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CURSO DE

FERRAMENTAS
PARA ANÁLISE
DE VIABILIDADE
ECONÔMICA
MATEMÁTICA FINANCEIRA E
ENGENHARIA ECONÔMICA
CONCEITOS

Rendimentos Custos

Viabilidade Eficiência do processo Viabilidade Preço


técnica econômica

Produtividade Concorrência

Considera a análise de retorno de vendas,


Considera metas de desempenho,
avaliando custos e o desempenho técnico
considerando que não existem
Considera se o retorno tem maior
impossibilidades técnicas para a
atratividade do que outro investimento
execução do projeto
possível
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
OBJETIVO
Estudar o valor do dinheiro ao longo do
tempo.

TEMPO (PRAZO)

CAPITALIZAÇÃO

Incorporação do
CAPITAL (MONTANTE) juros ao valor
monetário inicial
(principal) durante o
tempo
RENDIMENTO
(TAXA DE JUROS)

O juro é a remuneração que deve ser paga ao dono do capital emprestado,


diante de uma proporção (taxa de juros), incidente sobre o capital de acordo
com um regime de capitalização preestabelecido, num determinado período
de tempo. A taxa de juros é o custo de oportunidade das diversas
possibilidades de aplicação do dinheiro
JUROS SIMPLES
CONCEITO

Capitalização linear, seguindo uma progressão aritmética (PA)

M = P.(1+i.n)

M = montante de capital
P= principal
i = taxa de juros
n = período

p= 1000
i = 10%
n = período
JUROS COMPOSTOS
CONCEITO

Capitalização exponencial, por progressão geométrica (PG)

M = P.(1+i)n

M = montante de capital
P = principal
i = taxa de juros
n = tempo

P= 1000
i = 10%
n = período
JUROS
Ao longo do tempo
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
CONCEITOS

Custo de oportunidade de investimentos

• Trade-off entre bons rendimentos e baixo risco

• Concorrência com outras oportunidades de alocação


de recursos financeiros

• Poupança, fundos de renda fixa, CDB, etc.


NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
FLUXO DE CAIXA

Investimentos, receitas e despesas durante vida útil do projeto

Indicadores de viabilidade

• Valor Presente Líquido (VPL)


• Taxa Interna de Retorno (TIR)
• Pay back
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
INDICADORES DE VIABILIDADE

• Valor Presente (VP) é o valor acumulado do resultado do fluxo de caixa


(receitas - despesas) anual, descontado por uma taxa de juros de
mercado (taxa de desconto)

 VP é o oposto de um empréstimo, onde a partir de um valor a ser


financiado (equivalente ao VP), da taxa de juros e do período, se
chega à prestação (equivalente ao resultado do fluxo de caixa)

• Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que o empreendimento


propiciará. É a taxa de desconto que zera o VP.

• Período de retorno do capital investido (Pay-back) refere-se ao


tempo necessário para se ter de volta o valor investido no
empreendimento
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
INDICADORES DE VIABILIDADE

• Valor Presente (VP) é o valor acumulado do resultado do fluxo de caixa


(receitas - despesas) anual, descontado por uma taxa de juros de
mercado (taxa de desconto)

 VP é o oposto de um empréstimo, onde a partir de um valor a ser


financiado (equivalente ao VP), da taxa de juros e do período, se
chega à prestação (equivalente ao resultado do fluxo de caixa)

• Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que o empreendimento


propiciará. É a taxa de desconto que zera o VP.

• Período de retorno do capital investido (Pay-back) refere-se ao


tempo necessário para se ter de volta o valor investido no
empreendimento
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
PROJETO M&M

Um projeto de P&D em tecnologias limpas requer um


investimento de $ 1 milhão e prevê duração de 1 ano

• Custo de capital: 10%

• Reajustar o custo de capital para


considerar o risco do projeto de
P&D: 15% (taxa de desconto
ajustada pelo risco)
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Investimentos

• Custos fixos e variáveis

• Rendimentos técnicos

• Impostos (sobre o faturamento e sobre lucro)

• Economia de escala

• Desenvolvimento tecnológico
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
INVESTIMENTOS

São atividades relacionadas à criação de condições para


operação do processo produtivo do empreendimento:

• Obras civis

• Máquinas e equipamentos

• Utilidades

• Móveis e utensílios

• Softwares e automoção industrial

• Marcas e patentes
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Custos Fixos: não variam em função do volume de produção

• Custo Fixo de Capacidade: é o custo relativo às instalações


da empresa e reflete a própria capacidade instalada, como
depreciação, amortização, etc.

