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Do Universo Ao Universo Das Plantas - Fevereiro 2010 PDF
Do Universo Ao Universo Das Plantas - Fevereiro 2010 PDF
Medicinais
6 de Fevereiro de 2010
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As plantas silvestres constituem uma fonte de riqueza de cada país.
Em Portugal existe uma grande variedade de espécies que foram, ——————————————————————————————————————————————————
desde há muito tempo, utilizadas na medicina tradicional e na dieta ——————————————————————————————————————————————————
local de cada região.
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Pretende-se, com esta iniciativa, dar a conhecer a variedade de plan-
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tas silvestres comestíveis e medicinais existentes na nossa região,
através da sua identificação, utilização e de um percurso pedestre ——————————————————————————————————————————————————
pelo Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo (PEUVC).
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Programa: ——————————————————————————————————————————————————
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14.00 - Recepção dos participantes
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14.30- Saída de Campo no Espaço CMIA
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Identificação e colheita
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Boas práticas
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15.30- O Universo das Plantas Silvestres
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Notas
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As plantas silvestres
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—————————————————————————————————————————————————— do PEUVC
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Prunella vulgaris L.
Espumante de Flor de Sabugueiro
Família: Labitae
Nome comum: Serralha; Serralhão. aproximadamente. Sirva muito frio. Com tiras finas de casca de limão.
4 29
Plantago lanceolata L..
Máscara de Camomila e Mel
Família: Plantaginaceae
28 5
Plantago coronopus L.
Peras Assadas com Folhas de Louro
Família: Plantaginaceae
6 27
Allium triquetrum L.
Terrina de Porco com Azedas
Família: Liliaceae
700g de carne de porco magra
Nome comum: Alho-bravo
100g de miolo de pão fresco
(8 porções)
Urtica dioica L.
1 – Picar ou misturar a carne de porco com o miolo de pão, cebola e
alho. Mexer muito bem e temperar a gosto. Família:Urticaceae
2 – Aquecer o forno a 190º
4 – Cobrir com papel de alumínio e colocar a forma num tabuleiro com Utilidades: é utilizada no tratamento de problemas das vias uriná-
água até metade. Meter no forno durante uma hora e meia. rias, do aparelho respiratório e dos catarros gastrointestinais e como
5 – Deixar arrefecer a forma, partir às fatias e servir com tostas quen- coadjuvante no tratamento da diabetes. Contém vitamina C, provita-
tes. mina A, ácidos orgânicos, clorofila, sais minerais, e clorofila. Os
rebentos e as folhas jovens e tenras podem ser cozidos em pouca
água, em lume brando e servir-se com manteiga ou azeite aromati-
zado. Fica bem na sopa, no chá e na cerveja.
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Plantago coronopus L.
Peru com Doce de Figo, Laranja e Hortelã
Família: Plantaginaceae
Sumo de ½ limão
Typha latifolia L.
1 – Coloque os figos numa caçarola com o vinho e deixe levantar fervu-
ra. Deixe cozer em lume brando durante cerca de 1 hora. Deixe no fri-
Família: Typhaceae
gorífico e um dia para o outro.
Nome comum: Tábua-larga, 2 – Derreta a margarina numa caçarola e frite os bifes de peru até que
estejam bem passados. Retire e mantenha quente. Remova toda a gor-
Foguetes
dura da caçarola e nela deite o molho da cozedura dos figos. Deixe
levantar fervura e cozer até que o molho reduza para cerca de 150ml
Utilidades: Na culinária, os botões primaveris dos caules subterrâ- (2/3) de chávena.
neos, os rebentos jovens e o interior das folhas jovens e da haste 3 – Junte o doce, as folhas de hortelã e o sumo de limão, e deixe cozer
floral (cana) comem-se crus ou cozidos como os espargos. O pólen em lume brando durante alguns minutos. Tempere a gosto. Quando o
molho estiver brilhante e grosso, regue a carne e decore com os figos e
maduro e a medula dos caules subterrâneos podem substituir a fari-
as folhas de hortelã.
nha. A cana serve para foguetes. As flores femininas e as masculi-
nas preparam-se como as espigas de milho.
8 25
Chenopodium ambrosioides L.
Estufado de Galinha com Amoras e Erva-Cidreira
Família: Chenopodiaceae
4 peitos de frango desossados
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Oenothera glazioviana
Molho de Azedas
Família: Onagraceae
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Trifolium repens L.
