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A PstcawAuse [Nos limos capitals sugerimos haver uma rag etre ‘ evoluso da moderna cova linea ea agitate plese ileokgica do sco XX. Esa giao, prem, munca apenas ‘uma queso de gues, de depress econdmicas ede revo- lagies ela seta plo que ea eto envio amb de ‘manci profindamente peal. Ea € ano uaa cise da ae feshumanase da peonlda humana quinto uma conmubo social. no i quer dae que a ania, ome da peng (oe lmenaco doe seam experiencia poslians 20 pe redo que va de Mathew Arnold Paul de Manel persist, poreodaa bittsconhecids.O que tae iasignfativo €0 fio de, nese perodo, is experince costae de uaa !maneita nova, como um campo sistemsitico de onhecimento Ete campo ¢ehamade de picanalie «fo! deenvolido pot ‘Sigmund Freud na Vien de fine do seul XIX. Esto se dou- trina de Feud que passamos agora 2 esumi apidarente sas Intraductry Lets onPaychesnai O. que tem d ‘eco shia humana gs seid de ala, «pata Freud, eta dura necesidade sign que precios ‘cprimiralgumas de nos tendéncia a0 prac 3 tis Seno nos fsse necesito craalhar para sobrevive, poset tsps Beds cn ees aa “Tad ser hamano previa soc repressio daguila que Fred chamou de “principio do prazer, em favor do ‘principio da realidad para alguns de més, prem, epossilmente para socidades inti, a epesi pode evornat excestva c not ‘eaavmar em deentr Hi ais rm qe no evi i posts abir mo da satsfaao em proporges hares em ‘ra pond, zemolo com a conve de que, enuncand um praze ied reo Gnalnente recuperate ine tenificado. Estas prepurades para astra repro dene quel ao fer alguma cis cr toca mas eat exigencas gue nor so Feta fore exces, promaelmente adoeere ‘mos. Esa forma de enfermidae ¢cahecida como nese: «© como todos os sereshuranos sofrem lguma reprsso,¢ pastel consider home, wando as palavas eum dosco- mentartas ce Frew, como o “apimal cutis" Eimportan- sever que om acute € pare daqulo que em ns Cctv, quanto raga endo parte também das caus de nossa inf like, Una mania pla qual podemos enema o¢descos abe temor condicoes deminer €"wubmando-os 0 ie pata Freud sige drig los para uma inalidade de maior ‘alor socal. Podemasencontat um excoudouzo inconsiente pura asco sexual na construc de ponte ou eters Para Freud, éem virude dessa sublimagio que a pepeiacvi- lnago surge: desiando nosos insintos paces objeivos superiors, a propia sia cultural é rad, ‘mare polite que ela encerara, Freud estdou tas implica Goes paraavd vai tebatis seu cabalhe éede que apense devo a uma repent Piqua, O pardaxoou ‘macga das elemento que pari sos socns que hes detrnina i Capes de sats &chamaode inc ma ques que segs meditate gov, € Uo por que stem 22480 tna pra quem at cher craors jain ou dt anc eos animais€ gus soem cis casement se ttalmente dele ¢ttaltetedependees, pr nts Ciesem etal de nosis puis Nasemvs"premorramente” Sem ‘ss cuidade imei cincesinte, nie undactmosa mote nd de nos gas aula exepeondoent ec {questo de ermos amenados eprops do mal do que poderamor cham inser po toa oe deci das qe sere hamanos tém de aliments calor stim por dance. (Esesinstints de autopresevaio si, como ie ‘os Yer mito mais imate do qu os “pul que mu tar ves modifica asa natures.) Masa dependéncis em rela anosos pls, para esesservigs, no se limita aos pesto bilipcon © bet chupart seo matermoem busca de lec, mas descobsint que esa atvdade esencialente biol fics tmblm ¢agradivel: eso, para Feud, é3 primeira max ifesragio da exuldade, A boca da ciangarora-se ao sb tam gio da su obrevivncia fica, mas amr ms “oa (ogens que cana poder teqar anos depos chupando ‘9 dedo, ainda alguns ans mais tare, através do belo A re lagio com a mae assumiu, eno, uma nova dimensio bid ral a senulidade nace como uma epéie de impalo ve ‘ra pincpioineprivel do insint bioigico, masque ago tu epuimrve de © ciutegais sim se Freud, a serualidade em si mesma, uma pervesio"~o "des vio" de um insti natual de msnopreeragio pur our ralidad ‘Quando erianga cece, surgem outa nas exbgenas. A anor conta Feud a chan da prin ed id my ‘stando asocada ao impulo de inorporr objeto. Na fase anal o Anus tora-e uma 20a ergena,¢ como prazerquea ciana experiments o dle, vr luz um now contate cote tvdade epasidade, desconheido na Fase ofA fe anal sic. porque a ciancaexperimenta raver exo com ‘expulsio e dsteuigio mas ela também tiga a0 dejo ddertengio controle posevo,eacrang prende uma mows forma de dominio, bem como de manipula do descjos de ‘outros por meio da eo ou retengho ds fens A fae “ic” nvm, Pas scqunt come a facia iid da cian (ou impo sua sobee tgs geil fama "le ¢ ‘Ho “peal” porque, descndo com Fes, apena tmsaliné rece, eal, Na opin de Frew a tmeinn tm deve coset com ci "gun do pis, no com a vagina (O que scoatece nee proces = enbora far se ome funda so dra vias ma enc gia ‘ongnizaiogradl dr mpuls ibis, embors ene ‘alinds nono coro da cane, Os impubsso ex tremamente xem nebum sentido so fxr como © inwint bilgi, seu ober slo contingents subtiu ‘eis eum impo senul pode satire. que po- dos ini os prt aos david arias eto, ‘lo € um ajo unica qu efeneedeaxje un objeto ‘se, mam canipo de oa comple, ote 0a eto a pepe can és daperado, o gual le Sind opi ncahus centro de end eo glo mits ene cl proprio co mun aero so indeeriao Dena dee ean de frail os objets eas bcos peri urge « despunce norament, oar Se get Caeidocopleamente; ene as objets ocpa agar de ea {ue corpo daca no quale dele o jog os lin, demo far cis abn como de ut “atoe- io", no qual Feud por vers inl daa serail n- fan erase paver xc eam seu proprio corpo, sem scr caps snds de edo como