• Custo Fixo Operacional: relativo às operações das


instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc.

• Custos Variáveis: são custos que modificam-se em proporção


direta à quantidade produzida;
Insumos de produção: água, energia elétrica, combustíveis e
matéria-prima.
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Custos Fixos: não variam em função do volume de produção

• Custo Fixo de Capacidade: é o custo relativo às instalações


da empresa e reflete a própria capacidade instalada, como
depreciação, amortização, etc.

• Custo Fixo Operacional: relativo às operações das


instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc.

• Custos Variáveis: são custos que modificam-se em proporção


direta à quantidade produzida;
Insumos de produção: água, energia elétrica, combustíveis e
matéria-prima.
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Semifixos: são os custos fixos que podem variar de tempo em


tempo, como aluguel reajustado, etc;

• Semivariáveis: são os custos variáveis que não acompanham


linearmente a variação da produção, mas aos saltos,
mantendo-se fixos dentro de limites estreitos.

Exemplo: contratação de mão de obra temporária


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
COMPORTAMENTO DOS CUSTOS
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
VARIAÇÃO DO CUSTO TOTAL
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
VARIAÇÃO DO CUSTO MÉDIO
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Economia de escala

 aumento de produção não implica em aumento proporcional nos


investimentos
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Exemplos de fatores de escala


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Impacto da economia de escala na produção de energia


elétrica - ex. bagaço de cana

Produção da planta: 200.000 MWh/ ano


Fator de escala: 0,7
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Rendimentos técnicos

• Quantidade de insumos para se obter o produto final


 Produção de pasta celulósica a partir da madeira
 Madeira = 50% celulose

• Quantidade de energia para movimento ou aquecimento


 Poder calorífico do etanol: 5100 kcal/ l
 Poder calorífico da gasolina: 7300 kcal/ l

• Rendimento de equipamentos no processo de produção


 Caldeiras
 Fabricação de móveis
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Rendimentos técnicos

• Quantidade de insumos para se obter o produto final


 Produção de pasta celulósica a partir da madeira
 Madeira = 50% celulose

• Quantidade de energia para movimento ou aquecimento


 Poder calorífico do etanol: 5100 kcal/ l
 Poder calorífico da gasolina: 7300 kcal/ l

• Rendimento de equipamentos no processo de produção


 Caldeiras
 Fabricação de móveis
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Impostos
• Sobre o faturamento (receita bruta)
 ICMS, PIS, COFINS
 RB - impostos = RL

• Sobre o lucro bruto (LB) ou lucro antes do imposto de renda


(LAIR)
 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
 Contribuição Social

• Lucro Presumido (LP)


 Opção para o cálculo do IRPJ
 Calculado diretamente sobre o faturamento bruto
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Dinâmica do desenvolvimento tecnológico


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Estágios do ciclo de adoção


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Ciclo de vida dos processos de P&D


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Chances de sucesso no desenvolvimento tecnológico


MATEMÁTICA FINANCEIRA E
ENGENHARIA ECONÔMICA
CONCEITOS

Rendimentos Custos

Viabilidade Eficiência do processo Viabilidade Preço


técnica econômica

Produtividade Concorrência

Considera a análise de retorno de vendas,


Considera metas de desempenho,
avaliando custos e o desempenho técnico
considerando que não existem
Considera se o retorno tem maior
impossibilidades técnicas para a
atratividade do que outro investimento
execução do projeto
possível
NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
OBJETIVO
Estudar o valor do dinheiro ao longo do
tempo.

