EM ARTES VISUAIS
DIRETRIZES DA DISCIPLINA
SEMINÁRIO DA PRÁTICA
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 1
2. O QUE É A DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA? ............................................ 2
2.1 INTERAÇÃO, COOPERAÇÃO E CONHECIMENTO .............................................. 3
2.2 FORMAÇÃO PROFISSIONAL A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DA
DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ....................................................................... 4
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 6
3.1 REFERENCIAIS DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ................................ 6
3.2 ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO
DA PRÁTICA ................................................................................................................. 9
3.2.1 Orientações para realização da disciplina Seminário da
Prática I e II .............................................................................................................. 9
3.2.2. Avaliação do Seminário da Prática I e II ............................................ 10
3.2.3. Dinâmica dos encontros no Seminário da Prática I e II .............. 11
3.2.4 Orientações para Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII ................ 12
3.2.5 Avaliação do Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII .......................... 13
3.2.6 Dinâmica dos encontros presenciais ................................................ 14
3.3.7 Dinâmica dos encontros do Seminário da Prática III, IV, V, VI e
VII ................................................................................................................................ 15
4. TRILHA DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ....... 16
5. ASPECTOS IMPORTANTES NO DESENVOLVIMENTO DO PAPER ................... 17
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 18
ANEXOS ..................................................................................................................... 19
ANEXO I – RESOLUÇÃO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA PRÁTICA ................... 19
ANEXO II – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA SEMINÁRIO DA
PRÁTICA .................................................................................................................... 22
ANEXO III – MODELO DE PAPER ............................................................................. 26
ANEXO IV – MANUAL DA PRÁTICA ARTÍSTICA 29
1
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
1. APRESENTAÇÃO
Prezado acadêmico!
As atividades desenvolvidas a partir dessa disciplina de caráter prático contribuem para antecipar
questões práticas de ordem profissional, simulando assim a resolução de problemas relacionados ao
seu futuro fazer profissional, pois, como diria Leonardo da Vinci, “Não basta fazer, é preciso saber
fazer”.
Assim, a UNIASSELVI convida você a trilhar esse campo conceitual e organizacional do conjunto
dessas disciplinas que, pelas relações cooperativas e interativas proporcionadas através das práticas
interdisciplinares, farão a diferença na sua formação profissional. Vamos, então, conhecer o que
são os Seminários da Prática, seus referenciais e que etapas você seguirá para a construção do
conhecimento pautado na sua realidade.
De tal modo, a disciplina Seminário da Prática é constituída de uma ação ousada, em que se
buscam novas possibilidades, sem descartar o conhecido, o vivido, pois nele estão contidas as sementes
de sabedoria que nos permitem avançar. As práticas, ao serem realizadas com responsabilidade, nos
fornecem princípios que permitem enriquecer as ações futuras da profissão.
Uma das características do Seminário da Prática tem sido a originalidade. Percebemos que
as práticas surgem profundamente articuladas ao contexto nas quais foram gestadas, possuem as
marcas de seus autores e vêm ao encontro das necessidades de uma determinada comunidade
pedagógica.
Esta disciplina tem como principal objetivo proporcionar a você elementos científicos que
venham fortalecer o inter-relacionamento dos conceitos apreendidos em sala, fomentando uma
postura investigativa, crítica, criativa e inovadora no seu futuro exercício profissional.
Falando em qualificação profissional, você sabe de que forma esta disciplina poderá contribuir
para as ações futuras de sua atuação profissional? Vamos entender um pouco mais a respeito desse
contexto, a seguir.
Sendo assim, é preciso ter clareza que o processo de aprender possui uma relação muito clara
e estreita com a sua vivência pessoal. Você poderá se perguntar o porquê da necessidade de cursar
uma Universidade. A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa, pois na Universidade você
descobrirá novos conhecimentos relacionados ao curso escolhido e, ao mesmo tempo alterará sua
concepção de mundo e sociedade. Será você, com certeza, o responsável pelas mudanças futuras no
seu país, localidade e ou sociedade.
Na Uniasselvi, entendemos que é por meio das experiências relacionadas à educação que os
sujeitos têm condições de refletir de forma crítica sobre o futuro das suas ações. Assim, ao realizar o
Seminário da Prática você terá condições de aplicar os saberes teóricos que apreendeu ao cursar as
disciplinas, ao ler os cadernos de estudo, ao debater com os colegas em sala de aula, no ambiente
problematizador e crítico da Universidade.
Levando em consideração o que foi exposto anteriormente, temos que ter a consciência de que
o desenvolvimento intelectual proposto pela Universidade terá mais sentido e aplicação prática se você
tiver a clareza de que o desenvolvimento intelectual é inseparável do desenvolvimento profissional.
Podemos dizer então que existe um processo de união entre as duas atividades de desenvolvimento
humano/intelectual e humano/profissional.
Assim, o entendimento dessa união deve levar em conta o sentido prático da escolha do
seu curso, pois o bom desenvolvimento do Seminário da Prática indicará a indissociabilidade entre
formação intelectual e formação profissional.
Dessa forma, procure sempre relacionar suas leituras, estudos e discussões teóricas, com
a aplicação prática destes saberes, pois quando, no futuro, você estiver exercendo a sua profissão,
certamente você terá condições e conforto para tomar as decisões mais acertadas.
3. METODOLOGIA
A matriz curricular do seu curso prevê uma disciplina por módulo chamada de Seminário da
Prática, totalizando ao final do curso 400 horas. Cada uma delas terá uma proposição de atividades
diferentes devidamente referenciadas que contemplarão os saberes apreendidos e discutidos nas
disciplinas cursadas no módulo, com o objetivo de aproximar os saberes teóricos com o seu futuro
ambiente profissional.