um obj complcta.O Sooo deve, des rma, icing dag que Fre chard devarca” um ead no al pepio capo, ot eo como un od, ete ou toma cm obj de dso. Eedente que rang, ness esad, no, nem mesmo hipotecamente, un ido que posta cumpei um duo dia de vabalho. Eanieguica, area, dic, cmvobida consign ‘mesma ¢empenhadacoralmentena bus do pats 2 ia Auéncia daguilo que Feud chama de principio do prazer: ela tambem nao possi neni rept pas renga de ge neo, El sind nfo ¢aguilo que padettamoschamar de “ob jeto dotado de gincr’agitse com impulsos sexi, ms cea nei ibn no seconhece nenhuma dingo entie ‘masculino ¢ferinino, Para que aciana sobreiva,€dvia ‘coe agulo que Feud cham de complxo de Edipo, que se ornou foto. A ring que si dat fies poe edipianas «que vinhamos companhande nos aniruict sida, mas também incenuoss:o evalviment fatimo do mening com ‘compe da me levs-0 1 um digo incetuors de uso sexual os la, pst ques enenina, que eve liga temeltamie com 2 mie cao primero deseo &, portant sempre ho- rmossexual,comeya. volar asuaibido para pa. A telago didi” inci, ou de dois termes, encte a cranga emi deenvolve-se agora para formar um réngvlo consituida ela cian ¢ por ambos os pais. Pua a efiang, 0 progeni- tor do mest sexo surges como ira na aeigto do prope nitor do sexo opos. ‘© que lero menino a abandons seu des incetuoso pla me 2 amex de castaio plop. Esa ameaga moter deter neceaiamente maniketada; a © meni, ao pero ber que a meninaé“astrad,comegaaimaginar que sso ¢ tum cago que poderia rc sobre ele. Aum, eeprime se seo ince em um proeipads rigs, intra “principio da eldade, sujet 0 pai spares da mie € -onfortse com o consloinconsiente de que embora 0 poss ter espera, ago, de expr op possuira mie, ‘© pai smb um lugar, uma possible, que cle préprio ‘eek caps de eurumit elt no fuste, S no € paar ‘eaagors, iré-lo mss tarde O menino fi 5 pes om 0 ai, identificese com ele sendo asin intodusido no papal sia bic ds miculnidade,Terou-se um suit donde de p+ neo, superand seu complexo de Edipo com iso, porém, dle pars logar que chamamos deinconsinte. Nio que ej tum lugar pronco e espera para eceber a deseo cle €pro- dude cad, pores to de represio prinstis, Commo umn homem em proceso de forma, © menino crsceré agora siaado at imagens pias ques sciedade define como “macula Algum dia cle também ser pis mantendo com iso ea sciedade a0 paricipr da repodugéo sexual. Sua libido inca ifs ongaizos-e por meio do complexo de Eipo, de mancia a cena na seualidade genital. Se 0 smenine €incapaz de superar com exit o compleno de Edip, pode fcr sextalmenteexpaitado para exe pape: pode ‘orcer imagem da mie cia de rodae a outst mulheres, ‘que para Feud pode evar 4 homasteruaidae; ou reco hecimento de ques mulheres so “eras” pode to a ‘macado to pofundamene que ele stoma incpar de man- ter cages snus sats com ls ‘Akiseria da pemagem ds menina pel comple de Edi ‘bem menos dia, Antes de mat nada, cumpre dizer que, ‘nt ipso, Fred fo um exemple tipica da sociedad domi ‘ada pelo homem, sua devoientaao dint da sexalidade feminina ~ 0 “cantinene somic’ como ae ppt @cha- ‘mou. Teemos esis de coment, mai adiante, a aides Aeprciativas,preconesiuoss para com a mulhe, que des- garam a sua obra sua expsiio do proceso de edipsizagio «hs menina ao pode se facmeneseparadn dese sexs. |A mening peecbendo que ¢ inferior porque ¢ saad’ fasts ded de ua mie gulmente “cara” cx lan ‘4 projeo de sedi o pai, Coma tl projeo exh destin do a0 fracas, els deve fnalmente volte com relutincia pura amie, idenifcase com es, assumiro Seu papel deg re hinine ub incoortienememte «pis qui ‘ja masque nunca poder, por um Bebé, que dsj tt ‘com supa, NSo hi nenhuma ido Sia pla qual a meni 1 devaaburdona ese deseo, pois sendo “eatraa” cla io pode ser ameagada pla castigo E dif, porn, ver «qual o mecanismo da solu de eu compen de iio A “ara, Inge de proiir sc dsj incetueo, com oot se como menino, €0 que o toma pote Alem dis, pata Ingesarno complex de Fapo, a menina deve transfers ‘objeto amoroso" da mie para pa, a paso que © menino tem apenas de continnar asando sme, ¢ como atranafertr «a dos objets amoronos € mat complera dif io cia problemas para edipirags Femina ‘Ants dedenartno a questo do complexo de ipo, de vemorenfiiar sua enorme lena para a obra de Fred [Nios trata apenas demas um compeso: clea estutura ds lags pels quai caesar os homens eas mulher que ‘somos. Eo ponto em que somos prodssids e cnstvidos como suits, eum dos problemas qu le nos ciao de ser sempre de algara fea, um ecu pai einconepe oft ‘to. Ble indica a tas do principio do panes para peincpio 4 ealdade: do mbit fechado da fara pars soci cm ger fue pasos do incest para a lacs etal illares eda Natwera para Cultura que podem con- sider elagpes do bebe com a mae como Maso menos “nature canga pedipiana como um ser no proceso de asumie uma posgio em uma ordem curl global. (Con- tudo, consider ardapio mse filha coma “atu” é num ce to sentido, muito dvidos: para o bebe & totalmente ies Ae ip ¢ para Freud o inicio da moral, da consign, do dict ede coda sfrmas da atoridade sociale reigiosa A proibisio, rel ou imaginiia, do inces plo pu simbolza ‘oda 2 suoridadesuperie que seri mas tare encontad 0 ince” (omar) tna ipa, canon comaga ‘Forma alo que Fred cham de superego, wor pavoroet ‘puiiada consién "Tudo pace, eno etar pronto para qu o papel de gine rom elorado, at stage jam adiadas a atoidade ja acca fia sociedad eam reproduids. Esuecem- ‘os, porém, do indisciplinado, do insuborinadoinconscen- te. Ariana desenvolve um ego ou ideale individual, ‘um lugar cere nas reds