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COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

Estudo de métodos de dosagem de concreto:


Método EPUSP/IPT

Juazeiro
2010
COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL

Douglas Emanuel Nascimento de Oliveira


INTRODUÇÃO

 Este método foi desenvolvido e atualizado na Escola


Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), a partir de um
método desenvolvido no Instituto de Pesquisas do Estado de
São Paulo (IPT);

 O objetivo do método é chegar a uma proporção de areia e


brita em relação ao cimento (Traço seco) além da relação água
cimento (a/c), para isso são utilizadas a resistência
características do concreto aos 28 dias (fck), a dimensão
máximo dos agregados e a consistência.
CARACTERÍSTICAS

 O método se baseia no fato de que a melhor proporção entre


os agregados disponíveis é aquela que consome a menor
quantidade de água para se obter um certo abatimento.

 Fixada a trabalhabilidade (abatimento) requerida, exploram-


se diversos teores de argamassa e relações água/cimento.

 O resultado é apresentado em um gráfico ou diagrama de


dosagem.
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 1) LEI DE ABRAMS
 A resistência do Concreto é função da relação a/c.


 fcj = K1/K2(a/c)

 Onde:
– 1)fcj é a resistência a
compressão e em j dias de idade;
– 2)Ki dependem
exclusivament esclusivamente do material
– empregado;
– 3) a/c Relação água/cimento
 em massa
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 2) LEI DE LYSE:
 A consistência do concreto, medida pelo abatimento do tronco de
cone é função da relação a/c e independe do traço seco.

m = K3 + K4.(a/c)

Onde:
1)m: é a relação agregados secos/
cimento em massa;
2)Ki: Depende dos materiais
3)a/c: Relação água/cimento
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 2) LEI DE LYSE:

m=a+p

Onde:
m = agregados secos/cimento , em massa
a = agregado miúdo seco/cimento , em massa
p = agregado graúdo seco/cimento, em massa
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 3) TEOR IDEAL DE ARGAMASSA SECA:


 Existe um teor ideal de argamassa seca “α” que independe do traço ou
resistência requerida.

α = (1+a)/(1+m)
a = α.(1+m) - 1
p=m–a
Onde:
α = Teor ideal de argamassa seca
m = agregados secos/cimento , em massa
a = agregado miúdo seco/cimento , em massa
p = agregado graúdo seco/cimento, em massa
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 4) LEI DE MOLINARI:
 O consumo de cimento se relaciona com o valor de traço seco “m”,
através de uma curva do tipo:

C = 1000/(k5 + k6.m)

Onde:
C: Consumo de cimento por metro
Cúbico de concreto, kg/m3
Ki: Depende dos materiais
m: agregados secos/cimento
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 4) LEI DE MOLINARI
 Cálculo do consumo de cimento: Pode ser determinado através do
ensaio de massa específica do concreto.

C = 1000.γ/(1+a+b+a/c)
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 4) LEI DE MOLINARI
 Cálculo do consumo de cimento: Pode ser determinado conhecendo-
se a massa específica dos materiais e o ar incorporado.

Consumo de cimento/m3

Consumo de água/m3
FUNDAMENTOS DO MÉTODO

 Diagrama de Dosagem:
INFORMAÇÕES BÁSICAS

 1) Resistência característica do concreto a compressão (fck);

 2) Determinação do espaçamento entre as barras de aço;

 3) Escolha da dimensão máxima característica do agregado


graúdo:
 Dmáx ≤ 1/3 da espessura da laje
 Dmáx ≤ ¼ da distância entre as faces da forma
 Dmáx ≤ 0,8 do espaçamento entre as armaduras horizontais
 Dmáx ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
 Dmáx ≤ ¼ do diâmetro da tubulação de bombeamentode concreto.
 Adotar o menor dos valores
INFORMAÇÕES BÁSICAS

 4) Definição dos elementos estruturais a serem concretados


com este traço: laje, pilar, viga, etc;