Para visualizar e compreender o conjunto das disciplinas do Seminário da Prática que serão
cursadas ao longo dos módulos de seu curso de graduação foi elaborado um fluxograma circular com
os referenciais para cada prática.
Você já deve ter internalizado que o Seminário da Prática acontece por meio da interação
e cooperação, trocando informações e assim, gerando o conhecimento. A seguir, abordaremos as
orientações acerca do desenvolvimento da Disciplina Seminário da Prática, que será apresentado em
duas etapas distintas. Na primeira etapa constam as informações referentes ao desenvolvimento do
Seminário da Prática I e II. A segunda etapa corresponde às orientações de todos os procedimentos e
materiais necessários para o desenvolvimento dos Seminários da Prática III, IV, V, VI e VII.
É importante frisar que o grupo deverá realizar a pesquisa com responsabilidade, procurando
sempre citar as fontes de forma correta, evitando assim o plágio.
Para contribuir com o seu processo de reflexão e elaboração do paper do Seminário da Prática,
convidamos você para realizar o Curso de Formação Continuada sobre Autoria e Originalidade de
Trabalhos Acadêmicos.
Cada etapa de realização terá o acompanhamento e orientação do tutor externo, sendo que
ele atribuirá o conceito ao final de cada etapa. Ao final do processo será realizada a somatória do
conceito das três atividades avaliativas, definindo, assim, o conceito final do acadêmico.
• • Pesquisa
• Formação do
Desenvolvimento teórica e • Entrega da • Socialização dos
grupo (até 4)
da prática artística. prática. primeira versão resultados.
• do paper. • Postagem
• Estudo do Desenvolvimento • Entrega do do paper no • Exposição
Tema de do portfólio da • Elaboração portfólio da AVA. dos trabalhos
Referência prática artística do paper. prática artística. desenvolvidos na
(individualmente). prática artística.
É importante frisar que o grupo deverá realizar a pesquisa com responsabilidade, procurando
sempre citar as fontes de forma correta, evitando assim o plágio. Qualquer dúvida consulte sempre o
Caderno de Metodologia Científica.
O processo de avaliação da disciplina Seminário da Prática III, IV, V, VI e VII, será realizada
conforme descrito a seguir:
a) Avaliação referente ao portfólio da prática artística: no 4º encontro da 3ª disciplina do módulo,
cada acadêmico do grupo deverá entregar o seu portfólio da prática artística para o tutor externo
realizar a avaliação. O portfólio deverá ser criado individualmente e nele deve constar todas as
atividades realizadas, a partir da experiência com a prática artística desenvolvida. Na formação da
Desta maneira, o curso de Licenciatura em Artes Visuais com mais essa proposta artística,
contribui para ampliar os conhecimentos científicos em Artes, possibilitando ao acadêmico a construção
de sua identidade profissional.
Esses encontros presenciais que abarcam o desenvolvimento das práticas artísticas são
momentos importantes, pois corroboram com o processo de interação entre a teoria e a prática,
contribuindo para que o acadêmico vivencie a teoria por meio das atividades artísticas. Lembrando
que as orientações sempre acontecem no segundo encontro de cada disciplina cursada no módulo.
Para postagem o acadêmico deve seguir A postagem deve ser realizada até o 1º
5ª ETAPA o seguinte caminho: Vida Acadêmica-
Atividades-Produção Acadêmica. A encontro da disciplina da prática.
postagem deve ser realizada antes da
socialização.
O tema de pesquisa do Seminário será publicado na Trilha, tendo como base o referencial do
módulo descrito no fluxograma circular discutido nessa diretriz. Além do tema, também serão publicados
na Trilha do Seminário, o Manual da Prática Artística, leituras complementares, vídeos instrucionais,
formulários que indicam a forma gráfica correta do Plano de Desenvolvimento da Disciplina Seminário
Interdisciplinar (ANEXO II) e o paper (ANEXO III).
Além da Trilha do Seminário da Prática, você poderá contar com a orientação do seu tutor
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
17
externo, da tutoria interna e do professor da disciplina. Para contatar a equipe interna utilize o Ambiente
Virtual de Aprendizagem ou se preferir ligue 0800-642-5000.
ALERTA!
PLÁGIO!
ENCONTRAMOS E AGORA?
Acadêmico, ao encontrarmos plágio em qualquer atividade
acadêmica desenvolvida, você:
1. Terá utilizado um texto, parte dele, parágrafo, frase, como se seu fosse, não o sendo.
2. Terá cometido fraude além de um ato imoral e antiético contra o sistema educacional.
3. Terá utilizado um texto sem dar o devido crédito ao seu autor original e isto é CRIME.
4. Poderá responder a um processo judicial e ser condenado a pagar multa ou ser submetido à detenção
(art.184 do Código Penal Brasileiro).
5. A nota de sua atividade será 0 (zero).
6. Com sua nota 0 (zero) poderá ser reprovado.
Dúvidas?
6. REFERÊNCIAS
TÍTULO
Subtítulo (opcional)
Autores
Tutor(a) Externo(a)
dd/mm/aa
1 TEMA/ASSUNTO
2 OBJETIVOS
3 TIPOLOGIA DA PRÁTICA
Nesse campo, deve-se indicar o tipo de Prática que será desenvolvido, de acordo com um dos
três tipos descritos a seguir:
a) Prática Simulada: essa Prática tem como principal característica a exploração de temas teóricos.
Ela é realizada em sala de aula, nos encontros presenciais, ou nos dias de atividades acadêmicas,
quando o(s) acadêmico(s) envolve(m) os próprios colegas na atividade. A atividade pode ser feita em
forma de aula, oficina, sarau literário, atividade de laboratório, troca de experiências com profissionais
da área específica, palestras etc.
b) Prática Real: tem como principal característica a aplicação dos temas fora dos encontros
presenciais. Além disso, essa modalidade busca familiarizar o(s) acadêmico(s) com o seu futuro
ambiente profissional. Ela é desenvolvida em instituições, tais como: empresas, escolas e ONGs.