sexual familar social mas isso 56 ‘he € pose, or asin dies, podando seus deseoseulposos, _eprimindo-s pun oinconsciege O ajo humane que aur do process eipico € um sito divide sepaid prec tiamenc em consent inconscieme eo inconsciente pode esurgira qualquer moment, pars penegulo. Nalingegery popula palavra“albconscene” €usada com sas ein a dogue incon", mas isso subestina aleridaderad- ‘al do incontinte,imaginando-o apenas como um gat de fi alance, um poco bain da supericeSohesim a enor ‘me eranhezs do inconsiente, qu € um liga eum no ‘completamente indifcrente 3 reaidade, que no conhece logics, negasio, aude ou contradso, ramen entre 20 jogo instativo dos impulse da busca de pase Abe esas’ para oinconscente si 0 sonhos ses ‘os permitem uma de nous poucseprivileiadsvisies do seu funcinamento, Os sonhos so, pars Feud elas e= sencialmente bala dos desejosinconsientes vst {fe uma forma simboic, porque se ese mana ose expres so dirtamente, pei ser chocanteeprnurbudor a pono de nos despertar. Para que possmosdormionconscientecar- dloaanente dg, arena e defoema sus sgificdos, de sorte que nasa anos sc omam txts simbslicos que pe- eases decile. O ope ijl contin ean ‘mesmo durante nososonho,censurando ma imagem aq tu dformundo uma mensgem ali eo propio inconcente cone para obcurdade com seus manna popos de funcionamento. Com asconomi do indolent, le conde toda ma sede ina mua nin "rato "del Fo significado de um objeto para outo de agama forma cle asociado, de modo que em meu sone desvio para um imal a grsso que sinc pra com aguém que emo nome dese animal Ta condense deslocamento coastantes do significado coresponde 20 que Roman akobeon identifica ‘como a dss operas primordia da inguagem human: 4 ‘acta (condense de siguicades em conjunt) eae ‘onli (deslocamento de um para ou) Foi so que levou © pscaalisa ances Jacques Lacan 2comentar que “oincons ye ent e etucura como uma linguages", Os tats onion também so enigntene porque a inconciene bastante po bre em nis de epresentagio dquo que em a dies limi tando-se em gande pare a imagens vais, mits Yess pe Sa, ona, ei anda nasil ee bal em outa, vu: poeta, po exemplo, a imagem de wma step sigiiar muito dink, De qualquer modo, 830: thos so suficientes para demons queoinconsciente tana fvenvidadeadmiivl de um cornea preguioeo eal «exsopad,sbstituindo um tempeo pr ouo de que nso dis Se, aproetand-se do queens encom no mercado na ‘ucla inh, tl como sonho susan oporcuninicamen- te dos "resiuos do di, rturanda aconecenonocoidas durante o di. ou sensgies experimentadas durant 0 sono com imagens vind ds profandeas ds inf (Ox sonhosconstiem nso principal, ms nono, acs so a inconsciene 14 mbm agi que Frud cham de ‘parapaxy, pus ineaplicveis de ings, flkas da meme, conf, era rnc colocaso de objeto em hagaes ‘rade, que podem sr aribuids aor deseo ntengs in- conan. A presen doinconuinte revel amb nat pads, qe pars Freud tim um conteidoacensuadarnente [idm ansiowo ou agressivo, O inconsiente€ mas prj cin porém, na penurbagto pricoligcs, qualquer que wal. Podemos ter certs djs ineoncentr que no sero neg os, masque também n2e ousam encontrar um escoadouro Pte; nes stuagio o des orga sa sada doinconscien- t,o bloqucin defenivamente, 9 xsulade dese coal ro interno que chamamos de neuro. Opavient omeya a presen sntomas que, numa pio cone, 29 mee mo tempo proteger cones 0 dex nconscients 0 expe sam disfgadamente, Ess neuroses podem sr obsivas (ter de tocar todos os poste da ru), init (oer uma parla num brago sem qualquer rato orga), ow fbica {ter um medo iracionl de espagos aberos ou de eet aie i). Ars dese neuroses pricaniie discern conc io soluconados, cj rales estendem se até s primes sed vids do individ, que provavlmente tio se foo no momento cipiano, Na verdad, Freud chama 0 complexo ‘Se Bip dele neurone avers habinaimente ums relagio ent 0 ipo de newtose apveseatado pelo paciente €0 ‘momento na fase pré-edpiana em que su desnvovimento prguico foi parisad, ou “aad”. O objetivo da psicanlise 6 descobrir a casas oclas da neuro, afi de ibrar 0 paconte de sus conlios,finendo dearer, oth tan, 0s sintomas percurbadores, “Muito mais dif de ser watada,porém, &a condicao da cose, na qual go, a0 canto do que oor na neatse, ‘io € capaz de reprimirparcilmente o des inconscene, [pwnd a er dominadn pr ele. Sein acres, «gan fate o ogo €a mundo exterior é rompids, eo inconscente comes consti ma reldad alternate, alucinatis. © ‘cio, em ous plavas,pedeu conto com areaidde fm ponto-chave, come na paanGia © oa exquizlenia: se 0 eurico pode apresentar uma paralsia do bso 0 psicico pode cedar que seu brago anformouese na tromba de um iefinte, A “porn” seferese a um etade mai 4 enon siteraszad dealucinaso, sob o qual Feud incu no s6 2 ‘mania de prsguigo, mas também ociime exces e3 ma nia de grander. Ati de eit patandia€ pore localiza em sma defer nconsiente conta 3 homossevtalidade: a mente nega ee desc, ransformando o objeto amoroso en um ial au persed, eoniniando e entprtsndstematicar ‘mente aeaidade para conimar esa usp. A exquizatenia -ompccnde um deslgamenta da ealdade cum etraimento sobre o proprio eu com uma produ excetva, eas po siscemacinada, de fanaa: como se 0 "id, deseo income ent tives eld cnundado 2 mene consent ‘lead ogc, sus aoc aparatadas eom goes rma afar do qe coneceai entre as ids. New seni, alingugem eiquizfenca guards uma interesante emelhan ‘Acoma poesia. A picnlie no éspenas uma teva da mente humana, as ate peiia par ratamenro daqucles queso come rador menalmente dante ou perutbadas. Ess tatamen ‘os, para Feud, io so