Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 24  •  Planejamento, Aplicação e Avaliação de um Programa Comportamental  1
24 Planejamento, Aplicação
e Avaliação de um
Programa
Comportamental
Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: Como um analista comportamental avalia a
importância de um problema? [Nível 2/C]
R: Com base nas respostas a perguntas como: Resolver
o problema levará à aversividade ou a um reforço
mais positivo para o cliente ou outras pessoas? Solu-
cionar o problema provavelmente estimulará outros
comportamentos desejáveis, direta ou indiretamente?
2. Q: O que um analista comportamental faz ao rece-
ber um problema vago, como uma “agressão”?
[Nível 2/C] Ilustre com um exemplo. [Nível 3/Ap]
R: Especifica o(s) comportamento(s) componente(s)
que podem ser avaliados do ponto de vista compor-
tamental e determina se lidar com o(s) componente(s)
solucionará o problema para a satisfação do agente
ou das agências de encaminhamento. Qualquer
exemplo apropriado é aceitável.
3. Q: Como um analista comportamental avalia a fa-
cilidade com que um problema poderia ser resolvi-
do? [Nível 2/C]
R: Se se tratar de um comportamento indesejável a ser
diminuído, o analista de comportamento deve con-
siderar o controle de seu estímulo (estreito ou am-
plo), seu esquema de reforço (grau de intermitência),
a duração de sua história e se há comportamentos
desejáveis que podem substitui-lo. Se o problema
for ensinar um novo comportamento, o cliente tem
as habilidades de pré-requisito? A resposta a essas
perguntas determinará se o problema será ou não
facilmente tratável.
4. Q: Como um analista comportamental avalia a fa-
cilidade com que a modificação comportamental
desejada poderia ser generalizada e mantida no
ambiente natural do cliente? [Nível 2/C]
R: Considerando se o comportamento melhorado pode
ser tratado no ambiente natural, se é possível criar
um contexto de treinamento especial que possa ser
desvanecido facilmente no ambiente natural, se há
contingências naturais que provavelmente manterão
o objetivo comportamental depois de este ter sido
alcançado, se o modificador de comportamento
pode modificar as pessoas em seu ambiente natural,
de modo que elas passem a ajudar a manter o com-
portamento desejado, e se é possível que o cliente
aprenda um programa de autocontrole.
5. Q: Considere que você seja um terapeuta compor-
tamental profissional. Liste quatro possíveis condi-
ções sob as quais você não trataria um problema de
comportamento que tivesse sido encaminhado a
você. [Nível 2/C]
R: Uma resposta “não” a qualquer uma das oito per-
guntas listadas na subseção “Decidir se devo deline-
ar um programa seguindo um encaminhamento”.
O aluno deve listar pelo menos quatro delas e expli-
cá-las de modo a indicar que o encaminhamento
não seria aceito.
6. Q: Quais são as cinco variáveis que um procedimen-
to inicial apropriado deve permitir que você moni-
tore ou identifique? [Nível 2/C]
R: Um procedimento de medida de linha de base
apropriado deve lhe permitir: (a) monitorar o com-
portamento problemático; (b) identificar seu con-
trole de estímulo atual; (c) identificar suas consequ-
ências de manutenção; (d) monitorar variáveis mé-
dicas/de saúde/pessoais relevantes; e (e) identificar
um comportamento desejável alternativo.
7. Q: Quais são as seis perguntas a que um analista
comportamental deve responder durante a fase de
avaliação pré-tratamento? [Nível 2/C]
R: (a) Quais horários diários podem ser agendados
pelos mediadores para esse projeto? (b) Outros que
fazem parte da situação ajudarão ou dificultarão
da coleta de dados? (c) As adjacências dificultarão
a sua avaliação? (d) Qual é a frequência do com-
portamento problemático? (e) Com que velocidade
o comportamento deverá mudar? (f) O problema
apresentado é um déficit comportamental ou pode
ser reformulado como tal?
8. Q: Você está prestes a delinear um programa de
tratamento. Após definir o comportamento-alvo e
identificar o nível de ocorrência desejado, bem como
o controle de estímulo, quais são as seis perguntas
às quais você deve responder antes de prosseguir
com o planejamento do programa? [Nível 2/C]
R: (a) A descrição é precisa? (b) Em que a escolha da
meta foi fundamentada e como isso se inclui no
melhor para os interesses do cliente? (c) O cliente
recebeu todas as possíveis informações sobre a meta?
(d) Foram seguidas etapas para aumentar o compro-
misso do cliente em alcançar a meta? (e) Quais são
os potenciais efeitos colaterais associados à realiza-
ção da meta, tanto para o cliente quanto para os
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
outros? (f) As respostas das perguntas anteriores
sugerem que você deve prosseguir? Caso afirmativo,
então continue.
9. Q: Se você está pensando em aproveitar o controle
antecedente, quais são as seis categorias a se con-
siderar? [Nível 2/C]
R: Regras, estabelecimento de metas, modelagem,
orientação física, indução situacional e operações
motivadoras.
10. Q: Se você está minimizando um excesso compor-
tamental, quais são as cinco perguntas que você
deve fazer? [Nível 2/C]
R: (a) Você pode remover SD para o comportamento
problemático? (b) Você pode sustentar os refor-
çadores que estão mantendo o comportamento
problemático ou apresentar operações abolido-
ras (MAO) para esses reforçadores? (c) Você pode
aplicar DRL para diminuir a frequência do com-
portamento a uma frequência baixa, porém
aceitável? (d) Você pode aplicar DRO, DRI ou
DRA? (e) A punição deve ser usada?