 5) Escolha da consistência do concreto (medida através do


abatimento do tronco de cone) em função do tipo de
elemento estrutural, seguindo a tabela:
Abatimento (mm)
Elemento estrutural
Pouco armada Muito armada
Laje ≤ 60 ± 10 ≤ 70 ± 10
Viga e parede armada ≤ 60 ± 10 ≤ 80 ± 10
Pilar do edifício ≤ 60 ± 10 ≤ 80 ± 10
Paredes de fundação,
≤ 60 ± 10 ≤ 70 ± 10
sapatas, tubulões
INFORMAÇÕES BÁSICAS

 6) Definição da relação água/cimento (a/c) para atender as


condições de durabilidade:
 a/c ≤ 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação de
umidade;

 a/c ≤ 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou


rural;

 a/c ≤ 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou


marinha.
 7) Uso de aditivos quando necessários;
 8) Perda de Argamassa (2 a 4%);
ESTUDO EXPERIMENTAL

 São necessários três pontos para a montagem do diagrama

 Três traços:
 Traço Intermediário → 1:5
 Traço mais rico → 1:3,5
 Traço mais pobre → 1:6,5

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Indica a adequabilidade do concreto;
 É determinada por tentativas e observações práticas;
 Falta de argamassa: ↑ porosidade ↑ falhas de concretagem;
 Excesso: ↑ aparência ↑ preço ↑ risco de fissuração.
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:

α = (1+a)/(1+m) m=a+p
a = α.(1 + m) - 1

 Para o traço intermediário m = 5, logo adotando um α inicial de 35%

a = 0,35(1 + 5) – 1  a = 1,1 kg/kg

p = 5 – 1,1  p = 3,9 kg/kg


ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Realizando este mesmo cálculo para valores de α variando de 2 em 2,
chega-se na tabela abaixo:
Teor de argamassa
m a p
(%)
35 5 1,10 3,90
37 5 1,22 3,78
39 5 1,34 3,66
41 5 1,46 3,54
43 5 1,58 3,42
45 5 1,70 3,30
47 5 1,82 3,18
49 5 1,94 3,06
51 5 2,06 2,94
53 5 2,18 2,82
55 5 2,30 2,70
57 5 2,42 2,58
59 5 2,54 2,46
61 5 2,66 2,34
63 5 2,78 2,22
65 5 2,90 2,10
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Adota-se um valor inicial de agregado graúdo em massa, geralmente
30 Kg, e com isso encontramos para cada traço da tabela anterior um
valor de massa de cimento e de areia. Na tabela a seguir, são
mostrados dados que correspondem as quantidades de areia e
cimento para cada teor de argamassa, mantendo-se a quantidade de
brita constante de 30kg.

 A tabela traz os respectivos acréscimos de cimento e areia para


“corrigir” cada traço, até chegar-se no teor ideal de argamassa.
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Pesar os materiais
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Pesar os materiais
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Pesar os materiais
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Introduzir os materiais na betoneira na seguinte ordem:
 Água: (80%);
 Agregado graúdo (100%);
 Agregado miúdo (100%);
 Cimento (100%);
 Restante de água;
 Aditivo (se houver);
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Introduzir os materiais na betoneira:
 Misturar durante 5 minutos com uma parada intermediária para a limpeza das
pás da betoneira.
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Verificar se há coesão e plasticidade
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Verificar se há coesão e plasticidade
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Adicionar argamassa (cimento + areia)
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Definir o teor ideal de argamassa baseado na observação prática:
 Coesão;
 Compacidade e Homogeneidade;
 Ausência de exsudação da água;
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Definir o teor ideal de argamassa baseado na observação prática:
 Coesão;
 Compacidade e Homogeneidade;
 Ausência de exsudação da água;
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Definir o teor ideal de argamassa baseado na observação prática:
 Desprendimento;
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Realizar o ensaio de abatimento e caso não se atinja o abatimento
estabelecido deve-se adicionar água até se obter;
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Após atingido o abatimento requerido, deve-se bater lateralmente no
cone, com a haste de socamento verificando-se a coesão, caso haja
desprendimento dos agregados graúdos deve-se adicionar mais
argamassa.

