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1
X 1 = wL1 e X 2 = ;
wC 1
•
• V
I= •
;
Z
• • •
V1 = ( R1 + j X 1 ) I ; V2 = ( R2 − j X 2 ) I ; V3 = R3 I ;
R
fp = cos ϕ = .
Z
Considerando-se as quedas de tensões que a corrente I& = I / 0° provoca nos componentes resistivos,
indutivo e capacitivo do circuito série acima, tem-se os diagramas fasoriais:
2
1
• A máxima energia armazenada no capacitor é dada por: WC = C VC máximo = C VC eficaz ;
2 2
2
1
• A potência média no resistor é dada por: R I máximo = R I eficaz = P watts;
2 2
2
• A energia dissipada no resistor num ciclo é dada por: W R = P T = R I eficaz T , onde T é período do
2
2π C ( X C I eficaz )
Similarmente para o par RC, tem-se que:
2 2 2
Máxima energia armazenada C V C eficaz 1 XC X
Q S = 2π = = 2π 2
= 2
= = C .
Energia dissipada por ciclo R I eficaz T T R I eficaz XC R R
7.1.2 – O Decibel (dB) como medida da relação entre as Potências de Saída e Entrada
O decibel foi inventado para medir a perda de potência nos circuitos em cascata em transmissões de
P P
sinais telefônicos. Sua magnitude é definida pela equação: dB = 10 log 10 Saída = 10 log10 S , onde PS e PE
PEntrada PE
são as potências reais de saída e de entrada em watts, respectivamente. Com PS = PE , o nível decibel,
conforme obtido pela equação anterior, é 0 dB. Com PS < PE , a relação de potência é menor que a unidade,
de forma que o valor decibel é negativo e representa uma perda com relação a potência de entrada.
Entretanto, com PS > PE , a relação de potência é maior que a unidade, de forma que o valor decibel é
positivo e representa um ganho com relação a potência de entrada.
1
PS
Exemplo1: PS = ⋅ PE ⇒ 50% de perda ⇒ dB = 10 log 10 2 = 10 log10 = −3,01 .
1 1
PE
2 2
Exemplo2: dB = -10 ⇒ − 10 = 10 log 10 S ⇒ − 1 = log 10 S ⇒ S = 10 −1 ⇒ S = 0,1 ⇒ PS = 0,1 PE ⇒10%.
P P P P
PE PE PE PE
tende para ∞;
• A corrente I parte de um valor inicial I 0 = V / R 2 + X C , passa por um máximo I r = V / R e
2
tende para 0;
• A tensão no resistor V R parte de um valor inicial V R0 = R V / R 2 + X C , passa por um máximo
2
• A tensão no capacitor VC parte de um valor inicial VC0 = X C V / R 2 + X C , passa por um máximo
2
X X X Lr
VC r = C V = Q S V e tende para 0. Q S = C = é o fator de qualidade do circuito série;
R R R
X Lr
• A tensão no indutor V L parte de um valor inicial V L0 = 0 , passa pelo ponto ressonante V Lr = V =
R
Q S V = VC r , passa por um máximo V Lmáxr = 1 + QS V e tende para V.
2
• •
Lugar Geométrico da Impedância Z Lugar Geométrico da Corrente I
Analisando os lugares geométricos acima nota-se que:
• A impedância Z& do circuito é capacitiva abaixo da ressonância e, puramente resistiva na ressonância e
indutiva, acima da ressonância;
• O lugar geométrico da corrente caminha sobre um semi-círculo no sentido horário.
Exemplo numérico: Ressonância Série – Variação da Indutância (L)
Resolva o circuito série RLC indicado na figura ao lado,
sabendo-se que a tensão aplicada ao mesmo é alternada senoidal na
referência e com valor eficaz de 120 volts, freqüência de 50 Hz, e os
parâmetros do circuito com os valores, R = 5 Ω, L = variável, e
C = 310 µF.
R + (X L − X C )
= = 0 ⇒ X Cmáx =
R2 + X L
2 2
dVC
dX C dX C XL
Nas curvas acima, com a indutância C variando de 0 a ∞, observamos que:
• A impedância Z parte de um valor inicial Z 0 = ∞ , passa por um mínimo Zr = R e
R2 + X L ;
2
tende para
• A corrente I parte de um valor inicial I 0 = 0 , passa por um máximo Ir =V / R e
tende para V / R 2 + X L ;
2
• A tensão no resistor V R parte de um valor inicial nulo, passa por um máximo V Rr = V (tensão da
tende para X L V / R 2 + X L . Q S = L =
X X Cr
2
é o fator de qualidade do circuito série;
R R
• A tensão no capacitor VC parte de um valor inicial VC 0 = V , passa por um máximo
X Cr
VC máxr = 1 + Q S V , passa pelo ponto ressonante VC r =
2
V = Q S V = V Lr e tende para 0.
R
Os Lugares geométricos da impedância e da corrente são mostrados nas figuras abaixo.
Circuitos Elétricos 2 5/57
Unidade 7 - Análise de Circuitos Monofásicos Senoidais (Capítulo 5 - Kerchner & Corcoran)
• •
Lugar Geométrico da Impedância Z Lugar Geométrico da Corrente I
Analisando os lugares geométricos acima nota-se que:
• A impedância Z& do circuito é capacitiva abaixo da ressonância e, puramente resistiva na ressonância e
indutiva, acima da ressonância;
• O lugar geométrico da corrente caminha sobre um semi-círculo no sentido horário.
Ressonância (Ponto r)
Cr = 1/(w2 L) Cr(µF)= 46,8386 Ir (A) = 8,333 /0°
w(rd/s)= 16.336 Vr (V) = 10 /0°
XL (Ω)= 1,307 VLr (V) = 10,89 /90°
XCr (Ω)= 1,307 VCr (V)= 10,89 /-90°
Xr (Ω) = 0 Q= 1,09
Zr (Ω) = 1,2
Observação: Os gráficos das impedâncias, da corrente e das tensões para este circuito RLC série, quando
variamos sua capacitância, foram apresentados no início desta seção.
