefas visuais simples Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de
200-300-500 maquinaria, auditórios: ex: locais interiores: corredores,
escadas, lugares de passagem, quartos frios
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho médio de
maquinaria, escritórios: ex: trabalhos grosseiros e intermitentes
Iluminação Geral 500-750-1000 em mesas de carpintaria ou em máquinas ; inspeção e
para área de trabalho
contagem de peças em estoque ; montagem de máquinas
grandes
Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho
Iluminação adicional 2000-3000-5000 pequeno: ex: montagem mecânica e verificação de peças
para tarefas visuais
médias
difíceis
5000-7500-10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica
• Obs: O valor do meio é o que deve ser considerado em todas as situações, salvo se:
• A tarefa for realizada com contrastes e refletâncias muito baixos, erros de difícil
correção, trabalho visual crítico, capacidade visual abaixo da média e alta
produtividade e precisão requeridas. Nesse caso, utilizar o valor de iluminância mais
elevado;
• A tarefa for executada eventualmente, os contrastes e refletâncias forem relativamente
elevados e a velocidade e/ou precisão de menor importância. Nesse caso, o valor
mais baixo de iluminância poderá ser utilizado
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 4
Fichas de consulta, Perícia
Tamanho do Contraste Contraste Contraste
detalhe elevado médio fraco
grande 50 150 500
médio 100 300 1000
bastante fino 200 700 2000
fino 500 1500 5000
muito fino 1000 3000 10000
A NBR 5413/92 também estabelece os valores de iluminância mínimos em lux por tipo de
atividade (valores médios em serviço) para iluminação artificial em interiores onde se
realizam tarefas de comercio, indústria, ensino esporte dentre outras. Abaixo alguns
exemplos.
Valor recomendado
Tipo de local, de tarefa ou de atividade
lux
Trabalho com computador:
§ Documento 300 – 500 – 750
§ Teclado 300 – 300 – 300
Trabalhos manuais
§ Em geral 200-300-500
§ Costura, detalhes 300-500-750
Laboratórios
§ Sala de controle 300- 500-750
Fábricas
§ Unidades de produção funcionando sem
nenhuma intervenção manual, 100 –150-200
§ Locais de trabalho permanentemente
ocupados:
§ Bancadas, prensas, estampagem 200-300-500
§ Oficina de solda 150-200-300
§ Salas de controle, inspeção (grosseiro) 300 – 500 – 750
§ (precisão) 750-1000-1500
§ Galvanoplastia: banho 100-150-200
§ Plataforma de caldeiras 100-150-200
§ Linha de montagem automotiva (exceto 200-300-500
chassis)
§ Inspeção 750-1000-1500
Espaços ao ar livre
Passagens, acessos, calçadas e plataforma 100-150-200
Locais interiores em geral 75-100-150
§ Corredores, escadas
100- 150 - 200
§ Banheiros
150 - 150 – 300
§ Cozinhas
Escritórios
§ Registros, desenho, engenharia mecânica, 750 -100-1500
arquitetura 750 -1000-1500
§ Desenho decorativo, esboços 300 -500 - 750
Acondicionamento
§ Engradamento, empacotamento 100 - 150 - 200
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 5
Fichas de consulta, Perícia
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 6
Fichas de consulta, Perícia
Ficha 10 (Análise)
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. Garanta o nível de iluminamento mínimo recomendado (Ficha 9)
• Iluminação natural:
• as janelas devem ocupar de 20 a 30% da superfície dos muros
• em todos os pontos do local, a razão entre a iluminação interior natural e a iluminação
exterior (fator de luz do dia) deve ser superior a 5%
4. Evite os reflexos que são fonte dos ofuscamentos indiretos: utilização de superfícies e
pinturas foscas
(Ficha 8)
5. Favoreça uma iluminação adequada do local de trabalho: escolher cores suaves e claras.
Graus de reflexão ideais das diferentes superfícies
• teto: 80 – 90%
• parede: 50 – 75%
• mobiliário: 25 – 45%
• piso: 20 – 25%
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 7
Fichas de consulta, Perícia
6. Garanta uma boa qualidade do rendimento cromático ou índice de reprodução das cores
escolhendo bem as lâmpadas.
