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on SRASLERE # CNC € wove. " ARTIGO ORIGINAL ANALISE DE EXERCICIOS ABDOMINAIS: UM ESTUDO BIOMECANICO E ELETROMIOGRAFICO Anténto Carles S. Guimaraes Universidade Facera de Pelotas ~ RS (#) Crtorst rio ge Pesquisa o> Exercicio ola Superior de Eaueagto Fisica Universidade Federal do Rio Grande do Sul RESUMO VA2,W.A. AWABES,A.0.5. @ OE OMFDS MLR. And ue ce euersicior abiomine’s + un estado Blonecinico f eletromizoréfico, fevists Gresilelea ce Clércia © ovinento, vol. 05, A Of pp 18-0, 195% a prineirs perte deste trabalho foran otterninaaos fs peteneiais de ap80 muscular (PAM) do ceto femoral (0. 10) e das regites eupra-imbilical (Ne 16) e Snfee-umallieal (N = 13) 40 reto abaomirel de estu ontes de ecucayio fisica, aurinte + execxgse 22 00 te everelclos sleciorads. Foran utlLizases eletro oso suerticie covctasos e un Fislégiaron Rll fee Ge varidress con seus respect vos. testes de G2 flewlonar oy estender o= joelhos, ben como flxar Siete os ple ro itera aigniticativanente cx Pt btiene pera at regites supra e Infra-abaaminal;(2) fos em pranena inelinade era device, on grace parte 3 lotenca ativiande aos flexores do aust ¢ o86 proprianerte dos socminals; () olto exercfclos of tiveran Pit eoutvalentes Squeles obtidos pelos exer Cfelos na pranena ieLinada para as regites siora € Intra-storminal; (a) que os exerciclos "eantvete” tlevagto doe meroros Fnferiores (cor execstante Suspenso en un espaldar sutco) exigiran simultanea- nents grance Srtonsicade das dims porgbes "co rete Sbocrinal e oo reto fenoral. ta sega parte, o tre Balto Gisaute, Sniclalnerte, findanentos de bionecd nice oe aigans exercicios abdoninals para, a segur, Sustrer, através oe trareons tletromlogritices, a pectos como: (3) a cantribulgdo das repibes sora € everescier: (8) & repercussio Go eeaixe oe ausdril ro biM oo teto aboorinal; (e) a resllzaqBo oe movi rentos oo t20rco partinco da posicto am pé e (2) oF Put ceglstracce nas faves coneintrics © excttrick lenta ge un exercici, WaTEROS - Eercfeios sasoninals, anélise de novs- Segundo RASCH & BURKE (1977), “os an to de trés caracteristicas: um grande ereta”, sendo que esta ultina © distingue ‘ho adquirit a posigao Spede, ohomes sotren eracsformgies gradetivar que veo Gesde alteracoes fisiolégicas ov funcio~ ais de sistemas coro 0 respiratérioe Creulatdrio até o desenvoltimerto muscu lar e 8 coardenacao de novinentos. Etsas transforaagoes deram origem 3 especial izagao de detersinados grupes mut Calares e também 3 perda ou diminuisao 4 fungao de cutros. Segundo. ZARRABETA (1967), os misculos flexores do tronco teriam pe digo a sua poténcia, nao teado sais aga sobre c arco raquidto, enqusnto os quadrd pedes recessican da atividade dessa muscu Tatura pare mancer esse arco ¢ para sus ~ ventar e proteger os érgios abdominais. f= Conseaiencia dessa transforeagae, pessaren Som mmo sneer . 2 existir problemas como: (1) 9 ptose (RASH & BURKE," 1377; WELLS, 1971); (2) a dificul dade de elevar a cabegs a partir da posi~ Gao em decabito dorsal devido, principal mente, 2 debilidade do reto anterior do fbdémen (KENDALL & MCCREARY, 1986); (3) 8 Gificuldade expiraréris devido 2 fraquesa fos misculos obl fquos to abiinen (MMSAIIAY, 1974); (4) a dificuldade na realizacao de 0 vomito, 0 eapirre © novinentos de parto hhavmatner (cRODCH, 1978; SELL, 1984);(3) a acentuasio da hiperlordose lonbar, devi fo eo fortalecimente desproporcional do Péoas naior em relagao aos misculos abdo- SRinaie (KAPANDJI, 1985). Menace seatidoy RENDALL & NCCREARY (1986) reasaltan sud 4a de cxerefcios abdominals de rlevasaedo tronea, ben cone de elevagia. similtanes dos menbros inferiores, ambos pareindo da posigao em decsbite dorsal. Os meszos au Eores reforgam a necestidade de que se jam levadas en consideracde as implicacses pos, corais decorrentes da pritica desses exe cleios. Tavestigasdes tém side conduzidas uti Ligands a eletromiografia, que tem conte buldo de forma relevante pera wethor com Preensio da. fungao dos misculos abdominals © flexores do quadril no mevimenco humana Entretanto, apesar das consideragoes que sao Eeitas a respeito 43 atividage do ila psoas durante a pritics de exercfeios ab= Gominais, ssses musculoe perecen nao” ter ‘Sido extensivarente estudacos cesses exer quer a ueilizasao de eletredos de profun= didade, Este {ator tom limitede quant de de intormagies referentes a0 ilioproas- Aiguns autores come FLINT (1965) TA BAR eral (1985) eonitoraram ¢ ilfaco eo mais autores tém feito inferéncias a cee peito da atividade do iliopsoae a partir de observagoes do reto femoral (GODFREY et fale, 1977; RIGCE et al, 1981; WALTERS & Pakinipce, 1957). Outra Limitagio constatada na Litera tura e apoatads por RICCI et ale, (1981) consisce no fato de que, na maioria dos estudos realizidos, os autores limitam-se ‘2 uma apresentagao de resultados, sem ten far justificd-lo de ponto ce vista dione= cinico, Este trabalho com por objecivos:(L) apresentar, ce forma reduzida, os resul~ tados de um projeto conclufdo” no LAFEX da ESEF da UFRGS denominado "A contribui a0 éo reto abdominal e do reto femoral tm doze exercicios abdominals selec ic tos: um estuco eletromiogréfico” © (11) Hiscutir alguns. aspeccos da bionecanica dos exeretcios abdominais, ilustrindo-os, quanéo possivel, com rragados eletromion Erdficos ‘A CONTRIBUIGAO DO RETO ABDOMINAL E00 RETO FEMORAL EM DOZE EXERCICIOS ABDOMINAIS SELECIONAD OS: (UM ESTUDO ELETROMIOGRAFICO A intense deste eotede foi veri€t cars influgneia de 12 exeretcios abdomi potenciais de agso muscular (PAM) ton Inisculos rato abdominal « reto femoral. Foran utilizados eletromiogranas de erty dantes de educagio finica. A [velocidade angular] de execugao dos exercicios foi fadronizsda para os executantes. A ilvs Eragio dos exercicios, ben cowo os resul tados obtidos para as regides sbdomical supra-umbilical, infea-umbilical ¢ para 9 reto femoral $30 mostratos respective pente nas Figuras 1, 2 ¢ 3, Drtalhes sibre 2 metodologia utilizada sio nencionacos por GUIMARAES et