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Oficina Plantas Silvestres Comestíveis e

Medicinais

“ Do Universo ao Universo das Plantas”

Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental com o Prof. Carlos Venade


Viana do Castelo
Rua da Argaçosa
4900-394 Viana do Castelo
Tel: 258 845 434
Fax: 258 809 397
Correio electrónico: cmia@cm-viana-castelo.pt
www.cmia-viana-castelo.pt

6 de Fevereiro de 2010
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As plantas silvestres constituem uma fonte de riqueza de cada país.
Em Portugal existe uma grande variedade de espécies que foram, ——————————————————————————————————————————————————
desde há muito tempo, utilizadas na medicina tradicional e na dieta ——————————————————————————————————————————————————
local de cada região.
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Pretende-se, com esta iniciativa, dar a conhecer a variedade de plan-
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tas silvestres comestíveis e medicinais existentes na nossa região,
através da sua identificação, utilização e de um percurso pedestre ——————————————————————————————————————————————————
pelo Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo (PEUVC).
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Programa: ——————————————————————————————————————————————————

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14.00 - Recepção dos participantes
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14.30- Saída de Campo no Espaço CMIA
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Identificação e colheita
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Boas práticas
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15.30- O Universo das Plantas Silvestres

As ervas, histórias e mais aplicações ——————————————————————————————————————————————————

Conhecer melhor as ervas ao nosso dispor e o seu potencial ——————————————————————————————————————————————————

Espessura histórica e cultural ——————————————————————————————————————————————————

16.30- Degustação: ——————————————————————————————————————————————————

Chás aromáticos e medicinais ——————————————————————————————————————————————————

Manteiga de ervas ——————————————————————————————————————————————————


Azeite aromatizado
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17.00- Reflexão final
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“Estamos todos ligados”
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2 31
Notas
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As plantas silvestres
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Prunella vulgaris L.
Espumante de Flor de Sabugueiro
Família: Labitae

Nome comum: Erva-férrea; Brune- 750g de açúcar refinado


la; Prunela; Bruneta; Colsolda-
475ml de água quente
maior
2 ramos de flores de sabugueiro
Utilidades: O seu conteúdo em
2 c. de sopa de vinagre de vinho branco
taninos faz com que seja eficaz Sumo e casca de 1 limão
em casos de hemorróides, diarreias, hemorragias e problemas gas- 4 litros de água.
trointestinais. É também uma planta comestível, possuindo vitamina
A em forma de caroteno, vitamina C, resinas, e vestígios de gordu-
ras.

1 – Misture o açúcar com a água quente. Deite a mistura num reci-


Sonchus oleraceus L. piente grande de vidro ou plástico. Adicione os restantes ingrediente.
Mexa bem, cubra e deixe macerar durante 5 dias.

2 – Passe o líquido para garrafas esterilizadas com tampa de enros-


Família: Compositae
car, de vidro ou plástico. Deixe repousar durante mais uma semana,

Nome comum: Serralha; Serralhão. aproximadamente. Sirva muito frio. Com tiras finas de casca de limão.

Utilidades: As folhas jovens podem


ser consumidas em salada, mas con-
vém fervê-las durante dois ou três
minutos para eliminar ou reduzir o
seu gosto amargo.

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Plantago lanceolata L..
Máscara de Camomila e Mel
Família: Plantaginaceae