11.Q: Liste cinco considerações para a programação
da generalização de estímulo. [Nível 2/C]
R: É possível aplicar alguma das seguintes?
i) treinar na situação de teste
ii) variar as condições de treinamento
iii) programar estímulos comuns
iv) treinar suficientemente exemplares de es-
tímulo
v) estabelecer uma classe de equivalência de
estímulo.
12. Q: Liste cinco considerações para a programação
da generalização de resposta. [Nível 2/C]
R: É possível aplicar alguma das seguintes?
i) treinar suficientemente exemplares de resposta
i i) variar as respostas aceitáveis durante o
treinamento
iii) usar o momento comportamental para au-
mentar as respostas de baixa probabilidade em
uma classe de respostas.
13. Q: Liste quatro considerações para a programação
da manutenção de comportamento. [Nível 2/C]
R: É possível aplicar alguma das seguintes?
i) usar contingências de reforço naturais
ii) treinar as pessoas no ambiente natural
iii) usar esquemas de reforço no ambiente natural
iv) dar o controle ao indivíduo.
14. Q: O que é contrato comportamental? [Nível 2/C]
R: Um contrato comportamental fornece uma decla-
ração clara de quais comportamentos de quais
indivíduos produzirão quais reforçadores e
quem os aplicará.
15. Q: O que é um contrato de tratamento e o que esse
contrato deve destacar claramente? [Nível 2/C]
R: Um contrato de tratamento é um acordo por escri-
to estabelecido entre o cliente e o analista de
comportamento, que destaca claramente os
objetivos e os métodos de tratamento, a estru-
tura do serviço a ser fornecido e as contingências
para a remuneração que podem vir a ocorrer ao
terapeuta.
16. Q: Quais são as cinco questões que devem ser
respondidas afirmativamente para aumentar o
comprometimento do cliente com o programa?
[Nível 2/C]
R: (a) O cliente conhece totalmente e concorda com
as metas do programa? (b) O cliente está ciente
de como o programa o beneficiará? (c) O me-
diador tem passado tempo suficiente com o
cliente, de modo a conquistar sua confiança e
lhe transmitir segurança? (d) O programa foi
projetado de modo a tornar possível que o
cliente alcance certo grau de sucesso rapidamen-
te? (e) O cliente entrará em contato com refor-
çadores no início do programa?
17. Q: Depois que um programa é implementado, quais
são as três coisas que devem ser feitas para
determinar se resultados satisfatórios estão
sendo produzidos? (Ver as diretrizes 1, 2 e 3 no
capítulo.) [Nível 2/C]
R: Pontos principais: monitorar os dados, consultar
pessoas que devem lidar com a dificuldade
comportamental e consultar os periódicos sobre
comportamento e analistas de comportamento
experientes quanto aos casos relacionados con-
cernentes. (Ver diretrizes 1, 2 e 3 em “Manuten-
ção e Avaliação do Programa.”)
18. Q: Descreva em detalhes as etapas que devem ser
seguidas, caso um programa não esteja produ-
zindo resultados satisfatórios (ver as diretrizes
5, 6 e 7 no capítulo). [Nível 2/C]
R: Responda às perguntas a seguir e faça o ajuste
apropriado para qualquer resposta “sim”: (a) Os
reforçadores perderam a efetividade? (b) As
respostas concorrentes estão sendo reforçadas?
(c) Os procedimentos estão aplicados correta-
mente? (d) Existe interferência externa pertur-
bando o programa? (e) Existem variáveis subje-
tivas (p. ex., entusiasmo da equipe) que possam
estar afetando adversamente o programa? Se
nenhuma das respostas for “sim”, então verifi-
que se há necessidade de adicionar ou remover
etapas na programação. Outra opção é consultar
um colega e considerar refazer o delineamento
de um aspecto importante do programa.
19. Q: Se um programa está produzindo resultados
satisfatórios, quais são as duas coisas que de-
vem ser feitas antes de conclui-lo com êxito?
(Ver as diretrizes 8 e 9 no capítulo.) [Nível 2/C]
R: Pontos principais: identificar uma estratégia para
manter o comportamento desejado e conduzir
observações de acompanhamento e avaliações
de validade social. (Ver diretrizes 8 e 9 em “Ma-
nutenção e Avaliação do Programa”.)
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 24  •  Planejamento, Aplicação e Avaliação de um Programa Comportamental  3

Respostas [e Níveis] de Questões 2. Q: Como Israel et al. demonstraram que o uso de

Adicionais
1. Q: Como o contexto geográfico poderia afetar a
sua decisão, como analista comportamental, de
aceitar um encaminhamento? [Nível 2/C]
R: Em um contexto urbano, é provável que haja certo
número de analistas de comportamento disponíveis
para ajudar os clientes. No cenário rural, porém,
embora você talvez não seja a pessoa ideal para
tratar o problema, pode ser a melhor disponível.
outras pessoas significativas na vida do cliente em
um programa pode aumentar a generalidade? [Nível
3/Ap]
R: Eles introduziram dois grupos de crianças com so-
brepeso em um programa de redução de peso
comportamental. Ao final das 8 semanas do progra-
ma de tratamento, ambos os grupos de crianças ti-
nham perdido aproximadamente a mesma quanti-
dade de peso. Entretanto, após 1 ano de acompa-
nhamento, as crianças introduzidas pelos pais nos
procedimentos terapêuticos apresentaram manu-
tenção melhor da condição de peso aprimorada.