al. (1988), s quel aeré aqui descrice em fungao de o trabelho se tncoserar em processo de publicagso. (em inglés). MATERIAL © METODOS Sujeitos A anostra foi composta de 20 estuds tes de oducagao fleica (faina cedriae IT 2°15 anos). Todas os individuos eatavam temitiarteades com on exerctcicn © rit no de execugso antes da coleta de dados. Fai obtido consentimento dos sujeitos Protacole Doze exereicios foram distribuidos ao acaso aos individvos. Quatro movinen= tos de cada exercicio foram execvtados. Um intervalo minino de tres minutos foi observado entre 2 execugao de dois exer= & eST4Onastma DE cena © HoT, 18 Zida sem qualquer modificagae na posicae dow cletradas, A ident ificagioe deseri¢ho fos exercicios est apresenteda na Tabela descrigdo da posigao inicial des articula Dt Sentar-se: seoibite foreal Long ce es 02 Sentar-ser seodbite a Sentazeser seoibito 05 elevagio de metros interioness apni9 de anteorages foe os 07 evact de menoros Ineriores: deewsto eres) Longo Fe of os 08 “tanheten eam tata (09 “Rena-rena® Errore 10. Sentat-se rum plone sneLieago: seesto corsa) Tengo coe or 11 Sentarase rum plano sneLiaco: deevto erssl cure ror of lnferiores: en sispersso ££ ES = exiorados; stentidos; SeSeltos; Fee Flxos No exercicio 7, sujeitos seguraram os torroseloe dow componheizor. Nos exeret clos 8 ¢ 9, a5 sos ficarse livers scima ds cabega, No enercicio 12, 08 individuor Foram suspersos pelas mdos com o'corpo num plaro vertical. fm todos of outros exerel Gigs, ac macs foram seguras atrés do. pes coe eos cotovelos mantides unides ns Frence éo corpo. 0 dngulo da articulacae 0 joetho foi de 90 graus em todos os exer efcios em decsbito dorsal con jorlhor fle xionados. No exercicio 8, 0 tranco eof eatros inferiores foram contiderados seg rentos de referencia. Neste exercicio, © denlocanenta angular dot seimentos de feréncia foi de aproximidamente 45 graus fm todos os outron exercicion, 0 desioca smeato angular do segmento de referéncia = Cabeca. troaco ou membros inferiores~ foi e90 graus. A velocidade anguler de fle, xac foi estabelecida, com a ajuda de ot etrBnono, em 60. graus/segurdo para todos os exercicios com excesio de exercicio 8, Se que # velocidade angular foi de 12 Braus/segundo. Neste Gltimo exercfeio, of fneividuoe foram incapazes de minter a ve Locidade mais baixa extabelecids para os Misculos e Instrumentalizagae Electrodes de superficie em forma de disco com | cm de diinetea foranueatos em centro de dois eletrodot foi de 2 em. Ot Sleteodoe forse pocieloaadot paralelamene te Bs fibraz do misculo, Aatividade eléteica do roto abdowi, nal foi invest igada como representat iva das musculos.flexores du coluna (WALTERS PARTRIDGE, 1957; GUTIN's LIPETZ,— 1971; GIEARDIN, 1973). A porto superior deste tmisculo fot moiiorais aime distdocia media de 6 cw acina do umbigo, © a porgac infe- Fior 6 cm abaixo deste pontode referénc ia Foi diffet! padronisar a distancia do reto abéonital supracunbilical, Em alguns indi Viduoe os sletrodos cafam exatanente 9 ina de um dos endoes eransverros do ree abéominal. Nestas situagdes, os eletrodos foram afastados deste ponto, AMDOS OS Fa res de eletrodes posicionados ta regia Sbionieal escavam 3 cm 9 diveice da liana ‘nédia dos individuor. Este procedinents SHEFFIELD MAJOR (1962). foi tonada como representativa dos flexc- ret do quadril deede que foi demonttrads Set este misculo importante nesta agi GRUSmAITAN, 1922). 9. veto. fomoral. foi ee sitorado na interaeegao de sue linha media Con0 ponte médio entre sua oriseme inser Gio. Erta localizagio fol excolhids nome Festativa de obter potenciais eletromio ~ Brificos méximos, cono sugerido por ZINICA, ‘TRUONG «SIMONE (1990). Elecrodos de ater Tanento.~ um para cada canal ~ foran fix dor 8 tibia direita do individuo. Disco & ESTA OMKSLEMA 0 cna £ WOVMENTO, oR a Eletrodos aa pele do individue. Alea disso, cata par ds eletrodos eletrodos de ater ranento foram cobertos com um pedaga de fica adesiva. Cintes elasticos foram u dos para cobrir cada par de eletrodos. da regigo abdominsl para evitar movimento dos Un fisidgrafo de pena ¢ tinta de qua tro canais (Nareo Bio Systens Inc.) foi utilizado para se obterem os registros eletromiogréficas. 0 filtra de corte supe ior foi fixado em 30 Me para todos os trts canais. Cea centinetro de desvio 4a pena correspontia 2500 microVoles para amas as porgoes do reco abaominal (supra umbilical infra-umbilical), e 100 micro ecidaée do payel foi estabelecida em} foi usado para definir © ponte de transi, Gio entre se faeces aecendente © descenden fe de cada exercicio. Quantificagio Eletromiografica © Tratamento Estatistico’ Os dois meiores desvios da fase ascen dente de pena’ fase concéntrica ~ ce cals lum dos quatro movinentos, de cada exerci~ cio, foram medidos em centinetros. Este procedimento foi similar Aquele adotado por GUTINe LIFETZ (1971). A média Jos oi fo potenciais ée acao muscular obtidos por exefelcio, por individvo, for, eneao, con vertido para microtolts. Finalmente, a ne Gia do Fam pars todos os individuos tor ‘conputada em microVolte para cada exerci~ cio: Os dadon obeidos foram submecidos 2 ‘nilise de varidncia (exercicio x PAM), am pera cede tegito muncvler catudada (eve Noy analysis of variance). tm virtude dis so, o teste "Student Newman-Keuls” foi aplicade a média do PAM dos dose exerci — Gion para identi ficar diferengac eigniti cantes entre of exerefciog. O nivel de sig nifietneia adotado nesta iavestigagaa for P< 0.05. Sejeitos eajor regixtros eletromio - arificos apresentaram artefatos que pudes, sen interferir no proceso de quantifica= (fo foram exclefdor da anélise dos dados, Sonente sujeites que tiveram um bom traca do pars todos os exercicios foram consise, alos. Entio, © ausero de sujeitos (N) € diferente pare cada ma das tris regizes estudadas, ‘cono segue: reto abdomisal por to supracumbilical (N= 16); reto abdeni. fal porgae infravuabilical (N+ 13). reto femoral (= 10). Misculo Reto Abdominal: porgio supra ‘umbilical FIGUEA 1 - Médias dos potenciais se asa0 muscular (PAM) para os dose