• lojas, escritórios, gráficas, pintura …: > 80
• galpões industriais: 60 a 80
• indústria pesada: 40 a 60
• iluminação externa: pode ser < 40
FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 8
Fichas de consulta, Análise
Ficha 11 (Análise)
TRABALHO NO COMPUTADOR
2
1 3
• Luminâncias:
• ideal:
luminância tela = luminância teclado = luminância ambiente imediato
• se isso não for possível, respeitar ao menos:
luminância tela > 1/3 luminância do ambiente imediato
luminância do ambiente próximo > 1/3 e < 3 luminância geral
• Evitar:
• a cor vermelha para o fundo e para os caracteres
• a cor azul para os caracteres
Fichas de consulta, Análise
Ficha 12 (Análise)
TIPOS DE LÂMPADAS
• Definições: A eficiência luminosa é a relação entre o fluxo de luz e a potência elétrica
consumida.
• Lâmpadas incandescentes: Princípio: filamento de tungstênio, levado a altíssima
temperatura. Se a temperatura aumenta, a eficiência luminosa aumenta, mas a vida útil
diminui.
Na prática:
• vida útil: 1000 horas
• eficiência luminosa: 10 lm/W
• temperatura da cor: 2600°K
• índice de reprodução de cores: IRC 100
Na prática:
• vida útil: 2000 horas
• eficiência luminosa: 15 - 25 lm/W
• temperatura de cor: 2900 °K
• índice de reprodução de cores: IRC 100
• acendimentos freqüentes reduzem muito a vida útil
Ficha 13 (Perícia)
TIPOS DE LUMINÁRIAS
• A categoria de luminárias: classe BZ1 à classe BZ10 (British zonal) está definida a partir
da distribuição da intensidade luminosa no plano perpendicular à luminária:
Exemplo
C.L.E
• número de luminárias:: n =
U.Fe . Flum
• disposição em planta, croquis
• verificação da relação espaçamento/altura
• iluminação por zona intermediária:
² refazer o cálculo acima com os coeficientes de reflexão iguais a 0, limitando as
luminárias às zonas sobre os postos de trabalho.
Fichas de consulta, Perícia
• Os fabricantes de luminárias colocam à disposição de seus clientes softwares de cálculo
que:
• fornecem as características técnicas de seus produtos (fluxo luminoso, divergência,...)
• permitem calcular o número de luminárias necessárias para obter a iluminação
desejada.
• estimam o nível de iluminamento em diversos pontos do local (planta do local com
curvas de iso -iluminamento plotadas).
AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO DE FATORES DE RISCO E
MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO
Empresa:
Situação de trabalho:
Coordenador:
Datas:
• Queixas do pessoal :
• Iluminação natural
• Importante ?
• Suficiente?
• Incômoda?
• Iluminação artificial
Fontes
• Tipo
• Estado
• Calor
• Reprodução da cor
Luminárias
• Ofuscamento
• Limpeza
• Tipo
• Disposição
4. Planos de trabalho
Fator Observações Prevenção/proteção
• Iluminação
• Reflexos
• Uniformidade
• Contrastes
• Elementos
perigosos
5. Monitor de vídeo
Fator Observações Prevenção/proteção
• Iluminamento
• Reflexão
• Limpeza
6. Teto e paredes
• Contrastes
7. Síntese
• Condições atual, futura, Análise complementar
Avaliação das Análise
Iluminação
Posto condições Nível 3 Objetivos
requerida
Atual Futura Prioridade
1. Iluminação requerida
• Natureza do trabalho
• Percepção necessária
• Nível de iluminamento
em lux
• Contraste
2. Fontes artificiais
• Lâmpadas
• Luminárias
3. Iluminação natural
4. Plano de trabalho
5. Melhoria do local
• Medição e interpretação
Posto 1 Posto 2
• Nivel Iluminamento
requerido: NIr
• Nivel de Iluminamento
medido:
DIA:
• Mínimo NImin
• Máximo NImax
• Relatório NImax/NImin
² Interpretação
² Melhoria
• Relatório NImédio/NIr
² Interpretação
² Melhoria
NOITE:
• Mínimo NImin
• Máximo NImax
• Relatório NImax/NImin
² Interpretação
² Melhoria
• Relatório NImédio/NIr
² Interpretação
² Melhoria
• no plano de trabalho
7. Nível de Iluminamento
Posto1 1 Posto 2
• Nível de iluminamento
(lux)
• Plano de trabalho
• Plano frontal
(fundo)
• Planos laterais
• Relatórios
• Plano frontal
(fundo)
² Interpretação
² Melhoria
• planos laterais –
janelas (esquerda )
² interpretação
² melhoria
• plano lateral à
direita
² interpretação
² melhoria
8. Síntese
• Avaliação
Avaliação das Perícia
Posto Condições Nível 4 Objetivos
Atual Futura Prioridade
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