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Índice

Introdução ........................................................................................................................................... 2
Criação ................................................................................................................................................ 3
Versão Religiosa ................................................................................................................................. 4
Versão científica ................................................................................................................................. 6
Conclusão............................................................................................................................................ 7
Bibliografia ............................................................................................................................................. 8

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Introdução

Existem duas versões para a criação do Universo, e do Planeta Terra, a científica e a


religiosa, a científica fala sobre o Big Bang e a religiosa sobre a criação do Universo por
Deus, boa parte delas na tentativa de explicar algo que talvez seja tão inexplicável para
alguns. Em compensação existem teorias que deixam pessoas com o queixo caído pela sua
complexidade e perfeição na associação de ideias, esse é o caso da Teoria do Big Bang, não
restringe-se apenas a tão pequena Terra, em comparação com o Universo ela se torna um
pontinho azul minúsculo no meio de inúmeros outros de todas as cores.
Apesar de toda essa diversidade que encontramos no Universo, nos restringiremos ao Planeta
Terra que mesmo sendo pequeno tem muito do que se falar. Segue abaixo as principais
Teorias da Criação do Mundo. Enfim a uma disputa onde a Ciência e a Religiosidade tem
opiniões divergentes, não temos como provar, só resta talvez a possibilidade de alguém fazer
isto. Abaixo, seguem algumas teorias sobre a criação do Universo.

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Criação
O termo criação é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do
conjunto de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é o fundamento de todos
os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o
primeiro passo para a aliança do único Deus com o seu povo; é o início da história da
salvação que culmina em Cristo; é a primeira resposta às interrogações fundamentais do
homem acerca da própria origem e do próprio fim.
O termo criar, assim designa uma atividade própria e exclusiva de Deus, uma actividade
diferente de fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer teórico e
instrumental que exige provas científicas, mas sim um agir que envolve a intencionalidade do
agente (Deus) pela própria iniciativa como seu projecto por Ele iniciado e que envolve o
homem através do seu convite a ser co-criador.
Para designar a acção criadora de Deus, se emprega o verbo hebraico barã (criar), da tradição
sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação não condicionada e livre
de requisitos – como marco histórico da natureza e do espírito. O que não existia passa a
existir nesse momento. Esta actividade divina carece de analogias barã (criar), da tradição
sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação – não condicionada e livre
de requisitos – como marco histórico da natureza e do espírito. O que não existia passa a
existir nesse momento. Esta actividade divina carece de analogias (Conte, 1994, p. 237).
Distingue-se assim o “criar” (barã) e “fazer” (asâh). O verbo barã designa a totalidade da
criação e é empregado exclusivamente quando se fala de Deus, na sua acção criadora, ou seja,
na criação:
«No princípio, Deus criou o céu e a terra». Diferentemente, o verbo asâh, inicia no
Versículo 2 e é concluído com o dia de descanso, indica a realização consequente de uma
obra, a função determinada de uma obra. Somente o fazer, na medida em que é uma
configuração e produção, é modelo do trabalho manual. Mas a actividade criadora divina e a
actividade humana não têm nada em comum.
A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo
atual, proporcionou – e ainda proporciona – vários debates, pesquisas e teorias que possam
explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os
tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e
científicos.

3
Versão Religiosa

Por um simples ato de sua vontade, Deus fez o mundo a partir do nada, pois, no princípio, só
Ele Eterno existia.
Conta a Bíblia, no Gênesis, que Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo descansou.
Estes "seis dias" correspondem a épocas que podem ter durado milhões de anos. Como já foi
dito, a intenção do autor sagrado não era fazer obra científica. Sua finalidade era levar aos
homens o conhecimento de Deus. Por isso Moisés usou a linguagem de seus contemporâneos,
aludindo a fenômenos da natureza, empregando imagens alegóricas.

Primeiro dia
No Princípio, Deus criou o céu e a terra, isto é, o mundo espiritual e o mundo corporal. Ai o
céu é o mundo espiritual, o mundo de nosso destino definitivo, após vivermos no mundo
passageiro. O mundo material começou em estado de caos (sem forma, nem luz).
A matéria primitiva, que foi chamada por Moisés de terra, por efeitos das leis naturais
(estabelecidas por Deus), modificou-se. Esta evolução é devida não à essência da matéria,
mas à vontade de Deus, expressa por Sua palavra criadora "Faça-se".
Segundo cientistas, esta matéria primitiva seria gasosa e ocupava o universo. Ora, isso não
contraria a narrativa bíblica, pois todos os metais e todos os minerais elevados a uma
temperatura suficiente se tornam gasosos, ocupando um espaço bem maior (todo o universo).
Além disso, a análise espectral demonstra que o sol, os planetas e as estrelas fixas são
compostos dos mesmos elementos que a terra, o que permite a conclusão de uma origem
comum.
De acordo com a Bíblia, ainda, no "primeiro dia", Deus disse: "Faça-se a luz". A força de
atração (Gravidade) e o choque dos átomos produziram a luz e o fogo.
"E a luz existiu". Imaginemos o clarão de uma imensa bola de fogo explodindo no espaço.
(Calcula-se que essa explosão radioativa se deu há cerca de 18 bilhões de anos).