R + (X L − X C )
= = 0 ⇒ X C4 =
2
dV L L R2
− ;
dw dw C 2
• VC máx ocorre antes do ponto ressonante. Note que VC = X C ⋅ I onde XC é decrescente. O valor de w
( w3 ) que produz a tensão máxima no capacitor pode ser determinada fazendo-se
d
2
XC V
R + (X L − X C )
= = 0 ⇒ X L3 =
2
dVC L R2
− ;
dw dw C 2
Nas curvas acima, com a freqüência angular w variando de 0 a ∞, observamos que:
• A impedância Z parte de um valor inicial Z 0 = ∞, passa por um mínimo Z r = R e
tende para ∞;
• A corrente I parte de um valor inicial I 0 = 0, passa por um máximo I r = V / R e
tende para 0;
• A tensão no resistor V R parte de um valor inicial V R0 = 0, passa por um máximo V Rr = V (tensão da
fonte) e tende para 0;
Circuitos Elétricos 2 7/57
Unidade 7 - Análise de Circuitos Monofásicos Senoidais (Capítulo 5 - Kerchner & Corcoran)
X Lr
• A tensão no indutor V L parte de um valor inicial V L0 = 0 , passa pelo ponto ressonante V Lr = V =
R
Q S V = VC r , passa por um máximo V Lmáxr após o ponto ressonante e tende para V;
• A tensão no capacitor VC parte de um valor inicial VC 0 = V , passa por um máximo VC máxr antes do
X Cr
ponto ressonante, passa pelo ponto ressonante VC r = V = Q S V = V Lr e tende para 0;
R
L2
• As reatâncias no ponto ressonante são dadas por: X Lr = ω r L =
1 L
L= = = X Cr ;
LC LC C
X Lr ωr L L2
• O fator de qualidade é dado por: Q S =
1 L 1 1 L
= = = = .
R R LC R R LC R C
•
•
Lugar Geométrico da Impedância Z Lugar Geométrico da Corrente I
Analisando os lugares geométricos acima nota-se que:
• A impedância Z& do circuito é capacitiva abaixo da ressonância e, puramente resistiva na ressonância e
indutiva, acima da ressonância;
• O lugar geométrico da corrente caminha sobre um círculo no sentido horário.
I
• P1 = P2 = R I 1 = R I 2 = R r = R r = r .
2 2
2 2 I P
2 2 2
Tendo em mente o que foi apresentado no início desta seção e na seção anterior temos algumas
expressões e relações interessantes a serem apresentadas e discutidas. Tem-se:
a) Expressão para o cálculo de w1 correspondente à corrente I 1
Considerando o circuito RLC série com f variável e como I 1 = I r / 2
então Z 1 = Z r 2 = R 2 já que na ressonância Z r = R . Como o
ponto 1 está abaixo da ressonância e, neste caso, o circuito tem
característica predominantemente capacitiva teremos, assim, a
impedância Z&1 conforme indicada na figura ao lado. Tem-se que:
1 − RC + R 2 C 2 + 4 LC
X 1 = X C1 − X L1 = R ⇒ − ω 1 L = R ⇒ ω 1 LC + RCω 1 − 1 = 0 ⇒ ω 1 =
2
.
ω 1C 2 LC
b) Expressão para o cálculo de w 2 correspondente à corrente I 2
Similarmente ao item anterior, como o ponto 2 está acima da ressonância
e, neste caso, o circuito tem característica predominantemente indutiva
teremos, assim, a impedância Z& 2 conforme indicada na figura ao lado.
1
Tem-se que: X 2 = X L2 − X C 2 = R ⇒ ω 2 L − = R⇒
ω 2C
+ RC + R 2 C 2 + 4 LC
⇒ ω 2 LC − RCω 2 − 1 = 0 ⇒ ω 2 =
2
.
2 LC
c) Largura de Faixa - ∆w = w2 − w1
+ RC + R 2 C 2 + 4 LC − RC + R 2 C 2 + 4 LC
Observe que ∆w = w 2 − w1 =
R
- = .
2 LC 2 LC L
d) Largura de Faixa função do fator de qualidade ( Q S ) do circuito RLC série
∆w =
R w R R R 1 w
= r = wr = wr = wr = r . A largura de faixa é inversamente proporcional
L wr L wr L X Lr QS QS
ao fator de qualidade do circuito. Dessa forma, circuitos com altos fatores de qualidade tem larguras de
faixa estreitas e, conseqüentemente, são altamente seletivos. Similarmente, circuitos com baixos fatores de
qualidade tem larguras de faixa largas e, conseqüentemente, são poucos seletivos.
f) Cálculos aproximados de w1 e w2
Observa-se claramente na curva I × W , mostrada no início desta seção, que a corrente não é simétrica em
relação ao ponto ressonante ( wr ). Nota-se que ao variar w de 0 a 25 krd/s a corrente cresceu de 0 a 0,6 A,
seu valor ressonante. Por outro lado ao variar w de 25 krd/s a 50 krd/s a corrente decresceu de 0,6 a 0,1 A,
mantendo-se ainda com um valor significativo (16,7 % de seu valor máximo). Embora w1 e w2 não sejam
simétricos em relação a wr é usual, em operações práticas, aproximá-los como se fossem, ou melhor:
∆w
• ω 1 ≅ wr − =ωr −
R
;
2 2L
∆w
• ω 2 ≅ wr + =ωr +
R
.
2 2L
Veja os comportamentos da corrente e das tensões no resistor, indutor e capacitor para este circuito
RLC série, quando variamos sua freqüência, nos gráficos abaixo.
I = V • + • + • = = V Y 1 + Y 2 + Y 3 = V ⋅ Y = • .
• 1 • • • •
Z1 Z 2 Z 3 Z
R − jX S
• • 2 2
1 RS XS 1 j ZS ZS
YS =YP ⇒ = S2 = − j = − ⇒ RP = e XP = onde:
R S + jX S R S + X S 2 Z S 2 ZS
2
RP X P RS XS
2
R Z é a condutância da impedância série Z& e
S S S
2
X S ZS é a susceptância da impedância série Z& S .