A equipe deve planejar e elaborar o Cronograma da Prática de acordo com o tema e tipologia
já definidos. A seguir, apresentamos orientações acerca do Cronograma de cada um dos tipos da
Prática.
DATA/
ETAPA AÇÃO PRODUTO
PERÍODO
• Orientações gerais sobre a Prática.
• Definição das equipes.
CONFORME • Grupo formado.
ORIENTAÇÃO • Definição do tema a partir dos Termos
CRONOGRAMA • Tema definido.
de Referência.
• Definição da tipologia da Prática.
CONFORME • Estudos relacionados ao tema (leitura
ESTUDOS • Anotações para
ORGANIZAÇÃO de livros, textos, revistas; filmes, entre
PRELIMINARES uso posterior.
DO GRUPO outros).
• Título da Prática.
• Definição dos itens a serem • Cronograma da
CONFORME pesquisados. prática.
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO • Agendar visitas e realizar pesquisa nos • Planilhas de
DO GRUPO arquivos dos órgãos responsáveis. registro de dados.
• Realizar pesquisas em sites oficiais.
• Efetuar o registro dos dados coletados.
CONFORME
ORGANIZAÇÃO
• Realização das pesquisas planejadas. • Anotações de
EXECUÇÃO DO(A)
• Efetuar anotações. dados realizadas.
TUTOR(A)
EXTERNO
CONFORME
• Ordenar e analisar as anotações feitas.
ANÁLISE ORGANIZAÇÃO • Paper.
• Escrever o paper.
DO GRUPO
• Organização do conteúdo a ser
apresentado: esquema ou resumo, entre
outros.
• Preparação do material a ser usado na
CONFORME apresentação: slide, ficha-resumo, entre
SOCIALIZAÇÃO • Socialização.
CRONOGRAMA outros.
• Preparação dos instrumentos
necessários: projetor multimídia, entre
outros.
• Fazer a apresentação.
REFERÊNCIAS
Referenciar todas as obras citadas conforme ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
NBR 6023.
Acadêmicos
Professor-Tutor Externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I
dd/mm/aa
RESUMO
O resumo deve ter um parágrafo de, no máximo, 250 palavras (aproximadamente 15 linhas), sem
recuo na primeira linha. Use espacejamento simples, justificado, tamanho 12, itálico. O resumo deve
apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método utilizado, os resultados e as conclusões do trabalho,
formando uma sequência corrente de frases concisas, e não de uma.
1 INTRODUÇÃO
O objetivo geral refere-se diretamente ao objeto – problema – do trabalho. Inicia-se a frase com
um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o cenário pesquisado e uma complementação
que apresente a finalidade.
O autor aponta os seus propósitos e as linhas gerais que orientaram seu pensamento, ou
seja, apresenta o problema ou tema central do estudo ou da pesquisa, contextualiza-o, destacando
sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade. Na introdução, também deve ser
mencionado as principais etapas (a partir de títulos e subtítulos) do trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
A numeração deve ser progressiva e alinhada à esquerda. As seções com seus títulos de
primeiro nível (3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) não devem iniciar em folha distinta. Não se utiliza
nenhuma pontuação ou caractere entre o número e o título (ABNT, NBR 6024, 2003). Os títulos das
seções e das subseções são destacados gradativamente, usando-se os recursos apresentados no
quadro 1.
TÍTULO FORMATAÇÃO
3 ADMINISTRAÇÃO Letras maiúsculas, em negrito
3.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Letras maiúsculas, sem negrito
3.1.1 Histórico da administração científica Apenas a 1ª letra maiúscula, sem negrito
FONTE: Elaborado pelos autores (2008)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A parte final do texto consiste na revisão sintética dos resultados e da discussão do estudo
realizado. Tem como objetivo destacar as principais questões tratadas no trabalho acerca do estudo
desenvolvido.
Salienta-se que, nessa etapa do trabalho, não se devem utilizar citações (diretas ou indiretas),
pois este momento é único e exclusivo para a reflexão do acadêmico.
Nas considerações, igualmente, não se devem acrescentar elementos que não foram tratados
no desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial:
Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.
PLÁGIO É CRIME! TEXTOS PLAGIADOS NÃO DEVEM SER ACEITOS. A ORIENTAÇÃO QUE
A UNIASSELVI REPASSA AOS SEUS TUTORES É ATRIBUIÇÃO DE NOTA ZERO QUANDO
DETECTADO E COMPROVADO O PLÁGIO. DESSA FORMA, ACADÊMICO(A), PRIME PELA
AUTENTICIDADE E AUTORIA PRÓPRIA NA ESCRITA DOS SEUS TRABALHOS.
Introdução
A prática artística foi criada a partir de uma perspectiva interdisciplinar, uma vez que relaciona
as disciplinas do módulo, compreendendo a articulação entre a teoria estudada no curso com a prática
desenvolvida. Também permite estabelecer relação entre a pesquisa bibliográfica desenvolvida na
disciplina de Seminário da Prática que acontece durante todo o módulo.
As práticas artísticas foram organizadas pensando no futuro profissional do acadêmico, ou
seja, são práticas que vão ao encontro da realidade escolar e docente, pois entende-se que para ser
um profissional da educação, como professor de arte, é necessário:
Sabe-se que o papel do professor de arte na atualidade é mediar a teoria e a prática com
seus alunos, portanto a abordagem da prática artística vem mostrar alguns exemplos de exercícios
que relacionam aspectos da história da arte, da compreensão estética, da leitura de imagem e vários
outros conceitos pertinentes à aprendizagem do futuro docente.