Falta de argamassa
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Após atingido o abatimento requerido, deve-se bater lateralmente no
cone, com a haste de socamento verificando-se a coesão, caso haja
desprendimento dos agregados graúdos deve-se adicionar mais
argamassa.

Concreto Ideal
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Adicionar mais 2 ou 4% de argamassa, devido as perdas;
ESTUDO EXPERIMENTAL

 1) Teor ideal de argamassa para o traço intermediário:


 Seqüência de atividades:
 Realizar uma nova mistura com o traço 1:5, com o teor de argamassa
definitivo e determinar todas as características do concreto:

 Relação água/cimento, necessária para se obter a consistência desejada;


 Consumo de cimento por metro cúbico de concreto;
 Consumo de água por metro cúbico de concreto;
 Massa específica do concreto fresco;
 Abatimento do tronco de cone;
 Moldar Corpos de prova cilíndricos para ruptura às idades de: 3 dias, 7
dias, 28 dias, 63 dias e 91 dias.
ESTUDO EXPERIMENTAL

 2) Obtenção dos traços auxiliares:


 Mesmo teor de argamassa;
 Mesmo abatimento do tronco de cone;
 1:3,5 e 1:6,5;

α = (1+a)/(1+a+p) & a + p = 3,5  a = α(1 + 3,5) – 1


ou a + p = 6,5  a = α(1 + 6,5) – 1

 Atribuindo valores para α encontramos os traços secos auxiliares.


ESTUDO EXPERIMENTAL

 2) Obtenção dos traços auxiliares


Traço 1:3,5 Traço 1:5 Traço 1:6,5
Teor de
Argamassa Traço unitário Traço unitário Traço unitário
(%) individual rico individual normal individual pobre
1:a:p 1:a:p 1:a:p
35 1: 0,58 : 2,925 1 : 1,10 : 3,90 1 : 1,63 : 4,88
37 1: 0,67 : 2,835 1 : 1,22 : 3,78 1 : 1,78 : 4,73
39 1: 0,76 : 2,745 1 : 1,34 : 3,66 1 : 1,93 : 4,58
41 1: 0,85 : 2,655 1 : 1,46 : 3,54 1 : 2,08 : 4,43
43 1: 0,94 : 2,565 1 : 1,58 : 3,42 1 : 2,23 : 4,28
45 1: 1,03 : 2,475 1 : 1,70 : 3,30 1 : 2,38 : 4,13
47 1: 1,12 : 2,385 1 : 1,82 : 3,18 1 : 2,53 : 3,98
49 1: 1,21 : 2,295 1 : 1,94 : 3,06 1 : 2,68 : 3,83
51 1: 1,3 : 2,205 1 : 2,06 : 2,94 1 : 2,83 : 3,68
53 1: 1,39 : 2,115 1 : 2,18 : 2,82 1 : 2,98 : 3,53
55 1: 1,48 : 2,025 1 : 2,30 : 2,70 1 : 3,13 : 3,38
57 1: 1,57 : 1,935 1 : 2,42 : 2,58 1 : 3,28 : 3,23
59 1: 1,66 : 1,845 1 : 2,54 : 2,46 1 : 3,43 : 3,08
61 1: 1,75 : 1,755 1 : 2,66 : 2,34 1 : 3,58 : 2,93
63 1: 1,84 : 1,665 1 : 2,78 : 2,22 1 : 3,73 : 2,78
65 1: 1,93 : 1,575 1 : 2,90 : 2,10 1 : 3,88 : 2,63
ESTUDO EXPERIMENTAL

 2) Obtenção dos traços auxiliares:


 Efetuar as misturas efetuando-se as seguintes etapas:
 Relação a/c necessária para se obter a consistência desejada;
 Consumo de cimento por metro cúbico de concreto;
 Massa específica do concreto fresco;
 Abatimento do tronco de cone.

