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QUESTÕES COMENTADAS - HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO:

Norma Regulamentadora zero:

A NR-00 objetiva estabelecer procedimentos para a elaboração de Normas


Regulamentadoras relacionadas à Saúde e Segurança e condições gerais de trabalho.
A Portaria 393, de 09 de abril de 1996[1] (Revogada pela Portaria MTE n.º 1.127, de
02/10/2003)[2], foi apelidada de NR-00 porque define a metodologia de regulamentação
na área de Segurança e Saúde no Trabalho através da Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho, tendo como princípio básico a adoção do sistema tripartite
paritário – Governo, Trabalhadores e Empregadores.

Questão 01. (FCC/2018 – SABESP) O Equipamento de Proteção Individual (EPI)


deve ser utilizado pelo trabalhador para proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho. NÃO está previsto na NR-6 que:
a) cabe ao empregador exigir o uso do EPI.
b) a responsabilidade de guardar e conservar o EPI seja do empregador.
c) o SESMT recomende ao empregador o EPI adequado ao risco existente em uma
atividade.
d) seja designada uma pessoa orientada por um profissional tecnicamente habilitado para
recomendar o uso do EPI, nas empresas desobrigadas de constituir CIPA.
e) a responsabilidade pela higienização e manutenção periódica do EPI cabe ao
empregador.

TEORIA:

Norma Regulamentadora Seis:

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser utilizado pelo trabalhador para
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Segundo a NR 06, cabe ao empregador:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico
Enquanto isso, a responsabilidade de guardar e conservar o EPI é do empregado!
Responsabilidades do empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Questão 02. (FCC/2018 – SABESP) A norma regulamentadora NR-8 estabelece


requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir
segurança e conforto aos que nelas trabalham. Nos locais de trabalho como escadas,
rampas e corredores onde houver perigo de escorregamento, deverão ser utilizados
a) corrimões.
b) cones.
c) materiais ou processos antiderrapantes.
d) balizadores.
e) avisos indicativos do perigo.

TEORIA:

Norma Regulamentadora oito:

Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
Quanto a circulação a NR obriga que:
8.3. Circulação.
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões
que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado
pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou objetos.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para
suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.(Alterado pela
Portaria SIT n.º 12/1983)
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo
com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de
conservação.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983)
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde
houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos
antiderrapantes.
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas,
de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de
segurança e conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222/2011)

Questão 03. (Cespe/2018 – EBSERH) Acerca de projetos e execução de obras e serviços


de engenharia, julgue o item a seguir:
Os detectores de chama são recomendados para uso em áreas abertas ou semiabertas, por
funcionarem melhor que os detectores de fumaça e de temperatura. ITEM: CERTO.

TEORIA:
Essa questão pode ser resolvida através da NBR17240 (Sistemas de detecção e alarme
de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de
detecção e alarme de incêndio – Requisitos). Primeiro, vamos especificar os detectores
de incêndio.

Detectores de Incêndio:
A seleção do tipo e do local de instalação dos detectores deve ser efetuada com base
nas características mais prováveis de um princípio de incêndio e do julgamento
técnico, considerando-se os parâmetros: aumento da temperatura, produção de
fumaça, produção de chama, materiais existentes nas áreas protegidas, forma e altura
do teto, ventilação do ambiente, temperaturas típicas e máxima de aplicação, entre outras
características de cada instalação, conforme requisitos técnicos dos equipamentos.

Detectores de chama:
São instalados em ambientes onde se deseja detectar o surgimento de uma chama. Sua
instalação deve ser executada de forma que seu campo de visão não seja impedido por
obstáculos, para assegurar a detecção do foco de incêndio na área por ele protegida. Os
detectores de chama devem cobrir a área protegida de forma que não haja pontos
encobertos onde uma possível chama possa ser gerada. Aplicações Recomendadas: a)
áreas onde uma chama possa ocorrer rapidamente, tais como hangares, áreas de
produção petroquímica, áreas de armazenagem e transferência de materiais
inflamáveis, instalações de gás combustível, cabines de pintura ou áreas com
solventes inflamáveis; b) áreas abertas ou semiabertas onde ventos podem dissipar
a fumaça e calor, impedindo a ação dos detectores de fumaça e temperatura.