(Excelente para amaciar e suavizar Nome comum: Acatá; Carrijó; Erva-


a pele) de-ovelha; Língua-de-ovelha; Língua-
de-vaca; Orelha-de-cabra; Tancha-
1 c. de sopa de flores secas de
gem; Tanchagem-das-boticas; Tan-
camomila
chagem-menor; Tanchagem -
175ml ¾ de chávena de água a ordinária; Tanchagem-terrestre.
ferver
Utilidades: Aplicada contra infecções
2 c. de sopa de farelo
das gengivas e todas as doenças da
1 c. de chá de mel aquecido boca e garganta. É ainda usada para
o tratamento de problemas pulmona-
res e digestivos, desinfecção e cicatrização de feridas, e ainda para
fazer gargarejos e lavar os olhos.
1 – Verta a água a ferver sobre as flores de camomila e deixe em infu-
são durante 30 minutos. Coe no passador e deite fora as flores de
camomila.
Plantago major L.
2 – Misture 3 colheres de sopa deste líquido com o farelo e o mel e
espalhe esta mistura em todo o rosto (excepto à volta dos olhos). Família: Plantaginaceae
Poderá ser um pouco áspero no início, mas logo ficará mais macio com
a continuação. Deixe a mistura na pele durante pelo menos 10 minu- Nome comum: Chantage;
Chentage; Chinchage; Chincha-
tos. Retire com bastante água morna.
gem; Chinchais; Engorda-
porcos; Erva-das-sete-linhas;
Erva-dos-sete-castelos; Sin-
chais; Tanchage; Tanchagem;
Tanchagem-folha-larga; Tan-
chagem-maior; Tantage; Erva-
de-sete-costelas.

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Plantago coronopus L.
Peras Assadas com Folhas de Louro
Família: Plantaginaceae

Nome comum: Corno-de- Peras assadas com folhas de Louro


-veado; Diabelha; Diabelha-
4 peras rijas
-dos-Açores; Diabinhos;
Engorda-ratos; Erva-das-pul- 1 mancheia de folhas frescas de louro

gas; Erva-pulgueira; Estrela-mar; Galapito; Guiabelha; Megabelha; 2 colheres de sopa de água


Orelha-de-lebre-do-reino; Psílio; Tanchagem-corno-de-ganso; 1 colher de chá de açúcar

12 grãos de pimenta preta esmagados


Utilidades: Tem propriedades calmantes e antibacterianas. As suas
folhas são saborosas e podem integrar saladas frescas.

Aqueça o forno a 90º.

Descasque as peras e retire-lhes os talos.


Foeniculum vulgare Mill. Esmague as folhas de louro ao de leve para libertar o aroma.

Ponha a água, o açúcar e metade da quantidade de folhas de louro


Família: Apiaceae numa caçarola pesada de pirex que mantenha as peras aconchega-
das.
Nome comum: Erva-doce;
Coloque as peras lá dentro, deite os grãos de pimenta entre elas e
Fiôlho; Fionho; Funcho;
ponha o resto das folhas de louro entre e por cima das peras.
Funcho-amargo; Funcho-de
-Florença; Funcho-doce. Tape bem a caçarola e leve ao forno durante cerca de 3 horas, até as
peras amolecerem ficarem quase transparentes. Sirva as peras quen-
Utilidades: Útil no tratamento de problemas digestivos e respirató- tes ou frias.
rios. As folhas e o caule são usadas em saladas, sopas e como con-
dimento. As sementes do funcho, ricas numa essência que contém
anetol, são muito aromáticas, sendo usadas em perfumaria e na
confecção de licores e caramelos.

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Allium triquetrum L.
Terrina de Porco com Azedas
Família: Liliaceae
700g de carne de porco magra
Nome comum: Alho-bravo
100g de miolo de pão fresco

1 cebola média Utilidades: Trata-se de uma


2 dentes de alho planta fortemente aromática
quando esmagada ou triturada, podendo ser utilizada em diversos
Sal e pimenta preta
pratos. Excelente para aromatizar manteiga.
Cerca de 60 folhas de azedas, lavadas e
escorridas

(8 porções)

Urtica dioica L.
1 – Picar ou misturar a carne de porco com o miolo de pão, cebola e
alho. Mexer muito bem e temperar a gosto. Família:Urticaceae
2 – Aquecer o forno a 190º

3 – Untar uma forma rectangular e comprimir no fundo 1/3 da mistura


Nome comum: Urtiga,
com a carne de porco. A seguir, dispor uma camada de folhas de aze- Urtigão
das. Acrescentar mais 1/3 da mistura da carne, e, depois, o resto das
folhas de azedas, comprimindo bem cada camada. Por último, tapar
com a restante mistura de carne.