Observe que:
R + XS
( )
2 2 2
Z
RP = S = S = R S 1 + QS
2
RS RS
R + XS
( )
2 2 2
Z
XP = S = S = X S 1 + 1 QS
2
XS XS
7.4.2 – A impedância Série equivalente ao ramo Paralelo
Considerando que o circuito série indicado na figura (b) ao
• •
lado seja o equivalente do circuito paralelo (a) e fazendo Z S = Z P
tem-se que:
R ⋅ jX P R P ⋅ jX P ( R P − jX P )
Z& S = R S + jX S = Z& P = P = ⇒
R P + jX P ( R P + jX P ) ( R P − jX P )
R P ⋅ X P + jR P X P
2 2
RP ⋅ X P
2
1
RS = ⇒ RS = R P e
RP + X P QP + 1
2 2 2
RP ⋅ X P
2 2
QP
XS = ⇒ XS = XP .
RP + X P QP + 1
2 2 2
=
XL XC
. Analisando esta equação em termos da variação de um dos parâmetros: R L ,
RL + X L RC + X C
2 2 2 2
L, RC , C e f, observa-se que dependendo dos valores dos demais parâmetros é possível obter a
igualdade indicada e, dessa forma, determinar o valor específico do parâmetro variável que provocará
ressonância no circuito paralelo acima.
• Ponto mais indutivo ou menos capacitivo é o ponto de tangência a circunferência a partir do ponto O;
• A tabela seguinte sintetiza os pontos característicos para os lugares geométricos indicados nas figuras
(b), (c) e (d):
Pontos característicos da corrente I& = I&C + I&L Figura b Figura c Figura d
Pontos ressonantes 3e6 3 nenhum
Ponto de corrente máxima 7 4 5
Ponto de corrente mínima 2 2 2
Ponto de meia potência 5 3 3
Ponto mais indutivo ou menos capacitivo 4 3 4
Ponto mais capacitivo 1 1 1
• Expressão literal de X L e de L que provocam ressonância. À partir da equação
= C2 ⇒ X C X L − Z C X L + R L X C = 0 ⇒
XL XC XL X
=
2 2 2
tem-se que:
RL + X L RC + X C RL + X L
2 2 2 2 2 2
ZC
Z C ± Z C − 4 X C RL C 2 ;
ou L = Z C ± Z C − 4 X C RL
2 4 2 2
XL =
2
4 2 2
2X C
• Observe que a condição de ressonância é que o ∆ = Z C − 4 X C R L ≥ 0 ⇒ Z C ≥ 2 X C R L , expressão
4 2 2 2
2 2RL Z C Z C
• I&L máximo é I&17 em fase com V& , circuito puramente resistivo ⇒ L = 0, ∴ L é variável.
V (volts) f (Hz) IC θC (°) R (raio)
150 1.200 4 55 5,00
Parâmetros do circuito
ZC (Ω) θZC (°) RC (Ω) XC (Ω) C (µF) RL (Ω)
37,500 -55,000 21,509 30,718 4,3176 15,000
= 2 C 2 ⇒ X L X C − Z L X C + RC X L = 0 ⇒
XL XC XL X
=
2 2 2
tem-se que:
RL + X L RC + X C RC + X C
2 2 2 2 2
ZL
Z L ± Z L − 4 X L RC
2 4 2 2
2L
XC = ou Cr = ;
2X L Z L 2 ± Z L 4 − 4 RC 2 X L 2
• Observe que a condição de ressonância é que o ∆ = Z L − 4 X L RC ≥ 0 ⇒ Z L > 2 X L RC expressão
4 2 2 2
2 2 RC Z L Z L
Circuitos Elétricos 2 22/57
Unidade 7 - Análise de Circuitos Monofásicos Senoidais (Capítulo 5 - Kerchner & Corcoran)
• I&C máximo é I&17 em fase com V& , circuito puramente resistivo ⇒ C = ∞, ∴ C é variável.
⇒ ⇒
XL XC
=
2 2 2
que: X C RL = Z C X L − X L X C = 0
RL + X L
2 2 2
ZC
2 2
ZC X L − X L X C L
R Lr = ou R L r = w 2 L C RC 2 − w 2 L2 + ;
XC C
ZC X L − X L X C
2 2
XC
equivalente aquela (Diâmetro ≥ I C seno (θ C ) ) encontrada na solução gráfica já que:
X L ZC ZC C
• I&L máximo é I&16 atrasada 90° de V& , circuito puramente indutivo ⇒ RL = 0, ∴ RL é variável.
Parâmetros do circuito
ZC (Ω) θZC (°) RC (Ω) XC (Ω) C (µF) XL (Ω)
45,714 -15,000 44,157 11,832 9,608 38,095
L (mH) = 4,331
Ponto ressonante: P2. A corrente I está em fase com a tensão.
RLr = RAIZ((ZC2 XL - XC XL2) / XC) RLr (Ω)
RLr = RAIZ(ZC2 w2 L C - XL2) 72,646
RLr = RAIZ(RC2 w2 L C + L/C - w2 L2)
Circuitos Elétricos 2 27/57
Unidade 7 - Análise de Circuitos Monofásicos Senoidais (Capítulo 5 - Kerchner & Corcoran)
Imax = IOC + R /θIoc Real (Imax) Imag (Imax) Imax (A) θmax (°)
5,361 -1,894 5,685 -19,454
ILm = Imax - IF Real (ILm) Imag (ILm) ILm (A) θIlm (°)
1,980 -2,799 3,429 -54,727
ZLm = V / ILm ZLm (Ω) θZLm (°) RLm (Ω) XLm (Ω)
46,662 54,727 26,946 38,095
Corrente mais indutiva: I6 Real (I6) Imag (I6) I6 (A) θI6 (°)
I6 = IF + 2R / -90° 3,381 -3,294 4,720 -44,257
Corrente do ramo variável onde RL = XL (I43 = IO3). Ponto de meia potência.
I3 = IF + (R - jR) Real (I3) Imag (I3) I3 (A) θI3 (°)
5,481 -1,194 5,609 -12,291
IL3 = (R - jR) Real (IL3) Imag (IL3) IL3 (A) θIL3 (°)
2,100 -2,100 2,970 -45,000
ZL3 = V / IL3 ZL3 (Ω) θZL3 (°) RL3 (Ω) XL3 (Ω)
53,875 38,095 38,095 38,095
Observe que para o ponto ressonante ( P2 ) poder-se-ia calcular, facilmente, a corrente ressonante ( I 2 )
através de cálculo fasorial de correntes, sem a necessidade de determinar os valores numéricos dos
parâmetros do circuito ( RL , L, RC e C). Observe que:
• I& = I& = I& + I& = I& + R / β° = I / 0°
R − I F seno θ
2 O2 OC C2 OC O2
• Corrente de 1 potência: I&3 = I&O 3 = I&OC + I&C 3 = I& OC + R /0° = I&F + I&13 = I&F + (R - jR);
2
• Corrente mais capacitiva: I&1 = I&O1 = I&F ;
• Corrente mais indutiva: I&6 = I&O 6 = I&OC + I&C 6 = I&OC + R / -90° = I&F + I&16 = I&F + 2R / -90°.