exercicion em Microvoless Colehette Ave B ident ificenor Gois grupos de exercicios significative — menteldiferentes (p € 0,08) para a regiao Supracumbilicsl do’ retomabdominal. Os exer Cleios estao identificados por nimeros de Ta ine 6). == = + 4 OOH SPR DETL IA By eWSTA DMSWERA OF CbACIA€ MOMENI, 2 Misculo Reto Abdominal, pors8e infra ~ ‘umbilical 0s resultados obt idos para essa regiao Deseados em tragados obtides de creze es fudantes, os quais também revelaranaexig téncia de dois grupos de exercicios signi Ficativamente diferentes (p £0.08). Os Gxereteios nimero 8 (canivete) endero 12 (Ge elevagao dos membros inferiores com 0 corpo suspenso en espaldar sueco), agrupa dos. pelo colchete D, revelaram Pay naiores de que os dos demais der exerelcios ageu- pidos pelo colchete C ‘Constatounse, mais uma ver, gue as tentativas de flexionar ov extender of joe Thos, bem cono de fixar ou nao os pés n80 refleciram significativaneate aos resulta cfcios realizados na prancha incl inada nao Telagao aoe demais exercicios de elevasao regigo muscular, que an cxereietos na pran cha inctinada foram classificados no grupo de exercicios que demundou menores PAW. Portanto, para ativar essa regia mus cular, 9 executante dispunha de dez exer= cicios de intensidade mais baixa (agrupa 40s pelo colenete C) © dois de Antensica de mis levada (agrupados pelo colchete D). "antes de opter por um ou outro exerel cio para o reto abdominal, no entanto, s¢ rasse a intensidede de participagio dese ffeies, o que passa a ser discutide no FIGURA 2 - Nédia dos potenciais de agao muscular (FAM) para os doze exercicios em micro, Volts. Colchetes Ce D identificam os dois grupos de exercicios significativanence dite Fentes (PE 0.03) para a regia in{eavumdilical do reto abdominal. 0s exercieios estao ientificados por néneros dele 12 (a= [3). PAK (pv) 1000 4] 6}10) 9) 7) 11} 12 ABDOMINAL INFRA-UMBILI CAL a ever waa oF ceca «Wovens, sg Miscule Reto Femoral Os resultados cbtidos para este md culo e aprecentados na Figura 3 e8tao ba Sealos om tracados cbtidos de der escudan tes. A andlise estatfstica indicou a exis tencia de cinco grupos de exercicios sig: nificacivanente diferentes, os quais estao Feunidos respectivanente pelos colchetes E\ELG.H I. Dentre a4 varias comparacces © rusultalos que poderiam ser apresentados, Cinco setae destacados: (I) apesar das vi riagoes tentadas, Codes os exercicios evi Gensiares, através da média de seus. FAN, atividade do reto femoral. Envérios caso: Tizar o execefeio 5 (flexdo do tronco ea rolaneo a coluns) pracicamente sem ativ dade desse mdsurlo; (II) este ditime exer édia, menores PAM dentre os. que foram Cetudadoes (III) movimeatos de flexdo. de tronco, a partir da posigao em decibito Sorsal requerersm maior aeividade do rete 2 fenoral quando realizadss com 0s pés fixos do que quardo realizados con os pés soltos (Pat do exercteio & maiores do que os PAM do exercicio 3.¢ PAY do exercicio 2 maic~ res do que os TAM do exereisio 1); (IV) os hmovinentos de flexdo do tronco, a” partir fa posigao en decdbite dorsal com os pls fixes, exigiran maior atividade quando Fea lizados con o# jorlhos flexionados do que Estendidos. Isso fol registrado tanto quan, Go a execusdo ecorria em um plano horizen fat (PAN do exeretclo 4 walores do que PAR do exerctcio 2) quanto em um plano incli- fhago a 15 graus (PAM do exercicio 11 mais rer do que PAM do exerefeie 10); (V) Exerefcton Il + 10 (Elexao do troncs com jjorthor estendidos e flexicnados, respec= tNamente) realitzades #2 pranchs nel inada 215 graus, juntamente como exercicio 12 (olovarae dor nembron inforiorer com 98 executantes surpensos felas maos em um peldar susca) revelaran of maiores registrados. FIGRA 3 — vedia dor potenciais de ega0 muscular (PAN) para) Goichetes E,?.C,de 1 identificam of cinco grupos de Volts. Gedeed ne teteios om miere exercicios signi ficativancn weiatiecseees fp abodt para erence femocede oo cSSUaiaie Senette itso ve “ ty a wo 4) wo] fet sod s{r{fole|2|e]7|«]2foly a a roteee ay REVISTA BRASLEIRA DE CIENCIA E MOVIMENTO,5O81H a No estudo cujos resultades foram apre. sentados acim, os autores se depararam fom duas limitagoes. Apesar da padroniza~ Gao do ritmo de execusao cos exercicios fete nao podia ser mantido quando 0 exer cieio canivete (nimero 8) era realizado Houve necessidade de uma adaptagic, sendo adotaio, para este exercicio, um ritmo acentuadanente mais ripido do que aquele Uitilisado pars os demis exereieios. Houve tanbés Linitagao do equipamento utilizada, eisso fer com que o filtro de corte de limite superior do sinal eletromiogesfico pulsando om Ereqiitncias superiores @ esta (974), "a ueilizagae de una freqiiéncis de Ga. Apesar de os autores scre¢itarem que on ronultadas deverian ser senelhantes ca co uma freqiencia de corte mais clevada tivesse sido utilizada, nao possuem evi = Géncias que possibilitem justificer con eretanente esse ponto de vista. Pertarto, os resultados dessa investigagao devem ser considerados como sugestivos até que novas evidéncias 08 cornem conelusives: BIOMECANICA DE ALGUNS EXERCICIOS ABDOMNAIS, Exercicios abdominais sao usualmente realizados através de flees de tronco, Slevagao de membros inferiores ou de ume combinagao de ambos. Essas agdes sao decor rentes de forgas internas proiuzitas por Susculos. Os seguentas corporals que se deslocam 0 fazem descrevendo novinents an, gular gecado por momentos de forges Por ante, telver se ja conveniente ume 4pida no movimento humano, mais particularmente durante spraticade exereleios abdominals ‘A Figure 4 wostra a posigao inicial de un exerefcia sbdowinal.em que 9 exscu= fante iri sentar-se. A-articulaga9 coxo = femoral deverd ser flexionada para que @ posigao sentada seja aleangads. Portanto, fe consigerarmos um eixo transversal "ef" pessando por exes articulagao, teremos, fm relagio a esse eixo, um momento de for Ga (sel) criado pelo peso referente = fegilo superior ¢o corpo (Ps), ineluindo Cabega, tronco e membros supetiores. Ps Geta representade por um vetor que possui seu ponto de