TEMPO (PRAZO)

CAPITALIZAÇÃO

Incorporação do
CAPITAL (MONTANTE) juros ao valor
monetário inicial
(principal) durante o
tempo
RENDIMENTO
(TAXA DE JUROS)

O juro é a remuneração que deve ser paga ao dono do capital emprestado,


diante de uma proporção (taxa de juros), incidente sobre o capital de acordo
com um regime de capitalização preestabelecido, num determinado período
de tempo. A taxa de juros é o custo de oportunidade das diversas
possibilidades de aplicação do dinheiro
JUROS SIMPLES
CONCEITO

Capitalização linear, seguindo uma progressão aritmética (PA)

M = P.(1+i.n)

M = montante de capital
P= principal
i = taxa de juros
n = período

p= 1000
i = 10%
n = período
JUROS COMPOSTOS
CONCEITO

Capitalização exponencial, por progressão geométrica (PG)

M = P.(1+i)n

M = montante de capital
P = principal
i = taxa de juros
n = tempo

P= 1000
i = 10%
n = período
JUROS
Ao longo do tempo
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
CONCEITOS

Custo de oportunidade de investimentos

• Trade-off entre bons rendimentos e baixo risco

• Concorrência com outras oportunidades de alocação


de recursos financeiros

• Poupança, fundos de renda fixa, CDB, etc.


NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
FLUXO DE CAIXA

Investimentos, receitas e despesas durante vida útil do projeto

Indicadores de viabilidade

• Valor Presente Líquido (VPL)


• Taxa Interna de Retorno (TIR)
• Pay back
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
INDICADORES DE VIABILIDADE

• Valor Presente (VP) é o valor acumulado do resultado do fluxo de caixa


(receitas - despesas) anual, descontado por uma taxa de juros de
mercado (taxa de desconto)

 VP é o oposto de um empréstimo, onde a partir de um valor a ser


financiado (equivalente ao VP), da taxa de juros e do período, se
chega à prestação (equivalente ao resultado do fluxo de caixa)

• Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que o empreendimento


propiciará. É a taxa de desconto que zera o VP.

• Período de retorno do capital investido (Pay-back) refere-se ao


tempo necessário para se ter de volta o valor investido no
empreendimento
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
INDICADORES DE VIABILIDADE

• Valor Presente (VP) é o valor acumulado do resultado do fluxo de caixa


(receitas - despesas) anual, descontado por uma taxa de juros de
mercado (taxa de desconto)

 VP é o oposto de um empréstimo, onde a partir de um valor a ser


financiado (equivalente ao VP), da taxa de juros e do período, se
chega à prestação (equivalente ao resultado do fluxo de caixa)

• Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que o empreendimento


propiciará. É a taxa de desconto que zera o VP.

• Período de retorno do capital investido (Pay-back) refere-se ao


tempo necessário para se ter de volta o valor investido no
empreendimento
NOÇÕES DE ENGENHARIA ECONÔMICA
PROJETO M&M

Um projeto de P&D em tecnologias limpas requer um


investimento de $ 1 milhão e prevê duração de 1 ano

• Custo de capital: 10%

• Reajustar o custo de capital para


considerar o risco do projeto de
P&D: 15% (taxa de desconto
ajustada pelo risco)
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Investimentos

• Custos fixos e variáveis

• Rendimentos técnicos

• Impostos (sobre o faturamento e sobre lucro)

• Economia de escala

• Desenvolvimento tecnológico
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
INVESTIMENTOS

São atividades relacionadas à criação de condições para


operação do processo produtivo do empreendimento:

• Obras civis

• Máquinas e equipamentos

• Utilidades

• Móveis e utensílios

• Softwares e automoção industrial

• Marcas e patentes
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Custos Fixos: não variam em função do volume de produção

• Custo Fixo de Capacidade: é o custo relativo às instalações


da empresa e reflete a própria capacidade instalada, como
depreciação, amortização, etc.

• Custo Fixo Operacional: relativo às operações das


instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc.

• Custos Variáveis: são custos que modificam-se em proporção


direta à quantidade produzida;
Insumos de produção: água, energia elétrica, combustíveis e
matéria-prima.
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Custos Fixos: não variam em função do volume de produção

• Custo Fixo de Capacidade: é o custo relativo às instalações


da empresa e reflete a própria capacidade instalada, como
depreciação, amortização, etc.

