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Qualidade Total
Fundamentos e Conceitos
Fonte: http://unipvirtual.com.br/
Histórico da Gestão da Qualidade
18/03/1891 - 11/03/1967
• “Pai do CEP”;
• “Pai do PDCA ou Círculo de Shewhart”;
• Definiu que para gerenciar um projeto de forma econômica,
basta mantê-lo sobre controle estatístico, onde as variações
são devidas apenas às causas comuns .
• Os limites de variação são definidos e só há necessidade de
intervir no processo quando os pontos da carta estiverem
fora dos limites especificados. As cartas de Shewhart foram
levadas para o Japão por Deming.
William Edwards Deming
14/10/1900 - 20/12/1993
• Professor da Universidade de Nova Iorque, viajou para o
Japão depois da segunda Guerra Mundial a pedido do
governo Japonês para ajudar suas indústrias a melhorar sua
produtividade e qualidade;
• Estatístico e consultor
• Defendeu no Japão que problemas de qualidade não
partiam do trabalhador e sim de deficiências que não
estavam em sua alçada e sim da Gerência;
• A partir disso foram providenciados todos os recursos
necessários para a melhoria do padrão de qualidade;
William Edwards Deming
• 24/12/1904 – 28/02/2008
• “Pai da Qualidade”;
• Juntamente com W. Edwards Deming, é considerado o pai
da revolução da qualidade no Japão e um dos
colaboradores na sua transformação em potência mundial;
• Expandiu o princípio de Pareto, proposto por Vilfredo
Pareto em 1941 para a esfera organizacional.
Trilogia de Juran
Planejamento Controle Melhoria
• Estabelecer metas; • Determinar o que • Determinar o que é
• Identificar clientes; será controlado; necessário para
• Determinar • Medir o melhorar
Necessidade dos desempenho real; continuamente a
clientes; • Comparar o qualidade;
• Desenvolver desempenho real • Definir projetos de
Funcionalidades; com as metas e melhoria e seus
• Desenvolver objetivos; responsáveis;
Processos; • Agir sobre a • Fornecer recursos;
• Estabelecer controles diferença; • Estabelecer
do processo; • Continuar a medir controles para
• Transferir os planos para manter o manter ganhos.
para os operadores. desempenho.
Kaoru Ishikawa
• 1915 -1989.
• Traduziu, integrou e expandiu os conceitos de
gerenciamento do Dr. William Edwards Deming e do Dr.
Joseph Moses Juran para o sistema japonês;
• Criou os Círculos de Controle da Qualidade;
• "Praticar um bom controle de qualidade é desenvolver,
projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade
que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para
o consumidor“
• Primeiro a usar o conceito do Controle de Qualidade Total;
• 7 ferramentas de Ishikawa.
Kaoru Ishikawa
1. Gráficos de Dispersão;
2. Diagrama de Controle;
3. Folha de Verificação;
4. Diagrama de Ishikawa;
5. Histograma;
6. Fluxograma;
7. Diagrama de Pareto.
Shigeo Shingo
• 08/01/1909 – 14/11/1990
• Seus estudos o levaram ao desenvolvimento do Sistema
Toyota - em conjunto com Taiichi Ohno, e do SMED (Single
Minute Exchange of Die) por ele concebido.
• Além disso, criou e formalizou o Sistema de Controle de
Qualidade Zero, o qual ressalta a aplicação dos Poka-Yoke,
também criado por Shingo.
Fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br/
Armand Vallin Feigenbaum
• 06/04/1922 – 13/11/2014
• Introduziu o termo Controle de Qualidade Total-TQC nos
Estados Unidos;
• “A qualidade total significa ser guiado para a excelência, em
vez de ser guiado pelos defeitos” (Brocka & Brocka, 1994).
• Defende que é o cliente externo que tem a palavra final e
os fatores que afetam a qualidade podem ser divididos em
duas categorias distintas:
• Tecnológicos: máquinas, materiais, insumos e processos;
• Humanos: tempo e pessoal (considerados por
Feigenbaum como os mais importantes).
Armand Vallin Feigenbaum
Fonte: http://dc242.4shared.com/doc/aGqPiIyt/preview_html_m5eede31.png
Philip Bayard Crosby
• 18/06/1926 – 18/08/2001
• Qualidade não custa caro, o que custa caro é a falta da qualidade;
• A qualidade é gratuita e gera lucro;
• Quatro princípios para gestão da qualidade:
• Qualidade é “conformidade com os requisitos”. Os requisitos são o
que o cliente diz que eles são;
• Qualidade vem da prevenção. É mais difícil corrigir um problema
que preveni-lo;
• O padrão de desempenho é “0 defeitos”;
• A medida da qualidade é o preço da não conformidade (preço do
cumprimento + preço do não cumprimento).