aplicacio no centro de gravi dade desea regiao (Cos) ¢ um braco ea! vanca (4) 0 qual € medide de forea a estar perpendicular em relsga0 a direcdo deapli cagdo da Fors: PICIRA 4 — Modelo pare @ posicao inicial de um exercicio abdominal de elevagae. do tronco nant ido reto + rizido, Owomento de forga (Hacf) € produtido pelo peso da re pide superior do corpo (Pa), Cujo brage de'alavanca (2) € detinido pelo centro de gravidade de regi8o superior do corpo (CCs) tipela erticulagio coxo-fenoral (GF), mila pyle) : cf pr 430N gle 172. Nm © momento da orga criade por Ps en relasio ao rixo de sovinente "cf" é dado @ Figura 4, terems Me = 4308 (0.40 m) = 172 Nm A tendincia de Me, nesse caso, é ft er com que a regiao superior do corpo Ri felno sentido antichorério. [ese nae co: Fe porque o solo reage com um momento de forga de mesmo nédvio e sentido contrarig fazendo com que o sistena se mantenha ef equilfbrio estatico. Para que o moviments Seja iniciado, e asvumiado-se que 0 tronci fouse elevado mantendo-se reto e T!Bid0, seria necessério que os mésculos flexores a coxo-fevoral proguzissem um somento forga, no sentido hordrio, maior do que FIGURA 5 A elevagdo do tronco até a 70 sigan sentado exige atividade dos misculon Sblovinals, repretentaga por Fay dot Elexores 40 quadril, representados pelo reto fonoral Erte phoas maior #p. Para ied Go, ovmeene indiviaio de Figure 6 deve produsir um mowento ée forga con oF flex0, fer-aa cone femoral maior Go que 172 he Fo ia ~~ De a Ne Figura S este grupo muscu representado pelo psoas maior e pelo reto Fenoral. Tendo seu ponto de insercao Fixe, 2 4¢a0 do psoas maior deverd produzir una Forea Fp gue ird tracioaar a regiao lonbsr ds coluna vertebral, A clevagao de oto © tronco, por sua vez, exige flexao e es tabilisacae das arciculagdes interverte, brais, ao alvel das regiges tordcica © Toabar. A flexdo destas articulagdes inter, vereebrais depende da {orgs dos mésculoe abiominais (Fa). Caso isso ago acoatega, 2 tragio do psoas poders hiperextender a Fepiao loabar. A debilidade da musculatura ablominal, asscciaca a hiperextensio da Fegiao lombar, carecteriza 0. paradoxo 40 psoas conforme descrito por RASCH & BURKE (i977), ou sejay este misculo passa a acuar cono un hiperextensor da regiao Lombar da coluna, Quiros wiscules tanbém deven ser acionados para realizar uma anteversa0 4a Peive, nectendria para ques posigas sem Fado Seja aleangada, As Forgas produzidas Fadas na Figura 5, enquanto a forga do re to femoral esti representads pelo veror Fre. Portanto, do fonto de vists biomect= nico, 9 movinerto de sentarmse a partir da posigae em decubite dorsal aao pode ser Fealizado sem que ot {lexores dt. coxo-fe oral enteem em atividade. Independertonerce os. jorlhos estares estendidos ou flexio~ hados € os pés fixes ov soltos, havenso deslocamento dé coxo-Fenoral no movimento haverd, consequentenente, agao dos flexo- res dessa articulagdo. FIGUEAGA~ Tragadoe eletroniogeAticos de quatro execugses do exercicio de flexi > tronco ate a posigao seatado. Registros sugerem maior atividade abdominal em A Apequr em B. 0 reto Cenoral apresenta ati Vidade em Ae ausineia de atividads em As tases de subide (S) e descida (OD) es tao ideneificadas aprocimadamente, A partitipasio do reto remoral 20 exercicia de levagao do tronco até a 70. siga0 Sencado pode ser observada no tra Gado mostrado na Figura 6A. Infere ~ se, fortanco, que o psoas também atue com in Segundo FLINT (1965), existe freqiente ~ wence um desequilibrie entre a forge ta msculatura abdominal © a do iliopsoas a autor adverte que # utilizacao de alguns Problema. Segundo KENDALL & McCREARY (1986), hd tendBncia de que a mucculatu~ ra mais forte assume © papel da eusculaty Gril seriam eais fortes doque os musculos Shdowingis. Portanto, neater casos, seria interessante que os exercicios se concen trassem na msculatura abdosinal, vison do evitar que desequilibrios dessa nate= reza fossem acentuados. Para que 2 ativi, Gade muscular se concentre nor flexores Ga coluna, deve-se fazer que © movimento & REVISTA BRASILEIRL DE CIENCIA E MOVIMENTO. 0011 “ incida sabre as articulagaes interverte- concentre na musculacura abdominal, elim, brais, sem que haja desicamento da coxo- nanéo assim a agao dos flexores da coxo = femoral. A flexay gradativa da coluna ver femoral. A cuséncia Je atividade elétrica tebral iniciada pela regiao cervical” Cem do teto femoral no exereicio realizado Folando 2 coluna) constatui-se em procedi dessa maneira pode ser vista no tracado ents utilizado para que o exercicio se mostrade na Figura 63. FIGURA 68 - Tragados eletromiogréticos de quatro execagoes do exercicio de flexto de tronco “enrolands" a coluna sem cue a regiao lombar perea contato como solo. Registros Sugerem malor atividade abdominal em A do que em 3. 0 reto fenoral apresenta atividade om Ae auséncia de ativicade em B. As fases de sudida (5) © descida (D) estao idencifi- cadasaproxinadanente, ieee Apa file Vero fein Porcanto, para exercitar os abdomi = portanto, irrelevante. No caso especi fico ais sen que hala envolvimento dos flexa do individvo de Figura 5, os tragados su res do quadril, 9 executante deve {lexio- Kerem ques utilizagao da coxomfenoral 0 har a coluns stm elevar do solo as dltimas exereicio de elevagao do tronco até ao Wértebras tordcices e as lombares (CROWE, #1680 sentado (A) implicou maior at ividade 1961; KENDALL & MeCREARY, 1986). Naohaven da4_regides supra e infra-umbilical do re do deslocamente na coxo-femoral, mao hé te abdominsi do que no exercfeio de ente= necessidade de um momento de forga flexor lat a colusa (8). Esse resultado nao deve Gmtelagae 4 c#sa articulagio. Gualquer Sef assumico como verdade absolute, pois Grividade de rete femoral deverd ser minine, comparagio entre estes exerefeios, uti= Spee exes. ma 0 ctnea Movmeno. sown » vlduos e apresentada anteriorwente; noe sntre eles, A Figera V uortrou que Gu exer Stolen de clevegse de tvonse, Cineluinde & de "encolemento® aa coluns) aso-difeviran SSdoninal supracunbiticaly entando sarupa don pelo