Detectores de fumaça:
É um detector sensível a partículas de combustão de produtos sólidos ou líquidos e/ou
pirólise suspensas na atmosfera. São detectores de incêndio utilizados para monitorar
basicamente todos os tipos de ambientes contendo materiais, cuja característica no
início da combustão é a geração de fumaça. Em ambientes com presença de vapor,
gases ou muitas partículas em suspensão, onde os detectores de fumaça estariam sujeitos
a alarmes indesejáveis, alternativas com outros tipos de detectores de incêndio devem ser
analisadas pelo projetista.

Detectores de Temperatura:
É um detector sensível às temperaturas anormais e/ou taxa de elevação de
temperatura e/ou diferenças de temperaturas. São utilizados para monitorar ambientes
com presença de materiais, cuja característica no início da combustão é gerar muito calor
e pouca fumaça. Também são indicados para ambientes com vapor, gases ou muitas
partículas em suspensão, onde os detectores de fumaça estão sujeitos a alarmes
indesejáveis. Os tipos de detectores pontuais de temperatura mais utilizados são:
a) Temperatura fixa: instalados em ambientes onde, ao se atingir uma determinada
temperatura no sensor, indiquem seguramente um princípio de incêndio;
b) Termovelocimétricos: instalados em ambientes cuja rapidez na elevação da
temperatura no sensor, indique seguramente um princípio de incêndio.

Questão 04. (Cespe/2018 – EBSERH) Julgue o item subsequente, a respeito dos


cuidados que se devem observar durante a execução da construção de um edifício.
O cinto de segurança do tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades em que haja
risco de queda do trabalhador; o cinto de segurança do tipo abdominal deve ser utilizado
em serviços de eletricidade, funcionando como limitador de movimentação. ITEM:
CERTO.

TEORIA:

Norma Regulamentadora seis:


Essa Norma trata sobre o EPI (equipamento de Proteção Individual).
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no
item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com
o disposto no ANEXO I desta NR.

Norma Regulamentadora dezoito:


18.23 Equipamento de Proteção Individual -EPI:
18.23.1 A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante
as disposições contidas na NR 6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI.
18.23.2 O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços
de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação.
18.23.3 O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a
mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador.
8.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de dispositivo trava-quedas e estar ligado
a cabo de segurança independente da estrutura do andaime.
18.23.4 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo paraquedista devem possuir argolas
e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não ferroso e fivela de aço forjado ou
material de resistência e durabilidade equivalentes.
18.23.5 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas,
andaimes, torres de elevadores, estruturas metálicas e assemelhados onde haja
necessidade de movimentação do trabalhador e não seja possível a instalação de cabo-
guia de segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava.

Questão 05. (Cespe/2018 – EBSERH) Julgue o item subsequente, a respeito dos


cuidados que se devem observar durante a execução da construção de um edifício.
Na montagem e desmontagem de gruas, onde a instalação de cabo-guia de segurança for
inviável, será obrigatório o uso de duplo talabarte.. ITEM: CERTO.

TEORIA:

Norma Regulamentadora dezoito:


18.23.5 Em serviços de montagem industrial, montagem e desmontagem de gruas,
andaimes, torres de elevadores, estruturas metálicas e assemelhados onde haja
necessidade de movimentação do trabalhador e não seja possível a instalação de cabo-
guia de segurança, é obrigatório o uso de duplo talabarte, mosquetão de aço inox com
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava.
Questão 06. (Cespe/2018 – EBSERH) Julgue o item subsequente, a respeito dos
cuidados que se devem observar durante a execução da construção de um edifício. Em
obras onde as condições das vias de transporte não permitam o tráfego de ônibus, a
utilização de veículos precários para o transporte dos empregados será permitida, desde
que esses veículos atendam a uma série de condições mínimas de segurança. ITEM:
CERTO.