Entende-se que o ensino e a aprendizagem em arte integram os encaminhamentos educativos
das práticas artísticas, deste modo, deve-se ressaltar a importância da relação entre teoria e prática.
Conhecer a história da arte e conseguir estabelecer métodos pedagógicos para desenvolver a prática
docente é essencial para a formação do acadêmico de artes.
Portanto, a prática contribui para a aprendizagem de vários conceitos estudados nas
disciplinas durante o semestre, garantindo a apropriação de novos saberes a partir das experiências
que agregam o fazer artístico.
Objetivo
Orientações
As práticas artísticas foram elaboradas para contemplar a parte teórica das disciplinas
cursadas durante cada módulo. Desta maneira, as disciplinas cursadas do 3º aos 7º módulos abarcam
os conhecimentos estudados por meio da realização de atividades práticas. A seguir, apresentamos
as disciplinas dos respectivos módulos:
A prática artística é uma atividade que será realizada individualmente e seguirá as orientações
que constam no Manual da Prática Artística, que está disponível nas Diretrizes da disciplina de
Seminário da Prática, para que seja possível a sua compreensão durante a sua realização. Desta
maneira, ao iniciar a prática artística o acadêmico deverá ter em mãos o MANUAL DA PRÁTICA
ARTÍSTICA e seguir as orientações sobre a prática a ser desenvolvida. Faz-se necessário a leitura
na íntegra desse material, pois ele contém informações pertinentes e o passo a passo da realização
de cada atividade prática, bem como a lista de todos os materiais necessários para cada uma das
práticas.
Deste modo, a elaboração e confecção do portfólio impresso, que deve ser realizado
individualmente, pode ser de diferentes maneiras, conforme a criatividade de cada acadêmico.
Seguem algumas ideias:
• Suporte de papel: cartolina, papelão.
• Pasta ou arquivos.
• Revistas ou jornais.
• Encadernado como formato de livros.
• Entre outros.
Data: _____/_____/________
É a terceira folha do portfólio. Na descrição Técnica utilizada na prática: escrever a técnica utilizada na
da prática, deverão ser registradas prática, ou seja, escrever se foi pintura, desenho, gravura,
todas as observações realizadas no escultura etc. Além de escrever a técnica, pode-se também
desenvolvimento. escrever especificidades de cada técnica, como, por exemplo,
Também é importante destacar que são dois desenho de observação etc.
exercícios, portanto, deve-se fazer o registro
dos dois exercícios. Primeiro o registro do Relatar a experiência durante a produção artística: escrever
exercício 1 e posteriormente o registro do como aconteceu o exercício e fazer uma relação entre a prática
exercício 2. com a teoria estudada. Quando se tratar de releitura de imagem,
deve-se retratar aspectos sobre a sua ressignificação da obra.
Fotos:
Deverão ser registradas por meio de fotografias, as etapas
REGISTRO VISUAL desenvolvidas durante o desenvolvimento da prática (as fotos
anexadas deverão ter legenda explicativa).
Neste espaço, serão anexadas as fotografias
e atividades desenvolvidas. Prática:
Poderá ser anexada no portfólio a própria prática artística,
quando esta se tratar de desenho, pintura, gravura ou outra
produção que permite seu anexo.
FONTE: Equipe pedagógica NEAD.
A lista de material a ser utilizada nas aulas práticas está disponível em cada atividade descrita
no Manual da Prática Artística.
Segue o quadro com orientações sobre as disciplinas do módulo em que serão desenvolvidas
as práticas, bem como, a dinâmica para a sua realização:
Introdução
Uma gota de tinta na prática...
Na história da arte, a pintura pode ser considerada umas das expressões mais antigas
da humanidade, pois envolvia diversos temas do cotidiano, era realizada com diferentes tipos de
materiais e técnicas. Por meio do uso de cores, formas, linhas, texturas os artistas representam suas
concepções e, desta maneira, podemos conhecer as pinturas por meio das diversas técnicas utilizadas
e classificá-las em diferentes gêneros. A pintura acompanha a trajetória e o desenvolvimento do ser
humano por toda sua história. Em alguns períodos históricos, a concepção da pintura passou por
mudanças dependendo de cada movimento artístico, pois este agrega influências do artista, do seu
estilo artístico, bem como do meio social.
Objetivos
Materiais utilizados
As práticas artísticas que foram elaboradas para esse módulo abarcam os estudos teóricos das
respectivas disciplinas, pois consideram que a pintura faz parte da história da humanidade desde a
pré-história. Essa técnica passou por várias modificações ao longo dos tempos, às vezes relacionada
mais com a religiosidade ou com a natureza, ou ainda, com os retratos para a nobreza.
Por volta do século XV, devido à ruptura de alguns conceitos acerca da pintura, os artistas começaram
a entendê-la como arte e questionando, desta maneira, o valor dos temas utilizados e rompendo com
Desse modo, as práticas artísticas elaboradas corroboram para a compreensão da parte teórica
das disciplinas desse módulo, pois as atividades abrangem um conhecimento acerca da pintura, dos
gêneros, das diferentes técnicas e do conhecimento dos vários movimentos artísticos.
Então, vamos lá! Leia atentamente o passo a passo para a realização da prática artística.
EXERCÍCIO PRÁTICO 1:
PASSO 1: Observe atentamente as três obras de arte selecionadas para esta atividade. As
imagens escolhidas fazem alusão ao gênero: paisagem. Foi representado por meio de diversas
técnicas de pintura, que estão inseridas em vários movimentos artísticos, presentes no contexto
histórico da arte. SUGESTÃO: Procure conhecer mais sobre os artistas e obras de arte que constam
nessa atividade.
