Moderna II – 2017.

2 – Avaliação III

Opção 1:

Dando prosseguimento ao projeto epistemológico anunciado, no prefácio da

Crítica da Razão Pura, por meio da analogia com a “revolução copernicana”
na astronomia, Kant, na § 1 da Estética Transcendental, propõe “isolar” as
formas a priori do espaço e do tempo, em vista de considerar, no exame do
conhecimento dos objetos, exclusivamente a contribuição da sensibilidade, a
faculdade responsável pela recepção dos materiais do conhecimento dados na
experiência.

Examine essa §1 da Estética, mostrando:

. Como a tarefa dessa § 1 é colocar as análises da Estética Transcendental em

conformidade com a proposta de inversão na relação entre sujeito e objeto do
conhecimento apresentada no Prefácio por meio da analogia com a
“revolução copernicana”.

Para isso, examine essa § 1, percorrendo os seguintes pontos:

1. Mostre (a) como Kant analisa o dado da sensibilidade, apresentando os

conceitos e argumentos que caracterizam esse dado e (b) como esses
argumentos permitem a Kant estabelecer o objeto da sensibilidade e de suas
intuições como sendo o “fenômeno”.

2. Mostre como, pela análise do conceito de fenômeno em termos de forma e

matéria e pelo isolamento da forma (a priori) com relação à matéria (sensação),
Kant estabelece o espaço e o tempo como as formas a priori da sensibilidade.

3. Por fim, mostre como esses desdobramentos (1. e 2.) permitem a Kant
estabelecer as representações a priori do espaço e do tempo como o objeto de
investigação da Estética Transcendental.

Opção 2:

Retome seu trabalho nas avaliações 1 e 2 e conclua suas análises mostrando

como os argumentos do Prefácio da Crítica da Razão Pura propõem um novo
método na epistemologia que, na medida em que reformula a relação entre
sujeito e objeto do conhecimento, pode, segundo Kant, ofececer para a
metafísica a possibilidade de se tornar um saber bem estabelecido.