colchete B. lesuitade seme itanee {51 Sbeeevado na Tigura 2 para a” regla0 Shdoninal infrarusbt ical; onde os eetmor Scercieios eatevan agrupados pele colcne= we. 0 modelo pars « posigio “inictal do cxercteio de "envolar™ a colons ¢mostrade ta Fipora 7. deste cavoyve pete én cabese Ge) prodesici um mowento de forge thee) Sis traniwersal Co) passando pela region, Ceevitals on flexores Genta petlao deveris te aobrepor a.Nce pare que'e movieento se. fo inicitao. o pesos avr elevede [rd ast sentar gradacivanente duraate a fare aacen deslocaré da regiio cervical para aregito Covdeions Eesv tan or qua*(clvifear de smisculatica abdominal ae] intensificeda, foto, nom hd deslecanencs da: coxo-frmora levense dos flesores Wests artreal esis PIGUBA 7 - Modelo para a posigao inieial Ge um exercicio abdominal de elevagao do tronce através de Yencolenenite!"da celine. Cmomento de forga Meo ¢ produzide pris teas da eabegs (Pe), cujo beago de alavan fa (a) € definido pelo ceatrode graviaade Gs cabega (C62) © por um eixo transversal (o) que se localiza na regiao cervical. d=012m Come alterar @ nivel de dificuidade dos exer, cicios abdominals Para que seja ilustrado como 0 nivel do Eronco pode ser alterado,-# articulagao Feferéncia, apessr de esta referencia per Ficatas tos flexores da coxo ~ fevoral, 0 principio de funeionamento do brace de ala anca dos misculos abdominais na coluna vertebral @ senelhante. (0 posicionanente dos menbros superio. res ¢ a utilizagio de sobrecarga sao fato Fes que cegulam 0 nivel se dificuldade de execigao desies exercicios. Se os bragos Foren colocaios 40 lado co corpo, 0. ets se aproxinars do eixe de rotsga0 localiza do na coxo- femoral fszendo com que 0 Drago de alavanca "d" seja reduzide. Assumindo- Se mais uma vez os valores ds Figura, muscalar necessétio para iniciar o exeret Teeter 46-ele aqutle—neceasario Bigao, dae afasta de cf, 0 que faz com bragos se refletem diretamente de dificul, Gade do exercicio pelas alteragoes. regis tradas en "d, sem, 00 extantoy que. Ps seia alterada. 0 eiecromonrana ca. Figura Ba sogere maior stividede do rete abdomi~ nal (eenbros superiores so prolengasento a cabega) do que 0 eletromiograna de Fi, gore 8B (acabros superiores a0. Lado do Corpo), particularmeste parae regiac in fravunbilical. FIGURA 8 - Tracados eletromiogriticos de (A) quatro execuydes do exercicic de fle x30 do tronco "earolando” a colusa com os Dracos mantidos a0 proloagamento do corpo @ (B) quatro execugoes do exercicio de fle Sao do tronco con os Dragos mantidor a6 Tage do corpo, Reco femoral apresenta ay Ged. ae REVISTA BRASILEIA DE CIENCIA E MOVIMENTO, #OUI8H) a FICURA BA A alteracao em Ps pode ser obtida através da adigac de sobrecerga. Os traca doe do reco femoral evidenciaran menor ati Visade eléteica quando 0 executante reali, tava exercicio de elevagae ce tronco sen Sobrecarga (Figura 3A) do que com sobree ba (Figura 9B). f interessante rotar que sinal eletromiogr4fico do reto abdominal tras polaveas, a tentative de utilizar 6 maior intessidade parece nao ter funciona reto femorel assumiv para so encargo ce FIGURA 9A = Traados eletroniograficos ce quatro execugoes do exerc feo de Flenae 60 Cronco ate a posigao sentado sen sotrecsr txereicios podem ser observados no rete femoral. At fases de sudida (8) © descida (b) estao. identi ficadas & EVISTA BRASILERA OE CIENCIA € MOVMENTO, 881881 » FIQURA 9B - Tracados eletromiograficss de quatro execucoes do exercicio de flexdo do tron Co ate # posigae sencade com sobrecarga, Diferencas mais acentuadas entfe os exercteios podem eer obserradar no reto fexoral. Ax fases de subida (5) ¢ descida (D) estao identi~ nenbros suptriores so lado do corpo ou no Prolongenente da cabegae a ueilizagte de Fobrecarga, visando aumeatar o nivel. de dificuldede do exerctete,. podem nto funcis nar caso 0 executante gere” um movinent inicial com os neabros.superiores e cabeca Esse tipo de agio cria momento angular que € transferido para 0 tronco, atenuando, dessa forma, a funcio ds misculatura abdo inal. Portanto, ad.ciorar sobrecargs os Solocar os sragoe a0 losgo co corpo some” te se constituirs em procedimento que d= nandars maior atividade sbécminal caro 5 recutante ao fe utilise de impulse” ini Eial dos membros superiores © cabegs. [Exercicios na prancha inctinada 10 @ie se Fefere so Teco femoral, execugae ce exercicios de elevagao do tron, Semethantes Aquelas obtidas quando. estes cterefeioe eran realizados em plane hori- Zontal. Este misculo apresentos atividade elevava 9 tronco até aleancar a posi sentade (Figura 100). Par outro Lads quando © tronco era “earolade” sem que as Vértebras lombares fossem elevedas da pean, cha, essa atividade praticamente desapere cia’ (Figura. 108). a) REVISTA BRASILEIRA OE CIENCIA © MOVIMENTO, 51 FIGUKA 108 ~ Tragados elecroniograticos de quatro execugdes do exereicio de flexao do sentado. Ax fara de subida (S) © deseida (b) estao. identi ficadas FIGURA 108 - Tragacos eletromiograticos de do cronco "enrelanéo” @ coluna sem que 3 Atividade é9 reto femoral desaparece qua tetotslmente tm By Av fases de subide (8) C'descida (D) extag ident ficadas: JA a atividade das regiges suvea © infra-umbilical do eto absominal nao su gerem grandes diferencas entre of exerel Clos ae 8 da Figera I0- Eneretanto, 18 fases de subida (eoneéntrica) e descida (cxedatrica) ertao melhor definidas em A dy que em B. Em A existe reducto do brace & alavanca de regiao superior do corse devido & rlevagao do tronco. Na posigae Sentado, rete Drago de alavanca apresenta valores reduzidos, 0 que justifica una pequena ativajao do reto abdominal duran teva transigas entre ¢ subida e a descit ds. ovmeeno nto ocorre em By onde, pelo fato de nao st sencar, oexecucante neces Sita suportar o peso da cabegs © do torak também durante a transigae destas fases. medidrias 1 ¢ 2 de umexercicio abdominal tada, realizado em prascha inctinads. Cos contro de gravidade da regiao superior éo Corpo, Pet peso da. regiao superior do cor for de brace de alavasca da reziae supe Fior do tronco da posigao ty a= draco de Blavanca da regiao superior do tronco a8 posigao 2. A atteracao do inguls de inelinacto éa prancha £ outro aspects que pode ser Ulatctide. sah’ poneo de vista iomectas cor la Figura Il, serdassumida novanente Gm eixo de rotacdo que pasta pela cox ~ Femoral. 