TEORIA:

Norma Regulamentadora Dezoito:


18.25.1 O transporte coletivo de trabalhadores em veículos automotores dentro do
canteiro ou fora dele deve observar as normas de segurança vigentes.
18.25.2 O transporte coletivo dos trabalhadores deve ser feito através de meios de
transportes normalizados pelas entidades competentes e adequados às características do
percurso.
18.25.3 O transporte coletivo dos trabalhadores deve ter autorização prévia da autoridade
competente, devendo o condutor mantê-la no veículo durante todo o percurso.
18.25.4 A condução do veículo deve ser feita por condutor habilitado para o transporte
coletivo de passageiros.
18.25.5 A utilização de veículos, a título precário para transporte de passageiros,
somente será permitida em vias que não apresentem condições de tráfego para
ônibus. Neste caso, os veículos devem apresentar as seguintes condições mínimas de
segurança:
a) carroceria em todo o perímetro do veículo, com guardas altas e cobertura de
altura livre de 2,10m (dois metros e dez centímetros) em relação ao piso da
carroceria, ambas com material de boa qualidade e resistência estrutural que evite
o esmagamento e não permita a projeção de pessoas em caso de colisão e/ou
tombamento do veículo;
b) assentos com espuma revestida de 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de
largura por 0,35m (trinta e cinco centímetros) de profundidade de 0,45m (quarenta
e cinco centímetros) de altura com encosto e cinto de segurança tipo 3 (três) pontos;
c) barras de apoio para as mãos a 0,10m (dez centímetros) da cobertura e para os
braços e mãos entre os assentos;
d) a capacidade de transporte de trabalhadores será dimensionada em função da
área dos assentos acrescida do corredor de passagem de pelo menos 0,80m (oitenta
centímetros) de largura;
e) o material transportado, como ferramentas e equipamentos, deve estar
acondicionado em compartimentos separados dos trabalhadores, de forma a não
causar lesões aos mesmos numa eventual ocorrência de acidente com o veículo;
f) escada, com corrimão, para acesso pela traseira da carroceria, sistemas de
ventilação nas guardas altas e de comunicação entre a cobertura e a cabine do
veículo;
g) só será permitido o transporte de trabalhadores acomodados nos assentos acima
dimensionados.

Questão 07. (CESGRANRIO/2018 – TRANSPETRO) As inspeções de segurança são


importantes fontes de informações para prevenir a ocorrência dos acidentes de trabalho,
e podem ser classificadas em mais de uma modalidade. A inspeção do tipo parcial é
realizada:
a) com data e local marcados, e em todas as áreas da empresa para verificar a rotina de
funcionamento.
b) com intervalos regulares, com o objetivo de vistoriar a segurança e a higiene de todas
as áreas da empresa.
c) em datas e locais diversos, a partir de sorteio, com o objetivo de realizar uma
amostragem aleatória.
d) Em locais onde já existe algum problema, e são feitas análises mais detalhadas e
criteriosas.
e) por órgãos oficiais; dessa forma, é imprescindível que a empresa esteja sempre com as
documentações em dia.

TEORIA:

O que são e para que servem as Inspeções de Segurança?


As Inspeções de Segurança são procedimentos que tem como objetivo avaliar e
investigar determinados serviços, produtos ou ambientes para poder detectar
possíveis condições perigosas que possam causar acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais. A partir dessas inspeções, é preciso determinar medidas preventivas e
corretivas para evitar os eventos indesejados.

Para que servem as Inspeções de Segurança?


 Detectar possíveis condições perigosas de natureza ambiental e
ocupacional que possam se manifestar na forma de eventos indesejados;
 Mitigar os riscos e reduzir significativamente o número de acidentes de
trabalho, ambientais de e doenças ocupacionais;
 Reduzir os encargos trabalhistas e previdenciários;
 Aumentar o interesse dos trabalhadores por questões de segurança, meio
ambiente e de saúde no trabalho a fim deixá-los atentos e elevar a
produtividade;
 Observar e corrigir métodos inadequados de trabalho;
 Diminuir situações de danos ao patrimônio físico da empresa e ao meio
ambiente;
 Verificar se as medidas preventivas de segurança implementadas estão sendo
eficazes.