4 – Cobrir com papel de alumínio e colocar a forma num tabuleiro com Utilidades: é utilizada no tratamento de problemas das vias uriná-
água até metade. Meter no forno durante uma hora e meia. rias, do aparelho respiratório e dos catarros gastrointestinais e como
5 – Deixar arrefecer a forma, partir às fatias e servir com tostas quen- coadjuvante no tratamento da diabetes. Contém vitamina C, provita-
tes. mina A, ácidos orgânicos, clorofila, sais minerais, e clorofila. Os
rebentos e as folhas jovens e tenras podem ser cozidos em pouca
água, em lume brando e servir-se com manteiga ou azeite aromati-
zado. Fica bem na sopa, no chá e na cerveja.

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Plantago coronopus L.
Peru com Doce de Figo, Laranja e Hortelã
Família: Plantaginaceae

Nome comum: Corno-de- 500g de figos secos


-veado; Diabelha; Diabelha- ½ garrafa de vinho branco, frutado e
-dos-Açores; Diabinhos; adocicado
Engorda-ratos; Erva-das-pul- 4 bifes de peru, com 175-225g cada
gas; Erva-pulgueira; Estrela-mar; Galapito; Guiabelha; Megabelha;
1 c. de sopa de margarina
Orelha-de-lebre-do-reino; Psílio; Tanchagem-corno-de-ganso;
2 c. de sopa de doce de laranja amarga
Utilidades: Tem propriedades calmantes e antibacterianas. As suas 10 folhas de hortelã, picadas finas e
folhas são saborosas e podem integrar saladas frescas. mais um pouco para decorar

Sumo de ½ limão

Sal e pimenta q.b.

Typha latifolia L.
1 – Coloque os figos numa caçarola com o vinho e deixe levantar fervu-
ra. Deixe cozer em lume brando durante cerca de 1 hora. Deixe no fri-
Família: Typhaceae
gorífico e um dia para o outro.

Nome comum: Tábua-larga, 2 – Derreta a margarina numa caçarola e frite os bifes de peru até que
estejam bem passados. Retire e mantenha quente. Remova toda a gor-
Foguetes
dura da caçarola e nela deite o molho da cozedura dos figos. Deixe
levantar fervura e cozer até que o molho reduza para cerca de 150ml
Utilidades: Na culinária, os botões primaveris dos caules subterrâ- (2/3) de chávena.
neos, os rebentos jovens e o interior das folhas jovens e da haste 3 – Junte o doce, as folhas de hortelã e o sumo de limão, e deixe cozer
floral (cana) comem-se crus ou cozidos como os espargos. O pólen em lume brando durante alguns minutos. Tempere a gosto. Quando o
molho estiver brilhante e grosso, regue a carne e decore com os figos e
maduro e a medula dos caules subterrâneos podem substituir a fari-
as folhas de hortelã.
nha. A cana serve para foguetes. As flores femininas e as masculi-
nas preparam-se como as espigas de milho.

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Chenopodium ambrosioides L.
Estufado de Galinha com Amoras e Erva-Cidreira
Família: Chenopodiaceae
4 peitos de frango desossados

Sal e pimenta q.b. Nome comum: Erva fedorenta; Erva-

25g/2c. de sopa de margarina formigueira; Erva-de-santa-Maria.

