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SOBRE O ÁLCOOL
ISBN 978-85-919758-0-8
CDU: 27-4
CDD: 240
DEDICATÓRIA
Prefácio .............................................................................. 11
Introdução ............................................................................ 13
1. Buscando Respostas ......................................................... 17
2. O Encontro .................................................................... 23
3. O Dia Seguinte .............................................................. 31
4. Mais do que Primeiros Socorros ..................................... 43
5. Controversando em Família ........................................... 53
6. Abrindo um Parêntese .................................................... 61
7. Beber ou não Beber? ....................................................... 71
8. Da Teoria à Prática ........................................................ 87
9. Controversando ainda mais ............................................ 97
10. Um Novo Debatedor .................................................... 109
11. Aparando as Arestas .................................................... 123
12. Ainda não Acabaram as Discussões .............................. 139
13. Uma Noite Inesquecível ............................................... 151
14. Dúvidas, Dúvidas e mais Dúvidas ................................. 159
15. Encerrando a Controvérsia ........................................... 177
Conclusão .......................................................................... 195
Bibliografia ........................................................................ 199
Contatos: prcremilson@hotmail.com
PREFÁCIO
11
humana? Se o álcool pode causar dependência, o que podemos
dizer sobre o uso continuo e indiscriminado de substâncias
como o café, por exemplo? A estes questionamentos, o Dr.
Bruno, um dos personagens desta ficção, apresenta argumentos
científicos que lançam luz sobre as densas trevas de nossas
dúvidas. Mas, o problema ético não se limita apenas à bandeira
sanitária do fato. Logo, surge outra mazela: o que o não crente
espera do cristão? O crente deve ser antissocial, contra
relacional e distante dos seus semelhantes? Ou ainda, o servo de
Deus deve descuidar-se das questões ligadas à santidade, a fim
de agradar os amigos incrédulos?
O livro tem a preocupação não apenas com as lides
teológicas e éticas em tela, mas também, com o compromisso
social da comunidade cristã diante de um o fato de magnitude
imensurável: o álcool tem destruído vidas, destroçado famílias e
desolado grande parte da nossa juventude.
Portanto, “Controversando sobre o álcool” nos conduz
ao entendimento destas sentenças interrogativas por um
caminho aplainado, iluminado e amplo. Numa linguagem
simples, porém rica, o autor norteia-nos em doutrinas simples,
como a graça e a suficiência da cruz de Jesus Cristo à nossa
salvação. Fala-nos de perdão, reconciliação e família restaurada.
E, ao mesmo tempo, remonta o nosso compromisso ético e
social em um mundo cada vez mais secularizado e de aversão
indescritível aos valores cristãos.
12
INTRODUÇÃO
13
Onde houver um crente com mais tempo de Cristianismo, este
será alvo da investigação do novo convertido, que perguntará,
basicamente, o que fazer e o que não fazer, e como agir diante
dessa ou daquela situação. O grande problema é que, nem
sempre essa peregrinação é bem sucedida. Às vezes, ela só
contribui para o surgimento de novas dúvidas. Isto porque, nem
todos que possuem bastante “tempo de igreja” são dotados de
maturidade. Na verdade, há muita gente imatura.
A situação tende a piorar dependendo do
questionamento. Porque, quando se trata de temas polêmicos,
dificilmente a pessoa encontrará uma resposta consensual. Pois,
ainda que, a maioria dos cristãos concorde em pontos de
natureza teológica, tais como a Trindade, céu, inferno, e a
encarnação de Cristo, quando o foco muda para o
comportamento do crente, há muita divergência. Dessa forma,
se alguém decidir buscar uma resposta padrão para dúvidas
relacionadas a temas como sexo, linguajar, vestimentas, dízimo
e ao consumo de álcool, encontrará os posicionamentos mais
variados. O mais interessante, entretanto, é que cada um
apresentará sua posição de maneira apaixonada e com extrema
convicção.
Então, o que fazer? Foi justamente pensando nessa
pergunta que decidi escrever este livro. Isso não significa, no
entanto, que vou apresentar um padrão universal de respostas
para a pergunta central da estória. De maneira nenhuma! Não
tenho a pretensão de colocar-me como o dono da verdade. Sou
apenas mais um que a busco. Meu desejo é leva-lo a refletir
sobre diversos aspectos da nossa religiosidade, a questionar suas
convicções e olhar por diversos ângulos esse tema tão rico e
controverso.
