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O poder das palavras

Por Clívia Bitencourt


Introdução de Clívia Bitencourt:

O Estudo da palavra é muito profundo! Mais ainda do que eu possa com "palavras" expressar.

Sejamos, pois, vigilantes das palavras que emitimos, compreendendo que, quando a palavra
vale menos do que o silêncio, é preferível calar-se. E se cada palavra emitida é uma energia,
quanto menos falarmos desnecessariamente, mais energia, mais poder, teremos ao pronunciá-
la, compreendendo a sabedoria que também pode vir com o silêncio.

A partir deste estudo, então, estaremos prontos para utilizar palavras sagradas, em todo o seu
potencial.
A história é além disso ainda!

Veja como são fortes os mantras, como é forte a invocação em sânscrito! São fortes até
porque não são utilizadas atualmente, a não ser para preces. A palavra tem uma singeleza e
uma sutileza. Você percebe o grau de um ser, de acordo como se expressa. Os estudiosos
afirmam que os anjos falam metaforicamente, como se fosse a PNL (programação neuro-
linguística). Jesus Cristo falava por parábolas, os Mestres ensinavam através dos contos,
usavam a palavra com maestria.

Perceba como são lindos os Decretos da Fraternidade Branca!


E na Fraternidade, eles ensinam que a repetição da palavra é necessária. Repetimos igual aos
mantras, repetição dá poder e faz acreditarmos no que estamos falando
No xamanismo aprendi que antes de se praticar o uso da palavra, é necessário conferir poder à
sua palavra. Antigamente eu acreditava que bastava utilizar palavras de efeito positivo para
que pudéssemos alcançar efeitos positivos. Sem dúvida, palavras positivas atraem vibrações
positivas. Porém, só existe um meio de você carregar suas palavras de poder, para extrair delas
seu potencial mágico, é torná-la sagrada, é colocá-la na pratica da verdade. É purificá-la.

Quando você pronuncia uma palavra, principalmente com emoção, emite uma energia ao
Universo. Como toda a energia tem movimento, e como tudo o que você emite ao Universo,
acaba voltando ao mesmo ponto, o padrão de vibração que vai, vem trazendo na volta,
vibrações semelhantes para quem as emitiu, como um bumerangue
Os ensinamentos Xamânicos são expressos, abrindo o livro da Natureza. Uma verdade que se
esconde debaixo de cada pedra, de cada folha. A Sabedoria ancestral, fruto da observação da
vida do homem na Terra, passado de pai para filho, cruzando as eras, formando uma rede de
poder, que podemos chamar de egrégora. Das canções de poder, hinos, mantras, kyrtans,
gregorianos, pontos, etc. Passa pelo intelecto, mas não para nele, é maior.
O PODER DA PALAVRA

Sathya Sai Baba diz: “Os que somente confiam na razão ou nas limitadas leis da ciência, alegam
que a repetição de mantras -que são acima de tudo, sons-, não pode purificar ou corrigir a
mente. Mas o Nome não é só “som”. Por exemplo, podemos estar sentados tranquilamente,
mas se alguém diz ‘cuidado, uma serpente! ’ Nosso coração da um pulo, e inclusive podemos
saltar de medo. Ou tão somente ao escutar o nome de um prato que gostamos, nos dá água na
boca. Ao contrário, podemos estar sentados em frente a um delicioso banquete, mas se
alguém fala sobre algo sujo ou desagradável, nos fecha o estômago. Tudo isto demonstra o
que pode criar um mero som.

Portanto, se as palavras que se referem a situações mundanas têm um efeito tão


transformador na mente do homem, as que transmitem significados profundos e espirituais
podem sem dúvida ajudar a corrigi-la e purificá-la. Quando enchemos o ambiente de palavras
duras e agressivas, a atmosfera se torna tensa e junto com ela todos os que estão presentes.
Em contrapartida, quando saturamos o ar com sons cheios de reverência, humildade, amor,
coragem, autoconfiança e tolerância, nós mesmos nos beneficiamos e nos preenchemos com
estas qualidades”.
O RETORNO À ORIGEM

“No princípio era o Verbo, e o Verbo era com Deus, e o Verbo era Deus”.
(João. 1:1-3)

O cosmos inteiro se originou do Único Deus através da palavra. O som é o elemento mais puro
e sutil da criação, que depois evoluiu até a densa matéria. A base de toda a manifestação é o
som, e através dele entramos em sintonia com as vibrações mais puras, mais próximas de
Deus, em afinidade com a vibração primeira. Então, o mantra é um veículo que permite que a
consciência individual, ligada ao plano material, se eleve por afinidade de planos.
OM BHUR- BHUVA- SUVAHA
TAT SAVITUR VARENYAM
BARGHO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YO NAH PRACHODAYAT
O Gayatri literalmente significa: “Tu, Senhor de todos os mundos (físico, mental e celestial),
que tudo o permeias. Tens o brilho do sol e eu te adoro. Contemplo teu resplendor. Elimina a
escuridão, preenche-me de luz, ilumina meu intelecto”.

Depois do OM, o Gayatri é o mantra mais poderoso e provém diretamente dos Vedas, as
escrituras mais antigas do mundo. É uma fórmula cheia de vitalidade e vibração, com infinito
potencial. Na antiga Índia era transmitido somente aos filhos da casta dos brahmanes
(sacerdotes) quando eram iniciados.