0 CCe ird descrever sm arco. em relacao a este eixo. Com esta trajetér fe isicis abaixo no plano horizontal, is To possui duas inplicagoes. A. primeira felar deverse ao aumento do brago de alg vanes 4 da regigo superior do corpo di yorigac I'para a posigao 2 (Figura. 11). Este aumento, por si sé, exige maior es forge muscular na posigao 2 d> qut na po sigao Ts A segunca inplicagao esté rela= {nada como menor comprimento suscular & rev MASLEMA DE cena E wove, WH " que na porigao ‘ Culdade em produrir teasto (GORDON et al, 1966). Quanto maior for s inclinagao da a condigao faz con chase" de que eotation en une Incl iaagaé Sree iSEsicT N's a ee ae es MeerCicieT coset aie attic ae oe mmentando, Os eragados obtidos com inclina Goce de 7 15 graue utilizadas nox exer Efeios das Figueas. 2A e128, respect iva= Tea que ilurtres este raciacinio. para > reto femoral. Tslve: a variagao de 8 graus nao tena. sido sificientewmte grande para que Se tiverse 9 resulcedo esperado para este Siisculo,Pousivelmente nator quant ificagao Seria encontrads para a fase descendente 4a regiao abdominal infra-umbilical com inclinagao de 13 graus co que coma de 7 graus, caso-o sinal fosse retificado © ia tegrade. FIGUKA I2A ~ Tragados eletroniograficos de quatro execugee Eronco até # porigae sentado em pi reticle te {ext <0 7 graus, aS ne i TR Hitre 3 me eyo ae BRASILEIRA OE CIENCIA E MOVIMENTO, 50 quatre execusdes do exeretsio de flexaodo inelitada @ 15 gravs. Regito infra-abdom, nal sugere maior duragao do sinal” quesdo a prascha esteva inclinade @ 13 graus do que a7 gras. Exercicios de elevago dos membros inferiores ieretfatare eTaaforise emieciico ise Sepalar soece con’e corpo suspenss.pelas DAL durmee a fase. atceadence Go,exerei= Curtanents dor flesaveg da coxa femiral ? A Figure 138, por outro Lado, denons coxorfemural € acompaahado por auneate ne Portante, a elevecao dos membros inferio- tebragos ou en decdbice doreaie tr reali pelos tragalen wonteador anceriornente at iefvidads elfcrica considerevelowre aor 12°Uio eapaldar) do’ que qeands real saran d-exereleto.? (en decibiso dorsal) se elevagao simultinea de memros interig fo. OF = articulagao coxo-femoral, Ct # Pi'= pseso des meabros inferiores, d= bea Hlavanea na posigae 2 & ENSTA SRASLEINA OE NCHA E NovENTO 8 sbdoninal © ablfquos do abdénen real izam ez, esté conectada aos menbros inferiores Seravés da articulagae couo-femorel, erria deeaperar que an alteragoes provenientes Slavanca dos mentro: inferiores tanbén re percatissom ea atividade da musrulators abdoninal. Isso pode ser observado retor~ Clo 12 (eo espalear) apresentou atividade cxercicio 7 (em decibito dorsal) para as Fegides supra e infra-umbilieal do. rete abdominal, respectivemente. ” acordo com HASCH & BURKE (1977), esse pro Fevo abéomical como do ceto femoral. Os Gebilicel de veto abdominal, apresentadas mente maior para o exercicio de elevacae Similtares do que para o de slevagao. al- Eernada ge nenbros.inferiores mostradas ne Figura 168, Apesar de 2 oscilacae da Linke de base do canal do reto femoral dificul, da Figura Ie, a amplitude dot tragados ae Bere cerea scmelhanga entre 9s dois exer Elcios. FIGUEA WA ~ Tracados elecromiogréfices de quatro execugdes do exercteloabdeminal de Slevagao simyltatea dos senbros.iaferiores, Fealizade cu decibite dorsal, Regiors su pra ¢ infra-sbdoninal apresentamnaior ati Go que no de elevagao de apenas um memro. Ae fase de subiga (6) ¢ descida (D) eetao Sdentificadar FIGURA 148 - Tracados eletrosiogréticos de Slevagae de aperae um dos menbror, reali Sedovensdrecbice doves], Interference ee Fete fenoral em B dificults uma comparagae come cxercieie A. he fares do. vbide (8) © desciéa (0) esta0 identificadas. Exerctcios de elevacto de mesbros in feriores também pode ser reallzados de Forms alternsda. Neste caso, a intensidade do momento de forga devico ao peso do seg mento Tica reduzida 2 metade do seu valor. tina vez que os meabros Lnferiores direita Enywanto alteragdes no peso dos see: seatos a serem tlevados se. reflecem na ati Vidade fo reco abdominal devido #0 se pox to de origen na crista co pubis, o mesmo tio ocorre com 0 veto fenoral. Neate caso, bs misculos conectados. ax smbros inferiores ry REVISTA GRASILEWA DE CIENCIA € MOVIMENTO, 810019 dos Lados direits © rsquerdo ado responses veis pela elevagao de seus respectivos Seg entos. Portanto, # stividade do rete fe poral deve ser. semelhance quindo © execu Tante eleva um ou ambos os membros infer io Reto abdominal: supra-umbilical ‘umbilical x intra Fregiientemeate é levantada 2 questac reterente a exersieios mals adequados pare as regides supea ou infracumbilical da. pa através de un Corte a0 plano sagital de- Bras sezem interrompidas por intersecsoes Portanto, quando um individuc Fonpem nos tendoes transversais r ovtra® gue se consiga ativer um regiae sem ati Sutor mencicnou ter verificade stividede quatdo da reallzagao de diferentes (Os resultados encontradss até o pre do txercicic da ESEF/UFRGS cfm denonscra inferiores realizados em decubito dorsal ho apresentan PAM aignifieativanents mais Clevados para a regiao infra-umbilical do five outroe exerctetos de elevagan do tron Go. (Comparer o# PAM dos exercicios be 7 com of PAM dos exercicios de elevagao do trosco na Figurs 2). Por outro Lado, estes neenos rxercicics de elevacho dos meabros Inferiores spresentaram PAH signi {leat iva, mente menor do que exerefeios de elevacad de tronco para a regiao supra ~ uabilical (Conparar o+ PAW dos exercteios 6 © 7 con os PAM das exercicios de elevagao 0 tron co na Figura 1). lum andlise dos eletroniogranas porgdes supra ¢ infravumbilical do” reco Abdominal ds Figura 13 nostra que a transs Gao entre ar fares ce subida e descida Fi Ea 'nethor definida em 8 do que em A