Conquanto, o livro não seja uma autobiografia, confesso
que as desventuras do protagonista se assemelham às minhas
14
quando, no princípio da fé, peregrinava em busca de respostas.
Naquela ocasião, cada indivíduo que abordei contribuiu para a
formação de minhas convicções. Por isso, considero de suma
importância dar oportunidade de expressão a ambos os lados da
controvérsia. Todos devem ter espaço para apresentar e defender
suas interpretações, tanto os que concordam com o consumo
moderado do álcool, quanto quem discorda.
O consumo do álcool por parte dos cristãos é uma
questão que ainda divide opiniões. Ao longo do tempo duas
linhas arregimentaram um grande número de defensores, a
saber, a que aprova e a que desaprova. Todavia, mesmo após
anos de debate, ainda não há um consenso sobre o assunto.
Sinceramente, acredito que nunca haverá. Por isso, não tenho a
intenção de convencer ninguém. Quero apenas contar uma
estória que retrata experiências vivenciadas por todos.
É claro, porém, que o conteúdo da narrativa poderá
influenciá-lo tanto para um lado quanto para o outro. Mas saiba
que o objetivo desta obra, em hipótese alguma, é defender o
legalismo exacerbado de alguns nem tampouco sustentar um
posicionamento liberalista. Escolher qual a interpretação mais
coerente é tarefa sua. A única posição que o convido a assumir é
a de leitor. Mergulhe nessa estória, dialogue com os
personagens, reflita com eles! Para que, ao fim, não só o seu
intelecto seja robustecido, mas sua vida seja edificada. Boa
leitura. Deus o abençoe!
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BUSCANDO RESPOSTAS
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Controversando sobre o álcool
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Buscando Respostas
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Buscando Respostas
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Controversando sobre o álcool
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O ENCONTRO
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Controversando sobre o álcool
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O Encontro
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Controversando sobre o álcool
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O Encontro
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Controversando sobre o álcool
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O Encontro
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O DIA SEGUINTE
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O Dia Seguinte
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O Dia Seguinte
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O Dia Seguinte
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O Dia Seguinte
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O Dia Seguinte
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Controversando sobre o álcool
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MAIS DO QUE PRIMEIROS SOCORROS
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Controversando Sobre o álcool
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Mais do que Primeiros Socorros
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Controversando Sobre o álcool
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Mais do que Primeiros Socorros
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Controversando Sobre o álcool
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Mais do que Primeiros Socorros
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Controversando Sobre o álcool
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Mais do que Primeiros Socorros
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Controversando Sobre o álcool
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CONTROVERSANDO EM FAMÍLIA
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Controversando sobre o álcool
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Controversando em Família
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Controversando sobre o álcool
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Controversando em Família
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Controversando sobre o álcool
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Controversando em Família
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Controversando sobre o álcool
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ABRINDO UM PARÊNTESE
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Abrindo um Parêntese
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Abrindo um Parêntese
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BEBER OU NÃO BEBER?
A
pós uma rápida conversa com o zelador da igreja, o
pastor, então, retornou ao gabinete, trazendo em uma
bandeja duas xícaras de café e alguns biscoitos. Ao ver
o pequeno lanche, o jovem sorriu e disse:
- Já vi que esse bate papo com o zelador rendeu, hein! Se
o senhor quiser ir lá mais vezes eu não ligo não!
- É, não foi bem sobre isso que fui falar com ele, mas
aproveitei e trouxe esse lanchinho pra gente. Mesmo assim, se
você quiser mais eu posso ir lá pegar.
- Que isso pastor, tô brincando!
- Tudo bem. Vamos retomar nosso assunto?
- Claro. Estamos aqui pra isso, não é?
- Bem, então vamos lá. Se me lembro bem, da última vez
que conversamos falei a respeito da diversidade de
interpretações a qual a Bíblia é constantemente submetida, além
de salientar que o vinho na época de Jesus era misturado com
água. Foi isso mesmo?
- Foi, mas... depois daquele dia encontrei-me com o
Edmilson na rua e ele falou que, na Antiguidade, as bebidas
alcoólicas eram usadas com frequência nos ritos religiosos de
vários povos, inclusive entre os judeus. De acordo com ele, os
israelitas derramavam, por ocasião do sacrifício diário, mais ou
menos um litro de vinho sobre o animal oferecido a Deus. Com
base nisso, ele perguntou: “se o vinho fazia parte do culto
prestado a Deus, por que o crente não pode consumí-lo”?21
21
Cf. p. 35.