Tipos de Inspeção de Segurança:


 Inspeções gerais: as inspeções gerais, como o próprio nome já indica, são
realizadas em todos os setores das empresas, visando cuidar de todos os
problemas e riscos relativos à Segurança, ao Meio Ambiente e Saúde
Ocupacional. Geralmente, participam dessas inspeções: médicos, engenheiros,
técnicos de segurança, técnicos de ambientais, assistentes sociais e membros
da CIPA. Deve haver regularidade nos intervalos das inspeções gerais,
repetindo-as sempre que necessário. Caso a empresa não possua um serviço
especializado em segurança do trabalho, essa tarefa é responsabilidade da CIPA
(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) no que se refere à Segurança e
Saúde Ocupacional.
 Inspeções de rotina: A inspeção mais comum é a de rotina, também conhecida
como diária, que deve ser realizada e incorporada no dia a dia de todos os
profissionais da área de segurança e saúde do trabalho e de Meio Ambiente,
como, por exemplo, os encarregados das manutenções das máquinas,
equipamentos e condutores de energia, além dos próprios membros da CIPA. Seu
objetivo é detectar e eliminar os riscos logo no início, sendo uma importante
ferramenta para combater os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e
acidentes ambientais.
 Inspeções parciais: limitadas a certas áreas e atividades específicas, as
inspeções parciais procuram verificar somente certos tipos de trabalho,
máquinas ou equipamentos.
 Inspeções periódicas: é natural haver desgastes de meios materiais com o passar
do tempo, portanto, a inspeção periódica deve ser agendada com regularidade,
seja semanal, mensal ou anual. Elas são destinadas a avaliar os riscos que o
uso de ferramentas, máquinas, equipamentos e instalações podem possuir.
Inclusive, algumas dessas inspeções são determinadas por lei!
 Inspeções oficiais: uma inspeção oficial pode ser realizada por agentes de órgãos
oficiais, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), IBAMA ou
Órgãos Ambientais Estaduais, a Vigilância Sanitária, a Delegacia Regional
do Trabalho (DRT) ou ainda o corpo de bombeiros, além das próprias
empresas de seguro.
 Inspeções eventuais: este tipo de inspeção não tem local ou período
predeterminado. Pode ser executada por vários técnicos e tem como objetivo
controlar problemas importantes que surgem nos diversos setores da
empresa.
 Inspeções especiais: por último, as inspeções especiais são realizadas em casos
específicos ou excepcionais. Isso porque normalmente são mais minuciosas e
técnicas, com necessidade de profissionais, equipamentos e aparelhos especiais.

Questão 08. (CESGRANRIO/2018 – TRANSPETRO) Em uma empresa, será


necessário fazer a manutenção de um determinado equipamento, parte de uma linha de
produção. Para evitar acidentes, outros equipamentos deverão ser mantidos desligados e,
para tanto, serão colocadas placas com NÃO ACIONE.
De acordo com a NBR 7195:1995 (Cores para segurança), a cor que é recomendada para
essas placas é a
a) vermelha
b) amarela
c) azul
d) verde
e) púrpura

TEORIA:

Segundo a NBR 7195 (CORES PARA SEGURANÇA), a cor utilizada para a situação
descrita na questão é a azul. Mas vamos definir pra que situação aplicar cada cor:

Vermelha:
3.1.1.1 É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de proteção e
combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de emergência. Os
acessórios destes equipamentos, como válvulas, registros, filtros, etc., devem ser
identificados na cor amarela.
3.1.1.2 A cor vermelha não deve ser usada para assinalar perigo.
3.1.1.3 A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de proibição,
bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas, etc., e em botões interruptores
para paradas de emergência.
3.1.1.4 Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve ser
de cor vermelha (e a de oxigênio de cor verde).