• Avaliação de Maturidade
Philip Bayard Crosby
Planejamento
ESTENDIDO FORNECEDORES CLIENTE
Fornecimento Execução Entrega S
Planejamento
INTEGRADO FORNECEDORES CLIENTES
Fornecimento Execução Entrega
• Liderança
• Conscientização
• Alinhamento
• Conduta
• Estilo
• Cultura
• Trabalho em equipe
• Foco no cliente
4 Capacidades • Responsabilidade
Empresariais • Postura em relação à mudança
• Conhecimento
• Pessoal
• Metodologia
• Governança
• Modelo de processos
• Imputabilidade
• Integração
CLASSES DE COMPETÊNCIAS – OCG
Melhoria Contínua
(cultura de apoio)
5
Totalmente
(mandatório)
Controle Regular
4
Totalmente
(mandatório)
Na maior parte
Aplicação Totalmente 3
(mandatório)
Parcialmente (Alguns
Padronização padrões)
2
Parcialmente
(Alguns)
1
Nenhum
Fonte: IPMA
CLASSES DE COMPETÊNCIAS – OCG
Legenda:
IPMA – International
Project Excellence
Premiações Projeto do Ano Award
Mundo PM
Temas / Modelos PP&P alinhado com
PNQ Processos - IPMA
Treinamentos BPM
Seis Sigma
Resultados
Avaliação Projetos Processos
Controle
Portfólio, Programa e
Projeto (PP&P) IPMA
Evolução da Eficiência da Empresa
Lean
PMQ
Cadeia de Valor
GESTÃO DE
Gestão de Portfólio
Resultados
PROJETOS
DMAIC
IPMA
Análise e Melhoria de
Aplicação Processos - Certificação
PDCA em BPM
ISO Sense-Maker
Procedimentos
IPMA B – Gerente de
Lean – Mapeamento do fluxo de
Projetos Sênior
valor
Análise do desempenho do
Padronização processo com uso de ferramentas
estatísticas.
Nível 1 - Inicial Nível 2 - Gerenciado Nível 3 - Definido Nível 4 - Previsível Nível 5 - Otimizado
Evolução da Maturidade em Processos de Negócio
SISTEMA DE QUALIDADE
Gestão da Qualidade
desde o começo.”
Abordagem transcendental
Qualidade é sinônimo de excelência. O melhor
possível nas especificações do produto ou serviço.
Heróis
Rituais
Valores
projects
Fornecedores vs. Consumidor
Produção x Produtividade
Histórico da Gestão da Qualidade
INPUT OUTPUT
Mão-de-Obra Receita de
Matéria-prima venda
Instalações Quantidade
prediais produzida
Equipamentos, etc.
etc.
Produtividade
𝑶𝑼𝑻𝑷𝑼𝑻
• 𝑷𝑹𝑶𝑫𝑼𝑻𝑰𝑽𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬 =
𝑰𝑵𝑷𝑼𝑻
Grau no qual um
conjunto de
Atendimento aos O que é
características
requisitos dos Qualidade? satisfaz a
clientes requisitos
(ISO 9000)
Adequação ao
uso
(Juran)
Evolução do processo da qualidade:
• Inspeção;
• Controle da Qualidade;
• Garantia da Qualidade;
• Administração da Qualidade Total.
Evolução da Qualidade
3 - Garantia da Qualidade
(TQC)
2 - Controle da
Qualidade
1 - Inspeção
Inspeção:
Primórdios da era industrial até meados do século XIX, quase
tudo era fabricado por artesão, que praticavam procedimentos
tradicionais e históricos, produzindo pequenas quantidades e
havia participação do trabalhador em todo processo. A
inspeção era implementada segundo critérios específicos pelo
próprio artesão e sua pequena equipe de colaboradores.
Inspeção:
A inspeção formal só passou a ser necessária com o surgimento
da produção em massa. No início do século XX, Frederick W.
Taylor, (criador da administração científica), atribui maior
legitimidade à atividade de inspeção, separando-a do processo
de fabricação e atribuindo-a a profissionais especializados.
Desta forma, a inspeção se transformou rapidamente em um
processo independente e associado ao controle da qualidade.