O Gayatri Mantra tem o poder de despertar, promover a sabedoria e de iluminar o intelecto. É


uma invocação à energia do sol e da vida, já que tudo o que vive na Terra depende do sol.

O Gayatri dissolve a preguiça física e mental (inércia), e afasta todas as vibrações obscuras e
negativas que provocam depressão e tristeza.

Assim todas as forças obscuras ou entidades baixas desaparecem no ato.

Elas não podem coexistir com a repetição do Gayatri, simplesmente porque a luz vence a
escuridão.
Significado por palavra:
OM: O som primário
BHUR: o mundo físico
BHUVAH: o mundo mental
SWAH: o mundo espiritual, celestial (a bem-aventurança)
TAT: Deus; “Ele”, princípio transcendental onipresente
SAVITUR: a Fonte de tudo
VARENYAM: adorável, valioso (te louvamos)
BHARGO: brilho, refulgência
DEVASYA: a divindade e seus atributos
DHIMAHI: meditamos n’ Ele
DHIYO: o intelecto
YO: Ele, o Um
NAH: nós, nosso
PRACHODAYAT: ilumine, guie, inspire
Experiência com palavras de amor e ódio muda forma de arroz em escola do Paraná

Uma professora de Curitiba decidiu provar aos seus alunos os poderes positivo e negativo das
palavras. Ela fez um experimento usando dois potes de arroz cozido. Para um, foram ditas
palavras positivas e para o outro, negativas.

No pote "do amor", o arroz fermentou naturalmente. No pote "do ódio", os grãos
emboloraram. A experiência da professora de educação física Ana Paula Frezatto Martins foi
feita com base em um experimento do cientista japonês Masaru Emoto.

Segundo ele, cada pensamento do ser humano gera uma emoção e uma reação bioquímica.

“Nas aulas, procuro explicar para as crianças que nem sempre as coisas acontecem de maneira
positiva em nossa vida. Tudo depende de como vamos reagir e nos posicionar”, conta.

O experimento

Sentada na quadra com os alunos, Ana Paula inseriu a quantidade exata de arroz cozido dentro
de dois potes e os colocou no meio do círculo formado pela turma.

Ela, então, pediu para que as crianças dissessem frases ruins que ouvem no dia a dia. Os
estudantes falaram, por exemplo, que o arroz não servia para nada, que era imprestável, burro
e que não conseguia fazer nada de bom. O recipiente foi selado.

Para o segundo vidro, Ana Paula pediu que as crianças falassem palavras que gostariam de
ouvir dos professores, da família e da sociedade em geral.
“Eles falaram que são especiais, que conseguem fazer qualquer coisa, que têm capacidade e
inteligência", relata a professora. Os dois potes ficaram fechados por dois meses.

"É certo que temos que corrigir certas atitudes de nossas crianças, mas a forma como fazemos
interfere em gigante proporção na vida delas. Com apenas uma palavra, é possível estimular e
afagar uma pessoa, assim como pode magoá-la e prejudicá-la”, afirma

Relato dos alunos


"Quando você fala uma coisa boa, como 'você vai conseguir', você sente no seu coração que
vai conseguir", conta a aluna Anita Santini Trevisan, de 10 anos, que participou da experiência.

Ela afirma que, depois do experimento, a sua rotina mudou bastante e que procura ser
positiva todos os dias.

Vamos Egrégora fazer essa experiência

Mensagem da água do pesquisador japonês Masaru Emoto

“Mensagem da água” é o nome de outro conjunto de pesquisas feita pelo cientista, no qual ele
submeteu moléculas de água a diferentes sentimentos humanos, pensamentos e até músicas.
Através de equipamentos especiais para o efeito, ele fotografou depois os cristais de água e a
verdade é que cada um apresentava formas diferentes (desde as mais cristalinas aos mais
turvos), conforme os pensamentos associados. Se pensarmos que o nosso corpo é constituído
por, pelo menos, 60% de água, dá que pensar, certo?

https://youtu.be/ZTIrBHFJODU
Analise final por Carlão Lazzari

Deus nos deu o poder da palavra.


Cristo veio renovar isso em várias passagens da bíblia.
Antes dele Krishna já dizia quase a mesma coisa.
Budha era mestre em não falar a não ser que fosse algo edificante.

Deus, Brahma ou qualquer divindade que acredite, nos deu o poder das palavras.
É preciso fazer bom uso delas.
Sabemos as palavras sagradas e profanas. De amor e ódio. Bem e mal.
Mas sabemos o que elas realmente significam?
Paramos para analisar nossas intenções por detrás de nossas ações?
Não adianta você dizer para alguém que ama e ter intenção de prender, algemar a pessoa. Isso
não é amor, tampouco o real sentido da palavra amor.

A palavra vem carregada de sentimento, seja ela boa ou má. O que voce profere, se não achar
ressonância para onde emitiu, volta.
Exemplificando: Se você fala algo de ruim para a alguém, mas esse alguém está com vibrações
positivas, a palavra que voce proferiu, vai bater e voltar.
Ao passo que se você profere uma palavra de carinho para a mesma pessoa, volta para vc
carregada do mesmo sentimento. Isso é reciprocidade. Carinho gera carinho. Harmonia gera
harmonia.
Sejamos recíprocos para o bem apenas, pois não é muito difícil escolher o tipo de retribuição
que queremos de volta, não é mesmo?

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