71
Controversando sobre o álcool
Além disso, ele disse que essa história de vinho misturado com
água é besteira, pois em 1Coríntios 11.20,21 a Bíblia mostra que
que havia pessoas que participavam da Ceia do Senhor e
ficavam embriagadas. Isso me deixou extremamente confuso.
Os argumentos dele pareceram muito convincentes.
- Aparentemente, são realmente convincentes. Porém,
quando olhamos de perto o primeiro ponto que ele ressaltou,
vemos que não faz tanto sentido assim; pois, o que tem a ver o
uso do vinho na realização de um rito com o consumo dessa
bebida? Se fosse assim, deveríamos beber o sangue dos animais
sacrificados também; o que seria um absurdo. O vinho era usado
no sacrifício por causa de sua associação com o sangue. Em
Gênesis 49.11 e Deuteronômio 32.14, esse vínculo simbólico
fica bem claro, visto que a Escritura, em função de sua
coloração avermelhada, chama o produto da vide de “sangue de
uvas”. Não foi por acaso que Jesus associou a bebida ao seu
sangue.
- Nossa! Nunca tinha pensado nisso.
- E tem mais: o derramamento do vinho era a oferta de
um dos produtos da terra, ou seja, uma dádiva divina, tal como o
azeite e a farinha. Isso não significa que a oferenda fosse
fermentada. Nada indica isso. Na verdade, o derramamento do
vinho sobre o animal era um ato de culto a Deus, não um
incentivo ao consumo do álcool. Seguir esse raciocínio é forçar
a barra.
- Depois desse esclarecimento tenho que concordar com
o senhor. Mas, e quanto ao texto de 1Coríntios 11.20,21?
- Veja bem, o texto que você mencionou não constitui
uma autorização bíblica para o consumo do álcool, mas trata-se
de uma crítica ao procedimento dos crentes coríntios. Eles
estavam usando bebida alcoólica na celebração da Ceia.
Acredito que no seu contexto cultural isso era até aceitável, pois
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Beber ou não Beber?
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Beber ou não Beber?
menina de dez anos, a qual, por força da cultura, aos nove anos
foi obrigada a casar com um homem de trinta anos.
- Nossa! Não sabia disso! Que absurdo!
- É. Mas o pior de tudo é que, conquanto o homem
houvesse prometido à família que faria sexo com ela somente
quando a mesma completasse vinte anos, descumpriu a
promessa desde o início do casamento. Ainda que a menina
tenha tentado impedí-lo, ele a violentou. Desesperada, ela
procurou a justiça e solicitou seu divórcio, contrariando sua
tradição tribal. Mesmo tendo conseguido divorciar-se, no
entanto, quem recebeu uma indenização, no valor de duzentos
dólares, foi o marido, pois assim normatiza a cultura local. A
menina, que voltou a morar com os pais, passou a ser hostilizada
por ter desafiado os costumes locais. Ora, embora se trate de
uma questão cultural, não tenho dúvidas de que Deus não
aprova isso. Deveríamos, então, considerar uma atrocidade
dessas, normal? Acredito que, como cristãos, o que nos norteia
não é a cultura regional, até porque, em sua essência, o
Evangelho é uma contracultura. Nosso referencial é o texto
bíblico. Assim, mais importante é sabermos o que a Escritura,
não a cultura, nos diz a respeito. Porquanto, se o uso do álcool
for apenas uma questão cultural, não sendo, portanto, condenado
pela Bíblia, as demais condutas relacionadas à cultura não
podem ser proibidas; isso é claramente um absurdo.
- Concordo. Como o senhor ensina na igreja, a Bíblia é a
nossa única regra de fé e prática.
- É isso aí meu jovem! Muito bem!
- Obrigado pastor... mas eu fiquei com uma dúvida.
- Pode dizer.
- Conforme o senhor bem explicou, nenhum ser humano
deveria consumir álcool. Correto?
- Exato.