Inspeção:
Em 1922, pela primeira vez a qualidade foi vista como
responsabilidade gerencial distinta e com função
independente, entretanto a inspeção se manteve inalterada
durante muitos anos, assim, o controle da qualidade limitava-
se à inspeção das atividades restritas, como a contagem, a
classificação pela qualidade e os reparos. A solução era vista
como fora das responsabilidades de inspeção.
Controle da Qualidade:
Controle de Processo: Foi fundamento para o desenvolvimento
das técnicas para controle estatístico da qualidade. Ao estruturar
organizadamente as etapas que compõem a realização de um
trabalho ou tarefa, incluindo o seu fluxo, insumos, atividades
realizadas e produtos gerados, é possível obter muitas
transformações sistematizadas e perceber pontos críticos,
oportunidades de melhoria e, principalmente, as variações ou
flutuações devidas as causas normais (intrínsecas à natureza do
processo) e as devidas causas anormais ou específicas.
Controle da Qualidade:
Amostragem: Por motivos técnicos, econômicos, de prazo ou até
quantitativos, realizar inspeções completas em todos os produtos
fabricados é impraticável. Assim, a amostragem é utilizada. A
inclusão das técnicas de amostragem propiciou um grande avanço
nos processos de qualidade.
Controle da Qualidade nos Sistemas de
Produção:
Insumos Transformação Produtos
Matérias-Primas,
Processos de Produtos e
Peças
Produção Serviços
e Suprimentos
Processos
Primários
Processos de Processos de
Gerenciamento Suporte
Principais processos de uma empresa
Fonte: CBoK
Principais processos de uma empresa
Fonte: Cbok
Principais processos de uma empresa
Principais processos de uma empresa
http://www.redeinteligente.com/wp-content/uploads/Grafico_Cemig_GD_2010422172019.jpg
Medição de Desempenho
Medida
• É a quantificação de dados em um padrão e qualidade
aceitáveis (exatidão, completude, consistência,
temporalidade)
• A medida representa um dado.
Métrica
• É uma estrapolação das medida, isto é, uma conclusão com
base em dados finitos.
• A métrica representa uma informação.
• Ex. Número de defeitos de produtos pelo número total de
produtos produzidos.
Indicador
• É uma representação de forma simples ou intuitiva de uma
métrica o medida para facilitar sua interpretação quando
comparada a uma referência ou alvo.
• Aprecie com moderação!
Indicadores
IndicaDor
• Drivers
• Monitoram a causa antes do efeito e
Direcionadores possibilitam alterar o curso para
alcance do resultado
• Outcome
De Resultados • Monitoram o efeito e não permitem
alterar o resultado
Garantia da Qualidade:
PLAN
Estudar um
Processo e
Planejar seu
Aprimoramento
ACTION DO
Estudar os Implementar
Resultados A Mudança
CHECK
Observar
os Efeitos
Gestão da Qualidade
O Modelo Japonês de Qualidade Total
► Os japoneses foram além das técnicas e criaram uma filosofia de
administração da qualidade.
Eliminação de Desperdícios
Valor:
Definido
Cadeia (ou Fluxo) de Valor:
pelo cliente final.
Identificação do
Fluxo Contínuo:
conjunto de
atividades Uma das fases
Produção Puxada:
necessárias para mais difíceis do
processo. Nada deve ser
Perfeição:
entregar um
produto ou produzido até
serviço. que o cliente buscar
final demande. continuamente a
Perfeição através
da criação de
valor.
Fonte: Wikipédia
Lean
Movimentação de Pessoas;
Excesso de Processamento;
Estoque ou Inventário;
Movimentação de Itens;
Excesso de Produção;
Caixas de processo
• Tempo de Espera (TE)
• % Completo e Correto (CC)
• Tempo de processamento (TP)
• Tempo de interrupção (TI)
• Lead Time (LT)
• Número de Pessoas envolvidas (P)
Caixas de processo
O que?
(Definição da etapa)
Quem?
(Indivíduo, área)
Como faz?
(Detalhes, se necessário)
TP =
TI =
LT =
CC =
P=
Diagnóstico e Análise de Processos.
Fonte: http://upload.wikimedia.org
Gestão da Qualidade
Custos da Qualidade Custos da Não-Qualidade
Quando se fala em
Qualidade,
principalmente qualidade
dos serviços, não se Tem-se que pensar
pode pensar num projeto num plano simplificado,
teórico, cheio de com princípios claros,
propostas ilusórias que que tem um objetivo bem-
não vão dar em nada. definido: Implantar níveis
elevados de qualidade
em tudo o que se faz.
