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TRABALHO
AUDIÊNCIA
Prazo permitido para trabalhar sem CTPS, nas localidades onde não for emitida:
até 30 dias. Art. 13, § 3º.
Defesa do empregador que se recusa a anotar a CTPS: 48 horas. Art. 38. (defesa
administrativa perante a DRT)
CONTA DE LIQUIDAÇÃO
CUSTAS
DISSÍDIOS COLETIVOS
DISTRIBUIÇÃO
Prazo para reclamação verbal ser reduzida a termo: 5 dias. Art. 786, parágrafo
único.
EXCEÇÃO
EXECUÇÃO
Citação do executado, para pagar ou oferecer bens à penhora: 48 horas. Art. 880.
Impugnação aos embargos: 5 dias, depois da intimação dos embargos. Art. 884.
Decisão: 5 dias, se não arroladas testemunhas Art. 885; 7 dias (5 dias mais 48
horas), se arroladas testemunhas. Art. 886.
PRAZOS
RECLAMAÇÃO
RECURSOS
Ordinário: 8 dias. Art. 895, a e b.
Embargos (no TST, para o Pleno): 8 dias, da publicação do Acórdão. Art. 894.
SINDICATOS
Dizer que o processo já tem demora demais e que uma a mais uma a
menos não fará diferença, não ajuda. Dizer que o tempo de ócio entre
um ato processual e outro é que é o grande drama do processo, ou
que a escassez de magistrados e servidores é que geram a
morosidade processual, também não.
Estes dois dias não podem cair em dias não úteis. O dia do término do
prazo também não pode cair em dia não útil.
3. Sistemática trazida com a reforma trabalhista para fins de
contagem do prazo
Outro ponto que se extrai da nova redação do artigo 775 da CLT é que
envolve a generalidade dos prazos, não tendo referido, como no
NCPC, apenas aos prazos processuais.
Cite-se por fim, ainda mais uma última incorreção do artigo 775 em
sua nova redação. Deixou de fora a classificação geral de prazos. É
que a nova redação do artigo 219 do NCPC deixa bem consignado
que a contagem dias úteis aplica-se apenas aos prazos judiciais e/ou
legais, nada falando quanto aos prazos convencionais.
No caso da CLT, nenhum recorte nesse sentido foi feito, pelo que
haverá dúvidas se também os prazos convencionais (aqueles fixados
pelas partes) poderão ser contados em dias úteis, já que não
excluídos expressamente da previsão como ocorreu no NCPC,
embora possa parecer crível, mesmo, que não.
No âmbito do NCPC, temos o artigo 216 que dispõe que serão tidos
como feriados: os declarados em lei, os sábados, os domingos, e o
dias em que não houver expediente forense.
Esse tem sido o parâmetro para se saber o que seria o dia útil, que,
portanto, não entra na contagem do prazo, ou seja, será dia útil, assim
como acontece no CPC, tudo aquilo que não estiver elencado no
artigo 216 como sendo feriado.
6. Conclusão
ARTIGO 2
FONTES:
Constituição Federal, 1988.
0
Esse artigo discorre de forma objetiva sobre as regras aplicáveis aos prazos
processuais na Justiça do Trabalho, abordando as mudanças trazidas pela
Reforma Trabalhista de 2017 (lei 13.467/17) quanto à temática.
1 NOTA INTRODUTÓRIA:
A lei 13.467/17, conhecida como a lei da reforma trabalhista, sob o
argumento de modernizar as relações de trabalho, trouxe impactantes
mudanças no que tange ao direito laboral, alterando diversos dispositivos da
CLT. Uma dessas mudanças, é a alteração da forma de contagem dos prazos,
previsto no seu art. 775.
Diante disso, esse artigo, visa explanar as regras quanto aos prazos
processuais na seara juslaboral, bem como discorrer a respeito da mudança
trazida pela reforma, fazendo comentários de como era a ordem trabalhista
anterior, nesse aspecto, e como passou a ser, com o advento da lei
reformadora.
2 INÍCIO DO PRAZO:
O termo a quo, isto é, o início do prazo processual trabalhista, rege-se
pelas seguintes regras: Se a intimação for por edital, o termo a quo é a data da
publicação no diário oficial (art. 774 da CLT); se a intimação for postal, o prazo
se inicia 48 horas após sua postagem (Súmula 16 TST); caso a intimação ou
notificação seja na sexta-feira ou no sábado, o prazo se inicia no primeiro dia
útil imediato (Súmulas 1 e 262, I TST).
4 PRORROGAÇÃO DO PRAZO:
Os prazos processuais podem ser prorrogados pelo tempo necessário,
seja quando o juiz entender imprescindível, seja em virtude de força maior
devidamente comprovada (art. 775 CLT).
O CPC/ 15, já prevê em seu artigo 219 que “na contagem de prazo em
dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis”.
ARTIGO 4
Reservas particulares
Outra lei publicada no Diário Oficial da União foi a Lei 13.544/2017 (oriunda
do PLC 64/2015), que institui a data de 31 de janeiro como o Dia Nacional das
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Trata-se de uma das
modalidades de unidade de conservação previstas na Lei 9.985/2000, que criou o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc). Sua principal diferença em
relação às demais unidades de conservação é que a RPPN é criada pelo proprietário
da área a ser preservada (incluindo fauna, flora e formações geológicas), e não
pelo Poder Público.
Ainda na quarta-feira foram publicadas a lei que aumenta penas para crimes
cometidos por motoristas e a que estabelece critérios de clareza na divulgação de
preços no comércio eletrônico.