⇒ ⇒
XL XC
=
2 2 2
que: X L RC = Z L X C − X C X L = 0
RC + X C
2 2 2
ZL
2 2
ZL XC − XC X L RL 2 1 L
RC r = ou RCr = 2 − 2 2 + ;
XL w LC w C C
ZL XC − XC X L
2 2
XL
equivalente aquela (Diâmetro ≥ I L seno (θ L ) ) encontrada na solução gráfica já que:
XC ZL ZL C
• I&C máximo é I&17 adiantada 90° de V& , circuito puramente capacitivo ⇒ RC = 0, ∴ RC é variável.
Observe que para o ponto ressonante ( P3 ) poder-se-ia calcular, facilmente, a corrente ressonante ( I 3 )
através do cálculo fasorial de correntes, sem a necessidade de determinar os valores numéricos dos
parâmetros do circuito ( RL , L, RC e C). Observe que:
• I&3 = I&O 3 = I&OC + I&C 3 = I&OC + R / -β° = I O 3 / 0°
R − I F seno θ
onde I&OC = I&F + I&1C = I&F + R / +90° = I OC / α e β = arc seno .
R
De maneira similar, para os demais pontos característicos tem-se:
• Corrente máxima: I&5 = I&O 5 = I&OC + I&C 5 = I& OC + R / +α = ( I OC + R) / +α ;
• Corrente mínima: I& = I& = I& = I& + I& = I&
1 O1 F OC C1 + R / -90°;
OC
• Corrente de 1 potência: I&4 = I&O 4 = I&OC + I&C 4 = I& OC + R /0° = I&F + I&14 = I&F + (R + jR);
2
• Corrente mais capacitiva: I&7 = I&O 7 = I&OC + I&C 7 = I&OC + R / 90° = I&F + I&17 = I&F + 2R / 90°.;
• Corrente mais indutiva: I&1 = I&O1 = I&F = I&OC + I&C1 = I& OC + R / -90° .
⇒ ⇒
wL 1 /(wC ) wC L C
= 2 = 2 2 2 = 2 2 2
RL + w L RC + 1 /(wC ) RC w C + 1 RL + w L RC w C + 1
2 2 2 2 2 2 2
RL − L / C ∆1
2
w ( RC LC − L C ) = R L C − L ⇒ wr = = ∆=
2 2 2 2 2 1 1 1
, onde
LC RC − L / C
2
LC LC ∆2
∆1 = R L − L / C ∆ 2 = RC − L / C . Observando a expressão encontrada acima para w r tem-se que:
2 2
e
• Se
0 1
R L = RC = L / C a expressão para w r torna-se w r =
, indeterminado. Prova-se
LC 0
V V
matematicamente que neste caso o circuito é ressonante para qualquer freqüência e I r = = ,
RL RC
correntes máximas do ramo indutivo e do ramo capacitivo. Observe que para um circuito paralelo de
dois ramos (RL e RC), freqüência variável, com a tensão V& na referência, para uma freqüência genérica
f, tem-se que:
V& V&
I&L = = ∠ − θ L ; I&C = = ∠θ C ; cos θ L = L
V V R
Z& L Z L Z& C Z C ZL
V V
I& = I&L + I&C = cos (−θ L ) + j seno (−θ L ) + cos (θ C ) + j seno (θ C ) ⇒
V V
ZL ZL ZC ZC
64748 644 8
2 2
a b
ZC + Z L X C Z L − X L ZC
47 444
&I = V R L + V R L + j − V X L + V
= VRL + jV
2 2
X
Z L Z L ZC ZC Z L Z L ZC ZC Z L ZC
C
2 2 2 2
ZL ZC
Considerando a hipótese de que R L = RC = L / C ⇒ RL = RC = L C = wL wC = X L X C ,
2 2
2 2
substituindo R e R em (a) e (b) da equação da corrente ( I&) acima, simplificando, obtém-se:
( X C + X L )2 ⇒
L C
ZC + Z L RC + X C + RL + X L XC + 2XC X L + X L
( )( ) (X )(X )
2 2 2 2 2 2 2 2
a= = = =
RL + X L RC + X C XL + XL X L + XC X L X C (X C + X L )
2 2 2 2 2 2 2 2 2
Z L ZC C C
1 1 1
a= = 2 = 2 e, também,
X L X C RL RC
X C Z L − X L ZC X C ( RL + X L ) − X L ( RC + X C ) XC (X L XC + X L ) − X L (X L XC + XC )
2 2 2 2 2 2 2 2
b= 2 2
= 2 2
= 2 2
⇒
Z L ZC Z L ZC Z L ZC
X X (X + X L) − X L XC (X L + XC ) 0
b= C L C 2 2
= 2 2 = 0 ; Dessa forma, tem-se para a corrente ( I&) :
ZL ZC Z L ZC
1 0 V V
I& = VR L 2
+ jV 2 2
= + j 0 , circuito ressonante para qualquer freqüência e igual a .
RL ZL ZC RL RL
• Uma característica comum aos lugares geométricos da corrente I& , com f variável, é que caminharemos,
sempre, no sentido horário, similarmente as variações de L e de C.
a) Exemplo numérico 1
Observe que R L e RC são menores que L e, portanto, teremos ponto ressonante. Para o ponto de
C
X Lr X
ressonância temos que QL = = 3,878 e QC = Cr = 20,63 ambos maiores que 1, ou seja, com
RL RC
predominância das reatâncias sobre as resistências e, assim, a corrente deverá passar por um mínimo no
entorno da ressonância.