Salada de Balsa-de-Pastor com Pão
Família: Leguminosae
100g de folhas
Nome comum: Trevo-branco; Trevo-
60g de pepinos
coroa-de-rei; Trevo-da-holanda; Trevo-
60g de tomates
ladino; Trevo-rasteiro.
40g de natas azedas
Utilidades: Utilizado no tratamento de
1 ovo
abcessos, tumores frios, problemas
Sal das vias respiratórias superiores, diar -
reias fortes, inflamações glandulares e dores reumáticas. As folhas
jovens e as flores em plena floração consomem-se frescas em sala-
das, como guarnição ou nas sopas.
Mistura-se todos os ingredientes, decora-se com ovo cozido e salpica- Família: Leguminosae
se com natas azedas.
Nome comum: Trevo-dos-
prados; Trevo-comum.
22 11
Vicia angustifolia L.
Salada de Feijão Verde com Tomate e Segurelha
Família: Leguminosae
500g de feijão verde de vagens redondas
1 c. de sopa de pinhões
Utilidades: A ervilhaca tem feito parte da dieta humana ao longo das 4 pés de segurelha fresca
eras. O seu cultivo só aconteceu a partir dos tempos dos romanos. Para o Molho:
Na Turquia, na Hungria, na Síria e na Eslováquia foram encontrados 2 c. de sopa de azeite extra-virgem
vestígios dos tempos neolíticos que atestam a sua utilização como Sumo de 1 lima
alimento humano nesses tempos recuados.
75g de queijo Dolcelatte
Portulaca oleracea L.
1 – Prepare o molho em primeiro lugar, de forma a que este possa
repousar um pouco antes de ser servido. Coloque todos os ingredientes
Família: Portulacaceae
do molho num copo misturador, tempere a gosto e pique até que o quei-
Nome comum: Beldroega jo esteja todo desfeito e tenha um molho ralo. Despeje para uma
molheira.
Utilidades: É uma excelen - 2 – Retire as pontas ao feijão, corte em pedaços e coza em água e sal.
te planta comestível de Escorra e passe debaixo de água fria até que esfriem completamente.
sabor ligeiramente ácido, Corte o tomate em rodelas ou, caso sejam muito pequenos, em quartos.
muito adequada para consumo em saladas. Encontraram-se textos 3 – Misture todos os ingredientes da salada, excepto os pinhões e a
romanos que a referiam como eficaz contra dores de cabeça e de segurelha. Cubra com o molho. Espalhe por cima os pinhões e, depois, a
estômago. Possui muita vitamina A, B1 e C, bem como cálcio, potás- segurelha.
sio, magnésio e ferro. Em fitoterapia utiliza-se em casos de irritação
das vias urinárias e da vesícula, em cataplasmas em casos de infla-
mação dos olhos e dores de cabeça.
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Daucus carota L.
Sopa de Azedas
Família: Umbelliferae
(4 porções)
Melissa officinalis L.
1—Derreter a manteiga num panela, juntar as cebolas e cozer durante Família: Labiatae
15 minutos em lume brando. Acrescentar as azedas e a farinha e dei-
xar cozer durante um minuto, mexendo constantemente. Nome Comum: Cidreira
2 - Adicionar o caldo aos poucos, mexer e cozer durante 15 minutos
em lume brando. Acrescentar o leite e os temperos. Voltar a aquecer Utilidades: Tomada sob a forma de
lentamente; não ferver a sopa pois pode coalhar. chá, alivia transtornos cardíacos e
gastrointestinais de origem nervosa,
catarro provocado pela bronquite
crónica, dores de cabeça e constipa-
ções febris, baixa a pressão sanguí-
nea e a tensão nervosa, combate a insónia, indigestões e a dor de
estômago. Pode ser usada para aromatizar molhos para peixe, maio-
nese, saladas de fruta, carne de porco, aves, leite-creme, arroz-doce,
sopas, licores, biscoitos, compotas e outros doces.
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Sopa de Levístico
25g de manteiga
2 cebolas picadas
25g de farinha
½ l de caldo de galinha
¼ l de leite
(4 porções)
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Sopa de cenoura e Cerefólio
50g de manteiga
50g de farinha
1l de caldo de galinha
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Bolinhos de Batata e Endro Sanduíches de Brie e Uvas com Hortelã
1c. de sopa de endro fresco picado fino 350g de queijo Brie maturado
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