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DA TEORIA À PRÁTICA
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Da Teoria à Prática
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Da Teoria à Prática
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Da Teoria à Prática
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CONTROVERSANDO AINDA MAIS
A
pesar das circunstâncias do encontro que tivera com seu
pai, Cristiano levou Beatriz a um parque de diversões
para aproveitar o restante do sábado. Ela, empolgada,
acompanhou o namorado em todos os brinquedos, incentivando-
o a desfrutar plenamente de cada momento. Afinal de contas,
naquela semana eles não haviam tido muito tempo para lazer.
Algumas horas mais tarde, estando os dois já bastante
cansados, decidiram ir embora. Beatriz, entretanto, sugeriu que
passassem o restante do dia em sua casa, com o que Cristiano
concordou sem discutir. Seu único pedido foi que, antes,
passassem em um restaurante para almoçar; até porque, já eram
dezenove horas.
- Na verdade, você está me convidando para jantar; mas
tudo bem, vamos lá. Afinal, já faz um tempão que a gente não
passa tanto tempo junto, né? - Destacou Beatriz.
- Qual restaurante você quer ir? - Perguntou Cristiano.
- Tem um restaurante que meu primo sempre fala, aqui
pertinho. Eu gostaria de ir lá. Eles servem carnes exóticas; eu
sou doida para experimentar! Podemos ir lá?
- Claro meu amor! Você é quem manda!
Assim, o casal seguiu em frente, conversando e rindo,
lembrando-se das cenas cômicas que vivenciaram no parque.
Chegando ao restaurante, escolheram uma mesa localizada em
frente a uma TV. Logo que se acomodaram e fizeram seu
pedido, foram surpreendidos por Edmilson, primo de Beatriz,
acompanhado de Maria, sua esposa.
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Controversando sobre o álcool
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Controversando ainda mais
haverá outros que possuem o mesmo carro, mas vivem bem. Isto
porque, o problema não é o carro, mas a imprudência do
condutor. Com a bebida acontece o mesmo. O problema está em
quem bebe, não na bebida em si; o que precisa ser trabalhado é o
autocontrole do indivíduo.
- Concordo com você. O problema realmente está em
quem bebe; eu nunca disse o contrário. Da mesma forma,
acredito que a maconha não é um problema, é só uma planta. O
uso que se faz dela é que acaba sendo problemático. Não me
considero, portanto, formatado. Só não acho que beber seja algo
adequado à minha fé, e nem à minha saúde. Afinal, o álcool é
uma droga. Beber moderadamente seria o mesmo que fumar
maconha apenas socialmente.
- Aí você já está apelando! Nossa conversa é sobre o
álcool, não sobre maconha ou cocaína.
- Ora, mas não são todos reconhecidos como drogas?
Então, o que eu falei tem tudo a ver! Além disso, consumir
álcool funciona como um mau exemplo para os filhos e para
outros crentes. A própria Escritura nos orienta a pensarmos nos
outros antes de fazermos essas coisas. Em Romanos 14.21, por
exemplo, a Bíblia diz: “bom é não comer carne, nem beber
vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se
escandalize, ou se enfraqueça”. Por que eu continuaria, então,
com uma prática que pode levar outros ao tropeço? Seria muito
egoísmo da minha parte.
- Então me responde uma pergunta.
- Pode fazer.
- Seguindo a sua linha de raciocínio, se não tivesse
ninguém por perto, você beberia?
- Não.
- Mas por quê?!? Não haveria o risco de levar alguém a
tropeçar!
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UM NOVO DEBATEDOR
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APARANDO AS ARESTAS
C
onquanto Cristiano não tivesse compartilhado o assunto
que desejava tratar, seu pastor já imaginava qual seria o
teor da conversa. Assim, tendo chegado ao templo, a
dupla se dirigiu ao gabinete pastoral, onde o pastor, com um
sorriso no rosto, lhe perguntou:
- E aí, qual é o assunto? Não vai me dizer que ainda está
com dúvidas sobre o consumo do álcool.
- É exatamente isso! – Replicou Cristiano, sorrindo.
- Nem precisava falar. Esse foi o tema de nossos últimos
encontros. Era de se imaginar que ainda houvesse algumas
arestas a serem aparadas. Então me diga: o que suscitou novos
questionamentos? Você conversou com o Edmilson de novo?
- É, esse camarada não larga do meu pé! Estávamos eu,
Beatriz, Edmilson e Maria, sua esposa, num restaurante; e ele
teve a coragem de pedir uma garrafa de vinho, só para me
provocar. Aí iniciamos um debate que foi esquentando cada vez
mais. Por fim, a discussão acabou gerando problemas entre mim
e Beatriz.