Veja as curvas das impedâncias, correntes, bem como, o lugar geométrico da corrente I& .
b) Exemplo numérico 2
Veja as curvas das impedâncias, correntes, bem como, o lugar geométrico da corrente I& .
c) Exemplo numérico 3
Observe que R L e RC são, ambos, maiores que L e, portanto, teremos ponto ressonante. Para o
C
X X
ponto de ressonância temos que QL = Lr = 0,324 e QC = Cr = 0,596 ambos menores que 1, ou seja, com
RL RC
predominância das resistências sobre as reatâncias e, assim, a corrente deverá passar por um máximo no
entorno da ressonância.
Ressonância Paralela RL e RC
f variável
40,0
20,0
0,0
-20,0 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0
-40,0
-60,0
Lugar geométrico da corrente (microA)
d) Exemplo numérico 4
Observe que R L e RC são menores que L e, portanto, teremos ponto ressonante. Para o ponto de
C
X Lr X
ressonância temos que QL = = 20,63 e QC = Cr = 3,878 ambos maiores que 1, ou seja, com
RL RC
predominância das reatâncias sobre as resistências e, assim, a corrente deverá passar por um mínimo no
entorno da ressonância.
RL=5 Ω; RC=10 Ω; ∆=1,25 Ω 2 ; wr =421,5 rd/s; RL=10 Ω; RC=5 Ω; ∆=0,8 Ω ; wr =337,2 rd/s;
2
RL=40 Ω; RC=80 Ω; ∆=0,2 Ω 2 ; wr =168,6 rd/s; RL=80 Ω; RC=40 Ω; ∆=5 Ω 2 ; wr =843,0 rd/s;
X Lr =8,94 Ω; X Cr =44,7 Ω; Q L =0,22 e QC =0,56 X Lr =44,7 Ω; X Cr =8,94 Ω; Q L =0,56 e QC =0,22
RL=10 Ω; RC=10 Ω; ∆=1 Ω 2 ; wr =377 rd/s; RL=40 Ω; RC=40 Ω; ∆=1 Ω ; wr =377 rd/s;
2
RL=20 Ω; RC=20 Ω; ∆=0/0 Ω 2 ; wr =377 rd/s (qual- RL=20 Ω; RC=20 Ω; ∆=0/0 Ω ; wr =377 rd/s (qual-
2
RL=20 Ω; RC=20 Ω; ∆=0/0 Ω 2 ; wr =377 rd/s (qual- RL=20 Ω; RC=20 Ω; ∆=0/0 Ω 2 ; wr =377 rd/s (qual-
quer w); X Lr =20 Ω; X Cr =20 Ω; Q L =1 e QC =1 quer w); X Lr =20 Ω; X Cr =20 Ω; Q L =1 e QC =1
RL=10 Ω; RC=40 Ω; ∆=-0,25 Ω 2 ; wr = não tem ponto RL=10 Ω; RC=40 Ω; ∆=-0,25 Ω ; wr = não tem
2
RL=40 Ω; RC=10 Ω; ∆=-4 Ω 2 ; wr = não tem ponto RL=40 Ω; RC=10 Ω; ∆=-4 Ω ; wr = não tem ponto
2
ressonante ressonante
1 X L L 1 C 2
= L r2 ⇒ Z Lr = X Lr X Cr ⇒ RL + X Lr = ⇒ wr L2 = − RL ⇒ wr = 1 − RL ,
2 2 2 2 2
X Cr Z Lr C C LC L
1 X Lr 1 X Lr 1 1 1
Ou = 2
⇒ ≅ 2
⇒ ≅ ⇒ X Lr ≅ X Cr ⇒ wr ≅ .
X Cr Z Lr X Cr X Lr X C r X Lr LC
b) O valor da impedância Z& no ponto ressonante ( Z ) r
2
ZL
No item anterior mostrou-se que a condutância (g) no ponto ressonante é g = L2 ⇒ Z r = r ⇒
R
Z Lr RL
2 2 2
X Lr X Lr X Lr wr L2 1 L2 1 L
Zr ≅ = X Lr = QL X Lr ou Z r = = ≅ = .
RL RL RL RL RL LC RL C
Resolva o circuito paralelo indicado à direita (bobina real com
alto fator de qualidade em paralelo com um capacitor ideal), variando a
freqüência, de zero à ∞, onde: V& = 5 / 0° volts, R L = 10 Ω, L = 5 mH, e
C =10 nF.
Veja o comportamento do circuito multiressonante anterior quando submetido a uma fonte de tensão
CA, com 30 volts eficazes, freqüência variável e RC = 4 Ω. Observando-se a tabela e o gráfico seguintes
notam-se que:
Para f = 5 khz (w=31.415,93 rd/s) a impedância Zac = 10.533,63 Ω passou por um máximo e,
conseqüentemente, a corrente Ιad = 2,85 mA passou por um mínimo;
Para f = 15 khz (w=94.247,78 rd/s) a impedância Zac = 0,09 Ω passou por um mínimo e,
conseqüentemente, a corrente Ιad = 7.328,04 mA passou por um máximo.
w (rd/s) Zac (Ω) Ιad (mA) Rac (Ω) Xac (Ω) Rad (Ω) Zad (Ω)
2.000 19,04 1.451,73 6,05 18,06 10,05 20,66
10.000 99,24 301,16 7,43 98,96 11,43 99,62
20.000 289,01 103,71 16,94 288,51 20,94 289,27
30.000 2.652,36 11,31 716,49 2.553,75 720,49 2.653,44
31.415,93 10.533,63 2,85 10.533,58 31,34 10.537,58 10.537,63
40.000 475,42 63,08 15,56 -475,16 19,56 475,56
50.000 211,09 142,06 2,56 -211,07 6,56 211,17
60.000 121,39 246,94 0,86 -121,39 4,86 121,49
70.000 71,30 419,99 0,38 -71,30 4,38 71,43
80.000 36,72 811,76 0,20 -36,72 4,20 36,96
90.000 9,91 2.795,85 0,12 -9,91 4,12 10,73
94.247,78 0,09 7.328,04 0,09 0,00 4,09 4,09
100.000 12,41 2.297,66 0,07 12,41 4,07 13,06
110.000 31,87 933,89 0,05 31,87 4,05 32,12
120.000 49,39 605,35 0,03 49,39 4,03 49,56
130.000 65,54 456,87 0,02 65,54 4,02 65,66
140.000 80,66 371,45 0,02 80,66 4,02 80,76
150.000 95,01 315,48 0,01 95,01 4,01 95,09
160.000 108,74 275,69 0,01 108,74 4,01 108,82
170.000 121,99 245,79 0,01 121,99 4,01 122,06
180.000 134,84 222,38 0,01 134,84 4,01 134,90
Resistências, reatâncias, impedâncias e corrente para vários valores de w.