Alaranjada:
É a cor empregada para indicar “perigo”. É utilizada, por exemplo, em:
a) partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos;
b) faces e proteções internas de caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas;
c) equipamentos de salvamento aquático, como bóias circulares, coletes salva-vidas,
flutuadores salva-vidas e similar

Amarela:
É a cor usada para indicar “cuidado!”. É utilizada, por exemplo, em:
a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas quais a pintura fica restrita à face externa
até a altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais defeitos;
b) corrimãos, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos;
c) espelhos de degraus;
d) bordas de portas de elevadores de carga ou mistos, que se fecham automaticamente;
e) faixas no piso de entrada de elevadores de carga ou mistos e plataformas de carga;
f) meios-fios ou diferenças de nível onde haja necessidade de chamar atenção;
g) faixas de circulação conjunta de pessoas e empilhadeiras, máquinas de transporte de
cargas, etc.;
h) faixas em torno das áreas de sinalização dos equipamentos de combate a incêndio;
i) paredes de fundo de corredores sem saída;
j) partes superiores e laterais de passagens que apresentem risco;
l) equipamentos de transporte e movimentação de materiais, como empilhadeiras,
tratores, pontes rolantes, pórticos, guindastes, vagões e vago-netes de uso industrial,
reboques, etc., inclusive suas cabines, caçambas e torres;
m) fundos de letreiros em avisos de advertência;
n) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos que
apresentem risco de colisão;
o) cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem;
p) pára-choques de veículos pesados de carga;
q) acessórios da rede de combate a incêndio, como válvulas de retenção, registros de
passagem, etc.;
r) faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem.

Verde:
3.1.4.1 É a cor usada para caracterizar “segurança”. É empregada para identificar:
a) localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros;
b) caixas contendo equipamentos de proteção individual;
c) chuveiros de emergência e lava-olhos;
d) localização de macas;
e) faixas de delimitação de áreas seguras quanto a riscos mecânicos;
f) faixas de delimitação de áreas de vivência (áreas para fumantes, áreas de descanso,
etc.);
g) sinalização de portas de entrada das salas de atendimento de urgência;
h) emblemas de segurança.
3.1.4.2 Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de oxigênio deve ser
de cor verde (e a de acetileno de cor vermelha).

Azul:
É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como, por exemplo:
a) determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) (por exemplo: “Use
protetor auricular”);
b) impedir a movimentação ou energização de equipamentos (por exemplo: “Não ligue
esta chave”, “Não acione”).

Púrpura:
É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares. É empregada, por exemplo, em:
a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou contaminados por materiais radioativos;
b) locais onde tenham sido enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados
por materiais radioativos;
c) recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e equipamentos
contaminados por materiais radioativos;
d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.

Branca:
É a cor empregada em:
a) faixas para demarcar passadiços, passarelas e corredores pelos quais circulam
exclusivamente pessoas;
b) setas de sinalização de sentido e circulação;
c) localização de coletores de resíduos;
d) áreas em torno dos equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos
de emergência;
e) abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.

Preta: É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de origem de


serviços de saúde.
Questão 09. (CESPE/2018 – TCM-BA) De acordo com as normas vigentes que tratam
de segurança no trabalho, em máquinas e equipamentos elétricos adotados em obras e
outros empreendimentos deve haver:

a) Chave geral como dispositivo de partida e parada.


b) Dispositivos que garantam o funcionamento automático ao serem energizados.
c) Atuação síncrona entre dispositivos diferentes, em equipamentos operados por
dispositivos de acionamento bimanual.
d) Dispositivos de partida, acionamento e parada que possam, em caso de emergência,
ser acionados ou desligados somente pelo operador habilitado.
e) Dispositivos de partida atuando de forma síncrona, no caso de acionamento por
meio de comando do tipo bimanual.