- Mas ficou tudo resolvido? Vocês fizeram as pazes?
- Sim, graças a Deus!
- Então me diga: o que produziu as dúvidas em seu
coração?
- Ah, como sempre, o Edmilson fez umas colocações a
respeito de alguns textos bíblicos para as quais eu não tive
resposta.
- Cite uma.
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Aparando as Arestas
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- É yayin, Cristiano.
- Ah tá.
- Bem, esse termo, ao contrário de tirosh, é um tanto
quanto elástico, ou seja, ele aparece nas Escrituras significando
tanto o vinho embriagante quanto o não fermentado. Um
exemplo disso é Neemias 5.1869, onde se usa yayin para referir-
se a “vinho de todas as espécies”, isto é, com e sem álcool. O
mesmo termo é empregado em textos que se referem ao suco
fresco da uva recém-espremida. Vemos isto, por exemplo, em
Isaías 16.10, onde o profeta declara: “já o pisador não pisará as
uvas nos lagares”. Nesse texto, a palavra “uvas” é uma tradução
do termo yayin. Seguindo a mesma linha, Jeremias afirma: “fiz
que o vinho acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com
júbilo”70. Ora, o vinho do lagar era o suco de uva recém-
produzido. Assim, mais uma vez yayin é traduzido como vinho
sem álcool. Contudo, em outros textos o termo é usado para
aludir ao vinho alcoólico71.
- Caramba!!! Conhecer essas variações, então, é algo
muito importante, né?
- Sem dúvida.
- Bem, aproveitando seu conhecimento, gostaria
esclarecer mais algumas dúvidas.
- Prossiga meu jovem.
- O Edmilson afirmou que há textos na Bíblia que
incentivam o consumo do álcool. Naquela ocasião, ele
mencionou dois deles. São os próximos aí no guardanapo.
69
“[...] E o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas
escolhidas; também aves se me preparavam e, de dez em dez dias, muito
vinho de todas as espécies; e nem por isso exigi o pão do governador,
porquanto a servidão deste povo era grande”.
70
Jeremias 48.33.
71
Juízes 13.4; Números 6.3.
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AINDA NÃO ACABARAM AS DICUSSÕES
A
o chegar a casa, Cristiano foi surpreendido por sua mãe,
que, depois de lhe dar um beijo no rosto, disse:
- Meu filho, temos visitas!
Tendo adentrado a sala, identificou quem eram os
visitantes: sua tia, Otília, e seu primo, Rafael, os quais já eram
evangélicos há muito mais tempo que Cristiano e sua mãe. Por
conta disso, Dona Odete estava transbordando de alegria.
Afinal, além de poder reunir-se com parte da família, agora eles
tinham um assunto em comum: a fé cristã. Por conseguinte, a
mãe do jovem, solicitou aos visitantes que pernoitassem ali, até
porque sua residência era muito distante. Cristiano, mesmo
cansado, alegrou-se com a presença de seus parentes, o que foi
evidenciado pelo abraço apertado que deu em seu primo, o que
era de se esperar, haja vista que, quando crianças, os dois
adoravam brincar juntos.
- Calma aí rapaz, vai me quebrar! - Disse Rafael, em tom
de brincadeira.
- Relaxa meu irmão, não sou tão forte assim - Respondeu
Cristiano, após soltar o primo.
- É, mas, com certeza você está bem mais forte do que
quando éramos crianças – Replicou Rafael.
- É verdade... o tempo passou, as coisas mudaram... -
Comentou Cristiano.
- Sem dúvida, muita coisa mudou! - Interrompeu sua tia.
- Eu me lembro bem daquele rapaz incrédulo, que questionava
Deus. Quem diria que ele se tornaria um servo do Senhor!
Aleluia! Só Jesus mesmo para transformar o coração de pedra
em coração de carne!
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Controversando sobre o álcool
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Ainda não Acabaram as Discussões
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Controversando sobre o álcool
com Deus”. Até porque, não há nada que eu possa fazer para me
salvar. A salvação, como Jesus disse, é impossível aos homens,
mas é possível para Deus83. Só pela graça de Deus podemos ser
salvos84. Não adianta frequentar um templo, ser bonzinho, dar
esmola, etc. Nada disso salva. Só Cristo. Por isso, não faço ou
deixo de fazer algo pensando em ir para o céu ou com medo de
ir para o inferno. Seria infantilidade. Faço o que faço porque
amo o meu Deus, que me salvou; quero agradá-lo em tudo.