Circuito Multiressonante
Impedância (ohms) e
15.000,00
Corrente (mA)
10.000,00
Zac (ohms)
5.000,00
Iad (mA)
0,00
-5.000,00 0 50.000 100.00 150.00 200.00
0 0 0
w (rd/s)
Circuito
Impedância e (
Z& = RS + j X LS − X CS ) Y& = g + j (bC − bL )
1 1
Adimitância
Z& = RS + j wL S − Y& = g + j wC P −
wC S wL P
I= = V= =
V V I I
1
Corrente e Tensão
RS + wL S − g 2 + wC P −
Z 2 Y 1
2
2
wC S wL P
RS ≡ g g ≡ RS
Parâmetros LS ≡ C P C P ≡ LS
equivalentes
C S ≡ LP LP ≡ C S
Resposta a freqüência
a) Filtro Passa-alta
Circuito RC, quando se desejada uma característica de resposta em freqüências nas quais as altas
freqüências sejam aceitas e as baixas freqüências sejam rejeitadas. Veja a curva de resposta em freqüência
do circuito abaixo onde R = 2 kΩ, C = 0,0795 µF e V = 10 volts.
b) Filtro Passa-baixa
Circuito RL, quando se desejada uma característica de resposta em freqüências nas quais as altas
freqüências sejam rejeitadas e as baixas freqüências sejam aceitas. Veja a curva de resposta em freqüência
do circuito abaixo onde R = 5 kΩ, L = 400 mH e V = 10 volts.
Para maiores detalhes da construção e interpretação de gráficos de Bode para diversos filtros veja a
referência [1, capítulo 23, p. 703-722].
BIBLIOGRAFIA
V-17. Calcular a corrente através das impedâncias da Fig. V-56. Determinar as quedas de tensão através
de ab, bc e cd. Desenhar um diagrama vetorial indicando a corrente e a queda de tensão através de cada
resistência ou reatância. Calcular o fator de potência de todo o circuito.
V-18. Determinar todos os valores possíveis da reatância pura que, quando colocada em série com o
circuito da Fig. V-56 tornará o fator de potência total igual a 0,6. Determinar a potência dissipada no circuito
para esta condição.
V-19. Um determinado motor de indução monofásico de 110 volts, 60 ciclos, 1 HP, tem rendimento de 60
por cento e fator de potência de 0,6 atrasado em plena carga. Este motor deve ser usado temporariamente
numa linha de 220 volts, 60 ciclos. Um resistor (não indutivo), de adequada capacidade de corrente e de
apropriada resistência, deve ser colocado em série com o motor.
a) Que valor de resistência é necessário, se o motor deve ter 110 volts através de seus terminais em plena
carga nominal?
b) Desenhar um diagrama vetorial completo ( Vmotor , IRexterno , I e Vlinha ) com Vmotor na referência.
V-20. Dois motores monofásicos são conectados em paralelo a uma fonte de suprimento de 110 volts, 60
ciclos. O motor 1 é do tipo de indução que consome uma corrente em atraso, e o motor 2 é do tipo de
capacitor que consome uma corrente em avanço. Determinar a potência total, a corrente resultante na linha, e
o fator de potência resultante dos dois motores operando em paralelo, dados:
Motor HP de saída Rcndimento por unidade Fator de Potência por unidade
1 1 0,60 0,70 (atrasado)
3
2 1 0,75 0,95 (adiantado)
2
V-21. Um circuito em série, no qual são aplicados 100 volts, consiste em uma resistência de 10 ohms, um
capacitor de 5 ohms, uma resistência R em que a perda é de 50 watts, e uma reatância X tomando 100 vars
indutivos. Calcular os valores de R e X, para satisfazer as condições estabelecidas e as correntes
correspondentes para cada uma das combinações.
V-22. Uma torradeira opera em 115 volts, 60 ciclos, 10 ampères e absorve 1.150 watts em seus terminais.
Uma bobina de choque deve ser enrolada como uma relação de X L para R de 5, tal que, se colocada em
série com a torradeira numa linha de 230 volts, 60 ciclos, a torradeira tenha 115 volts através de seus
terminais. Pede-se:
a) Qual é a impedância da bobina de choque necessária? Estabelecer Z em forma polar e em forma
retangular complexa;
b) Desenhar o diagrama vetorial completo com V torradeira como referência;
c) Qual é o fator de potência da torradeira e bobina de choque associados em série?
V-23. Determinar a indutância ou capacitância que deve ser inserta no circuito da Fig. V-56 para colocar
todo o circuito em ressonância na freqüência de 60 ciclos.
V-24. Pede-se:
a) Se for de 100 volts a tensão aplicada num circuito em série contendo 5 ohms de resistência, 100 ohms
de reatância indutiva em 60 ciclos e uma capacitância variável, determinar a queda máxima através da
capacitância e o valor da capacitância para esta condição.
b) Repetir o cálculo se, ao invés da resistência de 5 ohms, for usada uma resistência de 100 ohms.
Comparar os resultados nos dois casos.
V-25. Um circuito em série dissipa 800 watts e requer, também, 1000 volt-ampères quando a tensão
aplicada é de 100 volts. Determinar a resistência em série equivalente e as reatâncias possíveis deste circuito.
V-26. A gama de freqüências da faixa de passagem, como previamente definida neste capítulo para um
circuito RLC, é de 100 ciclos quando é usada uma bobina tendo um Q de 50. Toda a resistência do circuito é
suposta na bobina. Pede-se:
a) Determinar os limites superior e inferior de freqüências da faixa de passagem;
b) Se uma bobina com um Q de 200 for usada na mesma freqüência ressonante que em (a), qual será a
gama de freqüências da faixa de passagem?
V-27. É dado um circuito série RLC mostrado na Fig. V-57. Pede-se:
a) Determinar a freqüência ressonante do circuito em série;
b) Determinar o Q do circuito em série na freqüência ressonante;
c) Em que velocidades angulares ocorrem os pontos de meia
potência?
d) Supondo que L é variado para se obter ressonância, em que valor de L seria VL máximo? Supor a
freqüência neste caso como constante em 159 kc.