• Custo Fixo Operacional: relativo às operações das


instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc.

• Custos Variáveis: são custos que modificam-se em proporção


direta à quantidade produzida;
Insumos de produção: água, energia elétrica, combustíveis e
matéria-prima.
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

• Semifixos: são os custos fixos que podem variar de tempo em


tempo, como aluguel reajustado, etc;

• Semivariáveis: são os custos variáveis que não acompanham


linearmente a variação da produção, mas aos saltos,
mantendo-se fixos dentro de limites estreitos.

Exemplo: contratação de mão de obra temporária


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
COMPORTAMENTO DOS CUSTOS
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
VARIAÇÃO DO CUSTO TOTAL
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
VARIAÇÃO DO CUSTO MÉDIO
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Economia de escala

 aumento de produção não implica em aumento proporcional nos


investimentos
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Exemplos de fatores de escala


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

• Impacto da economia de escala na produção de energia


elétrica - ex. bagaço de cana

Produção da planta: 200.000 MWh/ ano


Fator de escala: 0,7
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Rendimentos técnicos

• Quantidade de insumos para se obter o produto final


 Produção de pasta celulósica a partir da madeira
 Madeira = 50% celulose

• Quantidade de energia para movimento ou aquecimento


 Poder calorífico do etanol: 5100 kcal/ l
 Poder calorífico da gasolina: 7300 kcal/ l

• Rendimento de equipamentos no processo de produção


 Caldeiras
 Fabricação de móveis
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Rendimentos técnicos

• Quantidade de insumos para se obter o produto final


 Produção de pasta celulósica a partir da madeira
 Madeira = 50% celulose

• Quantidade de energia para movimento ou aquecimento


 Poder calorífico do etanol: 5100 kcal/ l
 Poder calorífico da gasolina: 7300 kcal/ l

• Rendimento de equipamentos no processo de produção


 Caldeiras
 Fabricação de móveis
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Impostos
• Sobre o faturamento (receita bruta)
 ICMS, PIS, COFINS
 RB - impostos = RL

• Sobre o lucro bruto (LB) ou lucro antes do imposto de renda


(LAIR)
 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
 Contribuição Social

• Lucro Presumido (LP)


 Opção para o cálculo do IRPJ
 Calculado diretamente sobre o faturamento bruto
VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Dinâmica do desenvolvimento tecnológico


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Estágios do ciclo de adoção


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Ciclo de vida dos processos de P&D


VARIÁVEIS RELEVANTES PARA ANÁLISE DE
VIABILIDADE ECONÔMICA
ASPECTOS IMPORTANTES NA ESTRUTURAÇÃO DA ANÁLISE

Chances de sucesso no desenvolvimento tecnológico


ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

INCERTEZA

Incerteza: informação incompleta sobre um evento ou variável

Riscos: decorrem das incertezas

Aspectos a serem considerados na representação de incertezas


• faixa de variação possível
• cenários possíveis
• probabilidade de ocorrência
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

INCERTEZA

Mundo Real: qualquer projeto envolve algum tipo de risco

• Riscos de atrasos no pagamento ou concorrência implicam


uma receita que pode ser, por exemplo: $8, 9 ou 10 M

Riscos de cambio ou problemas com fornecedores, aumento
da combustíveis implicam um custo que pode ser, por
exemplo: $8, 9 ou 10 M

Quais são os possíveis resultados do projeto em termos de lucro?


ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

INCERTEZA

Análise de cenários
Estimativas de ocorrências de eventos por meio da combinação
de possíveis resultados dos acontecimentos analisados

Lucro estimado para cada cenário (M$)

Probabilidade:
3/9- 33%
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO

• Conceitos e técnicas que utilizam a elaboração de cenários


com probabilidades de ocorrência
• Os cenários são elaborados a partir do diagrama de
influência
• As possibilidades de resultados são apresentadas na
árvore de decisão
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO

Análise de decisão ou risco:


Modelos de análise de decisão trabalham com três tipos de
variáveis

DECISÃO São aqueles que dependem do controle dos


tomadores de decisão

São aqueles que estão completamente fora do


INCERTEZA
controle dos tomadores de decisão

São aqueles que são valores conhecidos ou


VALORES FIXOS
OU CÁLCULO dependem de outras variáveis para serem
consideradas
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO
RISCO
Diagrama de influência

i n
EQUIPAMENTO 1 EQUIPAMENTO 2

DECISÃO INVESTIMENTO VALOR PRESENTE

CUSTOS E
DESPESAS

RECEITA DE
DEMANDA VENDAS

PREÇO
UNITÁRIO
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO

Simulação de Monte Carlo: Método computacional que


trabalha com sorteio de números aleatórios e distribuições
estatísticas dos tipos normal, log normal, uniforme e triangular
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO

Simulação de Monte Carlo: Método computacional que


trabalha com sorteio de números aleatórios e distribuições
estatísticas dos tipos normal, log normal, uniforme e triangular
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

RISCO
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

EXERCÍCIO

Caso WYK

 Dois projetos de investimentos em energias renováveis

Projeto Alfa
 VPL estimado em $ 16 milhões, caso a tecnologia envolvida
dê resultados desejados (chance de sucesso de 70%)
 Caso contrário, VPL é de -$ 4 milhões

Projeto Beta
 VPL estimado em $ 12 milhões, caso a tecnologia envolvida
corresponda às expectativas (chance de sucesso de 90%)
 Caso contrário, VPL é de -$ 1 milhão
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

EXERCÍCIO
Caso XPTO S/A

Produção de ativo que libera substâncias tóxicas


É possível aproveitar o calor gerado para produção de energia
elétrica

Dados de investimento
 Incinerador catalítico: R$ 2,95 milhões
 Turbo gerador: R$ 2,30 milhões

Dados de produção
 Potencia instalada: 2,10 MW
 Horas anuais de produção: 8.760 horas
 Preço da energia: R$ 48,92 MWh

Dados financeiros
 Taxa de atratividade: 15% ao ano
 Período: 10 anos
ANÁLISE DE INCERTEZA E RISCO

EXERCÍCIO
Caso XPTO S/A
Diagrama de influência sugerido

TAXA DE
TURBO INCINERADOR PERÍODO
JUROS
GERADOR CATALÍTICO

VALOR
DECISÃO INVESTIMENTO
PRESENTE

HORAS ANO PRODUÇÃO DE


DESPESAS
ENERGIA

POTÊNCIA GANHO ENERGIA


INSTALADA

PREÇO DE
ENERGIA
Baixo: 30% - R$ 2,50 mi Baixo: 20% - 1,0% am
Baixo: 30%- R$2,0 mi
Médio: 40% - R$2,95 mi Médio: 50 % - 1,5% am
Médio: 40%- R$ 2,3 mi
Alto: 30% - R$3,50 mi Alto: 30% - 2,0% am
Alto: 30%- R$ 2,5 mi

TURBO INCINERADO TAXA DE


PERÍODO
GERADOR R CATALÍTICO JUROS

VALOR
DECISÃO INVESTIMENTO
PRESENTE

HORAS ANO PRODUÇÃO


DESPESAS
DE ENERGIA

POTÊNCIA GANHO
INSTALADA ENERGIA

PREÇO DE
ENERGIA

Baixo: 30% - 1,9 MW Baixo: 30% - R$43/ MWh Baixo: 20% - 8 anos
Médio: 40% - 2,1 MW Médio: 40% - R$48,92/ MWh Médio: 50% - 10 anos
Alto: 30% - 2,5 MW Alto: 30% - R$53/MWh Alto: 30% - 15 anos
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
CONTEXTO
Cenário em 2011
=> Apple, Microsoft e RIM
compraram 6.000 PIs de
tecnologias de
Comunicação sem fio da
Nortel
=> A Nortel recebeu US$
4,5 Bilhões (US$750K por
PI)
=> Estimativa feita na
valoração para a Nortel:
US$ 1 bilhão
=> a mesma equipe que
valorou as PIs da Kodak
(valor ao lado), atuou no
caso Nortel
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS

CONTEXTO
O que foi valorado?
1700 patentes = 1,8 - 4,5 (US$ bilhões)

A realidade
 as patentes foram vendidas por US$ 94 milhões
 + ou - US$ 55K por PIenário em 2011
 Apple, Microsoft e RIM compraram 6.000 PIs de tecnologias
de Comunicação sem fio da Nortel
 A Nortel recebeu US$ 4,5 Bilhões (US$750K por PI)
 Estimativa feita na valoração para a Nortel: US$ 1 bilhão
 a mesma equipe que valorou as PIs da Kodak (valor ao lado),
atuou no caso Nortel
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
VALORAÇÃO DE PATENTES NAS UNIVERSIDADES

Como os NITs utilizam os métodos de valoração de patentes no


processo de atribuição de valor às tecnologias em universidades
públicas do Estado de São Paulo?

 Análise do processo e da aplicação de métodos em NITs de quatro


universidades

Resposta da pesquisa

“Os NITs das universidades públicas do Estado de São Paulo utilizam


as abordagens de mercado e custo, predominantemente com a
aplicação dos métodos de taxa de royalties e sunk cost
exclusivamente para suporte à negociação de Direitos de Propriedade
Industrial para concessão de licenças ao setor produtivo”

Tukoff-Guimarães (2013)
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
VALORAÇÃO DE PATENTES NAS UNIVERSIDADES
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
DESEMBARALHANDO TERMOS (E CONCEITOS)

 Avaliação: análise qualitativa de uma patente

 Valoração: quantificação do valor monetário de ativos, objetos ou


entidades

 Valorização: busca de meios para agregar valor a uma tecnologia


ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE CUSTO

 Baseiam-se nos investimentos realizados para a


concepção de uma determinada tecnologia

 Principais métodos
Métodos Contábeis e Sunk Cost
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE CUSTO

Pontos fortes
 baixa exigência de premissas
 poucas estimativas
 útil quando não é possível inferir os benefícios
proporcionados pela tecnologia

Pontos fracos
 desconsidera o valor futuro da tecnologia
 não relaciona os custos com possíveis ganhos futuros
 não avalia risco, incerteza e o valor do dinheiro no tempo
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
SUNK COST

PROJETO B
PROJETO A DISPÊNDIO:
DISPÊNDIO: R$ 100 R$1000

VPL: R$100 VPL: R$50

EM QUAL PROJETO DEVO CONTINUAR


INVESTINDO?
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
SUNK COST

 Nem sempre o que consome mais recursos possui maior valor

 Sunk costs não devem influenciar decisões futuras

 Mas não devemos deixar de contabilizar o que foi gasto...


Voltaremos a isso mais a frente
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGEM DE CUSTO – CASO IPT

 Benefícios da tecnologia não são evidentes

 Pode gerar até quatro produtos (ou nenhum)

 Time to Market = a partir de 12 anos

 22% é a taxa de royalties que recupera os dispêndios do IPT


no projeto

 em caso de comercialização de pelo menos um dos


possíveis produtos

 Opção mais viável: já que a meta técnica capacita o P&D da


empresa, a negociação será de uma taxa de sucesso técnico

 Dispêndios + premiação à equipe


ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE MERCADO

 Baseiam-se nos preços de ativos


comparáveis já existentes no mercado

Principais métodos

 Múltiplos de mercado e padrões de


royalties
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE MERCADO

Pontos fortes
 valora a tecnologia de forma direta
 útil no caso de ativos comparáveis

Pontos fracos
 dificuldade em se encontrar ativos similares para
novas tecnologias
 poucos mercados estabelecidos para a aplicação
de tecnologias de ruptura
 quanto maior a especificidade da PI, maior a
dificuldade em comparar diretamente com
outras tecnologias
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE MERCADO
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE MERCADO
Outros exemplos

MIT (Lita Nelsen, 1989)