Segundo dia
No "segundo dia", Deus fez o firmamento e separou umas águas das outras. Houve a
separação, ordenação e solidificação das massas criadas. "E Deus chamou o firmamento de
céu" (não se trata, ai porém, do céu dos espíritos, mas sim da atmosfera terrestre). Uma parte
daquela massa cósmica, solidificada, passou a constituir a terra propriamente dita.

4
Terceiro dia
A partir do "terceiro dia", deixando os outros astros, que continuaram a se formar, Moisés
ocupa-se exclusivamente com a terra. Neste período (calculado por estudiosos em alguns
milhares de anos depois de formada), a terra, em fusão, pelo contínuo resfriamento, passou do
estado gasoso para o líquido. Continuando a perda de calor, formou-se a crosta sólida.
"As águas que estão debaixo do céu juntem-se num só lugar e apareça o elemento árido. E
Deus chamou ao elemento árido, terra e ao conjunto das águas, mares". Com o solo úmido e
sob a influência do calor e da luz, formou-se o ambiente para o surgimento da vida. E
nasceram as plantas.

Quarto dia
No quarto dia. Deus disse: "Sejam feitos, luzeiros no firmamento do céu e separem o dia da
noite, sirvam para sinais e para distinguir os tempos, os dias e os anos".
Pelo contínuo resfriamento da terra, com as águas exalando menos vapor, os outros astros
tornaram-se visíveis e, ao mesmo tempo, a influência do sol se manifesta na distinção dos
dias e das noites e nas estações do ano.

Quinto dia
No quinto dia surgem os peixes e as aves. Pela primeira vez aparece a palavra VIDA. Aqui o
autor volta ao verbo criar (omitido nos outros "dias"), querendo, talvez, significar que a vida,
como a matéria bruta, só se poderia originar por especial intervenção divina.

Sexto dia
No sexto dia, Deus fez os outros animais e, por fim, o HOMEM, o homem, como síntese,
como acabamento, tendo em si todas as formas de vida (vegetativa, animal e racional).

Sétimo dia
No "sétimo dia", "Deus descansou". "E abençoou o sétimo dia e o santificou". Santificar,
significa "reservar para Deus". "Descansando", "abençoando" e "santificando" o "sétimo dia",
Deus nos adverte que "o homem, elevando consigo as demais criaturas, deve voltar-se para
Deus, onde tudo encontra repouso e consumação"

5
Versão científica

Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade
científica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em
parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos
astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais
demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as
galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais
próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade
científica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em
parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos
astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais
demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as
galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais
próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto.
A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense,
George Gamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966).
Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20
bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando
o espaço-tempo.
Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (eletrões, neutrões e suas partículas)
que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras
partículas pesadas, protões e neutrões, associaram-se para formarem os núcleos de átomos
leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do
universo. Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela,
depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a
radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos
eletrões aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos
depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang.
Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo
necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.

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Conclusão

Com o presente trabalho conclui que Existem duas versões para a criação do Universo, e do
Planeta Terra, a científica e a religiosa, a científica fala sobre o Big Bang e a religiosa sobre a
criação do Universo por Deus. Na Versão Religiosa vimos que Deus criou o mundo em seis
Dias e no sétido descansou. Estes "seis dias" correspondem a épocas que podem ter durado
milhões de anos. Como já foi dito, a intenção do autor sagrado não era fazer obra científica.
Sua finalidade era levar aos homens o conhecimento de Deus. Por isso Moisés usou a
linguagem de seus contemporâneos, aludindo a fenômenos da natureza, empregando imagens
alegóricas, enquanto que na Versão cientifica vimos a teoria do Big Bang que é a teoria
moderna da origem do universo. Conforme a teoria do Big Bang, o universo começou com
uma explosão iniciada aproximadamente entre 15 bilhões a 20 bilhões de anos atrás.
No início havia uma bola pequena onde toda a matéria do universo estava condensada. Esta
bola explodiu formando as galáxias, as estrelas, todos os planetas e o nosso sistema solar.
A teoria do Big Bang foi feita por Edwin Hubble (1889-1953) que observou que o universo
estava se expandindo uniformemente.
Na década de 1960 a companhia telefônica Bell nos Estados Unidos, descobriu ondas fracas
de rádio que se acredita que são remanescentes da radiação da bola original.
Os cientistas acreditam que o universo continuará se expandindo pelos próximos 70
Bilhões de anos.

7
Bibliografia

Andreolla, T. (2010). Big Bang – Evolução de uma Idéia. Scientific American: Edição especial, nº 41.

Bergson, H. (1959.). Criacao do Universo. Paris: P.U.F: JANKÉLÉVITCH,V. .

Bergson, H. (1959.). Criacao . Paris: P.U.F: MALHANGA.

Fundamentos Teologicos.

Furgeri, S. (2011). Bibliociencia. Sao Paulo: Editora Getsêmani.

Lloyd-jones, D. M. (2008). A criacao do mundo. Sao Paulo: PES, P.

Manual de Fundamentos Teologicos.

Zahar. (1979). Evolução Criadora. Rio de Janeiro.

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