XS exercicio de flexao éa coluna iniciado pe a regiao lombar (Figure 134) nao ha post Gao incermediaria de repousc. Nowxerc eis Ge elovagas co tronco (Figura 138), 99 tipos feneants, isso ecorre quando 9 lsanga a posi¢ao tentsdo Se os cintis eletromiogesficos Fosse retificadas v integrados, ealvez 0 2xeech Clo A apresentasse maior quaneiticayao do ‘que © smercicio B para a regiao supra-un- Dilical. Por ostro lade, 3 quantificacio a regiao infesvumbilical (Figura 1) se Tia postivelnente maior para oO. exerci Bido'que para 9 A. Neste caso, isso pode ria ocarrer devido aos PAM mais elevados Fegistrados para a fase excentrica do exer clei A do que pars o exercteie B. FIGURA 15A ~ Tracados eletroniograficos de Guitro execugore do exerefeio abdominal de flexao da coluna vertebral pele regia0 low bars As fases de subide (S)'© descida (0) Deve existir cuidado por parte éo lei tor no sentide de nao comparar os sinsié provenientes ce diferentes regioes muscar lares. Por exenplo, nao se deve comparat Os Pan da rezigo supracumbslical comosaa infravumbilical de um neem exerefeio. Es Le procedimento @ contra-indicado mesme quando a calitragem adotads para os doit Ginais € ¢ mesma, (CAVARAGH, 1974) ‘A atividede do reto femoral n> exee> Tegiae lonbar (Figura 5A) talver teshd Sido verificace devide 2 tensao peeada ap REVISTA BRASLENA DE CIENCIA € MOVIMENTO, 10018 pelos fsquio-tibiais, que forgam a exten fio da cono- femoral. A manutenggo da. {le Mao acentuada desta articulags0, conforme foscrado no exercicic, exigiu participagae Ge seus flexores. Portante, além do reto eporal, supoe-se ter havido tambem ativa sa0 do ilierpsoas neste exercieio FIGURA 158 = Tracados eletromiogrdticos de quateo execugbes do erercicio de eleva & troneo ate a posigio sentaco. At faxes concéatrica e exeentrica sao mais faciimen te identificadas para as tepices supra € infra-umbilical ee B do que ew A. As fases é subida (8) e descida (D) estao idenci- Exercicios abdominais com retroversto da pelve Cencaixe de quadeil") Os tragados eostrados nas Figuras 16 Ae 168 indicam PAM semelhantes para as fegioes suprae iafravumbliicel Go reto tbdominal quando da execucao do exercicio Gecibito dorsal até a elevagac dae escépu las) com © sen retrovereao da pelves Des ta forma, quaisquer altersgder que possa= tom ter afetaio diretamente a atividade 3s FICURA I6A - Tragadoe clotromiograticoe de quatro execucoes do exercicio de fle- ‘encaixe” de quedril. S* fase de elevagae e'De face de deccids Hee a ie FIGKA 10B - Tragades elettomiograticos de quatro execusoes do exercicio de fle- "encaixe” de quadril. Reco. femoral nao apresencod matot ativigrae"to que noexer Clcio anterior. S* fase de elevazao © D= RE hea om REVISTA BRASILERA DE CIENCIA E MOVIMENTO. 980 Exercicios abdominais sealizados em pé flexao do tronco 3 Frente. partinds de p. plo de contracao suscalar concenerica realizado partindo-se de tanente 0 contrério, ou seja, ques flexgo feto abdominal, e tim doe extenscres da Coluna vertebral. Conforme RASCH 4 BURKE fos misculos abdasinais, para Loge em se= FIGURA 17 ~ Tragados sletromiogesticos 4 fo, partindo da parisao ereca. S* fase Excenteicamestes 0 controle do movimento, Or teagator dee segises aupea © infra om SUINGV"soacrados na Figura’ 17 nan conti Jousibilidade de a avividage concentrica fs susculatura abdominal ter sidode iaten ‘ande mvito nainay nao sendo” registrad evido B cal bragem wtilizaéa, Outea possi siiidade @ que um simples relavamento. ini ial dos extensores ds colina seria suff lente pata tesescadear una” flexao de £f0n, Soneato de: forga flesor. constantes devige qo tronce, quando 0 individuo est em Pe et do exereicio de Flexde 40 tron fase de deacide © Re fase de A Figura 18 mostra o modelo vatiticn sande entre 13 © La (por exempta) de de posigie de flenas do tronco realizada ero, conforne a equagao 2 fom pf. 0 peso da regiao superior 40 corpo (Ps) @ seu respective brago de (a5) provacan um momento de forga flexor do tronco em relagao a regiao omar. Para sustentar a posigao, a musculatura exten~ tora da colura deve produzit me forga (Fe) que, com seu Braco de alavanca (de), imps de que 0 trorce flexione. Bm situacdo de squiltbeio estético, 0 somatério dos tor ques em relayao 4 um eixe transversal pas, Folde) # Pelde) (2) Quando 9 movimeeto ¢ realizado lentd mente, a musculatura extensora da colung tua excentricamence durante a fase de de subida, Portasto, a ativicade fica ex Tusivaneate sob a responsabilidade 05 xtensorrs da coluna, sem nenhuna a¢ivida edo grupo abdorinal. BB [REVISTA BRASILEIRA DE CIENCIA E MOVIMENTO, 8100 FIGUEA 18 - Nodelo para 2 posigaa tinal aa fase de descida o exercicio de flenao do Eronco partindo Ga posigas ereta. Coss cen tro de gravidade da porgao superior docor po, fas peso da regiao Superior do corpo, Sst trage de alavanca da regito superior 80 corps, Fee forga ge conteayao dos mis~ cular eretores da coluna vertebral, de = drage ae alavance dos misculos eretores, Lse"areiculacao lombersacra Enbora este ja fora dos objetivos des se trabalho discutir aspectos relacionados com 4 bionecinics da caluna werteoraly na posicao rm que a coluna alcanca seu maior frau de flexso, 0 monenta de forga flexor Slcaaga valores elevados. Tss9 ororre ten do en vistas dinensio do brago de alaven ca 43. Ainda de acoréo com a equacao 2. 