1 c. de sopa de óleo de girassol


Utilidades: É considerado eficaz contra
25g/4 c. de sopa de farinha os parasitas intestinais, dismenorreia,
150ml/2/3 de chávena de vinho tinto asma, perturbações nervosas, parali-
150ml/2/3 de chávena de caldo de galinha sia de certos órgãos.
Pode ser usada em guisados e sopas,
Raspa de casca de laranja
bem como crua em saladas. Todavia aconselha-se o seu uso cozi-
15ml/ 1 c. de sopa de sumo de laranja nhada, tendo sempre em atenção a dose, que, se for elevada, pode
3 pés de erva-cidreira, mais 1 pé para decorar provocar tonturas. O seu sabor forte combina bem com pratos de
feijão, chouriço, marisco, peixe, abóbora-porqueira, milho-doce, car-
150ml/2/3 de chávena de natas para bater
ne de porco.
1 gema de ovo

1 – Limpe a galinha de peles e tempere. Aqueça a margarina e o óleo


Stellaria media (L.) Vill
numa caçarola, frite a carne para não perder o suco e passe para um
tacho de pyrex. Deite a farinha na caçarola, adicione o vinho e o caldo Família: Cariophylaceae
de galinha e deixe levantar fervura. Junte o sumo, a raspa de laranja e
Nome comum: Erva-canária; Erva-
a erva-cidreira. Espalhe sobre a carne.
moleira; Marugem; Morugem; Moru-
2 – Aqueça o forno a 180º c. Tape o tacho e leve ao forno durante cer- gem-branca; Morugem-vulgar; Olho-
ca de 40 minutos.
de-toupeira; Orelha-de-toupeira
3 – Misture as natas com a gema de ovo, adicione um pouco de líquido
retirado do tacho e, mexendo sempre, junte com as amoras (reserve Utilidades: Pode ser adicionada a
algumas para decorar) à carne. Tape e leve de novo ao forno durante saladas ou fervida brevemente e
10-15 minutos. acompanhar pratos de carne grelhada ou assada. Contém muita
Sirva decorando com o resto das amoras e folhas de erva-cidreira. vitamina C, glucósidos, taninos e saponinas.
(4 Porções)

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Oenothera glazioviana
Molho de Azedas
Família: Onagraceae

Nome comum: Canárias; Erva-dos- 200g de folhas de azeda


burros; Onagra; Zécora. 15g de manteiga

100ml de crème fraîche ou natas gordas


Utilidades: Planta comestível desde a
raiz até às flores. Favorece a redução Sal e pimenta moída na altura
do nível de colesterol, beneficiando
simultaneamente a circulação sanguí-
nea. Usa-se externamente para trata-
mento do eczema e da pele seca.
O suplemento de óleo de onagra revela-se igualmente útil no trata-
mento da diabetes, artrite reumatóide, esclerose múltipla, psoríase,
tensão pré-mentrual.
Retire todos os caules grossos das azedas e coza as folhas levemente
na manteiga.
Chenopodium álbum L.
Junte as natas, um pouco de cada vez. As azedas são ácidas, por isso
Família: Quenopodiáceas equilibre a quantidade de natas com a quantidade de azedas. Prove e
descubra o equilíbrio que se adequa ao seu gosto.
Nome comum: Ansarina-branca; Tempere com um pouco de sal e pimenta.
Catassol; Erva-couvinha; Pedagoso;
Quenopódio-branco; Sincho.

Utilidades: As folhas e os caules ten -


ros podem ser utilizadas na cozinha
para preparar sopas, saladas e purés.
Tal como os espinafres, o seu volume
diminui bastante durante a cozedura.
Os rebentos tenros, consumidos crus,
são ricos em vitaminas A e C, proteínas e sais minerais.

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Trifolium repens L.
Salada de Balsa-de-Pastor com Pão
Família: Leguminosae
100g de folhas
Nome comum: Trevo-branco; Trevo-
60g de pepinos
coroa-de-rei; Trevo-da-holanda; Trevo-
60g de tomates
ladino; Trevo-rasteiro.
40g de natas azedas
Utilidades: Utilizado no tratamento de
1 ovo
abcessos, tumores frios, problemas
Sal das vias respiratórias superiores, diar -
reias fortes, inflamações glandulares e dores reumáticas. As folhas
jovens e as flores em plena floração consomem-se frescas em sala-
das, como guarnição ou nas sopas.