 Moldar sete corpos-de-prova cilíndricos para a ruptura às idades de


três dias, sete dias, 28 dias, 63 dias e 91 dias.

 Calcular o consumo de cimento em cada traço.


TRAÇO DEFINITIVO

 Diagrama de dosagem:
 Construir o diagrama com os dados encontrados.

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:


 Traço inicial 1:5
 Teor de argamassa ideal = 49% + 2% = 51%
α = 51%  a = 2,06 e p= 2,94
T2 = 1: 2,06: 2,94
 Traço rico 1:3,5
 Teor de argamassa ideal = 51%
α = 51%  a = 1,3 e p= 2,2
T1 = 1: 1,3: 2,2
 Traço pobre 1:6,5
 Teor de argamassa ideal = 51%
α = 51%  a = 2,83 e p= 3,68
T3 = 1: 2,83: 3,68
TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:

Dosagem de Concreto

Temperatura da sala: 25% Umidade da sala: 80%

Número T-1 T-2 T-3


Traço em massa 1:m 1 : 3,5 1 : 5,0 1 : 6,5

1: a :p 1: 1,3 : 2,2 1: 2,06: 2,94 1: 2,83: 3,67

Teor de argamassa (%) 51,00 51,00 51,00

Cimento (kg) 23,00 17,00 14,00

Agregado miúdo (kg) 29,90 35,02 39,62

Agregado graúdo (kg) 50,60 49,98 51,38


TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:

8,05 8,00 8,20


Água (kg)
- - -
Aditivo
23,20 23,00 22,90
Croncreto + Recipiente (kg)
4,0/8,0 4,0/8,0 4,0/8,0
Recipiente(kg)/volume(dm³)
2400 2375 2363
Massa específica (kg/m³)
495 367 292
Cimento (kg)
Consumo por m³ de concreto
173 172 172
Água (l)
Relação água/cimento 0,35 0,47 0,59

Abatimento (mm) 70 70 70
TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:

Números dos corpos de prova 1a7 8 a 14 15 a 21

Data da moldagem 17/4/2010 17/4/2010 17/4/2010

3 dias 25 17 10

Resistência a compressão 7 dias 33 23 17


(Mpa)
28 dias 43 33 26

63 dias 48 37 30

91 dias 51 42 31
TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:


 Gráfico (fck x a/c)
60

50

40

3 dias
7 dias
30
28 dias
63 dias

20 91 dias

10

0
0,35 0,47 0,59
TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:


 Gráfico (m x a/c)

abatimento de 70mm
7

m
3

0
0,35 0,47 0,59
TRAÇO DEFINITIVO

 Exemplo de dosagem de concreto pelo método do IPT:


 Gráfico (m x Consumo de cimento)

m
7

m
3

0
495 367 292
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Vantagens do método:
 Não são necessários ensaios preliminares da composição
granulométrica e massa específica dos materiais;
 O teor de argamassa é determinado experimentalmente evitando-se
dosar um concreto com deficiência ou excesso de argamassa;
 É obtido um diagrama de dosagem que serve para qualquer
resistência desejada ao nível dos concretos normais. Não é necessário
fazer novas misturas para o acerto da dosagem;
 É rápido e prático de fazer desde que o tecnologista tenha experiência
com dosagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Desvantagens do método:
 A determinação do teor ideal de argamassa, por não basear-se em
ensaio padronizado, pode, devido a sua subjetividade, levar o
tecnologista inexperiente a compor concretos com excesso ou
deficiência de argamassa;
 Há necessidade de realizar ensaio de massa específica do concreto
fresco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Manual de Dosagem e controle do Concreto, Helene, P.,


Terzian, P., Ed. Pini, 1992.

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