PASSO 2: Agora, você, acadêmico, após a análise das obras de arte, irá selecionar fragmentos
das três obras para criar a sua composição, ou seja, sua paisagem. Procure escolher fragmentos que
são partes da obra de arte que você mais gostou para compor sua criação. Lembre-se também de
utilizar os vários planos visuais na sua composição.
PASSO 3: Nesta atividade, você também poderá utilizar: revistas, jornais, papéis coloridos,
lápis de cor, giz de cera, cola e tesoura. Procure nas revistas e jornais, imagens semelhantes aos
fragmentos que você selecionou das obras de arte, como também, você poderá criar esses fragmentos
EXERCÍCIO PRÁTICO 2
Durante um tempo, os artistas representaram em suas obras a natureza por meio da imitação.
Esse conceito gerou muitas discussões ao longo da história da arte, com o advento da Arte Moderna
houve uma alteração dessa maneira de representação e os artistas buscaram novas possibilidades
expressivas, não mais idealizadas nem realistas.
PASSO 1: A seguir, analise as obras de arte e verifique a técnica de pintura utilizada pelo
artista que concerne à monocromia e à policromia.
FIGURA 1 – ARTISTA: Ismael Nery – Nós, 1926. FIGURA 2 – ARTISTA: Pablo Picasso – Duas Meninas
Óleo/cartão. Lendo, 1934.
Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática
SEMINÁRIO DA PRÁTICA IV
Segue o quadro contendo as orientações sobre a disciplina do módulo cujas práticas serão
desenvolvidas, bem como, a dinâmica para a sua realização:
Introdução
Na história da arte, podemos constatar que tanto o desenho quanto a pintura são meios de
comunicação muito antiga, utilizados antes mesmo da escrita e da fala. Os homens das cavernas
representavam por meio do grafismo e da pintura cenas de caça, de sua vivência no meio natural,
além de representarem o sobrenatural. O registro feito por meio das pinturas rupestres facilitou a
comunicação para esses povos e serve como base para estudos até hoje.
Muitos objetos, construções, máquinas e expressões artísticas foram produzidos por meio
do desenho, além disso, diversas técnicas foram criadas para a sua elaboração com o objetivo de
atender às diversas finalidades. Figuras e objetos constituem-se de formas e podem ser facilmente
representadas por meio do grafismo, bem como pela pintura.
Objetivos
Materiais utilizados
SUGESTÃO DE MATERIAL: Esfuminho número 2 ou 3 e lixa para sua limpeza. Para substituir o
esfuminho, você também poderá usar cotonetes ou rolinho de papel.
As práticas artísticas que foram organizadas abrangem os conhecimentos acerca das disciplinas
do respectivo módulo, são atividades que enfatizam o desenho e a pintura. Por meio dessas atividades
é possível conhecer a utilização do desenho em vários aspectos, como: o desenho da figura humana,
de objetos ou cenas diversas.
Muitas evoluções ocorreram tanto no desenho como na pintura. No desenho surgiram muitas
técnicas apuradas possibilitando a criação de vários estilos em diversas modalidades, como: os
mangás, os animes, os cartuns, as caricaturas entre outros. Na pintura também podemos observar
essa mudança, do estilo renascentista até ao contemporâneo, deste modo, notamos a presença da
utilização de diversas técnicas, contribuindo, assim, para o surgimento de novos conceitos.
Vamos lá! Preparem-se para soltar a imaginação e criatividade utilizando técnicas específicas
no desenho e na pintura.
Exercício prático 1:
Neste exercício iremos desenvolver várias atividades que permitem exercitar a técnica do
desenho. Estes exercícios deverão ser realizados em folha de papel A4. Vamos para a primeira
atividade. Segue os passos para a realização das práticas artísticas:
PASSO 1: Observe a escala tonal a seguir, que está dividida em nove partes. Ela inicia com o
branco e intensifica-se até chegar ao preto. Usando o lápis grafite é possível fazer a escala, alcançando
tonalidades tanto claras quanto escuras, conforme a força usada na mão.
PASSO 2: Desenhar um retângulo na folha A4 do tamanho que desejar. Não faça divisões na sua
LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
41
escala, como apresenta o modelo a seguir.
PASSO 3: Utilizando o lápis grafite macio de sua preferência, você irá desenvolver no retângulo uma
escala tonal. Deste modo, deverá tentar intensificar a cor ou clarear sem deixar que a transição entre
um tom e outro seja aparente.
Agora vamos fazer a segunda atividade. Disponibilizamos uma atividade direcionada para o
desenho da figura humana, são práticas fáceis de realizar, por isso, siga corretamente o passo a
passo.
PASSO 1: Observe os desenhos do corpo humano retratados no quadro a seguir. O desenho 1
inicia com o esboço em forma de palito, que é um procedimento primário. A partir da forma palito pode
se dar volume, conforme a ilustração 2 e 3. Utilizando o lápis grafite macio de sua preferência, você
irá reproduzir nos retângulos abaixo as atividades apresentadas, conforme o passo a passo explicado
anteriormente para desenhar uma figura do corpo humano. Observe o desenho do quadro e pratique.
PASSO 3: A imagem a seguir é uma escultura grega de uma atleta intitulada de “Discóbolo”.
Esta obra mostra a imagem do corpo humano também em movimento. Neste exercício, você fará o
inverso dos exercícios anteriores, ou seja, transformará o corpo humano em palito.
O exercício anterior permitiu perceber que toda a forma do corpo humano passa por uma
visualização simplificada, por meio dos traços e linhas.
Por meio do efeito de luz e sombra, conseguimos dar profundidade e volume nos desenhos,
como também na pintura. No entanto, observando o desenho a seguir e utilizando o lápis grafite, o
apontador, a borracha, a régua e o esfuminho, você irá reproduzir esse desenho na sua folha de papel
A4 (sulfite ou canson). Desta maneira, acompanhe passo a passo.