Lavam-se as folhas e picam-se muito fino.

Em seguida, espalham-se sobre o tomate e o pepino previamente cor- Trifolium pratense L.


tados

Mistura-se todos os ingredientes, decora-se com ovo cozido e salpica- Família: Leguminosae
se com natas azedas.
Nome comum: Trevo-dos-
prados; Trevo-comum.

Utilidades: As folhas jovens e as flores em plena floração consomem


-se frescas em saladas, como guarnição ou nas sopas. Na cozinha,
as folhas tenras de trevo podem ser misturadas com diversos tipos
de ervas e preparar qualquer tipo de prato como se fossem espina-
fres. Devido ao seu poder diurético é tradicionalmente utilizado no
tratamento da gota. É útil para tratamentos de diarreias, devido à
forte acção dos taninos e dos óleos essenciais.

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Vicia angustifolia L.
Salada de Feijão Verde com Tomate e Segurelha
Família: Leguminosae
500g de feijão verde de vagens redondas

Nome comum: Ervilhaca; 1kg de tomate maduro


Ervilhaca-dos-trigos; Negrita. 3 cebolinhas novas, picadas

1 c. de sopa de pinhões

Utilidades: A ervilhaca tem feito parte da dieta humana ao longo das 4 pés de segurelha fresca
eras. O seu cultivo só aconteceu a partir dos tempos dos romanos. Para o Molho:
Na Turquia, na Hungria, na Síria e na Eslováquia foram encontrados 2 c. de sopa de azeite extra-virgem
vestígios dos tempos neolíticos que atestam a sua utilização como Sumo de 1 lima
alimento humano nesses tempos recuados.
75g de queijo Dolcelatte

1 dente de alho, pisado

Portulaca oleracea L.
1 – Prepare o molho em primeiro lugar, de forma a que este possa
repousar um pouco antes de ser servido. Coloque todos os ingredientes
Família: Portulacaceae
do molho num copo misturador, tempere a gosto e pique até que o quei-
Nome comum: Beldroega jo esteja todo desfeito e tenha um molho ralo. Despeje para uma
molheira.

Utilidades: É uma excelen - 2 – Retire as pontas ao feijão, corte em pedaços e coza em água e sal.
te planta comestível de Escorra e passe debaixo de água fria até que esfriem completamente.
sabor ligeiramente ácido, Corte o tomate em rodelas ou, caso sejam muito pequenos, em quartos.
muito adequada para consumo em saladas. Encontraram-se textos 3 – Misture todos os ingredientes da salada, excepto os pinhões e a
romanos que a referiam como eficaz contra dores de cabeça e de segurelha. Cubra com o molho. Espalhe por cima os pinhões e, depois, a
estômago. Possui muita vitamina A, B1 e C, bem como cálcio, potás- segurelha.
sio, magnésio e ferro. Em fitoterapia utiliza-se em casos de irritação
das vias urinárias e da vesícula, em cataplasmas em casos de infla-
mação dos olhos e dores de cabeça.

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Daucus carota L.
Sopa de Azedas
Família: Umbelliferae

Nome comum: Cenoura-


25g de manteiga
brava; Erva-salsa
2 cebolas médias picadas

4 colheres de sopa de azedas picadas Utilidades: A raiz da Cenoura-


25g de farinha - brava possui provitaminas A e C, bem como, vitaminas do comple-
xo B, açúcar, pectina cálcio e diversos pigmentos. Os frutos
1/2l de caldo de galinha ou de legumes
(sementes) adicionados a uma infusão têm um efeito diurético e
1/4l de leite vermífugo. Pode ser utilizada na confecções de sopas diversas.
Sal e pimenta preta

(4 porções)

Melissa officinalis L.