TEORIA:

Norma Regulamentadora Doze:

Dispositivos de partida, acionamento e parada


12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser
projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não
seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer
outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais;
e) não possam ser burlados.
12.25. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos
que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas.
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter
as mãos do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos
mínimos:
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando bimanual,
visando a manter as mãos do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos
seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando
os dois dispositivos de atuação do comando -botões- forem atuados com um retardo de
tempo menor ou igual a 0,5 s(cinco segundos);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados
a cada um dos dois dispositivos de atuação devem juntos iniciar e manter o sinal de saída
somente durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos
dispositivos de atuação;
e) possuir dispositivos de atuação que exijam intenção do operador em acioná-los a fim
de minimizar a probabilidade de acionamento acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação para dificultar a
burla do efeito de proteção;
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois
dispositivos de atuação
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados
a cada um dos dois dispositivos de atuação do comando devem juntos se iniciar e manter
o sinal de saída do dispositivo de comando bimanual somente durante a aplicação dos
dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos
dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim de
minimizar a probabilidade de comando acidental;
f)possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para
dificultar a burla do efeito de proteção do dispositivo de comando bimanual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois
dispositivos de atuação do comando.
12.27 Nas máquinas e equipamentos operados por dois ou mais dispositivos de
acionamento bimanual, a atuação síncrona é requerida somente para cada um dos
dispositivos de acionamento bimanual e não entre dispositivos diferentes, que devem
manter simultaneidade entre si. (Alterado pela Portaria MTB 1.110, de 21 de
setembro de 2016)
12.27. Nas máquinas operadas por dois ou mais dispositivos de comando bimanuais, a
atuação síncrona é requerida somente para cada um dos dispositivos de comando
bimanuais e não entre dispositivos diferentes que devem manter simultaneidade entre si.

Questão 10. (CESPE/2018 – ABIN) A respeito de engenharia de segurança do trabalho,


julgue o item a seguir. A respeito de engenharia de segurança do trabalho, julgue o item
a seguir.
Para a extinção de fogo manifestado em caldeiras ou tambores contendo materiais para
asfaltamento, como betume, recomenda-se o uso de extintores de água pressurizada.
ITEM: ERRADO

TEORIA:

Norma Regulamentadora vinte e três:

23.9 Classes de fogo:


Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em
sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel,
fibra, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua
superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

23.10 Extinção por meio de água.


23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados,
deve haver um aprisionamento conveniente de água sob pressão, a fim de, a
qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A. (123.032-8 / I2)
23.10.2 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou
protegidos de maneira a não poderem ser danificados. (123.033-6 / I2)
23.10.3 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser
experimentados, freqüentemente, a fim de evitar o acúmulo de resíduos. (123.034-4 / I2)
A água nunca será empregada:

a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;


b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e,
c) nos fogos de Classe D.
23.10.5 Os chuveiros automáticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos
e só poderão ser fechados em caso de manutenção ou inspeção, com ordem do responsável
pela manutenção ou inspeção.
23.10.5.1 Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao
redor dos pontos de saída dos chuveiros automáticos ("splinklers"), a fim de assegurar a
dispersão eficaz da água."

23.11 Extintores.
23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados
extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade
de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO. (123.037-9 / I2)
23.12 Extintores portáteis.
23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos,
deverão ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início.
Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir. (123.038-7 / I3)
23.13 Tipos de extintores portáteis.
23.13.1 O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. (123.039-5
/ I2)
23.13.2 O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos
fogos das Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em
seu início. (123.040-9 / I2)
23.13.3 O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As
unidades de tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos
incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico
será especial para cada material. (123.041-7 / I2)
23.13.4 O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos
Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros. (123.042-5 / I2)
23.13.5 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização
da autoridade competente em matéria de segurança do trabalho. (123.043-3 / I2)
23.13.6 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado
como variante nos fogos das Classes B e D. (123.044-1 / I2)
23.13.7 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser
usado como variante nos fogos Classe D. (123.045-0 / I2)

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