PASSO 1: Você deverá escolher um dos desenhos da (figura 1 ou da figura 2) para desenhar:
PASSO 2: A pós a escolha do desenho, você irá fazer uma margem de 1,2 cm na folha de
papel A4 com o lápis grafite.
PASSO 3: Após fazer a margem, você irá reproduzir o desenho escolhido no tamanho
proporcional ao da folha A4. Lembre-se de observar no desenho a forma, o volume, a luz e a sombra,
como também aspectos sobre a perspectiva, a simetria e o enquadramento. Todo o desenho, inclusive
a pintura, deverá ser feita utilizando apenas o lápis grafite da sua escolha. Caso tenha interesse, você
poderá desenhar as duas figuras do exercício prático, pois esses exercícios são a base para que você
continue sua experiência com o desenho.
PASSO 4: Ao finalizar a sua produção artística, é importante escrever em uma das laterais do
seu trabalho o seu nome e o ano da realização. Se preferir, pode ser a sua assinatura.
SUGESTÃO: Futuramente, tente realizar todas as atividades sugeridas nessa prática utilizando tintas.
SEMINÁRIO DA PRÁTICA V
Segue o quadro sobre as disciplinas do módulo onde serão desenvolvidas as práticas, bem
como, a dinâmica para a sua realização:
Introdução
Objetivos
Materiais utilizados
• Papéis diversos: cartão, papelão, kraft, criativo, folhas canson A4 entre outros (no mínimo 3 folhas).
• Lápis para desenho.
• Borracha.
• Régua de 30 cm.
• Tesoura.
• Cola branca (caso for usar outros materiais, como: isopor, plástico, vidro favor providenciar cola
quente, cola para isopor, tecido, vidro etc.).
• Grampeador.
• Canudinhos.
• Palitos de diversos tamanhos.
• Barbante, lã ou fio.
• Arame e alicate.
• Pensar em um material pesado como base que possa ser colada a escultura para o exercício prático
2.
• Tintas diversas, caso queiram colorir.
• Pincéis.
• Spray, caso queiram cor única na peça ou deixar destacar os materiais sem intervenção pictórica.
Exercício prático 1:
PASSO 2: Após a análise das imagens, vamos iniciar o exercício da tridimensionalidade. Para
sua realização, será necessário escolher primeiramente o material para a execução, como: papel
cartão, canson, papelão ou usar mais de um material e determinar também a cor do papel que será
utilizado nessa atividade.
PASSO 3: Crie diversas formas geométricas em tamanhos e cores diversas e recorte. Em
seguida, faça uma composição com essas formas proporcionando equilíbrio na produção da mesma,
Exercício prático 2
PASSO 1: Inicialmente será necessário escolher uma das imagens a seguir para fazer a ressignificação:
Fonte: Disponível em: <http:// Fonte: Disponível em: <http:// Fonte: Disponível em: <http://
www.catalogodasartes.com. www.catalogodasartes.com.br/ www.arteinformado.com/agenda/f/
br/Detalhar_Biografia_Artista. Lista_Obras_Biografia_Artista. julio-gonzalez-versus-pablo-
asp?idArtistaBiografia=4098>. asp?idArtista=233>. Acesso em: picasso-19970>. Acesso em: 3 jun.
Acesso em: 3 jun. 2016. 3 jun. 2016. 2016.
PASSO 2: Após a escolha da imagem da obra, você irá desenvolver a ressignificação (uma
leitura reflexiva sobre a imagem escolhida, como: a que ela remete, percepções, conexão com outras
imagens, histórias, fatos etc.). Em seguida, será o momento de colocar as ideias no papel, fazendo
um esboço da escultura que irá produzir, além de pensar nos materiais que farão parte na construção
do mesmo. Tendo a definição do projeto da escultura, cabe concretizá-la, se apropriando de diversos
materiais. Não esqueça de colar em uma base para que possa ser visto por vários ângulos.
SEMINÁRIO DA PRÁTICA VI
Segue o quadro sobre a disciplina do módulo cujas práticas serão desenvolvidas, bem como,
a dinâmica para a sua realização:
Introdução
A produção da cerâmica acompanha a história humana e foi o produto mais antigo a ser
realizado a partir da descoberta do fogo. A argila úmida fica maleável, sendo possível confeccionar
diversas peças, desde as utilitárias até as artísticas.
A cerâmica foi produzida por diversas culturas que imprimiram em suas peças características
próprias e estilos particulares. Atualmente são utilizadas nas construções de casas, usos domésticos,
urnas funerárias, componentes de foguetes espaciais, computadores, na decoração e na arte.
A modelagem da argila é feita pelos ceramistas para produzir objetos ou utensílios, enquanto
que os escultores podem utilizar esse material como base para dar forma, ou seja, fazer o molde da
escultura, onde aplicam outros materiais como bronze, cimento, entre outros a partir disso.
Além de aprender a construir figuras a partir da argila, você aprenderá a observar imagens,
perceber seus detalhes, significados e compreender que é possível lê-las. Existem conhecimentos
que podem ser adquiridos a partir desse exercício, que ampliam sua visão e compreensão acerca da
arte.
Objetivos
Dica de material:
Para realizar a modelagem na argila, é possível utilizar alguns instrumentos específicos que são
as estecas e o cortador de argila. Esses materiais você poderá confeccionar em casa e levar para
fazer as atividades no encontro presencial, além de poder utilizar como recurso em suas aulas como
professor de artes. Abaixo segue uma lista de materiais e dicas para confeccioná-los.
FIGURA 1 – ESTECAS
A atividade prática do 6º módulo, que trata do Seminário da Prática VI, está organizada em
duas etapas: exercício prático 1 e exercício prático 2. Os dois exercícios devem ser realizados de
forma individual conforme as orientações a seguir.