Portanto, dou minha contribuição financeira e física para Sua
igreja porque O amo. Da mesma forma, quando deixo de beber,
o faço porque amo esse Deus maravilhoso e os seres que Ele
criou, e, como bom mordomo de Cristo, busco cuidar bem da
Sua criação.
- Concordo com você quanto à salvação, primo; porém
penso que restringir o consumo de álcool, apontando-o como
pecado, é errado. Trata-se de mais uma regra imperfeita imposta
pelas instituições evangélicas, e colocada no mesmo nível do
evangelho! É farisaísmo! Jesus criticou fortemente essa atitude.
Em Marcos 7.9-13, por exemplo, Ele denuncia o absurdo da
aplicação da regra da Corbã, a qual era posta acima da própria
lei, tal como fazem atualmente.
- Corbã? O que é isso?
- Desculpe primo, eu deveria ter explicado. Corbã é um
termo de origem hebraica, que significa “sacrifício”, “oferta”;
literalmente, “aquilo que é levado para junto do altar”. Os
fariseus usavam esse termo como referência a um voto feito ao
Senhor, a fim de se eximirem da responsabilidade de sustentar
os pais. Baseavam-se, para tanto, no trecho da lei que dizia que
algo consagrado a Deus não podia ser usado para fins seculares.
Um utensílio dedicado ao Senhor para o serviço no tabernáculo,
83
Lucas 18.27.
84
Efésios 2.8,9.
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Ainda não Acabaram as Discussões
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Controversando sobre o álcool
que ser dizimista; para ser visto como consagrado, tem que usar
roupa social, etc. Você não vê que isso é uma alienação?
- Olha Rafael, eu te respeito muito, mas continuo
discordando. Até porque, já estou cheio desse papo de “erros da
instituição”. Pra mim, esse é o discurso de quem sofreu alguma
decepção em sua relação com a igreja e agora se volta contra
tudo e todos que se associam a ela; pessoas que, ao invés de
tentarem resolver seus problemas, optaram por criticar a igreja
de Cristo; entendendo que só existem dois extremos: o erro
institucional e desigrejamento.
- É exatamente isso! A “igreja”, como você diz, têm
produzido mais decepcionados do que transformados. Com
certeza, tem algo errado! Há pessoas sendo excluídas do rol de
membros porque beberam um pouco de vinho ou foram a uma
festa “do mundo”. Isso é um absurdo!
- Acho que você está confundindo as coisas, primo. Em
momento algum, eu falei que a igreja não continha erros, e,
muito menos, concordei com exclusões baseadas nesses
motivos. Só considero inadequado um cristão consumir álcool.
Nosso amor a Deus e ao próximo deve nos levar a essa
concepção, visto que podemos servir de mau exemplo para os
mais fracos. Se eu não me engano, é exatamente isso que Paulo
diz, em Romanos 14.21: “bom é não comer carne, nem beber
vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se
escandalize, ou se enfraqueça”. Aliás, como certa vez disse um
médico que conheci, há pessoas que possuem uma predisposição
genética ao alcoolismo, de modo que correm o risco de se
tornarem dependentes, uma vez que comecem a beber. Então,
como eu não quero contribuir para a desgraça alheia, prefiro não
beber, e acho que todo cristão deveria pensar assim.
- Concordo com você. Não podemos ser pedra de
tropeço na vida de ninguém. Porém, penso que devemos ensinar
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Controversando sobre o álcool
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Ainda não Acabaram as Discussões
desses, vai pensar o quê? Pode parar com essa discussão agora!
Eu hein! Você também Cristiano, pode parar com esse assunto!
Já está resolvido! Você não já conversou com o pastor Ricardo?
Então sossega o facho!
Após a repreensão de Dona Odete, os jovens
emudeceram por um instante, olharam um para o outro, e se
desculparam. Daí em diante, a família tratou de outros assuntos,
enquanto saboreava o delicioso jantar preparado pela anfitriã.
Cristiano, todavia, continuava cheio de dúvidas em relação ao
consumo do álcool, as quais estavam mais ligadas à
interpretação de textos bíblicos do que ao seu posicionamento.