 Equipamentos médicos: 3 - McGavock (1992)
5%
 Software: 5 -15%
 semicondutores: 1 - 2%
 Fármacos:
 8 - 10% (formulações)
 12 - 20% (com testes
clínicos)
 Processos biotecnológicos
 0,25% - 1,5% licenças
não exclusivas
 1 - 2% licenças
exclusivas
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE MERCADO

Taxa de Royalties

 fácil de usar
 Em um mundo perfeito seria o
método ideal
 "Vendeu, pagou“
 No mundo real, é muito difícil fazer
auditoria de vendas de grande parte
de produtos ou benefícios em
processos que usam tecnologias de
ICTs
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGEM DE MERCADO – CASO IPT

 Utilizado quase sempre nas negociações de PI até 2010


 Facilmente negociável
 Mas nem tanto quando se usa as taxas
de royalties mostradas na literatura

 Principais problemas
 Quando utilizado em separado de outros métodos, não
incorpora as expectativas de retorno do IPT
 Recebimento de royalties
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

 Baseia-se no potencial de geração de renda a partir


da exploração comercial de uma determinada
tecnologia

Principais métodos
 Fluxo de Caixa Projetado; Fluxo de Caixa Descontado
e Precificação de Opções (Modelo Binomial, Modelo
de Black Scholes: opções financeiras e opções reais)
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

Pontos fortes
 no caso do Fluxo de Caixa Descontado, o conceito
é relativamente simples
 no caso de Opções Reais, considera incertezas e
decisões gerenciais

Pontos fracos
 Por estimar os fluxos de caixa futuros, os
métodos podem ser subjetivos e trazer uma
grande quantidade de incertezas
 Quanto maior o número de períodos do modelo,
maior a incerteza na estimativa dos riscos e dos
fluxos de caixa
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

Fluxo de Caixa Descontado

 difundido e aceito por analistas


 baixa flexibilidade gerencial e de cenários
 estimativa de receitas pode ser complexa
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

Estimativa de Receitas

Modelagem de demanda
 considerar mercado, nicho, concorrência, crescimento, etc.
 se aplica mais para produtos

Estimativa de redução de custos


 a troca de um processo, a utilização de um novo insumo, etc.
pode diminuir meus custos?
 compensa mais comprar tecnologia externa ou desenvolver
internamente?
 pode ser aplicada em processos industriais
 a receita é a economia entre duas opções/ cenários

Histórico de vendas
 a receita estimada é baseada nas vendas de produto/ tecnologia
similar
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

Opções Reais e Árvore de Decisão

Árvore de Decisão: média ponderada dos VPLs de cada nó X


probabilidade de ocorrência de eventos

Opções Reais: considera VPLs e probabilidades + seleciona a melhor


opção dentre as apresentadas
ABORDAGEM E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
ABORDAGENS DE RENDA

Características
=> flexibilidade na tomada de decisão
=> elaboração de cenários e opções
=> considerado um dos métodos mais complexos

Utilizado em projetos de P&D e estudo de viabilidade técnica e


econômica de projetos
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
MODELO (E FERRAMENTA) IPT DE VALORAÇÃO

Aprendizado 1

 O modelo calculava apenas o valor esperado pela tecnologia em


uma das negociações não recuperamos os dispêndios efetuados

 As curvas de participação e receita representaram um alto ganho


de tempona valoração

 Solução: inserir um Modelo de FCD ponderado para calcular os


dispêndios e o retorno esperado pelo IPT
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
MODELO (E FERRAMENTA) IPT DE VALORAÇÃO
Variáveis consideradas (FCD ponderado a partir das Curvas de
Gompertz)

Dados de entrada:
 Entradas de caixa: Receita de vendas, lucro
 Taxa de royalties: estimativa do recebimento por parte da ICT
 Saídas de caixa: dispêndios (custos, despesas e investimentos)
 Taxa de desconto
 ICTs: poupança, SELIC ou taxa de desconto social

Dados de saída 1
 Taxa Interna de Retorno (TIR):
TIR >= taxa de desconto
 Valor Presente Líquido (VPL)
VPL > 0

Dados de saída 2
=> Payback: tempo de retorno do investimento
Valor do dinheiro no tempo
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
MODELO (E FERRAMENTA) IPT DE VALORAÇÃO