conseguios apenas explicando se 20 acento qu et exado com cle, revelando-he se mace ‘fe inconsientt Tl procedimento representa pate dps {expecta me, ova, no ore ingen, Fred nese sentido um racionalisa, qu acredita que se nos con preendetmos nde meunat.ou so mundo, paderemos agi de smancisadequad. Pars eo feudans, 3 enca do tts mento €aguil que se conhece como sansferénci’, conceco por veer popularmente confundide com o que Freud charna de" pojes3, oa sib 2 oator de enimentore dee jos que a reaidade sto noses. Durante o tratamiento 0 ana Tad (u paciente) pode comerar a “anseri”inconsiente smente par gues do ania ox conor pquisos de ue safe Sele ee difculdades com seu pai, po explo, pode Inconscemtemente ati ao analisa ee pp. I ia problema part oanalisa, que tl repens", ou eivencia do colin orginal € uma das mancirsinconscienes gue © pcene tem de nioenfenar o confit. Repetimes, por ves ddemancia compulsiv, auilo que no podemos erbra ade ‘quadamene, eno podemos lembra pore ¢desigra vel Masa transferénciaambémn proporciona ao ana uma ‘si, peclinrmentepiiegiad, da vida pguisa do pacin- ‘teem uma siuaztocontoada a qual Ihe € pose inervi, (Ua ds wiviasraxes peas qua os psicanalisas dever set andlnads dant seu einatento€ para que poser au ‘iruma tail consciéncia de ses rps proceso incon lentes, resitindo anim, na medids do posse, a0 prio da “conuatransernca’ de seus problemas para opacient) Em ‘rede dee drama da tranfeéncs, ed vis einterfetnia ‘que le permite ao anasto problemas do pant so ga imerprear Lacan. Mesm asim, obra é uma renativa de rosa rlevincia da ecorialacaiana para quests que trantendem o imbito do conultéic o ensio perce, com cert, que obra de Lacan tem implicagesprfundas ara ‘iis des, slr da pdpria pcan. Na verdad, rite prexando feuismo em rrmos dengue, tvidade emi- entmente soil, Lacan nos permite ela aay ene ‘ersua obra ¢ dae que ela nos fa reconhecer qu 0 neon ‘lente nio€ una eid pulse, mola, particu, “den- tao’ de nis, mas et de nossa ages com o tos. 0 inconsieme cst, por asim diz, ants oa do que ‘dea™ de nde = ou melon, ee exist "tare nr, come ete at nossa rages E lusivo mo tanto por estar profundamente merado em nos mente, mat porque € uma epi de vata ‘cemaranada rede que nos cerca e468 por NO nterMé di, e que portant nunca pode se fixada, A melhor imagem para sar esa rede, qu est ald de ns a0 mesmo tem po consti oestofo de que somos fitos, = propria lings: xm. De ito, a paccpaso incnscenteé, para Lacan, um fio particular da inguager, um procs de des pose em movimento pela difenciaso. Quand ingresamos na or dem sible, ntramos nappa linguagems nfo btn, tse linguagem, tanto pars Lacan como para o+euturali ‘as, nunca ese toalmente ob aout conte individual. elo conti, como j vim, 2inguagem éaguilo que nos di ddegcernamente, no un instrument que somos capa de ‘manipular com confians. A linguager sempre precise cm reap ans cla ee sempre "em sea la”, esperande para ‘ot uti maner ogres lente deb, Eid prota © pera do por nés al com os nossos pas nunca a dominaremos ualineme ow a submeseemes on te prio ita ‘como jamais remo capes de nos liarmos do papel domi- ‘ante que notes pas desempenham em neta continuo Alinguagem, oinconscente, os pais, ordem imblic na trade Lacan ene termos nao slo propments sindnimen, teenie iviamenveligedes: Laan per eee ot mencon ‘coma 0 “Outre” ~ aqui que como alinguagem, sempre anterior nds sempre nos ecpa, aul que sbreudo 08 devo secure sup, ws qu: sap capa noes prem so, Vins que para Lacan now deco inconscene dig sho para ee Out, Forma de uma read mika ine tic sisi, que nunca podemos tex Mat amb exe to que para Lacan nowo deco de ceta manera, sempre ecthid do Outo.Desjames guile que outos ~n0s0s pis por exemplo ~ inconscienementedegjam para nds eo de- ej 6 pode se verfearporgue somos calhidos por rages lingua, sexi e seis ~rodo 0 campo do "Outa” — que o gem, Lacan nos interes mito pela elevdncs cial de uae reo « certment no “role problems da elagio ete sxcildecinconscinte.Ofreismo come um todo, pore, permitenos formula sa pergunta, que pretendo examina gra com base em um exp tertoconcet:o romance Fils eamantes de D. H. Lawrence. Até mesmo os riscos gu vis nl A Tf an Spf Ln Lai 9 9 8 44 ineeplasto do autor, por mas solene efterfrete gue aids viv, mas ao nos pe impedir de ve cam ome le quads uma exec rego com a pop sre Morel tea nego deus que avi nee cap che ale, masa cpio pre rio que io the atibui outo papel eno w de um dete tulad producto. © pedpin Paul decid como ea ‘ome mem as pe ener explietente ori. Ts tt mulher Cir o ome, “incnotentement” roca re Dawes de cesta fcr un ura parlla de Mee A reputagio inl que La ddeBlls, o protagonist Teminins ado obstante, pode sonamentemancaline de O amant de Lady Chat. Qo ta desu pa nse ofeece «Mot spanse rina permite ue Pat tg plese anargaments A possesividae maern, que pareceris uscd else ca “jes” Masa mance pa qual aap ene mie fl édramatia, permite Ao er Fore ataver aentand prs esc aspect romance, estamos conseuindo @ em certs pontos"“sintomdtcas de ambiguidade, rasio ou {fase exagerad,e que nds como letors, somos capaes de “excreer" mesmo que o romance em soo ice. Toda ‘obra lcs encerra un ou mis dessssubests, eh ‘sentido no qual se pode fila deles como 0 inconsciente’ da pis cbr. inrovises ds aba, como octre com tds ot ‘cts esto profundamente relacionadas com sua cegueira aqui que ch nto di, e cama nto o di, pode ser eo impor tante quanto o que di eo que parece ear auseme, st arg ral ow ambivlente a respite dela, pode coneinr uma chave mesa para as suassigaeagoes. N20 