Exercício prático 1:
Observe nas obras como os artistas transformaram o espaço pictórico. A análise poderá ser
realizada em grupo:
• Como é a organização desse espaço em cada obra?
• Quais elementos você observa nas obras de arte?
• Os elementos apresentam texturas, luz, sombra e cor?
PASSO 2: Agora, após a análise da obra de arte e do estudo com carvão, vamos iniciar a
primeira atividade acerca do gênero: natureza-morta. Para realizar está atividade, será necessária a
organização de um cenário, que poderá ser organizado pelo tutor externo, ou você mesmo acadêmico
poderá criar sua natureza-morta. Utilize diversos materiais para enriquecer sua composição, como:
frutas, livros, louças, flores, objetos etc.
PASSO 3: Após ter montado o cenário, você irá reproduzir a imagem projetada na folha de papel
canson A3 ou A4 em forma de desenho usando o carvão. Analise a composição e inicie o desenho
observando os aspectos da natureza-morta que está a sua frente, procure explorar o contorno, as
formas, a luz, a sombra, a textura dos objetos, utilizando apenas o carvão.
PASSO 4: Ao final do trabalho, se preferir, você também poderá colorir alguns elementos da
sua composição, destacando o que considera mais importante, utilizando para isto, lápis de cor ou
giz de cera. É aconselhável que ao final do trabalho realizado com o carvão seja passado um spray
fosco próprio para fixar o carvão na folha ou pode ser substituído por spray de cabelo. O spray deve
ser passado com uma certa distância da folha para evitar que escorra o spray.
Exercício prático 2:
Antes de iniciar a atividade prática, reflita sobre a diferença entre arte e artesanato. Sua
produção com argila pode ser designada de que maneira? Por quê?
Arte: Está ligada a um conceito de expressão, onde o artista utiliza-se de técnicas diversas, de
conhecimentos e materiais específicos para produzir suas obras. Está ligada à estética visual e sua
produção está diretamente relacionada às emoções do artista que a produz.
Artesanato: Está ligado a um sentido utilitário, onde o artesão cria peças ou objetos e comercializa os
mesmos. O fazer repetitivo aliado à questão da sobrevivência. O artesão possui sua habilidade, mas se
apropria da matéria da forma mais simples. Esta maneira ligada diretamente à questão da tradição.
A diferenciação entre arte e artesanato dá-se então na forma como que se apropriam da cultura.
PASSO 2: A partir da observação realizada, escolha uma das imagens. A imagem escolhida
será a sua inspiração para produzir um objeto em argila, mas lembre-se de que seu trabalho deve ser
original e não uma cópia do modelo.
PASSO 3: Prepare a mesa, protegendo-a com a folha de EVA. Após, coloque a argila onde
irá trabalhar. Também é importante deixar próximo um pote com água, a esponja, os palitos, garfos,
colheres e outros materiais pontiagudos que poderão ser utilizados na ausência da esteca.
PASSO 4: Inicie cortando a argila (você poderá cortar com o cortador que foi produzido com o
fio de nylon). Com um pedaço de argila bata sobre uma superfície resistente, com a finalidade de retirar
bolhas de ar que podem danificar o seu trabalho. Explore a argila, mexa, perceba a temperatura, as
texturas do material. Feito isso, comece a dar forma à figura que você deseja criar. Este é o momento
de modelar a peça.
PASSO 5: Faça os detalhes necessários em sua peça, para isso você poderá utilizar palitos,
garfos ou colheres (se tiver feito as estecas esse é o momento de utilizá-las) para retirar o excesso
de argila, para dar forma aos detalhes que deseja produzir. Quando a sua peça já estiver modelada,
passe uma esponja umedecida com água para dar o acabamento. Caso queira colorir o trabalho, você
precisa esperar a argila secar.
PASSO 6: Quando o seu trabalho estiver pronto, coloque-o em cima de um jornal para secar.
A secagem demora muitas horas.
PASSO 7: Ao finalizar a peça, você poderá escrever o seu nome com o auxílio de um palito.
Segue abaixo o quadro sobre a disciplina do módulo em que serão desenvolvidas as práticas,
bem como, a dinâmica para a sua realização.
Introdução
Desde o tempo das cavernas, o ser humano se cerca do fenômeno artístico como a dança, o
canto, o desenho, o teatro, a pintura etc. O mundo está repleto de linguagens artísticas que permeiam
a vida de todas as pessoas, independente do tempo e do lugar.
Desta forma, é necessário levar em conta que a arte está presente em diversos espaços do
cotidiano interagindo com o ambiente cultural.
As linguagens artísticas se expressam por meio das artes visuais, música, artes cênicas e
Objetivos
• Identificar a gravura como importante gênero artístico.
• Utilizar o processo da cologravura na construção artística.
• Compreender o conceito de gravação de uma matriz a partir de materiais de baixo custo.
• Perceber o processo de impressão como meio de linguagem artística.
• Conhecer alguns instrumentos musicais feitos com sucata.
• Confeccionar instrumentos musicais feitos com sucata.
Gravura
• Folha de papel A4 (papel sulfite).
• Papéis, papelões, tecidos, barbantes, palitos, folhas de árvores, flores e diferentes objetos planos.
• Cola branca ou cola quente.
• Rolo de pintura pequeno (até 15 cm).
• Tinta guache de cores diversas.
• Bandeja para preparação da tinta (que permita manusear a tinta com o rolo).
• Jornais velhos.
• Panos velhos para limpeza.
Instrumentos musicais
Chocalho: 1 latinha limpa; pedrinhas, areia ou sementes; fita adesiva.
Pandeiro: Várias tampinhas de alumínio; martelo; pregos; um pedaço de madeira.