1—Derreter a manteiga num panela, juntar as cebolas e cozer durante Família: Labiatae
15 minutos em lume brando. Acrescentar as azedas e a farinha e dei-
xar cozer durante um minuto, mexendo constantemente. Nome Comum: Cidreira
2 - Adicionar o caldo aos poucos, mexer e cozer durante 15 minutos
em lume brando. Acrescentar o leite e os temperos. Voltar a aquecer Utilidades: Tomada sob a forma de
lentamente; não ferver a sopa pois pode coalhar. chá, alivia transtornos cardíacos e
gastrointestinais de origem nervosa,
catarro provocado pela bronquite
crónica, dores de cabeça e constipa-
ções febris, baixa a pressão sanguí-
nea e a tensão nervosa, combate a insónia, indigestões e a dor de
estômago. Pode ser usada para aromatizar molhos para peixe, maio-
nese, saladas de fruta, carne de porco, aves, leite-creme, arroz-doce,
sopas, licores, biscoitos, compotas e outros doces.

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Sopa de Levístico

25g de manteiga

2 cebolas picadas

4 colheres de sopa de folhas de Levísti-


co picadas

25g de farinha

½ l de caldo de galinha

¼ l de leite

Sal e pimenta preta

(4 porções)

1 - Derreter a manteiga numa panela, juntar as cebolas e refogar


durante 5 minutos, até ficarem moles. Acrescentar o Levístico e a fari-
nha e deixar cozer durante um minuto, mexendo constantemente.

2 – Adicionar o caldo aos poucos, mexer e cozer durante 15 minutos,


em lume brando. Acrescentar o leite e os temperos. Voltar a aquecer
lentamente; não ferver a sopa pois pode coalhar.

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Sopa de cenoura e Cerefólio

50g de manteiga

250g de cenouras às rodelas

50g de farinha

1l de caldo de galinha

Sal e pimenta preta

½ chávena de cerefólio picado.


Receitas
Guarnição

Natas ou iogurte natural

1 – Derreter a manteiga num tacho e saltear as cenouras durante 5


minutos. Juntar a farinha, misturando bem, e depois o caldo e os tem-
peros. Deixar ferver, tapar o tacho e cozer em lume brando durante 30
minutos.

2 – Deixar arrefecer um pouco e desfazer no copo triturador. Voltar a


pôr a tampa no tacho, juntar-lhe o cerefólio picado e deixar levantar de
novo fervura em lume brando. Servir quente ou fria com um pouco de
natas ou iogurte e raminhos de cerefólio.

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Bolinhos de Batata e Endro Sanduíches de Brie e Uvas com Hortelã

225 g/2 cháv. de farinha c/ fermento


8 fatias de pão de forma integral
3c. de sopa de manteiga amolecida
Manteiga q.b. para barrar
1 pitada de sal

1c. de sopa de endro fresco picado fino 350g de queijo Brie maturado

170 g/1cháv. de batatas cozidas esmagadas 30 a 40 bagos de uva grandes


2-3 c. de sopa de leite, conforme necessário 16 folhas grandes de hortelã

1 - Aqueça o forno a 230º. Peneire a farinha para uma tigela e misture


1 – Barre as fatias de pão com manteiga. Corte o Brie em fatias finas,
a manteiga, o sal e o endro. Junte a batata esmagada e leite em quan-
em número suficiente para todas as sanduíches.
tidade suficiente para tender uma massa macia e maleável.
2 – Disponha as fatias de Brie em quatro fatias de pão. Pele, abra ao
2 – Estenda a massa sobre uma superfície bem enfarinhada, até que
meio e retire as grainhas dos bagos de uva e coloque sobre as fatias de
fique bem fina. Recorte círculos com cerca de 7,5 cm de diâmetro.
queijo. Pique muito bem as folhas de hortelã, à mão ou numa picadora,
3 – Unte um tabuleiro de alumínio, disponha os bolinhos e leve ao for- e polvilhe sobre o queijo e as uvas. Coloque as restantes fatias de pão
no durante 20 a 25 minutos, até que cresçam e fiquem dourados . por cima e corte cada sanduíche em dois triângulos.

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