Por conseguinte, não via a hora de encontrar-se mais uma vez
com o pastor Ricardo.
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UMA NOITE INESQUECÍVEL
A
pós uma agradável noite de sono, mais uma vez o jovem
levantou-se para ir trabalhar. Antes que saísse,
entretanto, sua mãe levantou da cama, foi ao seu
encontro e o abraçou. Surpreso, o jovem perguntou se havia
acontecido algo. Dona Odete, com um olhar contrito, respondeu:
- Eu só queria me desculpar, filho. Acho que fui um
pouco rude ontem, ao chamar sua atenção. Você me perdoa?
- O que é isso, mãe? - Respondeu Cristiano. - Não tem
nada do que se desculpar, eu é que me excedi. Por isso, sou eu
quem deve pedir desculpas. Perdoe-me a inconveniência e o
constrangimento que gerei. Realmente, preciso corrigir minhas
atitudes.
Tendo ouvido essas palavras, Dona Odete, com um
sorriso compassivo, o abraçou mais forte ainda e disse:
- Eu te amo, meu filho! Você é bênção do Senhor!
Assim, mãe e filho oraram juntos e agradeceram a Deus
por ter lhes dado um ao outro. Em seguida, Cristiano despediu-
se de sua mãe e foi para o trabalho. Chegando lá, foi logo
abordado por João Batista, que o cumprimentou, dizendo:
- E aí varão! A paz do Senhor!
- A paz - Respondeu Cristiano.
- Olha só, antes de a gente pegar no batente, eu quero te
fazer um convite: hoje, lá na minha igreja, vai ter um culto
abençoado; vamos receber um pregador que é fogo puro. Vamos
lá cultuar com a gente?
- Poxa João, eu não sou muito fã desse negócio de fogo
puro, prefiro um culto mais calmo.
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Uma Noite Inesquecível
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os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer
ao SENHOR teu Deus todos os dias.
E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar
longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu
nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata
o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus;
E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por
ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma;
come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;
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ENCERRANDO A CONTROVÉRSIA
A
o chegar a casa, sua mãe logo lhe disse que preparasse
sua roupa para a Escola Bíblica Dominical. Dona Odete
estava muito feliz, porque aquele seria o primeiro
domingo em que sua família caminharia unida rumo ao templo
de sua igreja. Por conta disso, mostrava uma preocupação acima
do normal. Ela queria que tudo fosse perfeito. Cristiano,
percebendo a inquietação de sua mãe e compreendendo a causa,
procurou ajudá-la nos preparativos. Para sua surpresa, Jurandir
fez o mesmo.
Ao término da preparação, a família se reuniu para
realizar seu culto doméstico, orando, cantando e lendo as
Escrituras. Jurandir, embora não tivesse profundo conhecimento
bíblico, entendia que essa era a melhor maneira de manter a
família unida e fortalecer o relacionamento com Deus.
No dia seguinte, todos levantaram cedo. A empolgação,
nitidamente, os dominava. Dona Odete cantarolava hinos do
hinário de sua igreja, enquanto Jurandir procurava seus óculos.
Afinal, ele não queria perder nenhum detalhe das explicações
sobre a Bíblia. Cristiano também não conseguia esconder sua
alegria, evidenciada através de um sorriso constante. Parecia um
sonho!
Tendo aprontado tudo, a família pode, enfim, dirigir-se à
igreja. Chegando lá, encontraram Beatriz, que os esperava em
frente ao templo. Ao vê-los, a jovem abriu um sorriso de orelha
a orelha, tamanha era sua felicidade. A mesma reação se repetiu
quando os demais membros e o pastor Ricardo os viram. Cada
um fez questão de cumprimentar o mais novo membro do Corpo
de Cristo e congratular a família pela bênção recebida. A
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Encerrando a Controvérsia
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devo deixar de comer ou beber algo. Esse outro poderia ser tanto
o pagão que servia o alimento sacrificado aos ídolos, quanto um
crente débil na fé. Por isso, conforme já disse, considero
totalmente inadequado ao cristão tanto o fumo quanto o
consumo de álcool. Essas coisas não trazem edificação alguma,
não promovem a glória de Deus! Pelo contrário, elas só geram
escândalos e tropeços. Não é à toa que a mesma sociedade que
rejeita a Cristo entende que um cristão não deve beber.