V-28. É dado o circuito mostrado na Fig. V-58.
a) Quais são os valores de X L que produzirão ressonância?
b) Determinar o módulo da impedância máxima conseguível com
este circuito. Supor que a freqüência é mantida constante.
c) Se RL é alterado para 30 ohms ( RC permanecendo o mesmo) e L
e C são feitos 9 mH e 10 µF, respectivamente, qual é a impedância do circuito em 100 ciclos por
segundo e 10 000 ciclos por segundo?
d) Em que freqüência estará o circuito, como designado na parte (c), em ressonância?
V -29. Nos exercícios seguintes, supõe-se que uma bobina tendo L henrys de indutância e R ohms de
resistência em série seja colocada em ressonância em série com um capacitor, C, tal que wr = 1 LC .
fator reativo (da bobina )
a) Demonstrar que QS = wr L / RS é QS = .
fator de potência (da bobina)
1
b) Demonstrar que fator de potência (da bobina ) = .
QS + 1
2
w Q
c) Demonstrar que QS = r 2 onde Q é a energia reativa armazenada em L e C em qualquer instante e
) ( )
RS I
(
RS I 2 a potência média dissipada no circuito. Nota: Q = L i 2 / 2 + C vC / 2 = constante.
2
V-30. Uma impedância Z1 =8-j5 está em paralelo com uma impedância Z 2 =3 +j7. Determinar a
impedância resultante da associação. Qual é a fator de potência total?
V-31. Se 100 volts forem aplicados nas impedâncias em paralelo do problema V-30, determinar I1 , I 2 e a
corrente resultante. Desenhar a diagrama vetorial do circuito, indicando cada uma das correntes, e a queda de
tensão através de cada parâmetro.
V-32. Uma carga de impedância, consistindo de 12 ohms de resistência e de 16 ohms de reatância
indutiva, é conectada a uma fonte de 60 ciclos, 100 volts. Determinar a capacitância de um capacitor que
Circuitos Elétricos 2 49/57
Unidade 7 - Análise de Circuitos Monofásicos Senoidais (Capítulo 5 - Kerchner & Corcoran)
deva ser posto em paralelo com esta carga para levar o fator de potência a 1. Supor resistência desprezível
para o capacitor.
V-33. Resolver o problema V-32, se for desejado um fator de potência final de 0,8, ao invés de 1. Obter
soluções para fatores de potência adiantado e atrasado.
V-34. Determinar a valor da resistência pura que seria necessária em paralela com a carga de impedância
do problema V-32, para levar o fator de potência resultante a 0,8.
V-35. Um ramo com capacitor, tendo uma relação de X para R de 5, é colocado em paralelo com uma
impedância consistindo em 4 ohms de resistência e 3 ohms de reatância indutiva. O fator de potência do
circuito resultante é de 0,8 adiantado. Determinar o valor do capacitor em µF se a freqüência for de 60
ciclos.
V-36. Uma carga monofásica, em 200 volts, consome 5 kw com fator de potência de 0,6 atrasado.
Determinar a valor em kVA do capacitar que deve ser conectado em paralelo com este motor para levar a
fator de potência resultante a 1.
V-37. Resolver a problema V-36, se for desejado levar a fator de potência a 0,9 atrasado, ao invés de a 1.
V-38. A carga do problema V-36 é operada em paralelo com um motor síncrono que consome 8 kw com
fator de potência de 0,5 adiantado. Quais são a corrente resultante fornecida pela linha e a fator de potência
da associação?
V-39. Durante o período de um ano, um estabelecimento industrial consome uma carga média de 2000 kw
continuamente com fator de potência atrasado de 0,80. Pede-se:
a) Qual é a despesa fixa anual relativamente à capacidade em kVA necessária para servir este
estabelecimento, se 1 kVA de capacidade instalada (caldeira, gerador, linha de transmissão e
transformadores) custa US$ 200? A despesa fixa (consistindo em juras, taxas e depreciação) pode ser
tomada como 8 por cento, do investimento;
b) Repetir a parte (a), supondo que o fator de potência d estabelecimento seja unitário.
V-40. Qual o valor da resistência que deverá ser colocada em paralelo com um capacitar de 50 µF para dar
um fator de potência resultante de 0,6 num sistema de 60 ciclos? (Desprezar a resistência do capacitor.)
V-41. Determinar a freqüência ressonante num circuito em série de 100 µH de indutância e uma
capacitância de 400 µµF.
V-42. Determinar C para produzir ressonância na Fig. V-59. Qual
a potência dissipada em RC , em ressonância?
V-43. Determinar o valor de C, na Fig. V-59, que produzirá
impedância máxima para o circuito em conjunto.
V-44. Qual o valor mínimo de RC , na Fig. V-59, que impedirá a
possibilidade de obtenção de ressonância pela variação de C?
V-45. Um capacitor fixo é colocado em paralelo com uma
resistência fixa e uma indutância variável de resistência desprezível,
como mostrado na Fig. V-60. Demonstrar que a expressão geral de
X L que produzirá ressonância com fator de potência unitário. é:
2
XC XC
XL = ± − R2 .
2 4
Sugestão: Para f.p. unitário, bL = bC .
V-53. A resistência em série da bobina de 20 µH mostrada na Fig. V-62 é de R = 100 ohms. Qual é o Q da
bobina em w = 0,1 LC e em w = 1 LC ?
V-54. Uma bobina tendo L henrys de indutância e R S ohms de resistência em série é colocada em
( )
ressonância com um capacitor em paralelo, C, cuja resistência em série não é apreciável numa freqüência
angular de wr que é praticamente igual a 1 LC R S << wr L2 . Pede-se:
2 2
wr C w Q
Mostrar que Q P = é praticamente igual a Q P = r2 onde V é a tensão eficaz através dos ramos
g V g
paralelos, Q é a energia reativa armazenada em L e C em qualquer instante, e V 2 g é a potência média
dissipada no circuito. Nota: Em função de valores instantâneos e fazendo vC = v , tensão instantânea
2
L iL C v2
aplicada, Q = + = cons tan te .