extaemos simples te ejcitando ou inverendo ‘aulo que o romance da sgumentarmos, por exemplo, que More &0 verdadiro hes, que sus mulher é0 wlio. O pone de vss de Palo pode (era wa valida nega: 4 mie € sem dvida uma foot in- somnpuerclamate nda de simp do que opal Oe buscames,coatudo, éaquilo que esas afirmagées inevitarel mente clam on upriment;o que exainamot so at mane ras pels quai © romance no é pefetaente ito 3s smo. Arica picaalics, em outa plas, oder alm cap as sbelo fico; la nor pode die gum cota sobre 3 mancia pla qual o texts erro formar, e eve Tar alguma coisa sobre o significado devs forma, Em lina rats poemon divi w ves Ueda pene ‘alia em quatotipos. dependendo daguilo que ela toma porabjeto de tengo. Ea pode se volar pao aor da ob, ats o cro, paras comtra forma, ou para leon. A maior pare da cra pscanalitica tem sido dos dos prim ros ipo, que de fto so os mais limitadoreproblemiticos A andle psicanalica do autor & win tab especuativo (qu enfenta os mesos tip de problemas qu exminsmen 10 dscaeosw rlerdora da “inten do wotor para 28 cobra terra. pricanslie do “cone” = comenttoe bre as mortage Inconscenes das personages, ou sobre 3 sigitiasopsicaaltica de objets ou acontecimencos do tex ‘tem a valor iia, us semnelhana da nti aga so simbolo fico, écom muita feginciaredutiv. inves «hc exposes do prio Freud no campo da arte da ter tute fram pincipulmente nes dee ne le cree ‘ma iscinante monograi sobre Leonardo da Vine um en ssioobrea eta "Mois, de Michelangelo ealgumas and: ls lier, notadamente sobre um pequen romance do38- ‘oralemio Wilhelm Jensen initulado Grad, Ese ensios fou oferecem uma explicaiopicaalicadoprpeio ato ‘como ce ae evel mana, ou cxainam intomas d i ‘onscente nat, el como o itmos avd. Em ambos os ‘aso, 2 “matcriaidade” do prprio atl, sua consiuicio foxmal eect, nde pasar desperecbida. "Tan nada ¢a sempre leben de Freud sobre a ares compra da recom neue’. Com 0 quisle dizer que o anna, como oacudsico,€ opi por ‘ectsnidades naira exepconalinente pode, que ol vam a afistarse da vealdade e aprotimare da fantasia, Ao ‘conti de uta fata, orn, oats abe como desen- ‘ven, dar om ¢ameninc sous pps soos de nad _goc oF torn accra outor~ po, eo iveosos que {Nee ms ee“ Wd ii tn Sey Sed a np gl eg dd somos, nos endénca, na opis de Feud, de consider repulivos os devancios de outs pesos, Pas que se vtl- quem esa amenizaioeformulagdo de fants, é de eri imporiniao poder deforma attics, que proporciona 30 leitor ou expectadr anuilo que Freud chama de “pear prl- mina afowsando sts dle contr areas dos dee jos de outs ¢permitindothe, com iso, suspender por umm reve momento 2 represio eexperimentar um prazerproi- bide com os seus process inconscientes. © mesmo se pode dizer, guarddas as dvidas propories, da esis das piadas Ue Frew expiona cut © hie em dao vom inocene (1905) pads express um imal agresivo ou iil rnotmalmentecensuzado, masque se torn secalment acti ‘el devdo "orm eu esprit ese jogo vba “As quests deforma, porto, fim pare das reeset ered sobre sate, mars imagem do artis come win nets ‘kia 6, em dvds, demasiado simples ~ €eaiatura que ‘os homens piticos Ene do rosin distaldo, qu vie 0 “vindo dl as Muito mas sugesivo para ater lieriia scans £0 comencrio de Feud sobre a natura do a0 esonhar eto em sua ob-pina A irre dos sobs (1900). Arobrseriaenvolvem, lao trabalho eons lent, ao pass que os Sonhos no; nese sentido, as se asse- raharn menos aot soos do que spade, Tendo presente ca renal, porém, 9 que Fred diz em seu lv éalamen- tesigificaivo A matésn prima? do soo, o qu Freud cha ma desc "conteido latent", o 0 desjosinconscentes, os cximulo corporis vvdos durante o sono, imagens colhi- as expriaca dod ancerior Maso sonho, em sé produ- to de uma uandormagio intensive dese matri, conhecida como 0 “taba ono", Os mecanismos deste eabalho foram examinados porn: rate das nics que oincont- dente tli para condensate desocar sea material, bem ‘como para descobrit mandtasintlgeis de repeesenlo. 0 ‘sonho produ por esse tabalho 0 sonho de que nos or amos ¢chamado por Freud de“conteido manifa™. Quo no, portant, nie apenas “expressi" ou "reproduc" do inconcente:ente ete sono intervém un proceso de "produco", ou tansformasio. A ‘esnca’ do sonho, para Freud, nt ct na mater prima os no “come nent mat no perio aba onic: es “prises” €que consi ‘objeto de sua andle, Ura fase do trabalho onic, conhe- ia como "evi secundiis' conse aa eorganizacio do sonko de mode aapesenté-lo na forma de uma nara re Insramene coments ¢comprsnta. eva emda i rematzao sonho,preeache suas lacunas,sluciona as con readigdes seordena seus elements caics em uma fibula ‘Aoaior parte da tora lierdia que examinamos at agora pee, pein sr caida ava dee ‘so sectindria” do texto ltr, Em sa busca obsess de “harmoai “coerénci’“sratuaprounds ou “significa essences tora preenche as acunas do texto eamenian st contadies, domeriando seas aspects dispar © 50- Iucionando seus confi. Eo fax para que o tro pos se, porassim dizer “onsumido” com maior fiidade para woe armas simples o camino do letor que no ser perurha- tho por ierepulidades no expicdas. Grande parte da ero so ltrea em partic, &claramente deicada a ese fim, “resolvende” ambighidader e prepara o ea para se ex rind, em problemas, peo itr: Un exemplo extrem des ‘2 sevisi secundaria, embora no totalmente pico da ine prea eticaem ger €0 tipo de iaterpretaio de "The ‘Waste Land’, de. 8. Eliot, segundo 2 qual o poeta ida como isi cde ma menina que vl pase de te comm seu to, 0 Arquidaque, muda de sexo aigarmat ves em Lone dies, ve