Gestão da Qualidade
Princípios da Qualidade Total
Princípio da Princípio da
Satisfação Total dos Gerência
Clientes Participativa
Princípio do Princípio da
Desenvolvimento Constância de
Humano Propósitos
Princípio do Princípio da
Aperfeiçoamento Gerência de
Contínuo Processos
Princípio Princípio da
da Disseminação de
Delegação Informações
Princípio da Princípio da
Garantia da Não-aceitação
Qualidade de Erros
Plan Do
Act Check
• Analise os desvios • Valide
• Implante as ações • Implemente
corretivas
• Padronize
DMAIC – SEIS SIGMA
Definir
Controlar
Medir
(aprender)
Melhorar Analisar
DMADV – DESIGN FOR SEIS SIGMA
Definir
Verificar Medir
Desenhar Analisar
QUALIDADE
OHSAS
18001
ISO
14001
ISO 9001
ABNT NBR ISO 9001:2008
Fonte: http://gestao-qualidade.dashofer.pt/
Princípios da Gestão
Foco no cliente
Liderança
Abordagem de processo
Melhoria continua
5 Responsabilidade da direção
• 5.5.1 Responsabilidade
• 5.1 Comprometimento da e autoridade
direção • 5.5.2 Representante da
• 5.2 Foco no cliente direção
• 5.3 Política da qualidade • 5.5.3 Comunicação
• 5.4 Planejamento interna
• 5.4.1 Objetivos da • 5.6 Análise crítica pela
qualidade direção
• 5.4.2 Planejamento do • 5.6.1 Generalidades
sistema de gestão da • 5.6.2 Entradas para
qualidade análise crítica
• 5.5 Responsabilidade. • 5.6.3 Saídas da análise
autoridade e comunicação crítica
ABNT NBR ISO 9001:2008
6 Gestão de recursos
• 6.1 Provisão de recursos
• 6.2 Recursos humanos
• 6.2.1 Generalidades
• 6.2.2 Competência, treinamento e conscientização
• 6.3 Infra-estrutura
• 6.4 Ambiente de trabalho
ABNT NBR ISO 9001:2008
7 Realização do produto
• 7.1 Planejamento da realização do produto
• 7.2 Processos relacionados a clientes
• 7.2.1 Determinação de requisitos relacionados ao produto
• 7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto
• 7.2.3 Comunicação com o cliente
• 7.3 Projeto e desenvolvimento
• 7.3.1 Planejamento de projeto e desenvolvimento
• 7.3.2 Entradas de projeto e desenvolvimento
• 7.3.3 Saídas de projeto e desenvolvimento
• 7.3.4 Análise crítica de projeto e desenvolvimento
• 7.3.5 Verificação de projeto e desenvolvimento
• 7.3.6 Validação de projeto e desenvolvimento
• 7.3.7 Controle de alterações de projeto e desenvolvimento
ABNT NBR ISO 9001:2008
7 Realização do produto
• 7.4 Aquisição
• 7.4.1 Processo de aquisição
• 7.4.2 Informações de aquisição
• 7.4.3 Verificação do produto adquirido
• 7.5 Produção e prestação de serviço
• 7.5.1 Controle de produção e prestação de serviço
• 7.5.2 Validação dos processos de produção e prestação
de serviço
• 7.5.3 Identificação e rastreabilidade
• 7.5.4 Propriedade de cliente
• 7.5.5 Preservação de produto
• 7.6 Controle de equipamento de monitoramento e
medição
ABNT NBR ISO 9001:2008
• 8.1 Generalidades
• 8.2 Medição e monitoramento
• 8.2.1 Satisfação de clientes
• 8.2.2 Auditoria interna
• 8.2.3 Medição e monitoramento de processos
• 8.2.4 Monitoramento e medição de produto
• 8.3 Controle de produto não-conforme
• 8.4 Análise de dados
• 8.5 Melhorias
• 8.5.1 Melhoria contínua
• 8.5.2 Ação corretiva
• 8.5.3 Ação preventiva
Auditoria
MODELO MEG
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
Pensamento Aprendizado
Atuação em rede Inovação
sistêmico organizacional
Conhecimento
Liderança Olhar para o
Agilidade sobre clientes e
transformadora futuro
mercados
Valorização das
Responsabilidade Decisões Orientação por
pessoas e da
social fundamentadas processos
cultura
Geração de valor
FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA
• compreensão e tratamento das relações de
1. Pensamento interdependência e seus efeitos entre os diversos
sistêmico: componentes que formam a organização, bem como
entre eles e o ambiente com o qual interagem.