Aprendizado 2

 Análises feitas em conjunto e/ou validadas pelas parceiras

 Diminuição no GAP de informações entre as partes

 Contabilização do retorno ao IPT em função de seus dispêndios

 Melhor ajuste dos valores a serem pagos ao IPT


VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
NEGOCIAÇÃO DE PROJETOS IPT/EMBRAPII

Remuneração ao IPT no contexto da EMBRAPII - Premissas


IPT: Em forma de royalties ou taxa de sucesso. A partir de critérios
técnicos, econômicos e financeiros

Pesquisador: 1/3 dos valores auferidos com royalties ou taxa de


sucesso

Definição contratual de metas técnicas, comerciais e econômicas


 Produtos e processos a serem transferidos
 Exclusividade e licenciamento a terceiros
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
DEFINIÇÃO DAS METAS PARA OS PROJETOS

Objetivo: determinar o ponto de ganha-ganha em uma negociação

Definição do marco de pagamento da tecnologia


Exploração comercial da tecnologia
Cumprimento da meta técnica
antes de tudo: definir bem o produto do projeto

Comercial
 Atendimento de parâmetros ligados à receita de vendas de
produtos
 3%
royalties
sobre receita líquida de vendas

 R$ 500.000 de taxa de sucesso a partir da venda de X unidades do


produto
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
DEFINIÇÃO DAS METAS PARA OS PROJETOS

Meta Técnica

Refere-se ao atendimento de parâmetros técnicos ligados ao


projeto. Normalmente o pagamento se dá por um valor fixo - taxa
de sucesso

 produção de 0.3 mg/L de ativo farmacêutico em escala piloto

 depósito de uma patente referente ao processo biotecnológico


VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
LIÇÕES APRENDIDAS

Negociação

 o produto dos projetos deve ser muito bem definido e


entendido por todas as partes - técnica e negocial

 a meta técnica quantitativa (sic) facilita a compreensão e a


clareza dos resultados dos projetos
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
LIÇÕES APRENDIDAS
Métodos de Valoração

A utilização de taxas de royalties é indicada quando a licenciante é


capaz de realizar auditoria financeira na empresa licenciada

 O cálculo por FCD é indicado em cenários de baixa incerteza

 A aplicação da TOR é adequada para projetos de P&D de grandes


incertezas técnicas e comerciais

 O Modelo de Valoração do IPT mostra-se aplicável em


negociações dinâmicas que requerem a determinação de uma
taxa de sucesso para exploração comercial da tecnologia

 deve-se ter atenção para duas limitações do modelo

 sensibilidade da variável "Participação da tecnologia“

 o modelo é limitado para potenciais inovações radicais


VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
EXERCÍCIOS

Modelagem de demanda
=> Preço do produto: R$ 100
=> Demanda esperada: 20.000 unidades
=> Crescimento nas vendas: 3%
=> Reajuste anual nos preços: 4,5% (IGP-M - jan 2014/2015)
Elaborar um modelo de fluxo de caixa
=> n = 10
=> Taxa de desconto: 15%
=> o projeto de pesquisa tem duração de 12 meses
=> dispêndios no período de P&D: R$ 500.000
=> De acordo com o contrato, os produtos com a tecnologia da ICT
estarão no mercado em até 36 meses
=> Premiação aos pesquisadores: 33%
=> variáveis de entrada: receitas, dispêndios e fluxo de caixa
=> prever receitas da ICT - criar uma constante para
royalties
=> variáveis de análise: VPL e TIR
VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
EXERCÍCIOS

Questões

=> Para 1% de royalties qual é VPL esperado para a tecnologia?


=> Qual são os royalties para VPL > 0?
=> Qual é a taxa de sucesso equivalente para o projeto,
considerando o pgto no ano 10?
=> Qual é o valor básico para taxa de sucesso no ano 0 para que a
ICT recupere seus investimentos e premie a equipe de pesquisa?
Obrigado!
Yuri Basile Tukoff-Guimarães
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
ytucoff@ipt.br
Paulo Brito Moreira de Azevedo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas
pbrito@ipt.br

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