- Concordo plenamente. O problema é que esse cara de
quem eu falei usou ainda o texto de Romanos 14.22 e 23 para
defender seu raciocínio, argumentando que se alguém acredita
que algo é pecado, não deve praticar o ato, mas se nem a sua
consciência e nem a Bíblia o condenam, não há problema algum
em fazê-lo. O que o senhor acha disso?
- Acredito que a maior dificuldade está nos extremos.
Uns acham que ser cristão significa apenas deixar de praticar um
monte de coisas, porque creem que se as puserem em prática
perderão sua salvação; outros, por outro lado, entendem que a
liberdade que Cristo concede lhes outorga o direito de fazer o
que bem entenderem, pois já que essas coisas não salvam que
mal há em praticá-las? São dois pensamentos equivocados. O
capítulo 14 de Romanos, ao contrário do que alguns pensam,
não se trata de uma autorização para consumir álcool. Quem
pensa assim, deveria ler os versículos finais do capítulo 13, que
dizem o seguinte: “andemos honestamente, como de dia; não em
glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem
em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do
Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas
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Filipenses 1.6.
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CONCLUSÃO
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testemunho da fé cristã? Será que temos amado como Cristo
amou? A proclamação do evangelho tem sido nosso propósito?
Muito mais do que saber se devemos beber ou não,
precisamos responder a essas questões. De nada adianta deixar
de beber se não amarmos o próximo como a nós mesmos, se não
tivermos paixão pelas almas perdidas, se não amarmos a Deus
de verdade. Essa é a mensagem da estória que você leu. Não se
trata apenas de um manual para te dizer o que você deve ou não
fazer. Até porque, o evangelho não é uma lista de pecados; isto
seria uma notícia desagradável! Ao contrário, a mensagem de
Cristo são boas novas! Ele veio anunciar que, mesmo cheios de
pecado, podemos ser alcançados pela graça divina, por
intermédio dEle. É exatamente isso que acontece com a família
de Cristiano: um jovem cético, magoado pelo alcoolismo do pai,
e sua mãe seguidora de outra religião, a despeito de seus
pecados, são convencidos pelo Espírito Santo e se rendem aos
pés de Cristo. De igual modo, o pai do jovem, um homem
destruído pelo álcool é restaurado por completo ao receber Jesus
como Salvador. Aleluia!
Não há como permanecer impassível diante dessa
manifestação do amor divino. Por conta disso, o jovem pede a
Deus para que faça dele um ganhador de almas. Sabe, esse
deveria ser o desejo de todos nós. Ao invés de dedicar a maior
parte do tempo a nós mesmos, em prol da satisfação de nossos
desejos, deveríamos dizer: “eis-me aqui, envia-me a mim”.
Cristiano demorou mais de cem páginas para compreender isso;
e você, quanto tempo será preciso para atender ao chamado do
Senhor?
Desejo, sinceramente, que este livro sirva de objeto para
sua reflexão, não só a respeito do consumo do álcool, mas,
sobretudo acerca de sua postura em relação a Deus. Quanto a
beber ou não beber, creio que ainda há muito o que
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controversar. Porquanto, penso que nenhuma estória, artigo,
pesquisa ou palestra poderia por fim a essa polêmica. Mesmo
assim, tenho certeza de que Cristiano e seus amigos lhe fizeram
repensar alguns pontos. Se isto aconteceu, fico feliz, pois, assim
como os amigos do jovem protagonista contribuíram para a
construção de seu raciocínio, tive também o privilégio de
conduzi-lo até este momento de reflexão. Obrigado pela
companhia. Deus o abençoe!
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198
BIBLIOGRAFIA
199
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DENATRAN. 2008
200
ELIADE, Mircea. História das Crenças e das Idéias
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ISBELLE, Sami Armed. O Estado Islâmico e sua
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202
MATOS, Alderi Souza de. A Caminhada Cristã na História:
a Bíblia, a igreja e a sociedade ontem e hoje. Viçosa, MG:
Ultimato, 2005.
203
jovens: revisão da literatura internacional. Revista Brasileira
de Psiquiatria. 2008, vol. 30, n. 4, p. 362-374.
Artigos da internet
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_content&view=article&id=18&Itemid=19. Acesso em 07 de
outubro de 2013.
205
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