envovid cm uma buss do Santo Gril e acaba prsando semen no exremo de uma rida plane O mae ‘eal dverificad ragmentado do poema de Hi € edu do uma aateatva corente; os sues humanos dpersos da ‘knee nadon cu ke ag ‘Grande pare da coi erin que foalcamos tambéan tend vera obraliterra como ma expres" ot "relic? dbaeaidade; da ondena a experiéncia humana, ou matraiza ‘uma intense do autor, ou ainda reproduz as estruturas da sents hasta om ome pein etre Deore pt 2 cplcagio dos soos por Feud permit-no er cba lier tia no como um reflxo, mas como uma forma de produto, Come ooh, sober ers "mati primas nga em, outos textos tetos, mania de prceber © mundo 2s wansfoxma.utlzando-se para is de certs nics. em tm pro. As tencas pels unis ena produgio ¢rlzada Si os virios recursos que conhecemos como "ormas lite fia”, Ao eaalha sobre sus marie primas,orexto litera tende a condiconsla 3 ua forma de revit scundii: menos que se wate de um resto “revolucionrio” como Fane «den Wl, ele ental ogni em um todo ezowvelmen- te cocrentee consume, mesmo que nem sempre tj bem cede, como acortc com Fille aman: E asim como © ‘ext-snho pode er analado deciiad,decomposo desor scream coi do proce elo fe prio, tembme pe ero men com obra isn Un tua ings da eta pve frag doped cesta emsi cmos oer nro ela dm bo ‘cme rncparcm amino ms poandament Tor ‘ld, panda fae de um deses inp tina “herman da supe pcp i peas ero ens deca prota bal enin srs dol eo prod. ars afc torr ay ef chr de rer taro sobo: defrag ambigiade omc nk, {he pdem cos um mo pcan vais de ac tos “omelet ov input tet go a Seiad scr. A cit lence vie ‘odo omance de Lanes, apr de ier alg ena {© observando spre cae smbaleca¢ ports de imensiade na arava pls que no od, pals ues recat com cepa qi, dpleatese inpords ngage - cape concen scandy rv secundaria cos db? gue, ‘Si um joins ex op eee ‘dng Em outa pltas, ca po obser mo gue ‘exo di mas anno modo tomo ee onion are dct fein hoon a lz se poe a eco pont. Em The Dynami of Liter Rope de 198, ite ameriana Norms N Hale egies tread, conde obra teas xmas ue movin ‘am no ltor um jogo métuo de fantasia inconscienes ede dees conscientes conta cls. A obra apradivel pra, laandse de esos forms dis, transforma ase asi dade dessjos mais profundos em sigificages socalmente Accitives Se ela no "amenizase ees deseo com sa forma «su nguagem, permiindo-nes um dominio suliiente de les camo uma des contra les, ela seria inassvl mat também o seria se apenas intensifcasse nosssrepresies. Te a, com eto, de pouco mais do que uma rformalago,b roupagem feuian, da eka oposgs romintca ene 0 con rea rrbilento es orma harmonindors. forma Iter conform ober cricoameticano Simon Lester em Fston sand he Unconcius,de 1957 tem wa “nlc rangi radon’, combatendo a ansedade ecelebrando now dee ‘50 ids, s0 amore ondem. or min dela, segundo Leis “Tendmes homenagem ae siprege. Mas cm ineprctat 4 formas moseristas que pulverzam a dem, subvetem a sigiicagoedetnamn nous autoconiang? Ea erature tam wina epic de teapn? Una obra poterior de Holland ptece mostrar qu ele asim pens For Renders Reading, de 1975, reaming acreage incanaremten dee toes ae rere ltr fim de verifea como exes letoresaptam tat ‘lemtdades no proceso de interpretaco, 30 meso tempo fem que com so desobrem ums tangladors una mn si meamos, Holland acreita ser posivel abrir da vida de ‘ums peso uma “sna itive” de densidad, og co- loca su aba no grup da chamada “picologia do go ame- ricana~ uma veo chvilada do reudianiomo, que delocs 4 tnengi do “sujet dividdo” da picandise sca para a un dade do ego, Tis de uma pscoogi rencupads cn adap tar ego vida soci por meio detcnca terapticas, 0 in- ivduo "stad em seu papel maura sad, come oo- vem excoutve que wna mara adequada de care, sendo que _quaisuer aos precupancs de personalidade ques desviem dls ona serdu trate", Com ene i de poieloga & freuiansmo, que comesou come um scindalo¢ uma affoa- tad sociedade de cate médi,rotna-se uma manera de subs rover eu alone ‘Dos cricosamericanotbaamce diferentes qu posuem, ‘de nani ecléenFrend, Max» Hngea para produit ‘1 ppia vik sgestiva da bra teria enquanto Forma de seo simbic,¢ Harold Bloom, que wou 2 obra de Freud pa lanar uma das eras teks mais ousadamenteoig- raids década pase. © que Blom fr com eco, re ‘fever a hist terria em eros do comple de Epo, Os ctr vivem prescupades sombra de um pots fort” ae- ‘oracles, como fils oprimidos plo pa qualquer ocr pode sr ido como uma roatva de escapades “snide ‘influence remodelago sistema de um poema an- ‘etor.O poet, pet svlidadeedipiana para com seu cas ‘tans peregidor, buck desrmar ea fg peneando-a dedentco, ecrevendo de ma mania que reve, deslca me Aiea 6 poem precursor: ness seni, cds os poemas po dem scrlidos como uma rectus deostor poems, como “interpreragies ernest, “incapacdade de entenderem™ ‘sis poemas, como tetas de sole su fore esmagadora, pata quco posta pos abrir expag 3 su prepa aig: ddeimaginativn Todo poet & por asim dizer um “asad”, limo de wma wadio; poeta forte €aguele que sem 2c0- ragem de reconhece ese atasoe procurseneaquccer afr ‘ado precusor. Na verdad, qualquer pooma naa mais do ‘que ea erative enfaquesimento— uma side recut qu poem ser vistos to como erat retricas quanto ‘como mecanismos de dels pricanltios que visa adic fer espera vas poms © sigieady de um pcs € ‘utto poema. ‘A twoi litera de Bloom epresnta una vl apusons de edeafadora “radio” rmnsco protetane de Spense ‘eMilton a Blake, Shelley Yeu, tradico esa expla pea stngrn sensors angle online (Dein Harber Pps Johnson, Hopkins), edematcada por Eliot, Leis