2 2
V-55. Será suposto aqui que o capacitor mostrado na Fig. V -62 têm uma resistência em série de 10 ohms.
Pede-se:
a) Qual é a resistência equivalente em paralelo do capacitor em wr ≅ 1 LC ?
b) Qual é a resistência equivalente em paralelo dos dois ramos em wr ≅ 1 LC ?
V-56. É dada a disposição de circuito mostrada na Fig. V -64a. onde o gerador de tensão tem uma
resistência interna de 20 kΩ como indicado. Pede-se:
a) Transformar o circuito no mostrado na Fig. V-64 b;
b) Qual é o Q P dos ramos paralelos, face ao gerador de corrente na Fig. V-64b em w = 5× 10 7 radianos
por segundo;
c) Comparar o resultado obtido em (b) com o Q próprio da bobina em w = 5× 10 7 radianos por segundo. A
bobina tem uma resistência de 50 ohms como indicado.
V-57. Pede-se:
a) Se a tensão do gerador na Fig. V-64a for de 200 volts em w = 5× 10 7 radianos por segundo, qual será o
módulo da corrente do gerador de corrente equivalente empregado na Fig. V-64b?
b) Que tensão é desenvolvida através dos ramos paralelos, pelo gerador de corrente em
w = 5× 10 7 radianos por segundo?
V-58. Determinar a admitância Y (localizada à direita dos terminais l1’) na Fig.V-65, e expressar o
resultado em função de uma resistência RP em paralelo com um capacitar C, em que RP e C estejam
expressos numericamente em ohms e µF, respectivamente. ( I 1 = 0,1 E1 ).
Fig. V-34
R0 = 20 ohms, R1 = 40 ohms, e L1 = 0,002 henrys são fixados. A resistência, R1 , do ramo C 2 é suposta
como desprezivelmente pequena. Ou um C 0 fixo ou um L0 fixo (de resistência desprezível) deve ser
colocado em série com R0 para se conseguir o desejado efeito de sintonia. Pede-se:
a) Determinar o C 2 que colocará o circuito paralelo bc em ressonância em paralelo em 15.000 ciclos;
b) Calcular a impedância equivalente de b a c em 45.000 ciclos com C 2 colocado em seu valor ressonante
em 15.000 ciclos. È bc predominantemente capacitivo ou indutivo em 45000 ciclos?
c) Para colocar o ramo ab em ressonância em série para 45.000 ciclos, deve ser usada uma indutância L0
ou uma capacitância C 0 ? Calcular seu valor;
d) Supondo que o ramo ab foi colocado em ressonância em série em 45.000 ciclos, qual é a impedância
real de a a b em 45.000 ciclos? E em 15.000 ciclos?
V-64. Uma máquina geradora tem uma impedância de 0,5 + j1 ohms e está conectada a uma carga por
uma linha de 0,25 + j2 ohms. Em que carga será realizada a máxima transferência de potência? Se a tensão
gerada for de 20 volts, qual será a potência recebida pela carga quando ajustada para a máxima transferência
de potência? Determinar a perda na linha e a perda na máquina geradora.
V.65. Pede-se:
a) Se a resistência da carga no problema V-64 for fixada em 0,75 ohms e somente reatância indutiva for
permitida na carga, para que valor da reatância da carga será transferida à carga máxima potência?
b) Qual é a máxima potência de carga sob estas condições?
V.66. Resolver o problema V-64 se a impedância receptora for restringida à resistência pura.
V.67. Se urna impedância de carga tendo uma relação X/R = 5 for usada na extremidade da linha no
problema V-64, determinar a impedância da carga para máxima transferência de potência. Qual é a potência
máxima que a carga pode receber?
;
20) P = 911,78 W; I& = 8,62 /-15,88° A; fp = 0,9618 atrasado.
;
23) 221,05 µF. 24) a) 26,46 µF e 2,003 kV; b) 13,263 µF e 141,42 V.
25) R = 8 Ω e X = XL - XC = 6 Ω. 26) a) 5.050 Hz e 4.950 Hz; b) 25 Hz.
27) a)159,155 kHz ; b)100; c) 995.000 e 1.000.5000 rd / s; d)100,2 mH.
28) a) 31,25 Ω; b) 61,54 Ω; c) Z& 100Hz
= 30 /0° Ω; Z& 1.000 Hz
= 30 /0° Ω.
46) a) e b) c) XL1 = 16 Ω e X L 2 = 4 Ω;
d)Imin = 2,105 A para XL = 22 ,806 Ω.
1 L R2
b) 4,987 × 107 rd/s; c)5,0 × 107
R
&)=
50) Re al(Z . 51) a) W = − ;
( LCW − 1) 2 + R 2W 2 C 2
2
L C 2
rd/s.
52) 10,025 kΩ. 53) Q = 1,0; Q = 10,1. 54) Prova. 55) a) 100,01 kΩ; b) 9,174
kΩ.
56) a) RP = 10,013 kΩ; bL = 0,9975 × 10-3 mho; bC = 0,001 mho; b) 10,01; c) 20.
57) a) 0,01 A; b) 100,09 V. 58) Y& = 0,1083 + j1,0993 mhos; Rp = 9,236 Ω; C = 1,099 µ F.
d) Z& ab 45kHz
= 20,69 /0° Ω; Z& ab15 kHz
= 948,6 /1,49°.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Reynaldo Resende e Ruy Pinto da Silva Sieczkowski. Porto Alegre: Globo, 1968. 644 p.
(Tradução de: Alternating Current Circuits. 4. ed. John Wiley & Sons). cap. 5, p. 138-203.
2. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Tradução: José Lucimar do Nascimento;
revisão técnica: Antonio Pertence Junior. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 828 p. 3.
reimpressão, fev. 2008. Tradução de Introductory circuit analysis, tenth edition. cap. 20, 23,
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3. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. Tradução: Luis Antônio Aguirre, Janete
Furtado Ribeiro Aguirre; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior. 4. ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 2000. 848 p. Tradução de: Basic Engineering Circuit Analysis – 4 th edition. cap
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de Janeiro: LTC, 2003. 656 p. Tradução de Electric circuits, revised printing, 6th edition. cap 14. p.
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Elétricos. Tradução: Onofre de Andrade Martins, Marco Antonio Moreira de Santis. 4. ed. Rio de
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