0 hnomento de forca produzide pelos miscuios extensores deve sumertar. sinultaneamente para que o equillorio estético seja asse~ purado nessa posigao. Corsideranda-se que O'brago de alavanea muscular (de) nao seja alterado, deveria haver consideravel amen fo da atividade eletrica dos extensores, Fesponsével pela produgac da forga muscu” Tar (Fe). Entretanto, ¢ interessante. que se observe na Figura 17 que sao hd ativi~ Gage elecrica dot extenscres da coluns dy Fante a transigae entre « descidee a subi Ga (fase A). FLOYD & SILVER (1950) regis traram a austncia de atividade dos ereto smovinentss de elevagio do tronco com car gee ate 25,4 kg. Segundo esses autores, oF Tiganentos posteriores de coluna estarian Ciaria prla coxo-femoral. Neste caso, OF iam estaticamente a pelve na posigac de tricanente durante a fase inicial de ele Por outro lado, nota-se acentuada ati Stividade dos extensores da coluna nt Fi é realizada a partir da posigac em pé. Nesse caso, 9 moments de orga prodveide pelo peso ds regiao superior do corpo tes, de a Forgar a coluna em niperextensac. Es sa posigac exige austentagao, do trance pels mutculstura abdominal. Portanta.esse Em exercieio abdominal, apesst de sua pouca utilizagao devido Bs implieasses Posturais que podem decorrer de tua, préti PIGUBA 19 - Tragadon clevromiogrétices de quatro execusoen do exersicio de Riperex: He hiperextensao, Re retorno 3 porigas ini ciate Ae. posigas rete normal. Atividade na fase concéntrica x excéntrica As Figuras 208 © 208 referemse a0 exercieio de Flexao do tronco, partiedo de posigao em decubito dorsal. Inicialmence, 5b orientagao dada foi para que o indivaua Soltasse 0 tronco ne fase excéntrica (Fi- ura 208) e, posteriormente, para que sus Tentasse o tronco durante a mesma fase (Figura 200). Ao conparar a ativigade da porgao infri-umbilical do reto sbdominal G3 fase excénerica sunentaram no. segundo cnerefcioy shegando « tornar-se maior que 195 PAM da fare. concéatrics. Segundo ASMISSES (1953) © BICLAND & LIPPOLD (1954), 0 cea balho negative ou excéntrico necessita de aoe ‘BRASILERA DE CIENCIA E MOVIMENTO, #0 muito menos oxizénio do que o trabalho con Cénerico, 0 que, segundo ASTRAND & RODAFL (i487), deve refletir nim ninere meror ce nidadée motoras ativas durance cess fase do exereteior quatro execagaes do exercicio de flexio ¢o Efanca # partir da pasiqao. om decubita dor Execugao normal. S* fare de elevacio face Se descida RH Ee fags oewesen ty Snes ne se 8 ge A explicacae pais plausivel_ para o ocorride to exemple de Figura 208 2 que 3 Gescida com velocidade mais leata + a con tempo tenha iefluido direcamente no recru tamento dae wtidades motaras. Quanto menor for o tempo de contraao do misculo.menor tadas pare a netna carga de trabalho. Stqueatemente, te diminutmos a velocidade de execugao do exercteio durante a fase Gheentrice, sumentamos @ tempo de contra Gro do misculo, de modo que os PAMda fase Sreentrice pocom inclusive superar os a8 fase concéntrica aletan para o fate de que a contrasao ex Velorizads na pritica dos exercicios {051 var que, enquinco a regiaoinfra-unbilical cxctnteied da que na concéatrica, quando (Figura 208}, 0 mesmo nao ocorreu com a Gnplitude dos ceacados desta regiae demons, Era nao ter havido arandes diferencas oa anplitude do tinal a0 se comparar as fases oncentrisa © exciatrica a Figura 208 com a telagao de amplitude da Figura 208. tseo Sugere que a porgio irfravumbilical assu= hnlu a responsibilidade do maior estore ‘wando a fase de descida era sustentada Se raroes que justificam este tipe de re Sultado, entretanto, necessitan de sprofundaneato. FIGURA 208 - Trasados eletromiograficos de quatre exscusdes do exereleio de Flexae de fronco a partir da porigas emdecsbitodor tal, A ortentagao dads Toi ade gue o ig divigio deveria controlar @ descida do cor Se fare de elevagao © Dm fase de des & RevsTa CONSIDERAGOES FINAIS A intengao dor autores a0, preparar fesse trabalho foi organizar um macerial ue forse itil ao ensino da discipline de Cinestologia, pores que nao repetisse ou tras publicagoes- MELLO (1986), por exea plo, Siscute s pratica de exercieios abie inais sob outra.abordagen, Deve ser fesseltado que Coram estul Gos os misculos reto abdominal, Feta feng cono os obliques externas € inferno: © 0 fo se cratando de exercicics abdomin nas Figuras 1.2 e 3, 9 nlmero de casos 23, to, 0 trabalho, em grande parte, const itu seem uma deserigae de catos. eassim deve Ser cons iderado. Varios destes resultados, rho entanto, confirnam as expectativas de tina anfliae tebriea ‘vesar de que muitos dos pontos bar dados poderian ser confirmsdos se uma anos tragem maior fosse utilizada, os autores chamam 2 atengao para o fato de que a Individualidades biol6gicas podem, em al gunas ocasides, conteariar ss expectat ives Isso ocorre tanbém em virtude da dificul~ dade existente em se controlar perfeitamen te todas as varidveis que influenciam 0 rovimenco Aunane, dada a sua complexida~ de, Encendem, finaimente, que apesar da nal, um prograna de exercicios adequados eva esear voltado 2 saude do praticances Portanto, além dos aspectos anatOmicor, par sinultaneanence com aspectos fisiolé AgsTRACT Vil M8 UIMIRBES,8.£.S. DE CAMEOS M.I.A. Analyste of andoninal exetcises: + olosechanical ang Siectronyogreinie sty. raclian Journal of imene ta Novementy Vol. 05, "8 08, 90. 18-40, 1951. tn the first part of this paper the muscle action ecentisle (ME) cf the rectus feroris (N10), uocee fectue sbeoninie (NeTe) and lower rectus atdoninis (0613) vere ceternned inaysical eeucationstuderts vo perlormet tweive selected exerciats, Surface lectroses ceonecteg to a piysiograph were uses. /ASILEIRA DE CIENCIA € MOPMENTO, 9081881 - falysts of varlaree urd significance teste lead to te followirg corelusions: 11) "iexing or extending te knees at well as sspporting cr sot the feet did rat affect, significantly, the MP of the wper ard ower rectus abdoninis; (2) the effficulty ver flea Giring tne execution of the inclines piace wercises primarily, aie to the ‘leeate of the nip. and fet 'to rectus Sheominisy (3) sight exercises showed Me sinilar to tose entained by tne inclines plane (O te vast ane the dowle leg raising ereives (alen tne sujet’ s voy suspervedby Nags) teary Simuiteneausly, nigh intensity of bot% apsominal Eeplons avd recton Pont tay tn the eegioiny oF the ‘steond part, fundanents of oLonechanics of some Stctemowans te et iteate agets ch ‘actus abaoninis aurirg the execstion of exercises; te rectus coninis; (c) the execution of novenents Tram the standing cosition and (3) the MiP of the ‘eenirie and slow excentzic pruses of an exercise (waTERI = Hone everes586, srulysts or movements, Dlomechanies, electroryaaraphy. 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