e seus se tidres. Bloom ¢ profticeporta-vor da ieaginaaocrit- ‘an idade moderns qué histvia terra como uma he- rica atl gganera ou como um vigoroso drama psig co confiando ma "vontade de expresso" do poeta mais forte «em sua lua pla auocis30. Esse conjoso individualism 10 ‘incca enc em choque frontal com o ek ico, anh mania de wma ca decanted ft, Bloom deendew 0 valor d "wor" poses edo gio contra seus coleas deri: nos de Yale (Harman, de Man, His Mille), Sua esperanga poder arancar dss mandibult de una cris deconstrti, (qe cle respi sb cron apts, ur hutaniseo reat ‘co qe resale aor, a imtenso eo poder da imaginas. Exc humanismo hard cont "serene nism ings” que Bloom identi, acertadamete em grande pare da descone ‘eusio americana, pasando do mero desir intermindvel de ua dada siglo para uma visto da poesia como vontade « sfirmagio humana. O om vigor, combi, apeaip: 0, de muitos dees exert, com sexta abundincia de terms esetins,testemunhao ergo 2 fla de espeangas deste empreendimento. A citca de Bloom eel com cle ‘zo dems doliberal madera humanist romantica 0 far de qu, de um lado, no €psivel uma reversioa uma fé Ibumana ees, otmina, depois de Mar, Feud ede pe ‘rutuaismo, mas que por outro lado qualquer humanismo ue, como ode Bloom, tena sido as pees aginicas des. ‘35 doutrnas, est fidado 2 comprometer-se com eas, a er contaminado por lat. As batalhat pics de gigatespoicos de Boom conserva se expend peimien de ma er Freudiana, mas pederam 3 inocncis: 0 gas domestica, cena de culpa, inva ansiedae e gresso, Nenhuma eoia lea hamanrca qu esqucee ais reads peri pe- sentarse como sepueaamente "movers mas qualquer o- ris que asuma tis ealdades ftalmente sole ainfcia ‘moderadra e amargurante delta ponta de ornare asa cepucidade de afmario quase que doenismenteobtinads Bloom sana bastante no caro caminho da desonstrasio american, ¢56 pode volar 20 que é heroicamente humano ‘con um spo nieuachiano 3 "vontade de pode” wontade Ake perso” da imaginaso inva Facla »continaat axbieiria ea ser apenas um gesto. Nesse mundo exclsiva- ‘mente pariatal de pis filhoe, tudo acaba por cenealiza- se, com crescent eridéncia tetérica, 2 poder, ns Ita, na forsa de wontae: para Bloom, a prépria critica é uma forma de poesia, ano quanto ox pocmas si, implitamente,c- tics lteririas de ouiospoemas, ea posibilidade de it de ‘uma eta cia nso ev, anal, cavalo de verdad, mas nafrgaretrica do préprio critic. £6 humanismo em tum extem,Fundamentado apenas em sua pri fai rmatv, perdido entre ur reionalismo desacreditado € um ‘ceicismo intlerivel, Cero dia, vendo seu net brinca no ceread, Freud ob- scvou ie cle trav lange um bsingued eexaravs fort! (Gi embers, pata depois pasando-o de volta com um b= bunt, excl det (ai- t,o Famoso jogo ford, Feud inspec em Adm d princpi do prazr (1920) como 0 do- ‘miniosimbslca, pela cigs da asdacia mates mas ete jag também pode ser interpre como as primis percep- For de rare O finde ee os menor ven ossmosimagiar um bj pede ecm gua ecupe- ‘do, Condo, a mesmo 21 mas compleasmaeativas po- dem er inerprcadas como variants dese modelo: o pad da naraia elisa o de que uma extatura orginal dee ‘uaa eacbasendo restaurada Des poo de visa, nar ‘atv uma foe de consol: os bers perdidos si cus de sede pra ns, simbolrand creas peda inconsientss ‘mais profundas (0 ascinento, seus, a mle), e€sempee um rae dos de vole, sguros. Na tors aanina, um abe: ‘to original perdido ~o compo da mic que impuliona a nar- rativa de nos vidas, implindo-ns 3 busca de subscutos pars exe para perdido no intrminivel movimento metoni- ‘mod dejo. Pura Freud 0 desc de vol um lugar onde no podemos se atingies, existncainorgnica qu antece du oda vida consciente, que aoa leva ltr por svang: oso nquets apegs (rs) so Servs do impulso da mor te (Tanatos) Em uma nareativ, alguna cosa deve ser pexd- dou estar utente, para que ea descubr: td eivene no gr, no averia iri ser contd. Ea pa pet= tuchadors, mas também exci o deco &eximulado por suo que no pode posit oedmente, eet € ua font de ‘atfaio narratva. Enretato e mene pudéemos po ‘uit nossa excita pera stoma intolerive ese tansor- sarc dapat Toe, deren aber uc © objetivo ‘7 inlmente engi, que Tom Jone volar Paradise Hall Hercule Pitot dscobvr atustne, Nowe ext €ibe rad de manera sisi: nos enexgias foram artifical sete” pepe pte da mara, ma Gpmes de toler desaparecimento do objeto porgue nos suspente sempre ctveimpregnado do conhecimentoseceta dd qu ee objeto reapareceriafnlmente, Fors tem ig Fags em lao a de ‘Mas claro que verso também verdadero. Ura vee instalados a ondem simi, no podem contenplar nem posi qualquer abjeo, em veo inconcienterente a de sa posse ausécia,sabendo ques presen és decertama era, arbi e provi, Sea mies asta, iso € imple ‘mene um prepare para sua volt, mat quando ela et no ‘mente conosco, nfo pdemes nos erquecer do fio de els sempre poder dsaparecttlver para jamais recorar A na rativaclsscado po realises ¢, de modo geal uma forma “conseradon que afisa nossa ansiedade pea anc, sob 0 sgnoreconfotante da presega. Muito texts modernists ‘omnoos de Brecht e Becket, nos lebramn de que estamos ‘endo o qe sempre poders ter aconecida de manera die 2. Pat a ens Matec Quin ee Sh "in Le Pye ans ‘em, no ter aconscdo Se para pcan w prodepo detodaausénca€acastagi—0 meto que o meni tem de peer eu ong ela posta decepo da menina por er perdido dela ~ ene exes textos, como di peste ‘urls, podem ter acta a resdade da astaso, ane iabldade da pend nice dicen evi nae 1a, Lendo-os, mbm ns somos levados 30 enconto ders reaidade, somes evan