Tambor: Lata ou bacia de plástico de tamanho grande; dois pedaços de madeira ou duas colheres
velhas; tecido e fita.
A atividade prática do 7º módulo, que trata do Seminário da Prática VII, está organizado em
duas etapas: exercício prático 1 e exercício prático 2. Os dois exercícios devem ser realizados de
forma individual conforme as orientações a seguir.
Exercício prático 1:
No Ocidente a gravura só vai ganhar notoriedade no século XV, com a difusão da xilogravura
e posteriormente da gravura em metal. Os europeus inicialmente utilizaram amplamente a gravura
para a reprodução de imagens sacras, cartas de baralho e pergaminhos. É apenas no século XVI
que a gravura ganha notoriedade dentro do meio artístico. Com a invenção de novas técnicas como
a água tinta, a água forte e a maneira negra, as imagens produzidas passam a ter maior precisão nos
detalhes, o que ajudou a difundir sua aplicabilidade e passando a ser uma técnica artística autônoma.
Artistas como Albrecht Dürer, Rembrandt e Francisco Goya vão ganhar notoriedade internacional a
partir de suas gravuras.
Já no século XVII surge a litografia, que será amplamente utilizada como técnica de reprodução
de imagens de consumo. Devido a maior facilidade de produção e o baixo custo, a técnica da litografia
acaba sendo um importante meio de divulgação de informações durante a revolução industrial.
A gravura vai ser implantada no Brasil somente a partir do ano de 1808 com a chegada da corte
portuguesa. Antes disso poucas impressões haviam sido feitas para a confecção apenas de livros.
A partir do século XIX, as técnicas de gravura serão utilizadas principalmente para impressão de
moedas, livros e rótulos de produtos. É só no começo do XX, com a chegada de Carlos Oswald ao
Brasil, que a gravura passa a ganhar caráter artístico no país.
PASSO 2: Veja abaixo um exemplo de uma matriz e uma impressão usando a técnica da cologravura
como caminho para a criação do seu trabalho artístico que pode ser figurativo ou abstrato.
PASSO 3: No primeiro momento será criada a matriz. Para isto, será necessário posicionar
sobre o papel sulfite ou canson os elementos da obra como papéis, papelões, barbantes etc. Depois
de fazer a composição da obra, deve-se colar os objetos sobre o papel. Os elementos da colagem
podem explorar diversas características da gravura como as linhas e as texturas.
PASSO 4: No segundo momento será realizada a preparação da tinta. Na bandeja despeje
uma pequena quantidade de tinta na cor que queira fazer a impressão. Com o rolinho de pintura
espalhe a tinta pela bandeja de maneira que esta esteja uniforme na bandeja e em volta de todo o
rolo, sem excessos.
PASSO 5: No terceiro momento temos a impressão. Forrar a mesa com jornal e colocar sobre a
mesa uma folha de papel sulfite. Utilizando o rolo de pintura, passar a tinta sobre a matriz com cuidado
para evitar o excesso de tinta. Colocar a matriz sobre o papel sulfite com a tinta virada para o mesmo,
pressionando com muito cuidado toda a matriz para que esta não escorregue e borre o desenho.
Após pressionar a matriz contra o papel durante alguns segundos, retirar a matriz com muito cuidado.
É importante observar que determinados tipos de tinta como o guache, por exemplo, precisam que a
impressão seja feita rapidamente, para evitar a secagem da tinta ainda na matriz, ou seja, utilizando o
rolo de pintura deve-se passar a tinta sobre a matriz e rapidamente colocá-la sobre o papel sulfite para
fazer a impressão. Caso seja necessário, a matriz ainda poder ser alterada após a primeira impressão,
para alcançar o resultado esperado pelo acadêmico. Lembre-se que a prova do artista é uma prática
muito comum na gravura. Pode-se fazer várias impressões utilizando diferentes cores. É importante
ressaltar que ao final da impressão, como característica da gravura, o desenho sairá com a imagem
invertida. Quando fizer um trabalho abstrato, a inversão da impressão não se torna tão notória.
A música é uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. Desde a pré-
história, a música faz parte do nosso cotidiano, estando inserida nos mais diversos rituais em diferentes
civilizações. Ao longo dos tempos a música se tornou um elemento importante também para outras
manifestações artísticas como o teatro e o cinema, bem como influenciou grande quantidade artistas
visuais que utilizaram na sua arte a música como princípio criador.
Para este exercício, foi proposto uma oficina de confecção de instrumentos musicais feitos a
partir de materiais de sucata.
Caro acadêmico!
Lembre-se de realizar os registros fotográficos de todas as etapas
dos exercícios para criar o portfólio impresso da prática.
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
BUGMANN, Sandra Regina Claudio. Gêneros de pintura. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed,
2000.
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte: conteúdos essenciais para o ensino
fundamental. São Paulo: Ática, 1999.
GARCEZ, Luciane Ruschel Nascimento Garcez. Cerâmica. Indaial: Grupo Uniasselvi, 2011.
GRAHAM- DIXON, Andrew. Arte: o guia definitivo. Traduzido por Eliane Rocha. São Paulo: SP,
Publifolha, 2011.
FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa. Arte na educação escolar. São Paulo:
Cortez, 1992.
MASCELANI, Angela. Caminhos da arte popular: o Vale do Jequitinhonha. Rio de Janeiro: Museu
Casa do Pontal, 2008.
MOREIRA, Roseli Kietzer. Técnica e gêneros de escultura. 2. ed. Indaial: Uniasselvi, 2011.
MOREIRA, Roseli. O tridimensional: dimensões para arte e educação. Blumenau: Nova Letras,
2012.
NÓVOA, António (coord.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995a.
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VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. 3. ed.
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