nos bertar 8 fg do imagind 1", onde a pera ea difeencaso io inconebies onde pteca que o mundo era feo para ns ens para ce. No hs ‘sudo depend de minha vide, canto quanta mika vids de pende dla Somenteingesando naordem simbslca€ que fnientanas a venade de que pademos moter, que sexi téncin do mundo na relidadenio depende de ns, Enguan- ‘co permanecemos em reinado imapndto do ser podemos et srroncamente as nowt denies, considers como fas c aeabads, ever impefeament a teaidade come algo ens tlre, Contnuaro, como die Althea gras da ideo logis conformndo-nor ead soci como algo "nai, ‘sem indaatmos riicamente pelo modo como esta aidade, nds mesos, chegou a serconstraid, endo, portant, past ‘el desertranaformad ‘Viens, flarmos de Roland Barthes, como lisstura ‘conspire suas pris fens, pata impedi ese question ment ico, Og “naturale” de Bathe equal 20 imaginirio" de Lacan: em ambos os catos, uma dentdade essa lend 6 confirmada por umm mundo “dad, nevis vel Le sigs que era era sind ce od ‘ej necemiamenteconsrvadora aula que di: o radical mo de suns fimagées,porém, pode sr enfaquecdo peas fr rat em que ¢ expres. Raymond Willams observa ite- resanecontadiio ent radicalism soil de grande pat~ te do reo naturals (Shaw, por explo) 05 modes oe nai deste mes tent, O discus da pag pose dander a uaa ria a webelso, masa formar dramsticas— 4 epecifago do mailiio ca busca de uma "vrosimilbangs! fea ~ inevitavelmente nos transmit a ensagi da inal ‘erie slider dese mundo soci sé mesmo no qe espa Aenea meine da vada. ara qe tare com ee tani de er, seria neces Levi, rascendend 03. ‘urls, para um modo mais experimental como de ato 0 Sneram, mais are, Ibsen e Suindberg. Ess formas tas grads arancava os espectadores da tangildade do reco hecimento~ a auto-seguranca, que nase da contemplagio dem mundo que ns € fais. Sob ete tpece, podemoe ‘onurata Shaw com Benslt Brecht, que us cet tenis Aramis (ochamado elo de xtanhaments) para tornat chocmtementsesranbot es rs cnhecides pete da ree lida rei desta forms deperando 0 pen pars uma nova consincinexticaa spits. Longe de roca fr ‘alece o seatimento de seguranca do pblico, Breer desi, como dle mesmo dz, conuadices enue os expec” ahaa sus conveys, desmantlareformularas iden ey que reecberam,«desmascarar ee sentimento do ev Inndovo ome wre ho dell ‘Podemaspercher ost pono de convergécisente a reo police prcanalitia ma abe ds lst emit Ja {eRe Wem, Df hr Lad 968, Cane lia Kiisteva, cj peasamento€ muito inueciado por Lacan: ‘alafutni, pond cra um problema para qualquer feminis ‘Ise porque aondem smb de que Lacan fl nave dade, aordem sean weil patviaral da moderna sociedde ‘de clasis,ctuturada em rorno do significance ranscende- ‘a dol, domino pla Lei que o pl epresent, Potato, ‘no hi como urna feminist, ou pr-Feminina,clebra sem cris 3 ondem smblics 4 custa do imino: os, pelo conti, a opreivdade dregs sci e eras cance ‘as dese sitema consti precisamenteo abo darts Femi ita E es edad ngage pi (1970), Kris oe osimbslico no ant so magni ms 0 qe cla chara de"semirio” Poe "semivica” ented sora mt dro os jogo de fora que pode ser prscbido em cada fsagen, qu representa uma exp de esis die pré- dpi A cians, na fie sinda nfo tm acoso lingua em Caine” sigue “inape de as"), mas podemos ima ina que seu corpo sj aravessao em todos os entidos por ‘uma ond de "ples" ou impulss que esa altura io eae tivamentedesrgainads. Ese pdr nico pod er com sierado uma forma de linguagem,embora anda no dada de sigiicato Para qua inguagem como loco, xe Du so heterogénco deve apresentar-e como se extivese picado, arcculdo em termos exit, de modo que 20 ingresir mt ‘orem simbelica a proceso“semidico” &reprimido, A re peso, poem, no € oa, qu ainda é pose dscerir 0 {emihic, como uma epi de presto pulinal dentro da propia linguagem no rom. ritmo, earacteristicasconcteas © ratrins da inguagem, mas também em conrad, lta dk sigpticaio,pererbages, seco eausincia. O semitico 2 outa linguagem que, ni obstante es ntimament ic fda ale, Como nace da fase pré-ipiana, le se elaciona om 9 cantato que 2 in tem como nctnric’, pois acredita que seus discurtos posta nos pro- Potconar acess imdiao verdade pense peseng das coisas Jacques Dera agluinow ese distros no com: posto "logoctneis", que poderiamos tradi de mancita tral como “dogma”. Eee dogmatism, pelo qual or que sper de poder sexual e socal mantem seu domino, que 2 fg semis de Virginia Wool pate questions, iso suc conrovertida questo, ruta debatida na eo- sia ierriafeminia, da extécia de uma manera pei ‘camente feminina de ccrever. “semi” de Kistea no como vin, iene ale: de to, «mond tore "evolcioniriow’ que la disute so homens, Mas como 2. Cla Mai Jom adi an 178, ‘st estcumentelaonad com o compo miter, ¢como hi ‘comnplenas rns picanalcas para se acrdiar que ender ‘omer uma relf0 maior com ese corp do gi hom podertamos esperar que tl ection odo, mae pick {Es vase Alun tal eof remendo que ela simplesmeate reinvents alguma “essncsferinina” dem tipo nio-cultural «ales descon- fando também de que tudo no passe de uma verso pre tension d opin seit de que as mulheres farm lB ‘et necesniamente implica nator de Krister impor tant obserar que o serio no € uma aeration ondem simiblc, gua que podeiamos falar er ugar do dscur- so "normal: atxse anes, de um proceso qu oor dns de nosos sirmasconvencionais de signs, que questions ¢ luapass seus lites, Na veoralcaiana, quem for trae tment incaper de ingens nn oedem shin de sini sun experiencia por meio dl linguage, stoma pico, Po-

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